"Editoras Nacionais".... É uma nova série de matérias aqui do "Submundo" que resgata a trajetória (e os pontos altos e baixos) das editoras de quadrinhos mais influentes do mercado brasileiro. Começando pela "EBAL" (numa postagem divida em 2 partes), as próximas editoras abordadas aqui serão: Bloch, RGE, Abril e Panini (em breve)!!!
Nesta 1º parte dedicada à EBAL.... Vamos relembrar o surgimento da Marvel no Brasil, os primórdios da DC, e algumas curiosidades sobre a editora ao longo de sua existência (que durou meio-século)!!!
A EBAL (Editora Brasil-América).... Foi fundada em 1945 por Adolfo Aizen, tendo durado 50 anos de atuação no mercado nacional (e encerrando suas atividades em 1995). A editora ficou mais famosa por ter sido a 1º a publicar os heróis Marvel no Brasil (na ocasião chamados de: "Super-Heróis Shell" - por serem patrocinados pelos postos de gasolina), embora já viesse publicando os personagens da DC há muitos anos antes (desde 1947 - com o "Superman"). O auge da EBAL foi durante as décadas de 50 e 60, quando era líder de vendas chegando a lançar nas bancas mais de 40 títulos mensais com tiragens de 150 mil exemplares (segundo a Wikipédia) !!!
Curiosamente, a EBAL também publicava material da Disney (muito antes da Editora Abril) no título: "Seleções Coloridas", que trazia as primeiras histórias de Carl Barks (e outros artistas clássicos da Disney, tipo Floyd Gottfredson) publicadas aqui (abaixo, você confere uma raríssima capa da história: "Donald e o Anel da Múmia")!!!
Além dos heróis mais tradicionais da Marvel e DC, a Ebal também publicava: "Príncipe Valente", "Flash Gordon", "Tarzan", "Popeye", "Fantasma", "Zorro", "Judoka", "Reis do Faroeste", "Pinduca", "Rin Tin Tin", "Pernalonga", "Sargento Rock", "Jim das Selvas", "Agente Secreto X-9", "Kung Fu" (baseado do seriado de TV), e até mesmo o "Juíz Dredd" (na revista: "Ano 2000" - capa abaixo no final da matéria)!!!
Em 1967.... A Marvel estreava no Brasil com a edição que abre esta postagem: "Cap. América & Homem de Ferro" (uma revista mix com os 2 heróis com histórias de "Tales of Suspense"). Essa edição, teve uma versão em fac-símile lançada pela Panini junto com o especial comemorativo: "Marvel - 40 Anos no Brasil". Nos mesmos moldes, "Super X: Hulk & Namor".... trazia a fase clássica dos 2 personagens (com material de "Tales to Astonish") - Acima, a história onde é revelado ao exército que "Hulk" e Banner são a mesma pessoa (um material muito raro que estaria na "Biblioteca do Hulk" Vol. 2 - "SE" a coleção tivesse continuado aqui!!!
Já a revista do "Poderoso THOR".... Teve como curiosidade apresentar pela 1º vez no Brasil o "Homem-Aranha" (como "convidado especial" da revista - capa acima). O sucesso do aracnídeo foi tanto, que logo em seguida ele ganharia revista própria (tema da próxima postagem). E o "4 Fantástico" Nº 1 ("Fantasma Vermelho") é a edição mais antiga da minha coleção (sendo datada de 1970): Essa era a melhor fase da equipe (de Lee/Kirby) e durou apenas 21 edições (a série passaria pro mix do "Aranha")!!!
A DC teve um extenso catálogo de títulos publicados pela Ebal também.... E selecionei algumas capas bem raras do "Superman" (uma de 1953: "O Homem Que Roubou os Oceanos" e outra de 1948: com o "Joel Ciclone / Flash da Era de Ouro") e "Batman & Arqueiro Verde" (em cores). Na 2º parte desta matéria (que vai ao ar amanhã), listarei os pontos positivos e negativos da EBAL (é uma opinião pessoal apenas) e postarei um LINK pra baixar centenas de gibis da editora (que vale a pena ser melhor conhecida pela grande importância que teve no mercado editorial do Brasil)!!!
PS: Um LINK bastante útil pra pesquisa é este aqui da "Enciclopédia HQ" (que tem praticamente todas as capas da EBAL e informações sobre cada revista publicada pela editora - vale a pena uma conferida pra quem curte as raridades da Marvel, DC, e outros personagens clássicos)!!!
E aí Leo, tudo Bem?!
ResponderExcluirParabéns pela excelente matéria, acredito que se fôssemos contar a história destas Editoras com certeza daria um livro de cada uma. Independente disto, é extremamente importante que a memória das HQs no Brasil seja sempre preservada e contada para as novas gerações.
A EBAL foi quem deu origem a tudo no Brasil, numa época marcada por atraso cultural, analfabetismo, preconceitos contra histórias em quadrinhos, dentre outras coisas, num tempo há muito já esquecido.
Imagino como deveria ser difícil comprar uma HQ em 1945, devido a vários fatores econômicos e culturais. A EBAL teve uma tremenda coragem em arriscar a publicar HQs no país naquela época.
Quando criança meu pai me contava das HQs(chamadas na época de gibis) que ele tinha lido na infância, as histórias do Batman e Robin, Flash Gordon, Tarzan, etc. Pena que ele nunca guardou nenhuma revista daquela época!
Nestes quase 70 anos da EBAL, muitos dos leitores daquela época já se foram, inclusive meu pai, mas, o legado e a importância da editora permanece inalterável enfrentando as barreiras do tempo.
Eu tenho somente duas revistas da EBAL uma do Homem Aranha em preto em branco de setembro 1971 (a HQ mais antiga da minha coleção), e Batman VS Hulk de 1982; ambas foram compradas por mim num sebo em 1990.
Mais uma vez, parabéns pela matéria e desde já fico no aguardo da segunda parte desta matéria sobre a EBAL.
Abraços!
Ótima postagem! Parabéns pelo blog, sem dúvida, um dos melhores relacionado a quadrinhos no Brasil.
ResponderExcluirNo meu caso sou do período da Abril e não tenho uma vaga ideia da era de ouro da Ebal, somente pelo que é contado. Me chamou atenção a capa estrelada por Batman e Arqueiro verde: em cores? Eles eram apresentados em preto e branco na época?
ResponderExcluirÓtima iniciativa Leo! A matéria está demais.
ResponderExcluirÉ muito importante saber da história editorial brasileira.
Ótima matéria Leo,
ResponderExcluirNão conhecia esse site com a "história das HQs"
Dá uma forcinha no meu blog!!! Quem sabe seguindo!!!!
Abraço
A única recordação que tenho da EBAL é ter ido no prédio da editora em São Cristovão (quase em frente ao estádio do Vasco) com meu pai e ter ganho algum daqueles álbuns enormes (provavelmente do Tarzan), mas que eu não dei muita bola (na época, gostava só de Disney e Turma da Mônica).
ResponderExcluirO prédio ainda está lá:
http://2.bp.blogspot.com/-52xAa1ipyNY/TrcIh7ZYGZI/AAAAAAAAAhM/5OtPJ_FSWJo/s400/ebal+atual+1.jpg
A Ebal foi a editora que melhor tratou a Dc por aqui, antes do descaso da Abril. Ela publicava de tudo, desde os medalhões até clássicos como Kamandi e Guerreiro, e herois B como Metamorfo. Fora as dezenas de albuns especiais nos mais variados formatos.
ResponderExcluirTenho um almanaque Invictus 1970 em perfeito estado de conservação, assim com a Vida do Super-Homem, a morte de Batman da terra paralela e u album gigante do Superman vs Shazam ( este está meio acabadinho a capa, mas é um tesouro pra mim)
Na verdade a Marvel chegou ao Brasil em 1940 na Gibi Mensal 142 da RGE com uma HQ do Namor, ainda na fase da Timely, tanto que é discutido o erro daquele livro da Panini de 40 anos de Marvel no Brasil, já que assim como a própria Marvel considera a época da Timely, no Brasil também deveria ser considerado.
ResponderExcluirÉ fora do tema, mas precisava saber/comentar:
ResponderExcluirgraças ao blog, me interessei em comprar Preacher. Na loja achei o vol 4 e até o 3, mas este nem peguei pq vou esperar conseguir os volumes 1 e 2, pra não ficar confuso.
Bom, o motivo do comment é: a arte da série regular do Preacher (todos os demais volumes) é tão ruim quanto a desse especial do Vol 4??
Tirando a arte do cara de Cu (q é a menos pior), o resto é PODRE.
Achei horrivel e quase cartunesca, quando pediam algo mais sério.
E vc, gostou da arte contida nesse volume?
Fala, Léo!
ResponderExcluirMeu amigo...parabenizá-lo pelo trabalho incessante e qualificado é muito repetitivo, mas dessa vez, você se superou! Porra!...Vai mexer com a memória afetiva (e nostálgica) de muitos dinossauros!
Considero a Ebal a pedra fundamental dos quadrinhos Marvel/DC no país! O trabalho da editora em número de títulos, e principalmente no inusitado e eclético projeto gráfico, com edições em diferentes formatos e tamanhos, fazia a cabeça dos leitores!
Tenho muito respeito por essa atuação pioneira no mercado nacional. Como comecei a colecionar e comprar revistas por volta de 1978, tive o prazer de adquirir algumas revistas da Ebal em banca (como o histórico e gigantesco "Superman x Capitão Marvel")!
Mas Léo, o melhor ainda me aguardava...Em 1984, quando a Abril papou Marvel e DC, visitei o parque gráfico da Ebal (perto de São Cristóvão, no Rio), e havia um salão com milhares de exemplares à venda! Tudo por preços justos e em perfeito estado de preservação!
Comprei o que a poupança das mesadas na época permitiu...
Aqui um breve e saudoso relato de uma editora tão importante.
No aguardo do complemento de sua brilhante "série de reportagens"!
abs.
Chocado aqui com a informação de que a EBAL tinha uma tiragem mensal de 150 mil gibis numa época em que a população do país tinha em torno de 70 milhões de habitantes, com um índice de analfabetismo gigante. Esse é um dado importantíssimo pra se notar como a concepção de "consumo" de super heróis mudou por aqui. Naquela época o gibi era a forma de acesso, salvo algumas exceções. Hoje os inúmeros filmes e séries permitem que dezenas de personagens se tornem muito famosos sem que as pessoas tenham lido ao menos uma história em quadrinhos deles e a tendência é massificar isso ainda mais
ResponderExcluir"Parabéns pela excelente matéria, acredito que se fôssemos contar a história destas Editoras com certeza daria um livro de cada uma. Independente disto, é extremamente importante que a memória das HQs no Brasil seja sempre preservada e contada para as novas gerações."
ResponderExcluirOi, Elcio.... tdo bem?
Valeu mesmo por ter curtido esta postagem (a parte 2 deve ir ao ar hj à noite).... E realmente, essas editoras principais teriam potencial pra render um livro cada uma: Aliás, na parte 2 desta postagem irei recomendar um livro do Gonçalo Júnior (mto interessante) sobre a Ebal: "A Guerra dos Gibis" (q foi transformado até em documentário)!
Não existe editora perfeita (mesmo a Ebal tinha lá seus defeitos), mas é incontestável a importância q ela teve no mercado nacional e a ousadia e vanguardismo de investir nos gibis numa época onde o gênero era tratado com ainda mais preconceito e desdém do q hj. Deve ter sido um período difícil pra Ebal (na condição de empresa) ter iniciado suas atividades logo após a 2º Guerra Mundial (período economicamente instável) e ainda ter passado pela crise no setor de HQs durante os anos 50 (qdo a censura ficou mais intensa pros quadrinhos): Isso sem falar nos "anos de chumbo" e outros períodos conturbados da nossa História. E com tudo isso ainda ter se destacado ao publicar gibis (e em grandes tiragens) é um feito e tanto!
Eu ainda passei pela Ebal durante a infância.... pois mesmo com a Marvel já estando na RGE, a DC ainda tava com a Ebal e eu curtia os gibis (já coloridos e em formatinho) q ela publicava: "Superman", "Lanterna & Arqueiro", "Jonah Hex", etc. Eu tbm tive esse crossover do "Batman X Hulk" (q marcou época). E atualmente, ainda tenho bastante coisa da Ebal, pois comprei nos anos 90 um lote com umas 50 edições de um colecionador: com tudo q saiu do "4F" (Lee/Kirby) e mais algumas coisas raras!
Abs!
"Ótima postagem! Parabéns pelo blog, sem dúvida, um dos melhores relacionado a quadrinhos no Brasil."
ResponderExcluirMuito obrigado mesmo, Rodrigo....
Valeu por ter curtido esta postagem e espero q a 2º parte (q vai ao ar hj à noite) tbm o agrade (tô selecionando agora mesmo as capas q irão ilustrar a próxima matéria da Ebal). E mais pra frente aqui no blog postarei as matérias sobre as demais editoras: Bloch, RGE, Abril, e Panini.... e quem sabe, depois eu parta pra outras editoras tbm (Mythos, Devir, HQM, etc)!
Abs!
"Me chamou atenção a capa estrelada por Batman e Arqueiro verde: em cores? Eles eram apresentados em preto e branco na época?"
ResponderExcluirOi, Marcelo.... tdo bem?
Sim, a grande maioria dos gibis da Ebal eram todos em P&B.... Demorou um tempão pra Ebal começar a publicar gibis coloridos: Isso meio q ocorreu mais em sua reta final com a Marvel (q passou a ganhar títulos em cores como "álbuns especiais") e a DC ficou colorida mais pra poder competir de igual pra igual com a RGE (q havia adquirido os direitos da Marvel): Assim, a Ebal passou a publicar a DC em formatinho e à cores (antes era formato grande e P&B)!
Abs!
"É muito importante saber da história editorial brasileira."
ResponderExcluirValeu mesmo, Clayton....
Obrigado por ter curtido esta postagem (tô finalizando a 2º parte pra mandar ao ar hj à noite). E realmente, é importante relembrarmos o passado dos gibis no Brasil.... pois fazem parte da nossa História cultural (e tbm é legal podermos salvar algumas imagens raras e em boa qualidade dessas capas clássicas, rs)!
Abs!
"Dá uma forcinha no meu blog!!! Quem sabe seguindo!!!!"
ResponderExcluirOi, Ricardo.... tdo bem?
Dei uma olhada no seu blog: http://inkpenblog.blogspot.com.br/ e não encontrei a opção pra "SEGUIR" o blog.... (tem uma pra cadastrar e-mail, mas não é a mesma coisa). Não lembro direito como inseri essa opção pra seguidores aqui no "submundo" (faz tempo q nem mexo nas configurações) mas sei q foi relativamente simples (depois q adicionar isso, me avise aí q eu passo a seguir o seu blog sim, blz)?
Abs!
"A única recordação que tenho da EBAL é ter ido no prédio da editora em São Cristovão "
ResponderExcluirOi, SEMI.... Eu nunca visitei nenhuma editora (de gibis, só de livros):
Qdo estive em SP e Rio, até pensei em visitar algumas (pra ver como era e tal), mas tinha tanta coisa pra ver e fazer em tão pouco tempo nessas capitais q acabei deixando as editoras pra lá, rs! Sei q eles ainda dão alguns brindes pra visitantes (segundo relatos q li de leitores q visitaram a Abril e Mythos)!
Abs!
"A Ebal foi a editora que melhor tratou a Dc por aqui, antes do descaso da Abril. Ela publicava de tudo, desde os medalhões até clássicos como Kamandi e Guerreiro, e herois B como Metamorfo."
ResponderExcluirÉ verdade, BOND....
Na Ebal, a DC estava em melhores mãos do q na Abril.... Eu cheguei a ter várias ed. da DC em formatinho colorido, e minhas preferidas eram: "Superman" e "Lanterna & Arqueiro" (tenho boas lembranças dessa fase, com o "super" da Era de Prata enfrentando seus vilões tradicionais: "Bizarro", "Luthor", "Myx", "Ventríloquo", "Galhofeiro", etc... E a linda "Canário Negro" com suas meias-arrastão: bem sedutora pra época)!
Tbm tive o nº 1 do "Guerreiro".... e gostei, pena q não pude continuar colecionando por falta de verba (já comecei a cortar gastos naquele período, rs)!
Abs!
Tudo bem Leo
ExcluirVocê me fez lembrar de umas histórias que gostava mais do que do Superman, Histórias do Mundo Bizarro era muito nonsense, mais que em Deadpool. Podiam lançar um especial baratinho com essas "tranqueiras" velhas afinal quem não gostaria de ver de perto ou até dirigir uma vez um Ford Bigode?
Alex Leão
"Na verdade a Marvel chegou ao Brasil em 1940 na Gibi Mensal 142 da RGE com uma HQ do Namor, ainda na fase da Timely"
ResponderExcluirOi, Gabriel.... tdo bem?
Qdo se fala em "estreia da Marvel" no Brasil.... o q vale é a estreia pela Ebal mesmo por ela ter publicado a fase onde a Marvel já se chamava: MARVEL (e não TIMELY ou ATLAS). Eu sei q as histórias da Era de Ouro já eram publicadas há muitos anos no Brasil, e não só o "Namor", mas o "Tocha Humana" e "Cap. América" (dos anos 40) tbm!!!
Tbm sei q a Marvel (lá fora) incorporou a fase Timely/Atlas como válidas.... Mas pra fins documentais (aqui no Brasil) não é errado considerar a estreia "pra valer" com a fase da "ERA de PRATA" pela Ebal.... Até pq, não é nenhuma inverdade considerar assim. No máximo pode-se tratar de uma forma "resumida" de se expressar: Já q botando em todas as letras então o certo seria: "A Estreia da Marvel da Era de Prata pela Ebal"!
As mudanças de nome da editora (Timely/Atlas/Marvel) deixam essa interpretação livre.... e como eu falei acima: é só uma questão de se incluir o termo "Era de Prata" ao se referir à estreia pela Ebal (a exclusão desse termo tbm não desmente o fato): Qualquer livro teórico ou trabalho acadêmico pode considerar dessa forma (se assim desejar)!
Abs!
Tudo bem Leo
ExcluirConsiderando também que nessa época (tanto para RGE como para a "pré-EBAL") as revistas começaram a se organizar melhor, como são hoje, revistas da DC, revistas da Marvel, da Disney... Antes era meio que um "samba do crioulo doido" por exemplo no Almanaque Lobinho 1 de 1942, traz Batman, Mickey, Mutt e Jeff. Muitas vezes usavam personagens sem nem contrato formal, apenas "acordo de cavalheiros". Vale ler o editorial, muito curioso, segue link:
http://www.mediafire.com/download/sjfp804tn4q170w/Almanaque+Lobinho+1+1942+editorial.jpg
Alex Leão
"Bom, o motivo do comment é: a arte da série regular do Preacher (todos os demais volumes) é tão ruim quanto a desse especial do Vol 4?? "
ResponderExcluirOi, Adriano.... o artista regular da série "Preacher" é o Steve Dillon (q não aparece nesse Vol. 4): Porém, ele desenha todo o resto da série!
Se vc tbm não gosta do Steve Dillon, é melhor nem comprar o resto então (pois será apenas ele desenhando). Aliás, todo o selo Vertigo é mais focado em bons roteiros e histórias do q desenhos espetaculares. Isso não desmerece de forma alguma títulos como "Preacher", "Hellblazer", e até "Sandman" (q tbm tem artistas bem irregulares ao longo de toda a série)! Particularmente falando, tbm não gostei da arte do "Santo dos Assassinos" (mas gostei das outras 2), só q num gibi me interessa bem mais um bom roteiro do q bons desenhos (a arte vem sempre em 2º plano pra mim - desde q não seja tão ruim a ponto de me incomodar e me fazer odiar o gibi, rs)!
Abs!
sim, sim, felizmente o roteiro de Preacher é bom e salva as edições, por piores que sejam as artes.
Excluir"Eu peguei muito pouca coisa da Ebal. Meu ingresso no mundo dos Heróis Marvel/DC se deu principalmente a partir da RGE."
ResponderExcluirValeu mesmo por ter curtido a matéria, ZÉ Carlos.....
E eu tbm comecei pela RGE.... mas com o tempo, comprei várias ed. de colecionadores da Ebal e Bloch. Hj eu devo ter umas 50 ed. da Ebal (a maioria com histórias do "4F" - além de todas as 21 ed. da revista própria da equipe, tenho todas as deles q saíam no mix do "Aranha" tbm)!
E o meu livro ainda vai demorar um bom tempo, rs.... Vou tentar fazer da forma mais independente possível (sem nenhum editor me pentelhando pra escrever com linguagem pedante - o q eu acho uma tremenda frescura pra agradar apenas à pseudo-intelectuais). E por falar nisso, nas próximas semanas aqui no blog vou postar uma matéria especial justamente sobre: "Livros teóricos Sobre HQs"!
Abs!
"Em 1984, quando a Abril papou Marvel e DC, visitei o parque gráfico da Ebal (perto de São Cristóvão, no Rio), e havia um salão com milhares de exemplares à venda! Tudo por preços justos e em perfeito estado de preservação! "
ResponderExcluirOi, Victor.... tdo bem?
Brigadão mesmo por ter apreciado esta matéria (e espero q curta tbm as demais q virão desta coluna sobre "Editoras Nacionais" - Achei q fosse mais fácil, mas porra, exige bastante pesquisa mesmo devido à grande quantidade de títulos q cada editora das principais já publicou - tanto é, q nem consegui terminar a 2º parte hj como eu pretendia, rs)!
E vou te dizer.... Eu tbm vivenciei uma sensação parecida com essa q vc relatou ao visitar a Ebal, qdo descobri (em 1995) um sebo aqui em POA onde um colecionador havia deixado quase TUDO da Ebal, Bloch, RGE, e Abril à venda. Tudo em perfeitíssimo estado de conservação (como se tivessem acabado de sair da gráfica):
Comprei o q eu pude na hora e deixei 3 caixas (lotadas de gibis) separadas pra eu buscar depois.... Por sorte, nessa época eu faturava uma boa grana com uma locadora de vídeo da qual eu era sócio e sobrava verba pra essas extravagâncias, hehe! Bons tempos... ainda guardo essas revistas com carinho na minha estante!
Abs
Tudo bem Leo
ResponderExcluirSegundo soube Aizen não gostava de reciclar as revistas que sobravam, distribuía aos alunos das escolas que iam visitar a EBAL.
Alex Leão
"Chocado aqui com a informação de que a EBAL tinha uma tiragem mensal de 150 mil gibis numa época em que a população do país tinha em torno de 70 milhões de habitantes, com um índice de analfabetismo gigante."
ResponderExcluirOi, LeoSP.... blz?
Esses números impressionam mesmo, né? Mas isso era reflexo de uma época onde não existia mta concorrência pros gibis em outras mídias.... o cinema ainda não tinha entrado na fase das grandes franquias e do merchandising pro público mais jovem, e não existiam vídeo-games e nem internet. Em compensação, a molecada brincava mais na rua, rs. Mas os gibis eram uma importante "válvula de escape" em matéria de entretenimento (num papel mais representativo do q hj em dia)!
Não sei a tiragem dos gibis atuais.... mas até uns 15 anos atrás (na época da Abril) os gibis de super-heróis ficavam na média de uns 15 a 20 mil exemplares de tiragem (pros títulos de maior sucesso: "Aranha", "XM", "Batman", etc). Outras séries já despencavam bastante desse nº (ficando na faixa dos 10 mil ou menos). Esses dados foram divulgados pros cursos de comunicação (qdo eu cursei publicidade lá pelos anos 2000)!!!
Abs!
"Segundo soube Aizen não gostava de reciclar as revistas que sobravam, distribuía aos alunos das escolas que iam visitar a EBAL."
ResponderExcluirOi, Alex.... tdo bem?
Valeu mesmo por essa informação.... Não sabia disso, mas acho louvável a atitude dele nesse caso!
Ah, e depois te mando um mail (sobre aquelas capas), blz?
Abs!
Oi, LEO, tudo bem?
ResponderExcluirExcelente matéria, parabéns!
Todas essas editoras que você vai abordar e ainda a Vecchi foram muito importantes para uma geração de fãs de HQs, e eu cresci com vários títulos da Ebal: além dos citados, minhas memórias afetivas estão ligadas ao "Tom & Jerry", "Zorro", "Cinco por Infinitus", "Terror em Combate", etc. São muito títulos para se lembrar mesmo! E aqueles álbuns gigantes do Flash Gordon eram uma verdadeira luxúria pra época, rs! A Ebal tinha sim seus defeitos, mas fez um trabalho respeitável.
Tivemos uma infância boa com bons gibis, bons filmes e tínhamos que ter mais imaginação também para compensar alguns brinquedos mais toscos, rs!
Abraço!
Olá Léo.
ResponderExcluirEu fiquei sabendo que o ´´Judoca´´ era uma versão brasileira do ´´Mestre Judoca´´. E até virou filme. Pelo visto foi o herói brasileiro que fez mais sucesso no Brasil. Estou certo?.
ABS.
Ola,
ResponderExcluirTd bom Leo?
Eu gostei das ultimas 2 matérias, uma novidade e outra antiguidade.
Agora, mudando de assunto. Vc saberia se a panini tem alguma intenção de publicar "Os maiores heróis da Terra" do Alex Ross? E o longo dia das bruxas, ela desistiu?
David
"Você me fez lembrar de umas histórias que gostava mais do que do Superman, Histórias do Mundo Bizarro era muito nonsense"
ResponderExcluirOi, Alex.... tdo bem?
Essas do "mundo bizarro" eram mesmo bizarras (com perdão da redundância, rs).... O "Bizarro" era o vilão q eu mais gostava entre os inimigos do super, pois fisicamente era o mais equivalente à ele numa briga. Pretendo até comprar a miniatura do "bizarro" (q deve sair em poucos meses) só pra degustar a revista informativa q vem junto (e q deve relembrar todas essas tosqueiras da Era de Prata, rs)!
Eu tbm tinha um especial bem legal da Ebal: "O Mundo de Krypton".... Só com histórias estranhas: Numa delas, um cara era tratado como uma aberração em krypton (como se fosse um leproso) e vivia isolado e sozinho: qdo o planeta explodiu, ele (q havia se tornado imortal) continuou isolado e sozinho vagando pelo espaço sem jamais morrer (nunca mais esqueci essa história dramática, hehe)!
Abs!
"Antes era meio que um "samba do crioulo doido" por exemplo no Almanaque Lobinho 1 de 1942, traz Batman, Mickey, Mutt e Jeff. Muitas vezes usavam personagens sem nem contrato formal"
ResponderExcluirBrigadão mesmo pelo LINK do editorial, Alex.....
Tbm lembrei agora de um exemplo q reforça minha opinião de q não é errado considerar a estreia da Marvel na Ebal como sendo a q VALE (pra fins de registro).... pois não se pode afirmar q a "MARVEL" (com esse nome) estreou aqui nos anos 40 (qdo ela se chamava "Timely"). O mais correto mesmo ainda é afirmar q a "MARVEL" (com esse nome) estreou mesmo com a Ebal!
É a mesma coisa q a RGE.... q fazia parte da Globo, mas q era considerada uma coisa à parte (por ter outro nome). A RGE acabou nos anos 80 e foi sucedida pela Globo mesmo. Com a Marvel/Timely é um caso bastante similar e cuja mudança de nomes deixa livre a interpretação dos pesquisadores!
Abs!
"felizmente o roteiro de Preacher é bom e salva as edições, por piores que sejam as artes."
ResponderExcluirNo começo, eu tbm não gostava do Steve Dillon (achava o traço estranho e simplório).... mas com o tempo me acostumei e hj não consigo imaginar a série "Preacher" com outro artista!
Abs!
"estaremos aguardando essa materia sobre os livros!!!"
ResponderExcluirEu tive essa ideia de fazer uma matéria sobre livros de HQs.... no embalo da "Feira do Livro" q tá rolando aqui em POA! Vou tentar agilizar pra botar no ar o qto antes!
Abs!
"E aqueles álbuns gigantes do Flash Gordon eram uma verdadeira luxúria pra época, rs! "
ResponderExcluirOi, Alexandre.... tdo bem?
Aquela ed. do "Flash Gordon" (em formatão gigante, widescreen, e capa-dura) já seriam uma extravagância até pros dias de hj, rs.... Tanto é, q a Kalaco lançou uma ed. do "Flash Gordon" há alguns anos atrás nesse formato e custou mais de 100 reais (infelizmente, essa ficou acima do meu orçamento e tive q deixar passar)!
Eu pensei em incluir a Vecchi nas postagens tbm.... mas depois vi q ela é mais lembrada até hj pela "MAD" e pelo "TEX": E como já fiz 2 grandes postagens sobre a "mad" e "tex" (da Vecchi), acho q já falei o bastante sobre ela aqui no blog, rs (mas é claro, q merece a consideração - nem q seja só por essas 2 excelentes revistas q ela lançou no Brasil - e q sobreviveram ao tempo e ainda estão nas bancas, hehe)!
Abs!
Ah, mas a Vecchi publicou muitas outras coisas dignas de menção, inclusive um certo número de HQs franco-belgas, como os Smurfs e o Spirou (Xará), que nunca antes tinham dado as caras no Brasil (e raramente voltaram a dar...).
Excluir"Pelo visto foi o herói brasileiro que fez mais sucesso no Brasil. Estou certo?"
ResponderExcluirOi, Renato.... Sim, acho q vc tá certo nessa: Pois não lembro de outro herói brasileiro q tenha feito tanto sucesso qto o "Judoka" (talvez - quem sabe - o "Cap. 7", mas como esse anterior à minha época, não sei medir o qto ele fez de sucesso por aqui)!
O "Judoka" eu lembro q foi bastante popular sim.... e já assisti o filme dele (q é uma das piores adaptações de todos os tempos - mas vale pela tosqueira)!
Abs!
"Vc saberia se a panini tem alguma intenção de publicar "Os maiores heróis da Terra" do Alex Ross? E o longo dia das bruxas, ela desistiu?"
ResponderExcluirOi, David.... tdo bem?
Valeu por ter curtido as últimas postagens.... Brigadão mesmo!
Qto à sua dúvida: Não ouvi falar nada a respeito de uma republicação desse encadernadão do Ross (até gostaria q saísse de novo, pois me arrependi de ter vendido o meu). Já o "Longo Dia das Bruxas" vai sair sim, só tá atrasado (me mandaram até a capa - e eu só tô esperando chegar nas lojas pra comentar aqui)!
Abs!
Apesar da matéria dar mais atenção pra Marvel (e pra DC), na verdade os títulos de maior sucesso da EBAL foram, pela ordem em quantidade de publicações: SUPERMAN, TARZAN e "ZORRO" (na verdade era o Lone Ranger o cavaleiro solitário espertamente batizado desta forma pra roubar leitores do verdadeiro zorro que era publicado pela disney/abril). Todas essas publicações não só ultrapassaram a casa das tres centenas com revistas regulares, como ganharam edições "Bi" (bimestrais), séries em cores, almanaques, albuns especiais, além de revistas para coadjuvantes muito populares (korak no caso do tarzan, tonto no caso do "zorro", superboy no caso do superman).
ResponderExcluirOutra série de enorme duração que ultrapassou a casa das duas centenas foi COLEÇÃO MARAVILHOSA, que era a adaptação de classicos da literatura pela Ebal. Inicialmente usando material da "Classic Ilustratted" norte-americana, a própria editora contratou artistas brasileiros para adaptar romances brasileiros a fim de participar da "festa".
Falando em sucessos nacionais, um dos mais surpreendentes foi do JUDOKA: uma série que começou publicando histórias do "judomaster", personagem da Charlton que só teve sete edições lá fora. Mas o sucesso da revista lançada com esse material foi tanto que a Ebal tentou continuar a série mesmo sem ter mais histórias da Charlton pra publicar. A solução? Criar um novo herói com os mesmos critérios: e assim apareceu o Judoka! Que chegou a ganhar FILME, provavelmente a PRIMEIRA ADAPTAÇÃO pras telonas de uma HQ brasileira!!!
Apesar dos gibis em cores a partir dos anos 70, pra mim a "era de ouro' da Ebal foram os anos 60: a enxurrada de títulos incluia além dos tradicionais superman e batman, revistas próprias do flash, aquaman, elektron, legião dos super-heróis, turma titã, justiceiros (liga da justiça), gavião negro, supermoça, mulher-maravilha, sargento rock, e a trinca que trouxe a marvel o brasil formada por capitão z, album gigante e super x. Também foram nos anos 60 que apareceram as primeiras séries coloridas: superman em cores, batman em cores, tarzam em cores e zorro em cores (ou seja, as revistas mais vendidas foram as que ganhavam séries em cores!). Elas eram em FORMATO AMERICANO e segundo as más linguas a gráfica era tão boa que a impressão delas era MELHOR do que a dos Estados Unidos! Sobre isso, o jornalista Gonçalo Júnior revela no livro "A Guerra dos Gibis" que houve INTERESSE DA MARVEL em imprimir suas revistas nas gráficas da Ebal quando viu as provas dessas revistas em cores, mas a empresa não tinha condições de arcar com os investimentos de aumento do parque grafico pra tal demanda. Aliás, recomendo a leitura desse fantástico livro para todos os interessados na história da Ebal.
"Ah, mas a Vecchi publicou muitas outras coisas dignas de menção, inclusive um certo número de HQs franco-belgas, como os Smurfs e o Spirou (Xará)"
ResponderExcluirOi, Hunter.... Eu não me lembrava q a Vecchi já tinha publicado os "Smurfs":
Seja como for, sempre q se menciona o nome dessa editora: Os primeiros nomes q vem imediatamente à cabeça são: "Mad" e "Tex" mesmo (não tem jeito, rs). Mas tirando o "Spirou" (q dificilmente será republicado aqui um dia), os "smurfs" ao menos andaram tendo um monte de edições lançadas aqui em álbuns e pockets: A L&PM lançou ed. nesses 2 formatos (no embalo dos últimos filmes dos duendes, é claro - não fosse o cinema dar esse "empurrãozinho", tbm ficariam perdidos no passado)!
Abs!
Oi, LEO.
ExcluirCara, essa dos Smurfs (Strunfs) foi do arco da velha, rs!
Realmente, "Tex" e "Mad" foram destaques na Vecchi, mas ela lançou algumas coisas mais esquecidas e legais: a revista "Alakazam" (com Iznogud, Robinhude, Os Incorrigíveis, etc), "Vovó Abelarda", "Eureka Aventura", etc...
Eu gostava muito do "Alan Ford" (do Magnus), que, infelizmente, só lançaram 5 números aqui. Eu queria ter, pelo menos, os 75 volumes que ele desenhou, rs! E outro preferido era o diabinho bom "Labareda" (Geppo) e seu patrão, a cobrinha Satã. O interessante é que o criador dele era o Giovan Battista Carpi, da Disney.
Abraço!
"Sobre isso, o jornalista Gonçalo Júnior revela no livro "A Guerra dos Gibis" que houve INTERESSE DA MARVEL em imprimir suas revistas nas gráficas da Ebal "
ResponderExcluirOi, Nano.... É verdade, eu tenho esse livro (e é excelente mesmo - um primor de pesquisa sobre os gibis dessa época). Aliás, só não consegui assistir ainda o documentário q fizeram baseado nesse livro (esse tá difícil de achar)!!!
Essas matérias sobre editoras q eu tô postando terão um foco mais direcionado às ed. q eu já tive (na época) ou q já li (em scans ou q eu tenha conseguido posteriormente em sebos). Mas o no LINK q eu postei no final da parte 2 sobre a EBAL, tem um site onde se encontra um monte dessas ed. do "Tarzan", "Zorro", e outras séries q eu nunca cheguei a acompanhar nos gibis (nas férias, pretendo baixar essas ed. e já favoritei esse blog de scans da Ebal, rs)!
Já o FILME do "Judoka" eu mencionei num comentário acima, pois já assisti ele (em VHS) e é tosco pra caramba, mas conforme vc mesmo disse: É possível q seja a 1º adaptação de uma HQ brasileira pro cinema (ao menos tbm não consigo me lembrar de outra antes dessa). É um filme raríssimo hj em dia e não se encontra nem pra baixar (tem um falso LINK desse filme no Emule q remete direto à um filme pornô - não recomendo q baixem essa cópia do Emule)! Ah, e falando no "Judoka", bem q podiam lançar um encadernadão com todo o material dele, hein? (eu compraria certo)!
Abs!
"a revista "Alakazam" (com Iznogud, Robinhude, Os Incorrigíveis, etc), "Vovó Abelarda", "Eureka Aventura", etc..."
ResponderExcluirOi, Alexandre.... blz?
Caramba, todos esses nomes q vc citou aí são completamente desconhecidos pra mim, rs.... Eu era mto pequeno qdo a Vecchi tava no auge, e não me lembro de ter visto nada disso na época. Mesmo a "Mad", eu só comecei a colecionar pela Record, e o "Tex" eu herdei uma coleção completa do 1 ao 150 (da Vecchi) mas acabei vendendo durante a crise econômica dos anos 80!
Abs!
Não conhece nem o Iznogud? Teve desenho animado na Globo e tudo! É uma série escrita pelo Goscinny, que era também escritor do Asterix. A Record ainda publicou uns álbuns nos anos 80...
Excluir"Não conhece nem o Iznogud?"
ResponderExcluirO nome não me é estranho.... acho q era um baixinho com um chapéu de Ali Babá (ou algo assim): Minha memória tem vagas lembranças desse personagem (mas com certeza nunca li nada dele)!
Minha ifãncia e adolescência foi mais marcada pelo gênero dos super-heróis... e mesmo o "Asterix" eu nunca cheguei a ler direito ou colecionar (falha essa q pretendo corrigir agora com a nova coleção da Salvat, hehe)!
Abs!
Meu caro Léo, mito obrigado mesmo pelos textos superinteressantes sobre HQs, especialmente sobre a EBAL! Obrigado pelo Link das HQs digitalizadas da EBAL! A pergunta é: qual o programa apropriado para visualizar essas HQs? Continue firme nessa empreitada, meu amigo!
ResponderExcluirE aí..... blz?
ExcluirValeu mesmo por ter curtido a postagem (mês q vem farei uma igual à essa só q pra BLOCH, rs)!
E o melhor programa pra ler HQs no PC é o "CDisplay".... é grátis!
Abs!
Oi Leo, meu nome é Wellington Santos, sou fã de quadrinhos e também criador de um personagem chamado vulto, que publico desde 2005 (se permitirem, outra hora falamos sobre ele!) já faz um tempo que leio as matérias do Submundo, sempre muito bem escritas e comentadas por um pessoal que entende muito de cultura pop e que se respeita, acima de tudo. Parabéns a todos!
ResponderExcluirDeste material da Ebal eu tenho dois Álbuns gigantes Super-Homem e Mulher - maravilha(que foi republicado pela Panini no Lendas do Homem de Aço Garcia Lopez) e Super-Homem e Homem-Aranha.
Adoro estes álbuns! Grande abraço a todos.
Oi, Wellington... Tudo bem?
ExcluirÉ uma honra recebê-lo aqui no "Submundo"... Eu conheço o seu trabalho há alguns anos, pois já fiz uma palestra sobre "super-heróis brasileiros" na PUC e falei sobre o "Vulto" tbm, embora na ocasião eu ainda não tivesse lido o material (aqui pro sul não foi fácil achar): mas incluí na palestra por ser uma criação mais atual - na época - do q os antigos heróis q eu abordei no começo do seminário: "Capitão 7", "Homem-Lua", "Judoka", "Mulher-Estupenda", "Raio Negro", etc!
Aproveito, e deixo aqui tbm meus parabéns à vc pela iniciativa e pela determinação em contribuir com as HQs nacionais!
No mais, infelizmente eu nunca tive esses álbuns gigantes da EBAL... já os vi ao vivo e são espetaculares mesmo!
Abs!
Leo, a honra é minha moço!
Excluirlegal saber que conhece meu trabalho e que falou sobre ele também.
Muito obrigado. Rapaz, eu tenho alguns exemplares e gostaria de enviar a você gratuitamente, depois me informa o endereço.
Vi num dos comentários que a Ebal lançou também
o Super-homem e Shazam, vou ver se consigo ela depois. Grande abraço e mais uma vez obrigado pela receptividade e elogios! Well.
Opa, valeu mesmo... eu ficaria mto grato com esses exemplares, pois lamentavelmente o acesso à produção nacional ainda é difícil em certos pontos do país:
ExcluirAqui onde moro, por exemplo, temos apenas 1 única loja especializada em HQs e nem sempre as distribuidoras a atendem bem e mta coisa acaba nunca vindo aqui pro sul. Até te deixo uma sugestão de tentar um contato com a loja (Tutatis) e buscar uma parceria pra eles venderem o teu material (só uma dica)!
Anote meu mail então pra qq coisa: leoradd@gmail.com!
Abs!
Olá Leo, tudo bem?
ResponderExcluirAdoro seu Blog e tenho um carinho especial por este tópico!
Tenho uma dúvida há muito tempo: das três edições de estréia da Marvel no Brasil em 1967 (Capitão Z – Homem de Ferro e Capitão América), (Superxis - Namor e Hulk), e (Álbum Gigante – Thor).Quais foram a ordem correta de lançamento?
E aí, Vitor... blz?
ExcluirMuito obrigado por estar curtindo o blog e este tópico em especial... Aproveito pra te adiantar q esta coluna de "Editoras Nacionais" (já tivemos matérias dedicadas à EBAL, BLOCH, e RGE) deve retornar no ano q vem, com: "ABRIL" e "PANINI", rs (ambas estão atualmente em processo de produção e pesquisa, hehe)!
Qto à sua dúvida... As 3 revistas q vc citou estrearam juntas nos postos Shell em julho de 1967 (cada uma com seu nº 0), veja as capas:
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=21514&path=ebal/h/ho0010100.jpg
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=21521&path=ebal/h/hu0010100.jpg
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=21511&path=ebal/t/th0010100.jpg
Porém... Qdo realmente estrearam seus respectivos nº 1 a ordem correta foi: "Capitão Z – Homem de Ferro e Capitão América" (agosto de 67), "Superxis - Namor e Hulk" (setembro de 67) e "Álbum Gigante – Thor" (outubro de 67)! Confira as capas:
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=38562&path=ebal/h/ho0010101.jpg
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=38490&path=ebal/h/hu0010101.jpg
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=38459&path=th0010101_38459.jpg
Abs!