As "Visões de 1991"... Elcio Abreu está de volta em mais uma colaboração super-especial pro "Submundo-HQ", nos levando em uma viagem pelo tempo há 30 ANOS atrás: Um ano inesquecível pro mercado nacional de quadrinhos. Desde já, adianto que esta será a MAIOR (em extensão e conteúdo) e MELHOR (na minha opinião pessoal) matéria do blog este ano: Um verdadeiro deleite pra quem curte HQs de qualidade!
E nesta 1º Parte (de um COMBO TRIPLO) teremos: "Homem-Aranha & Wolverine" (uma excelente HQ que nunca foi republicada no Brasil), "Homem-Aranha: A Guerra de Gangues", "A Morte do Vigilante", "Rapina & Columba", "Blueberry - A Pista dos Navajos" (de Moebius), "Kull - O Vale das Sombras", "Um Conto de Batman - Shaman", "Pistoleiro" (DC), "Super Powers 20" (a Estreia da "Liga da Justiça Europa"), "SAM 103" ("Thor - O Sapo do Trovão"), "Um Sinal do Espaço" (de Will Eisner), "Hellraiser - De Clive Barker", e Muito Mais...
Confira abaixo:
JANEIRO:
"BATMAN 12": Roteiro de Mark Waid e Bryan Augustin, com arte de Val Semeiks. Publicada originalmente em "Batman Annual N° 2" (de 1989). Todos os anos num determinado dia, O Batman se encontra com uma pessoa e relembra um fato ocorrido muitos anos atrás no qual ambos fizeram parte. Com essa premissa, temos uma emocionante história do herói totalmente focada em seu passado, trazendo seu primeiro encontro com o Detetive Harvey Harris um de seus mentores, investigando assassinatos macabros numa cidadezinha no interior dos EUA décadas atrás. Aqui vemos um Bruce Wayne de 17 anos, com identidade falsa, porte físico bem avantajado para a idade, habilidoso em artes marciais, e totalmente impulsivo; pensando mais com os punhos do que com a cabeça. Harvey Harris é um personagem criado na Era de Prata por Dick Sprang e Edmond Hamilton, e apareceu pela 1º vez em "Detective Comics n° 226" em dezembro de 1955 (inédita no Brasil). Ele treinou Bruce Wayne na arte da investigação. Curiosamente, para proteger sua identidade secreta, o herói ainda muito jovem criou para si um uniforme e uma alcunha: A de "Robin"! Harvey Harris é um homem com idade avançada e retrata bem o estereótipo de detetive experiente. Talvez exista a metáfora do “Robin” nesta história, pois Bruce Wayne se torna uma espécie de “parceiro mirim” da investigação do detetive e a identidade falsa usada pelo herói suprime a fantasia de Robin, porém, a trama é realista, e auto-contida, com boas doses de pancadaria. O final da história traz uma lição muito grande para o futuro herói, palavras duras que ele nunca se esqueceu e que ajudaram a moldar sua personalidade. Tem ligação com o passado de Bruce Wayne mostrado na saga “Justiça Cega” (publicada aqui em "Batman Anual N° 01", em dezembro de 1990). Coincidência ou não, esta edição abre caminho para uma nova publicação do Batman no Brasil, totalmente focada em aventuras do início de sua carreira, que algumas vezes trazia partes de seu treinamento antes dele se tornar herói, como mostrado nesta história!
"Batman: Shaman" (1 a 5): Roteiro de Denny O’Neil,
e arte de Jon Beatty e Ed Hannigan. Publicada originalmente em "Legends of
Batman n° 1 a 5" em novembro de 1989 à março de 1990. Mini-série semanal em 5 edições. Antes de retornar
para Gotham, Bruce Wayne estava no encalço de um assassino nas montanhas
do Alaska, quando sofreu um acidente e acabou preso em uma terrível tempestade,
ficando às portas da morte e sendo encontrado por um índio Xamã, que lhe conta
uma história sobre morcegos enquanto o cura. Ao retornar à cidade, Bruce Wayne dá início à sua cruzada de combate ao crime, mas um
inimigo misterioso o espreita das sombras em busca de vingança! Em Shaman, o
veterano Denny O’ Neil usa "Batman: Ano Um" como base para
construir sua história, trabalhando nas lacunas da consagrada obra de Frank
Miller, que redefiniu o herói pós-Crise. Aqui, passamos a
saber o que aconteceu a Bruce Wayne
depois que o morcego estilhaçou a janela de seu estúdio e lhe deu inspiração
que ele procurava; quem confeccionou o
traje de Batman; e como foi a sua primeira aparição para os criminosos da
cidade. A mini-série foca de forma mais abrangente todos estes detalhes, além
de relatar como foram seus
primeiros meses de combate ao crime e os percalços que enfrentou até ter um lugar
próprio como base de operações e todos os equipamentos necessários para
sua missão. "Legends of
Dark Knight" foi um título bem longevo e durou de novembro de 1989 à
março de 2007, totalizando 216 edições. No início, o título tinha como proposta
trazer as aventuras do herói nos seus primeiros anos,
porém, a partir da edição de nº 59 (abril de 1994), o título passou a publicar
a cronologia vigente do herói, sendo mais um a publicar histórias interligadas à "Queda do Morcego",
inclusive trazendo o confronto final entre o Batman original e o Batman Azrael
na edição de nº 63! O título saiu do
convencional algumas vezes e publicou aventuras do Batman do Selo Elseworlds
("Túnel do Tempo" como é conhecida no Brasil), que teve algumas destas edições publicadas pela Mythos. Depois da saga "Zero
Hora", a publicação ganhou uma edição retcon de nº 0 publicada em outubro de
1994, e posteriormente uma nova edição de nº 1 em novembro de 2000, com capas
variantes nas cores amarela, e azul. "Shaman"
pode ser considerado um dos melhores "Contos de Batman" graças ao talento de
Denny O'Neil, um dos melhores escritores da de HQs de todos os tempos,
responsável pela reformulação do herói na década de 70, trazendo o Batman de
volta às suas raízes mais sombrias. O'Neil criou os personagens "Ra's Al
Ghul" e "Tália", junto com Neal Adams - parceria que ainda rendeu a aclamada fase
de 'Lanterna Verde & Arqueiro Verde" no início dos anos 70, e a
história: "Superman vs. Muhamed Ali", além de ser o criador de
"Richard Dragon", lutador de artes marciais que surgiu no
auge da era da Kung Fu mania. O escritor também
trabalhou na Marvel escrevendo o "Demolidor" depois da saída de Frank
Miller, e "Homem de Ferro", sendo o criador de "Obadiah Stane - O
Monge de Ferro". Foi o criador também do vilão "Homem Hídrico" e
da "Madame Teia". Porém, seus
trabalhos de maior destaque estão na DC: "O Questão", pós-
Crise nos Anos 80, e "O Sombra". Nos anos 90, criou o
personagem "Azrael", que mais tarde substituiu Bruce Wayne como Batman durante a
saga "A Queda do Morcego", e escreveu o título solo dele depois da
saga; além das adaptações em HQs dos filmes:"Batman - O
Retorno" e "Batman Eternamente", e o primeiro crossover do
"Justiceiro" com o "Batman" (Azrael)! Denny O'Neil
faleceu em 11 de junho do ano de 2020, aos 81 anos, de causas naturais. "Shaman"
saiu encadernado pela Editora Abril em abril de 1992; e pela Panini em
janeiro de 2014, e outubro de 2020 (com o título de "XAMÃ" - com "X")!
"Superaventuras Marvel 103": De Walt Simonson. Publicada originalmente em "Thor" nº 365 e 366, de março e abril de 1986. Esta edição traz um dos momentos mais icônicos do Deus do Trovão, que transformado em sapo por Loki e vagando pelos esgotos de Nova York, consegue com a ajuda dos animais do subsolo da cidade chegar até o seu martelo mágico e ao empunhá-lo transforma-se no "Sapo do Trovão" e parte para Asgard para deter os planos de seu maligno irmão. Foi republicado em "Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor nº 3" de junho de 2008, pela Panini; e em "Marvel Edição Especial Limitada: Thor nº 2" (de 2018), pela Salvat .
"Conan em Cores 10": Roteiro de Roy Thomas e Gerry Conway, e arte de Tony Dezuñiga. Publicada originalmente em "Marvel Graphic Novel n° 59", de abril de 1990. Conan embarca em uma arriscada missão para recuperar o chifre de Azoth. Esta história é a versão original para o roteiro do filme "Conan - O Destruidor" de 1984, mas não é a adaptação oficial do filme em quadrinhos! A adaptação existe, e foi escrita por Michael Fleischer e ilustrada por John Buscema, e publicada em" Marvel Comics Super Special nº 35" de dezembro de 1984; saindo no Brasil pela Abril em janeiro de 1985 em uma edição especial! Este Conan em Cores traz uma belíssima capa feita por Dorian Vallejo, filho de Boris Vallejo!
"Caçadores 9": Roteiro de Mike Grell e arte
de Ed Hannigan. Publicada originalmente em: "Green Arrow nº 09" de outubro de 1988. A origem da
misteriosa Shado é revelada.
"Graphic Marvel nº 5: Dr. Estranho & Dr. Destino - Triunfo e Tormento": Roteiro de Roger Stern, e arte de Mike Mignola. Publicada originalmente em "Marvel Graphic Novel nº 49 de julho de 1989". No reino de Mefisto, a alma de uma mulher suplica por liberdade e somente um homem tem o poder e a coragem necessária para resgatá-la: O impiedoso "Dr. Destino", seu único filho. Com a ajuda do Dr. Estranho, Victor Von Doom embarcará numa perigosa jornada aos domínios do diabólico Mefisto, e na busca de seu tão aguardado triunfo, ele reviverá seu maior tormento. Esta Graphic Novel foi republicada pela Panini em maio de 2013.
"Super-Homem 79": De Jerry Ordway. Publicada originalmente em "Adventures of Superman nº 450" de janeiro de 1989. Perturbado pelos eventos acontecidos no Universo Compacto, onde o herói matou 3 criminosos; o Superman acaba criando uma 2º personalidade, com a qual saía trajado como um vigilante ultraviolento chamado "Predador". De volta a si, ele se julga indigno de continuar como defensor do Planeta Terra, e deixa o planeta impondo a si mesmo um auto-exílio no espaço. Este é o início de uma das fases mais aclamadas do herói!
"Homem-Aranha 91": Roteiro de Tom De Falco e arte de Ron Frenz. Publicada originalmente em "The Amazing Spider Man nº 284, de janeiro de 1987". O Rei do Crime desapareceu, e agora várias gangues estão lutando entre si para assumir o controle do crime em Nova York. O Aranha se vê no meio desta disputa e luta para acabar com a guerra e impedir que inocentes se machuquem.
"Liga da Justiça Internacional 25": Roteiro de Keith Giffen,e J.M. Dematteis, e arte de Ty Templeton. Publicada originalmente em " Justice League International n°24", de fevereiro de 1989. Vencida a ameaça da invasão alienígena, a Liga da Justiça tem de lidar com as consequências do conflito contra os Mandalorianos. Enquanto isso, Maxwell Lord tenta assimilar a descoberta de seu metagene latente, ao mesmo tempo em que precisa escolher a nova formação oficial da equipe! Só que a chegada de novos integrantes muda a totalmente a dinâmica do grupo! Destaque para o Flash (Wally West) e Homem Animal na equipe! Foi republicada em "Lendas do Universo DC - Liga da Justiça" nº 05", em outubro de 2020.
"DC Especial 2 - Lanterna Verde: Amanhecer Esmeralda": Roteiro de Jim Owsley, e arte de M.D.Bright no primeiro capítulo; e roteiro de Keith Giffen e Gerard Jones, e arte de M.D.Bright do segundo ao sexto capítulo. Publicada originalmente em Green Lantern: "Emerald Dawn nº 01 a nº 06 de dezembro de 1988 a maio de 1989". Esta publicação traz encadernada a mini-série que atualiza a origem do Lanterna Verde no Universo DC pós-Crise. Depois de "Crise nas Infinitas Terras" o Universo DC "começou novamente do Zero" e foi apresentando aos poucos a origem (mais moderna e atualizada) de seus principais heróis, mesmo com eles tendo aparecido em outras sagas ou histórias, algumas origens só foram mostradas anos depois do evento que reformulou a DC. Envelheceu bem esta história, e permanece irretocável depois de mais de 30 anos de sua publicação; mas infelizmente a DC ao longo das décadas seguintes e antes de "Ponto de Ignição" que zerou novamente o Universo DC, foi mexendo nas origens de alguns personagens, que foram ganhando "novas" versões e sempre a origem posterior apagando a anterior. "Amanhecer Esmeralda" nunca mais foi republicada no Brasil, e infelizmente está esquecida com a passagem do tempo, embora tenha saído nos Estados Unidos encadernada em 2017. Gerard Jones, um dos autores da mini-série, responsável por revolucionar a "Tropa dos Lanternas Verdes" nos Anos 80, foi condenado em 2018 à 11 anos de prisão por pedofilia, e encontra-se atualmente preso, cumprindo seis anos de prisão, com mais cinco de liberdade condicional. Havia muita expectativa dos fãs da DC para o material dele nos Lanternas Verdes ser relançado na íntegra. Porém, isso não irá acontecerá, pois a editora cortou todo e qualquer laço existente com ele devido à hediondez de seus crimes, e nada mais feito por ele na editora será republicado!
"Blueberry 4": Roteiro de Jean-Michel Charlier, e arte de Jean Giraud "Moebius". Publicada originalmente em "Pilote nº 313", de 24 de outubro de 1965. Última edição! O faroeste pacifista de Charlier e Moebius, infelizmente nunca conseguiu emplacar no Brasil, embora seja uma obra de grande qualidade! Desde os Anos 70, o personagem vêm passando sem sucesso por várias editora brasileiras! Em outubro de 2020, a Faria e Silva Editora publicou "Blueberry - Amargura Apache", encadernado especial que revisita o clássico, agora pelas mãos de Christophe Blain e Joann Sfar.
"Classic Illustrated 3 - O Conde de Monte Cristo": Roteiro de Steven Grant, e arte de Dan Spiegle. Publicada originalmente em "Classics Illustrated n° 7", de abril de 1990. Adaptação em quadrinhos do livro: "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas (de 1844), um dos maiores e mais influentes clássicos da literatura universal. O livro conta a história de Edmond Dantès, um audacioso, porém ingênuo marinheiro que é preso injustamente sob a falsa acusação de ser espião de Napoleão Bonaparte, em 1815, por ter ido à Ilha de Elba e recebido uma carta do mesmo em seu exílio. Na verdade, ele foi vítima de um complô entre três pessoas com interesses diversos: O juiz de Villefort, filho do destinatário da carta de Napoleão, que mesmo comprovando sua inocência, optou por condená-lo, para assim silenciá-lo; Danglars companheiro de embarcação que desejava o posto de capitão, já que Dantés recebeu o posto por mérito; Fernand Mondego, catalão interessado em Mercedés (noiva de Dantés), que invejava Dantés por ser o alvo de seu amor, tornando-se o futuro marido da catalã (que, porém, nunca o esqueceu). Na prisão Danté faz amizade com um abade, que lhe indica uma misteriosa fortuna. Após 14 anos, Edmond consegue fugir, graças à ajuda de seu amigo, que também lhe indicou o local do tesouro escondido do Cardeal Spada. Além de tê-lo educado por vários anos sobre diversas formas de conhecimento em artes e ciências. Mesmo não acreditando muito, Edmond vai em busca do tesouro, e antes de se tornar rico, sobrevive trabalhando com piratas, junto a Jacopo, marinheiro do navio "The Young Amelia", e outros como o corso Bertuccio e a princesa grega Haydée, cujo pai, o sultão Ali Paxá, foi destronado. Anos depois, Edmond dá início ao seu plano de vingança contra seus inimigos, destruindo-os um a um conforme seus planos. Difícil haver uma história de vingança que não use a obra como base, seja em filmes, novelas, literatura, etc. Já foi adaptado diversas vezes para o cinema, televisão, novelas, e teatro. Destaque para as adaptações cinematográficas de 1975, com Richard Chamberlain no papel principal, e em 2002 com Jim Caviezel e Guy Pierce. A série de grande sucesso "Revenge" (2011-2015) usa a obra como inspiração!
FEVEREIRO:
"Caçadores 10": Roteiro de Mike Grell, e arte de Ed Hannigan. Publicado originalmente em "Green Arrow nº 10", de novembro de 1988. Oliver Queen faz 44 anos e Dinah Lance, sua companheira, começa a se recuperar do trauma sofrido um ano antes quando foi capturada e torturada por um psicopata. Porém, as coisas irão mudar radicalmente com o Arqueiro Verde tendo de ir ao Japão ao encalço da ninja Shado.
"Super-Homem 80": Roteiro de Roger Stern, e arte de Kerry Gammill. Publicada originalmente em "Superman nº 28", de fevereiro de 1989. Em seu auto-exílio no espaço sideral, o Superman reflete sobre sua carreira como herói, relembrando toda a sua trajetória como defensor da Terra.
"Homem-Aranha 94": Roteiro de Tom de Falco e arte de Jim Owsley. Publicada em The "Amazing Spider Man nº 285", de fevereiro de 1987. A "Guerra de Gangues" atinge o seu ápice e chama a atenção do "Justiceiro", que aproveita a oportunidade para resolver a situação à sua maneira, algo que o Aranha não concorda.
"Super Powers 20": Roteiro de Keith Giffen, Gerard Jones, e J.M.Dematteis, e arte de Bart Sears. Publicada originalmente em "Justice League Europe" nº 1 a 4, de abril a julho de 1989. Após a Invasão dos Mandalorianos, é criada uma força-tarefa destinada a proteger o Velho Continente, sendo esta, uma extensão da Liga da Justiça. Com sede em Paris e composta por Mulher-Maravilha, Flash, Homem Animal, Poderosa, Metamorfo, Oberon, Homem Elástico, Capitão Átomo, Soviete Supremo, e Catherine Cobert. Esta é a primeira expansão da Liga da Justiça Internacional, ainda haverão outras para serem comentadas no momento oportuno! O título da Liga Europa durou 50 edições, de abril de 1989 a maio de 1993, e devido à queda do sucesso comercial da revista da "Liga da Justiça", ela própria, assim como as suas séries relacionadas, foram canceladas, já que a fórmula criativa havia cansado!
"DC Especial 3 - Rapina e Columba": Roteiro de Karl Kesel e Barbara Kesel, e arte de Rob Liefield. Publicado originalmente em "Hawk & Dove nº 1 a 5", de outubro de 1988 a fevereiro de 1989, e "Secret Origins nº 43" de 1989. Depois da morte de seu irmão durante os eventos da "Crise nas Infinitas Terras", Rapina passou a ser um homem à beira do abismo, porém, uma pessoa é escolhida pelo destino e pelas forças da Ordem para se tornar sua nova parceira e manter o equilíbrio entre a ordem e o caos; já que Rapina se afastou de tudo desde que seu irmão (o Columba original) morreu. Agora que a batalha entre os Lordes da Ordem e do Caos ameaça sair do controle, ele percebe que só Columba pode salvá-lo de ceder à sua natureza selvagem, pois somente ela e sua luz podem salvar sua alma. "Rapina e Columba", infelizmente, pertencem à lista dos personagens pouco conhecidos e valorizados dentro da DC, embora tenham aparecido na série live action dos "Titãs" sendo interpretados por Alan Ritchson e Minka Kelly. Foram criados em 1968, em plena Era de Prata dos quadrinhos, por Steve Ditko, Steve Skeates, Dick Giordano, e Carmine Infantino. O novo título durou 28 edições, de junho de 1989 à outubro de 1991, e foi o título solo mais longevo dos personagens! A dupla de heróis teve muita importância na mega-saga da DC: "Armageddon 2001", publicada no Brasil em 1993! A arte de Rob Liefield em início de carreira era uma arte convencional, sem os exageros de anatomia dos personagens!
"Graphic Álbum 4 - Somerset Holmes": Roteiro de Bruce Jones e April Campbell, e arte de Brent Anderson. Publicada originalmente em "Sommerset Holmes" nº 1 a 6, de setembro de 1983 a dezembro de 1984. Uma garota é atropelada e perde a memória, sendo ajudada por um médico que acaba assassinado. Esse é apenas o 1º de uma série de assassinatos misteriosos que ocorrem enquanto a garota (que adota um nome baseado em um anúncio de beira de estrada: "Somerset Holmes") foge. Ela precisa descobrir quem é para entender por que todos à sua volta morrem. No início da década de 1980, o roteirista Bruce Jones (um dos grandes escritores da Marvel dos Anos 70, com uma passagem marcante pelo título do "Ka-Zar", além de "Conan" e "Sonja") estava cansado de escrever quadrinhos, tendo como grande sonho produzir roteiros para Hollywood. Enquanto fazia uma fotonovela, ele conheceu a modelo e atriz April Campbell, que também queria ser roteirista de Hollywood. Os dois se apaixonaram e acabaram se casando, mas o sonho de escrever para o cinema parecia algo muito distante. Foi quando um editor propôs a Jones criar uma linha de quadrinhos totalmente autoral e com total liberdade criativa. Então, o casal teve a ideia de fazer um roteiro de cinema e transformá-lo em um HQ, na esperança de que algum executivo de Hollywood se interessasse pela obra e comprasse os direitos para o cinema, algo que acabou acontecendo, mas não da maneira que o casal de escritores esperava. Um produtor comprou os direitos mas não produziu o filme. Entretanto, Bruce e April conseguiram entrar para a União dos roteiristas e começaram a colaborar com filmes e seriados de TV, em paralelo com o trabalho em quadrinhos. O casal alega que o filme: "O Despertar de um Pesadelo" (The Long Kiss Goodnight) de 1996, estrelado por Geena Davis e Samuel L. Jackson, é um plágio de Somerset Holmes. A arte da revista ficou a cargo do antigo parceiro de Bruce Jones, Brent Anderson, que trabalhou em parceria com o escritor desenhando o "Ka-Zar", mas seu trabalho de maior destaque é a aclamada Graphic Novel: "X-Men - Deus Ama, o Homem Mata", além de ser o co- criador de "Astro City" ao lado de Kurt Busiek e Alex Ross. A publicação lançada pela Abril é como se fosse um storyboard para o cinema e tornou-se um material raríssimo, com chances quase nulas de ser republicado novamente!
"Animal nº 15": Roteiro de Alan Martin, e arte de Jamie Hewlett. Publicada originalmente em "Deadline nº 01", de outubro de 1988. Revista da Editora VHD Diffusion, que na realidade era uma concorrente direta da "Aventura e Ficção" da Abril (que nesta época já tinha sido cancelada) trazendo histórias com conteúdo adulto. Embora na capa esteja o andróide "Ranxerox", o destaque desta edição fica por conta da 5º história do mix da revista, que traz a 1º aparição de "Tank Girl", a subversiva e depravada criação de Alan Martin. "Tank Girl", cujo nome verdadeiro é Fonzie Rebecca Buckler, é uma mulher que dirige um tanque num futuro pós-apocalíptico, realizando uma série de missões para uma obscura organização, até cometer um grave erro e ser declarada uma fora-da-lei por suas inclinações sexuais e seu abuso de substâncias. Esta foi uma HQ de grande sucesso nos Anos 90 nos EUA, chegando a ganhar um filme próprio, que infelizmente é muito "suave" em relação ao material original! A personagem ganhou um encadernado no Brasil de 144 pág em agosto de 2019 pela Editora Alto Astral, trazendo as suas primeiras histórias!
"Classics Illustrated 4 - Grandes Esperanças": Adaptação da obra de Charles Dickens feita por Rick Geary. Publicada originalmente em "Classics Illustrated" n° 2, de fevereiro de 1990. Um dos maiores sucessos do escritor inglês Charles Dickens, publicado em série no "All the Year Round" entre 1860 e 1861. A obra narra a vida de Philip Pirrip entre os anos de 1812, quando o protagonista tinha 7 anos. Na história, Philip é um jovem a que recebe um grande fortuna e almeja se tornar um cavalheiro sem o árduo esforço ou a aristocrática fonte de renda necessárias para tal título. Quando jovem, ele ajuda um condenado chamado Abel Magwitch, que após ser deportado para a Austrália, retribui seu benfeitor com uma grande soma em dinheiro. Como o advogado envolvido no caso não lhe diz nada ao entregar o dinheiro, Pip acha que tal recompensa vem de uma velha dama chamada Miss Havisham. Magwitch retorna clandestinamente a Londres e é mal recebido por Pip, pois tudo nele traz dolorosas lembranças de uma época a qual ele quer esquecer. No final, porém, Pip se reconcilia com Magwitch (que se encontra perseguido pelas autoridades, sendo preso, e estando seriamente doente) e acaba o reconhecendo como uma espécie de pai, sem o negar e nem o rejeitar. Magwitch, representa o retrato da sociedade inglesa na época, vindo da Austrália, colônia penal destinada à reabilitação mas não ao repatriamento, de criminosos ingleses degredados no inverno de 1840. No final do século XIX, a Inglaterra havia fundado uma colônia penal na Austrália e buscava expandir o Império inglês, pois havia perdido colônias na América. O romance foi adaptado várias para ao cinema, televisão e teatro, sendo uma das mais notáveis a adaptação feita em 1998 com Robert De Niro, Ethan Hawke e Gwyneth Paltrow, e dirigido por Alfonso Cuarón.
MARÇO:
"Batman 14": Roteiro de Marv Wolfman e Alan Grant, e arte de Jim Aparo. Publicada originalmente em "Batman nº 440", de junho de 1990. Gotham está sendo invadida por pássaros treinados que cometem crimes e deixam um rastro de destruição por onde passam!
"Homem-Aranha 93": Roteiro de Christopher Priest, e arte de Erik Larsen e Alan Kupperberg. Publicada em "The Amazing Spider Man" nº 287 e nº 288, de abril e maio de 1987. O final de "Guerra de Gangues" leva o Aranha e o Demolidor a se enfrentarem por divergências ideológicas, enquanto o "Duende Macabro" continua agindo nos bastidores, tramando algo maior. Embora amarre várias pontas na cronologia urbana do Universo Marvel, sendo uma delas tudo o que aconteceu com a esposa do "Rei do Crime" (Vanessa) desde a época em que Frank Miller escrevia o título, passando pelos eventos de "A Queda de Murdock"; o final da saga decepciona, ainda mais pelo potencial e importância que um tipo de saga como essa poderia ter tido no universo urbano da editora. Difícil aceitar o acordo de cavalheiros entre o Demolidor e o Rei do Crime, mesmo depois de tudo que o vilão fez com ele após descobrir sua identidade secreta. Aqui temos o relacionamento do Aranha e Gata Negra totalmente consolidado, sendo que ele nesta época ele via Mary Jane apenas como "amiga", algo que viria a mudar muito em breve por "força editorial"! Creio que a ideia do escritor fosse, de fato, jogar Mary Jane para escanteio ou que ela saísse de vez da vida do herói, prova disso é o momento em que ela chega ao apartamento de Peter e vê a Gata Negra fazendo café e Peter dormindo, após uma noite de amor entre os dois, o que deixa Mary Jane furiosa. O desdém de Peter em relação à "cobrança" dela, é prova de que ele não tinha sentimentos maiores em relação à ela a não ser "pura amizade"! O disfarce de "Rei do Crime" do Demolidor (uma fantasia acolchoada - hahaha) é um momento muito constrangedor, tirando toda a seriedade da trama. Existem várias subtramas com personagens menores, inclusive o "Duende Macabro" aparece em sua identidade civil, mas nessa época ainda era impossível desconfiar que tal pessoa era o perigoso vilão.
"X-Men 29": De Bill Mantlo e Sal Buscema. Publicada em "Alfa Flight" nº 33 e 34, de abril e maio de 1986. Após a morte brutal de seu líder, o "Guardião" original (Grandes Heróis Marvel nº 15, de março de 1987) a "Tropa Alfa" ressurge agora sob o comando de Heather Hudson, esposa do falecido Guardião, que assume seu manto e legado! Nesta nova fase da equipe, o passado de "Wolverine" começa a vir à tona com mais força.
"DC 2000 nº 15": De J.M. Dematteis e Shawn McManus. Publicada em "Doctor Fate nº 1", de dezembro de 1988. Agora com 160 pág, a emblemática revista mensal da DC publicada pela Abril traz a 1º edição do novo título do "Sr. Destino", personagem da Era de Ouro que foi membro fundador da "Sociedade da Justiça". Criado por Gardner Fox, apareceu pela 1º vez em "More Fun Comics" nº 55, de maio de 1940. Só que nesta nova fase do personagem ele é a 4º pessoa, ou melhor dizendo: Pessoas a usarem o Elmo de Nabu; não sendo o original Kent Nelson, e sim: Eric Strauss e sua madrasta Linda que foram escolhidos pelo artefato para encarnarem a personalidade do "Sr. Destino" após a morte de Kent. Eric e Linda se fundem em um único ser para se tornarem a entidade, porém, Nabu também passa a possuir o cadáver de Kent para receber conselhos. Os 3 também formam parceria com um demônio amigo chamado Petey e o advogado Jack C. Small.
"Graphic Novel 26 - Mundo Cão": De Miguelanxo Prado. História sem informação da edição original. A Série Graphic Novel, após a saída dos super Heróis de seu catálogo de publicações, elencou uma seleção de grandes autores de quadrinhos. Esta edição apresenta aos leitores brasileiros um dos maiores artistas gráficos espanhóis: o quadrinista galego Miguelanxo Prado, nascido em La Coruña, Espanha, em 1958. Em "Mundo Cão", Miguelanxo apresenta 10 pequenas histórias urbanas nas quais seus protagonistas se tornam vítimas de tramas absurdas planejadas pelo acaso. Ácidas ironias da realidade cotidiana, como bem definiu Marcelo Alencar, editor da publicação, no prefácio dela. Porém, não são histórias tipicamente acidentais, ou comédia de situação; são histórias desoladoras da sociedade, causadas pelo comportamento errático das pessoas. Não é humor negro, e sim: o "retrato de uma pessoa desiludida da sociedade em si"! Sabemos que o mundo não é justo, mas esta obra nada tem de interessante, a não ser mostrar de forma escancarada: injustiça, maldade, e crueldade - e, ao meu ver, não de forma critica, mas na forma que você deveria entender e aceitar que o mundo, de fato, é assim: e ponto final! No prefácio da obra é dito que o autor "não vê com bons olhos o futuro da humanidade", e isso é mostrado de forma explícita, onde ele passa toda a sua desilusão e amargura para o papel!
"A Espada Selvagem de Conan em Cores 13": De Alan Zelenetz e Tony DeZuñiga. Publicada originalmente em "Marvel Graphic Novel" n° 47, de 1989. "Kull - O Vale das Sombras": O 1º bárbaro criado por Robert E. Howard, Kull é um descendente do continente perdido de Atlântida que se tornou Rei da Valúsia. Curioso em relação aos mistérios além da realidade imediata, o Rei Kull tem uma aventura mística com a deusa da morte, após ter sido ferido numa batalha contra o reino rival da Commoria. Kull é um personagem muito interessante, mas com pouco espaço nas HQs! Teve várias aventuras publicadas no Brasil a partir de 1972 pela Editora Minami & Cunha, onde fez a sua estréia aqui na revista: "5ª Dimensão"; depois, foi publicado a partir de 1973 em título próprio pela Editora Roval, durando 7 edições e migrou para a Abril, fazendo sua nova estréia em "Superaventuras Marvel" nº 9 (março de 1983) e teve várias histórias publicadas não só no saudoso título, mas também na "Espada Selvagem de Conan" e " Conan - O Bárbaro", além de edições especiais. Quando os títulos do Conan passaram a ser publicados pela Mythos, ele teve algumas histórias publicadas pela Editora! Kull é uma referência na Era Hiboriana, suas aventuras se passam milênios antes de Conan. Ele nasceu na chamada Era Thuriana, em 15.000 A.C. sendo um jovem bárbaro nascido na Atlântida, antes desta ser submersa pelo mar. Foi abandonado pelos pais na floresta e adotado por tigres, vivendo entre os animais até ser encontrado por homens de uma tribo do mar, que mataram os tigres e o levaram junto. Convivendo com selvagens, quando ele atingiu a idade para se tornar um guerreiro; o velho feiticeiro da tribo declarou que o espirito do tigre seria seu símbolo e seu protetor. Dias depois, quando ele e alguns companheiros chegavam de viagem à aldeia, o jovem atlante presenciou uma multidão se preparando para queimar viva uma garota. Ao saber do motivo pelo qual a nativa seria sacrificada (por haver fugido para casar com um pirata) e vendo que seria impossível salvá-la, ele a matou antes que o fogo a atingisse. Esse ato heróico fez ele ser considerado um traidor. Prestes a ser morto pelos nativos, ele mergulhou no mar e fugiu, sendo encontrado por piratas lemurianos. Escravizado, ele os serviu como remador, até que a caravela onde se encontrava ancorou próxima ao reino de Valúsia, um dos países que compunham os chamados Sete Impérios. Fugindo da embarcação, ele foi capturado pelos valusianos e forçado a lutar como gladiador em uma arena. Graças à sua grande força e coragem, Kull acabou se tornando um soldado, galgando postos como oficial até atingir o de comandante da Legião Negra, a tropa de elite do Rei Borna. Instigado por alguns nobres a assassinar o rei para que o Barão Kaanub tomasse o poder, Kull mata o soberano e decide usar a coroa real, tornando-se assim: Rei. É odiado por grande parte de seu súditos, que o consideram um selvagem e indigno de governar um povo civilizado. Durante sua atribulada vida como rei, ele teve que defender seu trono dos homens-serpente e do maligno feiticeiro Thulsa Doom. No cinema, Kull foi interpretado por Kevin Sorbo em 1997 (que não tinha a famosa cicatriz no rosto). A escolha do ator se deu pelo sucesso da série de TV "Hércules" (1995-1999). Esta foi a última edição da revista: "A Espada Selvagem de Conan em Cores "!
"DC Especial 4 - Pistoleiro": Roteiro de John Ostrander e Kim Yale, e arte de Luke McDonnell. Publicada originalmente em "Deadshot nº 1 a 4, de novembro de 1988 à fevereiro de 1989. A história mostra a origem do Pistoleiro, inclusive fazendo referência à primeira aparição dele em "Batman" nº 59 (inédita no Brasil). Em paralelo, temos o sequestro do filho dele e o mesmo indo atrás dos sequestradores. Muito bem escrita e conduzida, a trama tem momentos surpreendentes, já que os roteiristas abordam temas contundentes, sendo um deles o fato de que um dos sequestradores é pedófilo e está "interessado" no filho do Pistoleiro. Mas a surpresa mesmo fica em saber quem está por trás do sequestro do garoto e o porquê disso tudo! O "Pistoleiro" literalmente faz jus ao nome, sendo uma máquina de matar irrefreável (até mais que o "Justiceiro" e o "Exterminador"). O final é polêmico, e hoje geraria muita discussão! O Pistoleiro é um personagem que se tornou famoso e popular devido à sua aparição na série de TV do "Arqueiro Verde", sendo interpretado por Michael Rowe, e no filme "Esquadrão Suicida" de 2016, interpretado por Will Smith. Tanto na série de TV, quanto no filme, o personagem possui uma filha, e ao longo dos anos partes de sua origem foram mudadas para ficar mais atual.
"Destino Especial - Astrologia Divertida": Roteiro e arte de Will Eisner. Edição especial da revista "Destino", especializada em misticismo e astrologia, publicada pela Editora Globoa, com ilustrações e textos humorísticos de Will Eisner sobre astrologia. Eisner escreveu e desenhou este guia de cada signo com as características de cada um, aspectos positivos e negativos, elementos físicos, fisionômicos, e comportamento de cada signo do horóscopo; como seduzir cada signo da astrologia, conviver com o nativo de cada signo zodiacal e muito mais! É uma leitura leve e divertida como o título diz, lembrando de certa forma a revista MAD na época de sua seção: "Guia Astrológico do MAD"! Material raríssimo!
"Grandes Heróis Marvel 31 - Os Novos Mutantes": Roteiro de Chris Claremont, e arte de Rick Leonardi, Keith Pollard, e Butch Guice. Publicada em "New Mutants" nº 38 a 40, de 1986. Mortos e ressuscitados pelo "Beyonder", os "Novos Mutantes" estão traumatizados e começam a preocupar seu líder, Magneto, que não sabe o que fazer como mentor do grupo, já que ele não tem o dom de Charles Xavier para lidar com uma situação difícil como essa e levar adiante o sonho do "Professor X". Sem opções, o mestre do magnetismo os entrega à seu maior inimigo: a "Rainha Branca". Depois de ressuscitados, os integrantes do grupo ficaram como seres inanimados, quase que sem vontade própria, meros zumbis, uma ótima oportunidade para Emma Frost colocar em prática seu plano, através de controle mental! Os Novos Mutantes são "operados" pela Rainha para livrá-los de seus traumas, mas o plano de Emma se revela mais sinistro e eles agora se tornam membros dos Satânicos. Ao tomar conhecimento das reais intenções de Frost, Magneto vai ao seu encalço para resgatar seus antigos alunos, mas numa jogada de mestre, a Rainha Branca manipula os "Vingadores" para perseguirem Magneto, que vai ao resgate dos Novos Mutantes na Academia Massachussets. A edição traz um mini dossiê de cada membro da equipe e uma matéria explicando o que é o Grupo "Os Satânicos"! Este foi o 1º confronto entre Vingadores e Magneto!
"Badger-Alucinado nº 1": Roteiro de Mike Baron, e arte de Denys Cowan, Jay Geldhof, Steven Epting, Malcolm Jones III, Jill Thompson, Denis Kitchen, e Neil Hansen. Publicada em "Badger Goes Bersek" nº 1, de 1989. Mini-série em 4 edições trazendo o "Badger" (Texugo), que é um combatente do crime formado por conta própria nas ruas e estradas dos EUA. Badger é literalmente louco, e usa sua justiça sanguinária contra qualquer um que ele sinta vontade de espancar. Ele é Norman Sykes, um veterano do Vietnã com um caso de múltipla personalidade. Em seu disfarce de super-herói, ele domina com maestria o "Shorin-ryu" (um dos estilos mais antigos de Karatê) e dúzias de outras artes marciais obscuras, esotéricas, arcanas, e obtusas. Ele também fala com os animais, assim como o Dr. Doolittle, porém com resultados mais eficientes. O padrasto de Norbert (Larry) está tramando, em conjunto com a "Irmandade Branca Unida", um série de atentados envolvendo cachorros treinados para provocar uma guerra étnica nos EUA e espera contar com a habilidade de Norbert, que consegue interagir muito bem com animais. Mas os problemas psíquicos de Norbert foram, em grande parte, provocados pela violência de Larry, então as coisas não sairão como ele planeja. A história foi desenhada por vários artistas. Cada memória ou cada personalidade de Norbert é retratada por um artista diferente. Esta não é a primeira aparição do personagem no Brasil, ele teve uma mini-série em 4 partes publicada em 1987 pela Editora Cedibra. Badger é mais um personagem da First Comics publicado anteriormente pela Cedibra, que a Abril adquiriu os direitos de publicação! A mini-série saiu encadernada em dezembro, e nunca mais teve publicações ou republicações no Brasil! Lá fora, Badger teve título próprio (cujos 4 primeiros números foram lançados pela Cedibra) que durou 66 números, de maio de 1985 à maio de 1991, a mini-série publicada pela Editora Abril; uma Graphic Novel ("Hexbreaker"), publicada em 1988; e uma mini-série publicada em 2008 chamada "Badger Saves The World", pela IDW. Mike Baron é um colorista famoso dos quadrinhos com inúmeros trabalhos e escreveu vários títulos para a DC como "Tropa dos Lanternas Verdes" e "Flash", e o "Justiceiro" para a Marvel!
"Liga da Justiça Internacional 27": Roteiro de Keith Giffen e J.M. Dematteis, e arte de Ty Templeton. Publicada em "Justice League America nº 26", de maio de 1989. O "Besouro Azul" atende um telefonema e fica ensandecido. De posse de uma faca, vai atrás de Maxwell Lord pelas ruas da cidade com o objetivo de matá-lo à qualquer custo, mas em seu caminho surge a "Caçadora". Esta é a 2º aparição da personagem no universo DC pós-Crise (e a 1º no Brasil desta versão). A 1º aparição de Helena Bertinelli como Caçadora foi na edição "The Huntress" nº 1, de maio de 1989 (inédita no Brasil) e aqui ela tem o 1º encontro com o Batman. Embora seja a versão mais popular da personagem, Helena não é a única Caçadora do Universo DC, antes dela teve Paula Brooks (criada por Mort Meskin, e aparecendo em "Sensation Comics" nº 68, de agosto de 1947) e Helena Wayne, filha de Bruce Wayne e Selina Kyle (criada por Paul Levitz e Bob Layton, em "All Star Comics" nº 69, de dezembro de 1977) pertencendo à Terra Dois. A partir dos Novos 52, ela foi restabelecida novamente como na época da pré-Crise, sendo filha de Bruce e Selina, e eliminando Helena Bertinelli da continuidade normal do Universo DC. Helena Wayne vem para a Terra Um! A personagem já apareceu várias vezes em live action, a primeira vez, foi em 1979, em "Legends of the Superheroes" , sendo interpretada por Barbara Joyce. Depois, em "Birds of Prey" de 2002, sendo filha de Batman e Mulher-Gato, chamando-se Helena Kyle e sendo interpretada por Ashley Scott (bela atriz), que reprisou o papel em "Crise nas Infinitas Terras", mega saga do "Arrowverso", unindo todas as séries de heróis DC da Warner. De 2012 a 2014, a personagem apareceu no seriado do "arqueiro", sendo agora chamada de Helena Bertinelli e interpretada por Jessica de Gouw (outra belíssima atriz). Em 2020 a personagem apareceu no filme "Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa", sendo interpretada por Mary Elizabeth Winstead (inexpressiva). Foi republicada em "Lendas do Universo DC - Liga da Justiça" nº 5, de outubro de 2020.
ABRIL:
"Homem-Aranha 94": De Jim Owsley e Mark D.Bright. Publicada em "Spider-Man Versus Wolverine" n°1, de fevereiro de 1987. A trama começa com Wolverine relembrando um acontecimento do passado na época em que ele e seu amigo Charli são encurralados por dezenas de agentes russos, e embora ambos estejam feridos, Wolverine "faz o que sabe fazer melhor" e salva a vida dos 2! No presente, O Aranha passeia pela cidade em suas teias, quando se depara com uma adolescente em pânico pelas ruas da cidade, passando ao lado de uma mulher muito elegante. Ao abordá-la, ele descobre que a loja de um casal de amigos na Cozinha do Inferno sofreu um ataque de criminosos e ao chegar ao lugar ele encontra o casal morto. No Clarim Diário, Peter vende suas fotos e vai visitar Tia May, que mora num lar para idosos. Lá, ele encontra com Mary Jane e ambos resolvem fazer um programa indo ao cinema. Saindo dele, o herói é alertado por seu "Sentido de Aranha" de um iminente perigo e se depara com um sniper, mas falha em detê-lo. De volta ao Clarim, Ned Leeds chama J.J. Jameson para uma misteriosa conversa, e informa ao dono do jornal que um ex-espião russo da época da Guerra Fria chamado "Charlemagne" está de volta, cometendo ataques contra ex-agentes da KGB que vivem em segredo na cidade, como o casal amigo do Aranha. Ned se propõe a investigar o caso e pede que um fotógrafo experiente vá junto com ele! Então, Peter acompanha o colega de trabalho até Berlim, e lá seu caminho se cruza com o de Wolverine, que imediatamente descobre a identidade secreta do Aranha graças a seus sentidos aguçados. Logan vai ao encontro de Peter em seu quarto de hotel e os dois vagueiam pela cidade. Voltando para o hotel, Peter Encontra Ned Leeds morto, com um corte profundo na garganta e vários agentes cercando o lugar. Wolverine chega, massacra todos e salva Peter. Disposto a resolver a situação e descobrir quem matou Ned Leeds, Peter vai em busca de um uniforme (já que não levou o seu) e acha uma réplica em uma loja de fantasias, mas como o uniforme preto tinha se esgotado, o proprietário vende o único que tem (com as cores tradicionais do herói) e escrito nas costas "Die Spinne". Indo ao encontro de Logan, ele chega ao "Muro de Berlim", cruzando a barreira que separa as duas Alemanhas (Ocidental e Oriental). É emblemática a cena do herói na "Cortina de Ferro", ultrapassando facilmente o aludido muro, furtivamente e depois com os soldados atirando para todos os lados. E neste momento tudo é revelado, já que "Charli" é "Charlimagne", ex-amante e agente da KGB que está marcada para a morte por seus companheiros de agência. Então a pancadaria começa, e depois dos inimigos serem derrotados, os heróis acabam entrando em confronto por terem ideologias e métodos diferentes: Wolverine "liberta" Charlie e o Aranha não concorda nem um pouco com isso! No final, temos um Aranha aborrecido voltando para casa e Wolverine tendo a certeza de que tomou a decisão "profissional" correta! Algumas considerações sobre esta história precisam ser feitas: Esta história poderia facilmente figurar entre as melhores do Aranha, mas não entra na lista, justamente por não ser bem desenvolvida (são muito abruptos os acontecimentos nela contidos). Na verdade, ela serve como ponte para outros acontecimentos na cronologia do herói, um deles será mostrado a seguir, o outro é "forçar" a retomada do relacionamento de Peter com Mary Jane, já que aqui as coisas começam a tomar forma, abrindo caminho para o casamento. A História se passa 2 anos antes da "Queda do Muro de Berlim", em 09 de novembro de 1989. Quando a história foi publicada por aqui, a barreira física já havia sido derrubada e as duas Alemanhas unificadas há quase dois anos! Depois do seu 1º confronto com "Venom" (na fase McFarlane), Mary Jane pede ao herói para que ele pare de usar o uniforme negro (idêntico ao do vilão que a aterrorizou) e passe a usar seu uniforme tradicional. Como o Aranha não tinha mais nenhum dos antigos, ela fala para ele usar o que ele "trouxe da Alemanha", que na verdade é este uniforme mostrado aqui! Na certa, o Aranha passou uma tinta por cima das letras nas costas e o uniforme ficou perfeito! Na mini-série: "Guerra Secreta", escrita por Brian Michael Bendis, na cena do avião onde os heróis estão embarcando, Logan (bêbado) vai ao encontro de Peter, dizendo que queria ver quem ele era já que "nunca tinha visto o Aranha sem máscara". Bendis é um escritor que tem por costume não respeitar a cronologia dos personagens em que trabalha, já que durante anos Wolverine e Aranha trabalharam juntos várias vezes depois desta missão na Alemanha! A capa da edição é do encadernado americano de 1990!
"Cine Quadrinhos n° 1 - Aracnofobia (Adaptação Oficial do Filme): De Don Jakoby e Dan Spiegle. Publicada em "Arachnophobia Official Movie Adaptation", de janeiro de 1990. A Abril lança uma novo selo dedicado a publicar adaptações em quadrinhos de filmes de sucesso! Embora ela já tivesse feito isso antes com "Star Trek" e "Batman", essas publicações saíram como edições especiais separadas, então a editora resolveu organizar e criar um selo próprio para isto. Porém, parece que a empreitada não deu certo e só foram publicadas 2 edições, sendo a última em 1992. Curiosamente, a Abril lançou outras adaptações de filmes nesse ano, mas só esta saiu por este selo! "Aracnofobia" é um filme de 1990 dirigido por Frank Marshall e estrelado Jeff Daniels, Julian Sands, e John Goodman. O filme conta a história de um médico que decide se mudar para o interior com sua família e na casa onde eles passam a morar mortes estranhas começam a acontecer. O médico, Dr. Ross (Jeff Daniels) tem aracnofobia e a invasão das aranhas pode ser a solução para ele acabar com o medo que o persegue desde a infância. O filme foi a estréia de Frank Marshall, produtor de vários filmes de Steven Spielberg, como diretor. As aranhas utilizadas no filme vieram da Nova Zelândia e eram inofensivas aos atores. Foi um filme de sucesso relativo e não foi tão bem de bilheteria, mas em tempos mais simples e menos corridos que os atuais, fazia muito sucesso nas videolocadoras. Passou várias vezes na TV, seja no "Cinema em Casa" do SBT, ou na "Sessão da Tarde" da Globo. É um filme bem light e não causa medo em ninguém, talvez só um pouco de repugnância pelas aranhas, mas o clima do filme é bem ameno perto do que realmente poderia ser um filme com esse roteiro.
"Graphic Disney n° 1 - A Patrulha do Universo": Escrita por Gérson L. B. Teixeira e ilustrada por Eli Leon e Watson Portela. Edição criada no Brasil. O "Prof. Pardal" encontra um grão de areia muito especial que fica na posse do "Tio Patinhas", que financiou a pesquisa, e a contragosto a descoberta foi essa em vez de um "tesouro perdido". Enquanto isso, Donald se dedica a saber tudo sobre a fabricação de ampulhetas para entrar neste ramo de comércio. Tio Patinhas guarda o grão de areia junto da sua "Moeda nº 1"! Pardal vai ao encontro dos demais para fazer uma nova busca no fundo do mar e encontrar mais da areia especial. Donald se atrapalha e acaba escorregando e sua ampulheta cai junto da moeda do Tio Patinhas e mistura areia comum com o grão da areia especial. Durante a expedição no fundo do mar, Donald fica no navio de seu tio e começa a fabricar ampulhetas. O módulo aquático é perseguido por uma misteriosa nave que os ataca usando um raio encolhedor e os transporta para dentro dela. Lá, eles conhecem o Capitão Zevizig, do Comando dos Guardiões do Universo, que veio em busca do "grão de acesso ao deslocamento negativo", nome verdadeiro do grão de areia encontrado antes, para assim restabelecer o equilíbrio do universo, já que a retirada dele do lugar causou fortes tempestades incessantes que podem causar a destruição do planeta. Dentro deste grão existe um planeta e dentro desse planeta outro grão que contém outro planeta de forma infinita. Nesse ínterim, outra nave aparece e ataca o navio, sequestrando Donald! O grupo com Zevizig chega ao navio, recupera o grão, e descobre o sequestro do pato pelos "Parasitas do Universo"! Cativo dos vilões, Donald se torna um cantor desafinado e não suportando mais a cantoria, os vilões alienígenas o abandonam num planeta deserto. Por sorte, ele é achado e resgatado mas os vilões fogem! O Comando dos Guardiões do Universo parte rumo ao espaço com o grão, e Donald desiste do negócio de ampulhetas e decide virar cantor, para a tristeza de todos. As HQs de Super-Heróis vendiam muito bem na época, assim como suas Graphic Novels. Em compensação, a linha Disney teve uma queda significativa de vendas no decorrer dos anos! A Abril começou publicando histórias da Disney, que fizeram muito sucesso até o começo dos Anos 80, quando os supers ultrapassaram a Disney em vendas; então a editora resolveu "reformular" e tentar seguir a fórmula do sucesso dos heróis, criando um material "mais sofisticado". A história é muito simples, emula bem o estilo Disney das histórias americanas, mas deixa muito a desejar, ainda mais por ser uma "graphic novel', onde se esperava uma história diferente do convencional! O Brasil já produziu muitas histórias da Disney de grande qualidade, principalmente na época em que Renato Canini desenhava a revista do "Zé Carioca"! Watson Portela foi o responsável pela criação dos cenários da HQ. Watson já tinha alguns anos de carreira, mas seu trabalho em capas de HQs de super heróis da Abril e algumas histórias de ficção, em especial "Vôo Livre", publicada em "Aventura e Ficção" n° 20, de novembro de 1989, chamaram muita atenção e fizeram ele cair rapidamente no gosto dos leitores! Portella é um artista eclético e de grande talento e fez vários trabalhos na Abril até os anos 90! Infelizmente, mesmo com este título instigante, a Graphic Novel decepciona, ainda que tenha se tornado um material raro que nunca foi republicado!
"Hellraiser nº 1": De Erick Saltzgaber e John Bolton. Publicada em "Clive Barker's Hellraiser" nº 1, de janeiro de 1989. Publicação bimestral que teve 4 edições. Foi publicada no Selo Epic Marvel, expandindo o universo da franquia cinematográfica. "Hellraiser" é uma das melhores franquias de terror do cinema (principalmente os 2 primeiros filmes). A trama, que explora os temas: sadomasoquismo, dor como fonte de prazer, moralidade sob stress, e medo, é baseada no livro: "The Hellbound Heart", do próprio diretor. No 1º filme, Frank Cotton é um hedonista que dedicou sua vida à uma busca egoísta e obstinada da absoluta experiência sexual, e acreditando que já havia experimentado todos os tipos de prazeres que o mundo pode oferecer, Frank, insatisfeito e querendo algo mais extremo, ouve rumores sobre a "Configuração de Lemarchand", uma caixa de quebra-cabeças que dizem ser um portal para um reino extra-dimensional de prazer carnal infinito. Localizando o proprietário em Düsseldorf, na Alemanha, Frank obtém a caixa e retorna com ela para a casa de sua falecida avó na Inglaterra. Ele prepara um santuário de ofertas para os habitantes do reino dimensional: Os "Cenobitas", membros de uma ordem religiosa dedicada à experiências sexuais extremas. Ao abrir a caixa, Frank fica confuso e horrorizado quando vê os Cenobitas (ao invés de mulheres bonitas) que se tornam criaturas horríveis e mutiladas, cujos corpos foram modificados ao ponto de serem aparentemente sem sexo. Os Cenobitas o sujeitam à uma sobrecarga sensorial total, quando este percebe que a devoção dos seres ao sadomasoquismo é tão extrema, que não diferenciam mais dor e prazer. Frank é sugado para o reino Cenobita, onde ele percebe que será submetido à uma eternidade de tortura. Algum tempo depois, o irmão de Frank, Rory, e sua esposa Julia, mudam-se para a casa de Frank. Julia manteve relações sexuais com Frank uma semana antes de seu casamento; Ela passou todo o seu casamento obcecada e cobiçando Frank (seu cunhado) e só ficou casada com Rory por apoio financeiro. Enquanto preparavam a casa para a mudança, Rory acidentalmente corta a mão e sangra no ponto onde Frank foi levado pelos Cenobitas. O sangue, misturado com o sêmen que Frank havia ejaculado no chão antes de ser arrebatado, abre outro portal dimensional, no qual Frank escapa. No entanto, seu corpo foi reduzido a um cadáver dissecado e sem pele pelas experiências dos Cenobitas. Julia o encontra e promete restaurar seu corpo para que eles possam continuar seu caso. Enquanto Rory está no trabalho, Julia começa a seduzir homens em bares e levá-los para o sótão da casa, onde ela os assassina e alimenta Frank com seus corpos (que começa a se regenerar lentamente). Kirsty, filha de Rory (enteada de Julia), suspeita que sua madrasta está tendo um caso e tenta pegá-la em flagrante. Em vez disso, ela encontra Frank, que tenta matá-la, mas Kirsty rouba a caixa do quebra-cabeças e foge da casa, mas acaba caindo de exaustão em uma rua. Ela é levada para um hospital, onde resolve o enigma da caixa e, acidentalmente, convoca os Cenobitas. As criaturas inicialmente tentam levar Kirsty de volta com eles, até que ela lhes conta sobre Frank. Céticos a respeito do fato de que um de seus experimentos pôde ter escapado, os Cenobitas concordam em deixar Kirsty livre em troca de Frank. Kirsty leva os Cenobitas até Frank, agora usando a pele de Rory - recentemente morto. Frank inadvertidamente mata Julia. Certificados da identidade de Frank, os Cenobitas aparecem e perfuram Frank com vários ganchos e retornam com ele a seu reino. A caixa de Pandora, como é conhecida a caixa quebra-cabeça, tem 999 portas para o inferno e somente 1 para o paraíso. Esta publicação mostra outros casos envolvendo a Caixa de Pandora e o mundo dos Cenobitas. Não é um material de grande qualidade, mas cumpre o que promete! A curiosidade fica pelo fato de que cada capítulo é escrito e desenhado por um escritor e artista diferente! Destaque para Jorge Zaffino ("Justiceiro - Corporação de Assassinos"), Scott Hampton ("Lúcifer"), Kevin O Neill ("Liga Extraordinária"), John Van Fleet ("Blood - Uma História de Sangue"), e Bernie Wrightson ("Graphic Marvel nº 1: Hulk e Coisa"). Infelizmente, a Abril não publicou todo o material da franquia publicada pela Marvel lá fora, já que a HQ teve 20 edições (apenas 4 foram publicadas no Brasil) fora os especiais, incluindo um crossover com o "Marshal Law". As publicações pelo Selo Epic foram de 1989 à 1994, e os títulos são: "Hellraiser" 1989-1992 (20 edições); "Clive Barker's Book of the Damned: A Hellraiser Companion" 1991-1993 (4 edições); "Hellraiser vs. Nightbreed: Jihad" 1991 (2 edições), "Epic Book One" 1992 (edição única), "Hellraiser collected book" 1992 (edição única), "Hellraiser III" (adaptação em quadrinhos do filme) 1992; "Hellraiser: Summer Special" 1992 (edição única); "Hellraiser: Holiday Special" 1992, (edição ùnica), "Pinhead" 1993-1994 (6 edições); "Pinhead Vs. Marshal Law: Law in Hell" 1993 (2 edições); "Clive Barker's The Harrowers" 1993-1994 (6 edições) "Clive Barker's Hellbreed" 1994 (3 edições), "Hellraiser: Spring Slaughter" 1994 (edição única). Em maio de 2003, a Brainstore lançou uma edição especial de 236 pág compilando várias edições inéditas dos 20 números publicados pela Marvel, incluindo o "Clive Barker's Hellraiser Summer Special n° 1". A 1º e a 4º edição do título saíram republicadas neste encadernado da Brainstore, mas as demais lançadas pela Abril não. A franquia cinematográfica teve várias sequências, incluindo um remake para breve, mas as sequências possuem qualidade irregular, destacando-se apenas como os melhores o 1º e o 2º filme!
"Grim Jack - Polícia das Sombras": De John Ostrander e Thimoty Truman. Publicada em "Grim Jack" nº 6, de janeiro de 1985. Edição especial lançada pela Abril com Grim Jack, personagem da First Comics. Grim vive na Metrópole de Cinosura, interligada com várias dimensões. Somente a Polícia local têm acesso a essas realidades, através dos aparelhos conhecidos como GPRS (Geradores Portáteis de Realidades). Quando esses aparelhos são roubados por contrabandistas, a única pista do destino deles se encontra no "Posto Beco sem Saída", na Estrada da Eternidade. Pista essa que leva Grim Jack ao encalço da Elite de Tiras conhecidos como "Polícia das Sombras". E ele passa de caçador... à caçado! Grim Jack lembra muito o estilo de "American Flagg" e "Camelot 3000", indo mais para o lado do retrofuturismo! É um bom material que merece ser redescoberto! Grim Jack já havia sido publicado anteriormente no Brasil pela Cedibra, em um título mensal que durou 4 edições, de outubro de 1987 à janeiro de 1988. Infelizmente, o personagem teve somente esta edição pela Editora, mas foi um título longevo lá fora, durando 81 edições, de agosto de 1984 à abril de 1991. Existe uma série do personagem em desenvolvimento pela Amazon!
"Graphic Globo 7 - Samsara": De Guilherme de Almeida Prado e Hector Gómez Alisio. História sem informação da edição original. Um Detetive particular chamado Adam Lovecraft (uma referência ao famoso escritor americano de terror) é contratado para encontrar o marido desaparecido de uma mulher, mas em seu caminho sempre vive cruzando com uma dama misteriosa, que ele conheceu num cemitério após visitar o túmulo de seu pai. Ele passa a seguí-la pela cidade de "New York" (a história se passa em Nova York) usando suas habilidades detetivescas para descobrir quem é a misteriosa garota. Só que consegue mais perguntas que respostas e acaba se envolvendo numa trama de ficção científica. Com uma bela arte feita pelo argentino radicado no Brasil, Hector Gómez Alísio, esta Graphic Novel decepciona, porque não há desenvolvimento na história: tudo acontece de forma rápida e confusa, misturando alta tecnologia e viagens no tempo de forma aleatória! Escrita pelo Diretor de cinema brasileiro Guilherme de Almeida Prado, que dirigiu obras aclamadas do cinema nacional como "A Dama do Cine Shangai", "Perfume de Gardênia",e "Onde Andará Dulce Veiga"; essa Graphic Novel foi a forma usada pelo diretor em adaptar um roteiro de cinema na época, impossível de ser filmado pela falta de recursos. Talvez pela falta de experiência na área de quadrinhos, a obra tenha deixado muito a desejar! É considerada a 1º graphic novel brasileira e rendeu ao cineasta o prêmio HQ Mix de Melhor Roteirista Nacional daquele ano!
"Os Novos Titãs 61": De Marv Wolfman e Tom Grummett. Publicada originalmente em "New Titans" nº 65, de abril de 1990. Timothy Drake procura Dick Grayson para dar início ao seu treinamento para se tornar "Robin". Enquanto Dick relembra de sua vida no circo e ensina ao garoto técnicas de investigação, o restante do grupo precisa lidar com "Ravena", possuida por seu lado negro! Esta história foi republicada em "O Melhor de Batman n°02", de novembro de 1997.
"Conan Rei 15": De Don Kraar, Marc Silvestri, e Geof Isherwood. Publicada em "Conan The King" nº 29 e 30, de julho e setembro de 1985. O Rei Conan se prepara para defender Aquilônia dos pictos que assolam a fronteira, junto com um antigo inimigo que voltou para acertar as contas: Shooz Dinj. Enquanto isso, os cortesões de confiança planejam o assassinato de seu rei na côrte! Os pictos foram os antigos habitantes da Escócia que criaram seu próprio reino e lutaram contra os romanos na Britânia. Relatos históricos dizem que os pictos tinham um poderoso reino com centro em Strathmore. Os Pictos enfrentaram a chegada de outros povos à Grã-Bretanha, entre eles os anglos da Úmbria do Norte; e os escotos procedentes da Irlanda, que formaram um reino na Dalriada.
"DC Especial n° 5 - A Morte do Vigilante": Roteiro de Paul Kupperberg, e arte de Tod Smith e Steve Erwin. Publicada em "Vigilante" nº 45 a 50, de outubro de 1987 à fevereiro de 1988. O Vigilante investiga o caso dos Assassinatos do Espinho Negro, que já matou vários criminosos de Nova York, com espinhos envenenados. Após varrer o submundo da cidade em busca de pistas, o Vigilante é surpreendido com a ilustre visita do criminoso em si, melhor dizendo: criminosa! Inspirada pelo trabalho de Adrian Chase como Vigilante, a mulher conhecida como Espinho Negro propõe uma parceria, refutada por Chase, mas que se transforma em algo mais entre os dois. Tentando deter a criminosa, Chase é drogado por ela e acaba preso! Dentro da prisão, ele precisa sobreviver enfrentando não só os criminosos que querem sua cabeça, mas também os guardas corruptos, que não fazem questão de que ele continue vivo para ir a julgamento. O Vigilante escapa da prisão, um policial é morto, e o Batman aparece para confrontá-lo. Os dois entram em combate para desespero do Vigilante, que tudo que ele tenta é defendido e contra-atacado pelo herói. Bullock intervém, explicando a situação e inocentando Chase, e eles vão numa missão atrás de uma contrabandista de armas russa. Chase escapa e retoma seu relacionamento contrurbado com a Espinho, saindo à caça de um degolador de pessoas sem-teto! Um erro e um acidente fazem chase repensar sua vida e seus atos até o momento, e então ele toma uma decisão inpensável, cometendo suicídio e colocando fim ao Vigilante! O personagem foi criado por Marv Wolfman e George Pérez, como coadjuvante em uma história dos "Novos Titãs" ("The New Teen Titans" nº 23, de setembro de 1982; publicada no Brasil em: "Os Novos Titãs" nº 6, de setembro de 1986, e republicado pela Panini em "Lendas do Universo DC: Novos Titãs" nº 5, de abril de 2019). Seu nome verdadeiro é Adrian Chase, um exemplar Promotor de Justiça que renegou a lei após sua esposa e filhos terem sido assassinados a mando do mafioso Anthony Scaparelli, tornando-se um violento executor de criminosos. Pode ser considerado a contraparte do "Justiceiro" da Marvel na DC. Os dois possuem muitas semelhanças em suas origens e no modus operandi, porém, o vigilante se vale mais de combate físico do que o Justiceiro. O personagem já apareceu em live action na série de TV do "Arqueiro Verde", na 5ª e 6ª temporadas (2016 a 2018). Embora exista um personagem chamado Adrian Chase na série, esta não é a verdadeira identidade dele na telinha, e sim: "Vincent Sobel", antigo parceiro da ex- policial Dinah Drake (a atual "Canário Negro") e também seu antigo namorado. Quando o Acelerador de Partículas explodiu em Central City, dando o Grito Sônico da Canário para Dinah, também transformou Sobel em um meta-humano com o poder de regeneração, o que permitiu que ele continuasse vivo. Vale ressaltar que existiram vários Vigilantes no Universo DC. O 1º foi Greg Sanders, cantor “country” e campeão de rodeios, que se transformou no cowboy mascarado Vigilante após seu pai, xerife da cidade, ser morto por assaltantes de estradas. Após vingar a morte de seu pai, Greg continuou a tradição da família agindo como Vigilante sempre que era necessário. Adrian Chase foi o 2º a adotar essa alcunha, e após sua morte, seu legado foi continuado por Patricia "Pat" Trayce, e atualmente por Dorian Chase. Ainda citando a série "Arrow", a luta de Oliver Queen se defendendo do ataque de vários criminosos no chuveiro da prisão, no primeiro capítulo da 7º temporada (2018) teve como inspiração a história publicada e aqui contida ("Vigilante" nº 46), onde Chase sofre um ataque no chuveiro da prisão e derrota seus adversários de forma violenta! Harvey Bullock participa da saga, embora ainda fosse apenas um personagem coadjuvante sem muita expressão! Sua popularidade seria alcançada na série animada "Batman: The Animated Series", de 1992, onde alcançou o status de coadjuvante de luxo, inclusive nas HQs. O personagem foi criado por Archie Goodwin e Howard Chaykin, e apareceu pela 1º vez em "Detective Comics" nº 441, de junho de 1974, republicado pela Panini em "Lendas do Cavaleiro das Trevas - Archie Goodwin nº 1", de setembro de 2019. Harvey Bullock foi nomeado em homenagem a um escritor de televisão da vida real. Antes da história da "Crise nas Terras Infinitas", Bullock era um detetive corrupto. Ele foi ordenado pelo prefeito Hamilton Hill para sabotar a carreira do Comissário Gordon, fingindo ser extremamente desajeitado, estragando assim, tudo que Gordon tentava fazer. Inadvertidamente, ele foi o responsável por Gordon ter um ataque cardíaco, e a partir daí, ele se transforma e passa a agir de forma correta. Seu personagem mais tarde evolui para um policial bem-intencionado que (provavelmente) é extremamente desajeitado. Bullock mais tarde se tornou um bispo na Organização secreta Checkmate. Foi interpretado pelo ator Donal Logue na série "Gotham" (2014-2019). Outro coadjuvante na história é o "Homem Negativo", membro da "Patrulha do Destino", interpretado na série de grande sucesso da HBO, por Matt Bomer / Matthew Zuk. O escritor Paul Kupperberg é o mesmo da edição "DC Especial nº 6: O Pacificador", tanto que há menção ao personagem nesta edição! A capa da edição é de Brian Bolland!
"Graphic Álbum 5 - Um Sinal do Espaço": Roteiro e arte por Will Eisner. Publicada originalmente em "Signal From Space Hc" n° 1, de 1983. Em plena guerra fria, um observatório de radioastronomia americano recebe um sinal de rádio vindo do espaço. Nele, descobre-se uma seqüência de números primos, e a partir de então, têm início várias intrigas políticas, pessoais e morais. O ponto mais interessante desta história é a forma como Eisner explora a cômica do cotidiano e as relações humanas. Estando entre os trabalhos menos lembrados do autor/artista, esta publicação é uma obra que se aproxima da ficção científica, mas o foco do mestre da narrativa só poderia mesmo ser a reação da humanidade. A partir da recepção de um sinal extraterrestre, Eisner desenvolve uma história que não poupa o leitor em expor a visão limitada das pessoas em geral, entre outros defeitos. Will Eisner não foi só um mestre dos quadrinhos, ele também foi o mestre em mostrar as relações pessoais de forma tão natural, que o trivial e o mundano se tornam excepcionais em sua narrativa! Foi republicada pela Devir em "Biblioteca Will Eisner: O Milagre Da Vida", de junho de 2020.
"Sandman Especial n° 1": De Neil Gaiman, Sam Kieth, e Mike Dringenberg. Publicada em "The Sandman" nº 1 à 7, de janeiro à julho de 1989. O 1º encadernado de Sandman no Brasil, trazendo seu 1º arco de histórias: "Prelúdios e Noturnos", publicado pela Editora Globo entre novembro de 1989 à maio de 1990.
"Classics Illustrated 5 - A Ilha do Dr. Moreau": De Steven Grant e Eric Vincent. Publicada em "Classics Illustrated" n° 12, de agosto de 1990. "A Ilha do Dr. Moreau", livro de ficção científica escrito por H.G. Wells em 1896, narra as terríveis experiências genéticas de um cientista que, isolado em seu mundo particular, dedica-se a transformar homens em bestas selvagens. Foi adaptado várias vezes para o cinema, numa delas, Marlon Brando interpretou o papel principal e o então ex-Batman (já na época) Val kilmer interpretou seu ajudante Montgomery. O filme foi muito mal avaliado pelos críticos na época, e se tornou um grande fracasso de bilheteria!
Até+
Muito bom, parabéns ao Elcio. Uma viagem no tempo. Mas vai aqui um comentário (nem é crítica, pois sei que o texto não se propõe a ser um retrato do mercado de quadrinhos da época, e sim das leituras do autor). Podia ter uns pitacos de Tex, que estava em bancas - como está há 50 anos. E, com isso, reivindico parte das minhas leituras daquela (e desta) época. Vamos ver se nas próximas partes, ele aparece dando uns tiros por aí.
ResponderExcluirAlvaro
Oi Álvaro!
ExcluirObrigado pelo comentário! Fico feliz que tenha gostado da matéria!!
Vai ter TEX sim no "Visões de 1991", só que mais pra frente (Na 3ª parte da matéria, mais para o final do ano de 1991).
Fazer listas é complicado, e eu sempre procuro não deixar de fora nenhum título publicado no ano correspondente ao da matéria, e o ano de 1991 foi um ano muito particular em matéria de publicação de HQs no Brasil, mesmo com uma inflação altíssima e uma crise econômica muito forte, sendo o ano em que a Abril mais publicou títulos, superando todos os anos anteriores, inclusive 1989 que foi um ano também com muitas publicações e republicações, e acrescento ainda a Globo que publicou muita coisa neste ano em particular!
A matéria ficou muito longa, sendo esta primeira parte só a "ponta do iceberg", e pode ter certeza que a segunda parte dela será insana para recordar o passado, principalmente o mês de maio, que é o que mais teve lançamentos de peso na época (cerca de 19)!
Vai ser uma viagem intensa ao passado distante (tenha certeza disso), e espero que você se surpreenda nesta viagem, e continue dando sua opinião em cada uma das partes dela dizendo o que achou!
Abraços!
Oi, Alvaro... Tdo bem?
ExcluirEsta é só a 1º parte de um COMBO TRIPLO de matérias sobre 1991, hehe... Vai ter "TEX" numa das próximas, podes crer!
Mas vale lembrar q há 30 anos atrás o "Tex" não tinha a mesma diversidade de títulos q tem hj... Na época, era só as 2 revistas mensais ("Tex" e "Tex Coleção" - fora um q outro especial mto eventual)!
Abs!
"A matéria ficou muito longa, sendo esta primeira parte só a "ponta do iceberg", e pode ter certeza que a segunda parte dela será insana para recordar o passado, principalmente o mês de maio, que é o que mais teve lançamentos de peso na época (cerca de 19)!"
ExcluirOi, Elcio... blz?
A matéria ficou extensa sim, mas é sempre uma satisfação ler esses textos sobre HQs tão boas de uma época tão produtiva dos quadrinhos... Olha qta coisa boa foi lançada nesses 4 primeiros meses de 1991: É "INSANO" mesmo (bem como vc diz), ainda mais se compararmos com os lançamentos modernos (de agora - 30 anos depois). Hj em dia o q salva o mercado de HQs são as republicações de clássicos do passado mesmo!
A "Parte 2" vai ao ar neste findi mesmo... Tô dando uma recauchutada em algumas CAPAS (um trabalho q faço com o maior prazer, pois adoro essas capas e imagens de lançamentos dessa época, rs)!
E mais uma vez... Mto obrigado pela colaboração pro blog: Já tô ansioso pelas "Visões de 1992" tbm, hehe!
Abs!
Oi Leo!
ExcluirEu é que agradeço a oportunidade de poder expor minha idéia, e realizar um antigo sonho, já que eu sempre quis fazer um tipo de matéria assim, relembrando uma época tão farta de publicações de qualidade,bem como o passado de colecionador na adolescência, época em que eu ia todos os dias na banca, e este tipo de comércio era abarrotado de revistas de todos os tipos; e também ao sebo em busca de edições que eu tinha perdido na época em que fiquei em hiato de comprar HQs regularmente, que foi a época em que meu pai perdeu o emprego no banco, e acabou indo para um outro onde ele ganhava muito pouco!
De julho de 1985 ao começo de 1989, se comprei umas três HQs foi muito.Mas mesmo assim quando comecei a colecionar de fato em 1989 foi com dificuldades, economizando em lanches e passes de ônibus!
A vantagem é que naquele tempo HQs no sebo eram baratinhas, e com uma moedinha dava pra comprar ao contrário dos tempos atuais em que os comerciantes descobriram que HQs são produtos muito lucrativos!
Eu tenho esta idéia há uns 20 anos, pois sendo um colecionador antigo, conheci pessoas que liam HQs mas não conheciam muitas publicações por "N" razões, seja porque não liam na época, eram muito jovens, não tinham dinheiro na ocasião, etc.
Então eu sempre comentava sobre alguma publicação, e eles ficavam pensativos, com um olhar vago, imaginando em suas cabeças como era tal publicação!
Isso claro, numa época em que a internet ainda engatinhava e não havia muitas informações de HQs nela, e a Abril raramente republicava algum material dos Anos 70 ou 80!
Com o advento do Orkut, eu até comentava uma ou outra coisa na comunidade que eu participava sobre o assunto, mas o pessoal ignorava solenemente porque a maioria eram leitores jovens e só queriam saber de filmes e HQs atuais da época!
No site em que eu escrevia reviews de HQs (Fanboy) era a mesma coisa, e cheguei até mesmo a cogitar a ter um Blog para escrever sobre HQs clássicas, mas descartei a idéia, porque quase não tinha republicações na década passada (e as que tiveram em sua maioria foram fracassos de venda), e ia ser constrangedor demais escrever e expondo minhas idéias e memórias para um público que não ia existir!
Tudo mudou quando a Salvat trouxe sua coleção de Graphic novels para o Brasil, e eu em busca de informações conheci o Submundo HQ, e comecei a frequentar regularmente o Blog e vi que você e o pessoal que aqui frequenta gostam de materiais clássicos!
Com a republicação de materiais clássicos pela Salvat, a Panini que se movimentou e começou também, e logo surgiu a coleção Eaglemoss, a idéia foi amadurecendo novamente!
Com a crise econômica de 2015, seguida pela crise editorial,e a alta dos preços das publicações, e muitos dizendo que a bolha das editoras ia estourar, eu então resolvi criar a matéria nos moldes da sua de recapitulação do ano, não só com o intuito de reviver uma época saudosa, bem como mostrar que o mercado de HQs no Brasil é forte, mesmo em tempos muito mais difíceis como foi a Era Collor, onde o mercado sobreviveu.
E hoje com esta pandemia o mercado continua muito forte, e prova disso é que temos HQs de R$ 400,00 sendo vendida numa época de desemprego alto e inflação voltando com força sobre os alimentos e combustíveis!
A diferença apenas, é a forma como se passou a vender HQs, mas o mercado continua forte!
O "Visões" ainda não encontrou o seu formato ideal, e creio que não terá, já que ele terá de ser como a água e se moldar conforme o recipiente em que for colocado! em ano de muitos lançamentos ele será muito longo, e outros com menos, um pouco menor, mas sempre trazendo o que teve destaque no ano de destaque da matéria!
O "Visões de 1992" já está em produção, com cerca de 120 títulos selecionados, e pode ter certeza que a viagem emocionante ao passado continuará no ano que vem!
Abraços!
"No site em que eu escrevia reviews de HQs (Fanboy) era a mesma coisa, e cheguei até mesmo a cogitar a ter um Blog para escrever sobre HQs clássicas"
ExcluirOi, Elcio... Tdo bem?
Eu sabia q te conhecia de algum lugar antes do blog aqui, hehe... Era do "Fanboy" então, q eu frequentava e tinha salvo até na minha barra de favoritos. Só q na época eu não era mto participativo e mais lia do q escrevia sobre HQs (minha participação em fóruns e grupos de orkut não conta, pois era só de zueira e eu mais tirava sarro de tudo do q falava sério, rs)!
Olha, eu já te sugeri isso há algum tempo atrás e volto a plantar essa ideia pra q tu amadureça ela: Considere criar um blog próprio tbm - eu te ajudaria a construir e divulgar o espaço e participaria do seu blog da mesma forma q vc participa aqui tbm. Falo isso pq acho q vc manteria um EXCELENTE espaço pra se falar de HQs, do tipo q falta hj em dia e vai ser cada vez mais raro vermos daqui pra frente. Sei q o formato de blogs anda ultrapassado (diante dos canais de youtube e grupos do face), mas o blog é a única coisa q te garantiria mais liberdade sem cair nas regrinhas chatas de conduta do face e youtube (q censuram e tiram do ar um monte de coisa)!
Bem, fica aí a sugestão... reforçando q vc teria meu total apoio e ajuda no q precisasse caso um dia decidas criar um blog (eu sinto falta de MAIS espaços pra se falar de quadrinhos além dos poucos q sobreviveram hj em dia)!
Abs!
Olá, Leo, td bem? Cara... vc fica falando da quantidade de anos do blog... engraçado... vejo desde o início. Vc é mesmo um highlander dos blogs, visto q a maioria já era! Parabéns mesmo! Sobre a Liga de Giffen, sabe dizer se vão lançar alguma depois da 7? Alguma novidade de Astro city ou será mais uma abandonada pela Panini? E estava vendo as últimas coleções de Jak Kirby q saíram nos últimos anos... tirando os medalhões da Marve, que legal terem terminado o Quarto Mundo, Eternos, Etrigan e em breve OMAC. Será q a Panini tem planos para Kamandi? Acho q é o último trabalho realmente conhecido dele q faltaria (lógico sem contar os medalhões da Marvel, o qual torço mt por edições com a fase completa de Thor e QF!) ...
ResponderExcluirOi, marcos... Tdo bem?
ExcluirAgora no meio do ano o "Submundo" já completa 10 ANOS no ar... Lembro q qdo eu comecei (em 2011) tinha um monte de blogs bombando e eu adorava ler e seguir os demais: Minha lista de blogs favoritos ultrapassava a marca de 30. Mas, infelizmente, a maioria foi se afastando do ramo (até perdi contato com alguns amigos blogueiros q sumiram do mapa e da internet). Do jeito q a coisa vai, acho q eu serei um dos últimos blogueiros a "apagar a luz", hehe (dificilmente migrarei pro formato de "Canal de Youtube": Vou continuar na "resistência" dos blogs escritos, rs)!
Sobre a "Liga do Giffen"... Sim, eu tinha ouvido (ou lido) em algum lugar q ela iria continuar: Mas somente por mais algumas poucas edições (não se sabe qtas ainda). Só q entrou pra geladeira (por enquanto) pra focarem em outras séries de "Lendas" no momento (tipo a volta dos "Titãs") e as novas coleções de "Superman" e "Batman" (dos anos 80)!
A questão do "Astro City" é mais complicada... O contrato expirou e por ser uma série autoral (do Busiek) tem q ser renegociada. Eu acredito q ela continue sim (faltariam uns 5 Vol. se não me engano), pois esse lance de contrato expirar já aconteceu antes (a série ficou mais de ano sem ser publicada por aqui - bem no meio da saga da "Era das Trevas"). Mas pode levar mais um tempo de hiato ainda (tô no aguardo tbm, pois adoro "Astro City", rs)!
E sim... Pode ficar tranquilo, q o "KAMANDI" vem, hehe. A dúvida é o formato (pois são 40 edições desenhadas pelo Kirby), mas eu "chuto" q se mantenha nas "Lendas" ainda (5 edições com 8 histórias cada já matavam a charada)!
O "4F" e "Thor" do Kirby... Vão sair completos na coleção de clássicos q estreia este mês: Serão várias edições pra cada um (essas são as 2 séries de HQs mais extensas do REI), mas se ODIN quiser: ainda veremos essas fases completas por aqui, hehe!
Abs!
Edição excelente este HA #94. Além de trazer a melhor história do Aranha com o Wolverine de todos os tempos, na minha opinião, trás tbm o Quarteto do Byrne, numa HQ fantástica onde o Nick Fury tem oportunidade de voltar no tempo pra matar Hitler. Sensacional.
ResponderExcluirOi Marcos Damasceno!
ExcluirÉ curioso esta história do Aranha com o Wolverine não ter sido republicada, até porque ela traz o início da retomada da relação do Aranha com a Mary Jane, já que antes eles estavam num lance mais platônico, de amizade (por parte do Aranha)!
Creio que ela deveria ter sido incluída na edição da Salvat que trouxe o casamento do herói! Quem sabe num momento oportuno a Panini republique o casamento do herói (que aparentemente está sendo retomado lá fora), e inclua estas duas histórias!
Abraços!
Eu tbm acho EXCELENTE essa edição do "Aranha & Wolverine"... e tbm lamento o fato de nunca ter sido republicada!
ExcluirSe não me falha a memória... o "aranha" até MATA uma mulher sem querer no final da trama. Pesado, rs!
E falando em "matar"... A ideia de se voltar no tempo pra matar Hitler seguidamente é explorada pela mídia (até no filme do "Deadpool 2" teve uma cena deletada com ele voltando no tempo pra isso). Mas nunca vi um desenvolvimento realmente bem trabalhado sobre isso: Tipo, será q isso não acarretaria uma outra linha temporal em q algo até pior surgiria no lugar do Hitler pelo fato da Humanidade não ter tido a dolorosa experiência da 2º Guerra? Vale lembrar q mesmo passados 80 ANOS dessa guerra, a Humanidade vem repetido vários dos mesmos erros: A ascensão de novos ditadores pelo mundo afora, o racismo e seletividade cada vez mais forte, o povo sendo manipulado pela mídia, etc. Seria interessante se levassem a ideia de se matar Hitler antes das atrocidades cometidas na 2º Guerra pra esse patamar mais complexo de desenvolvimento!
Abs!
"É curioso esta história do Aranha com o Wolverine não ter sido republicada,"
ExcluirTbm acho estranho isso, Elcio...
Afinal, temos numa mesma HQ 2 dos heróis mais populares da Marvel: "Aranha e Wolverine"... E é certo q essa republicação teria o maior apelo comercial (ainda mais por nunca ter sido relançada antes e poucos leitores a conhecerem)!
Acho q essa saga deveria sair num encadernado especial da linha Vintage hj em dia... q nem fizeram com a "FUSÃO" este mês!
Abs!
Oi Leo!
ExcluirCuriosamente ela também saiu na coleção da Salvat na Argentina! Nós é que saímos prejudicados com o fim abrupto desta coleção, pois ela touxe TODA a saga do herói contra o vilão desde o início, e nós aqui agora é que tivemos apenas uma parte com a publicação da Panini!
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-44-11-spiderman-salvat-el-duende/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-14-15-spiderman-salvat-el-desafio-del-duende/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-45-17-spiderman-salvat-el-sindicato-siniestro/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-50-18-spiderman-salvat-la-identidad-del-duende/
Abraços!
Oi Leo!
ExcluirQuem mata é o Wolverine, a pedido da própria mulher que era amiga dele, e uma espiã que estava marcada para a morte!
O Aranha parte pra cima do Wolverine e o Carcaju deixa ele descontar a raiva, até o momento em que ele "vira o jogo" e coloca seu punho no pescoço do herói, mostrando que se ele quisesse, ele estaria morto!
Abraços!
E aí, Elcio... blz?
ExcluirPuxa, é nessas horas q a gente vê como ficamos prejudicados mesmo com o final abrupto q a Salvat deu pras suas coleções (falta de planejamento e incompetência pra fechar as coleções - era só terem fortalecido o SITE deles q talvez esse desastre todo teria sido evitado)!
E putz, não me lembrava direito da tal morte q eu citei... troquei as bolas e achei q fosse o aranha q tivesse matado sem querer a mulher, rs. Ratifico meu equívoco então (é a idade pegando, kkk)!
Abs!
Envio, o Wolverine ia matar, a pedido da Charlie, mas foi impedido pelo Aranha, que acaba matando ela por acidente.
ExcluirEm Espanha também saiu toda agora esta a sair la uma heroes e villanos salvat DC
Excluirhttps://www.salvat.com/dc-heroes-y-villanos
Eu vi nas bancas aqui,e esta sair outra do Thorgal,
Obrigado pelo LINK acima, Optimus... graças à vc, descobri essa belíssima coleção do "Mortadelo & Salaminho" (q torço mto pra q saia por aqui algum dia):
Excluirhttps://www.salvat.com/mortadelo-y-filemon
Essa do "Thorgal" eu tbm compraria certo se viesse pra cá...
Abs!
"Direto do túnel do tempo...". Que matéria bacana, boa para os velhinhos saudosistas lembrarem como tudo era melhor antigamente, inclusive os gibis.
ResponderExcluirMuita coisa daí comprei em banca quando saía do colégio (com as economias da merenda, deixei de tomar muita Coca-Cola... hehe) ou de presente dos meus pais durante algum passeio e algumas peguei em sebos depois.
Será que a Panini voltará a lançar as Graphic Marvel? Me lembrei que chegaram a republicar a do Destino x Dr. Estranho citada e algumas outras (comprei todas, mesmo sendo repeteco). Meu sonho era que publicassem todas, inclusive as que ficaram inéditas aqui até hoje.
Falando em bancas, não sei como ficou no restante do país, mas aqui na cidade do Rio de Janeiro, as que vendem quadrinhos estão cada vez mais raras, e as que ainda vendem estão com pouca coisa. Já era um processo que começou há alguns anos e que a pandemia só fez piorar... Fico muito triste com isso, tanto pelos jornaleiros quanto pro ser sinal que não vamos ter renovação de leitores de gibis.
Oi Juvenal Pontes!
ExcluirFico feliz que tenha gostado da matéria!
A intenção é essa, visitar o passado distante e reacender velhas memórias, numa viagem nostálgica e intensa; ou para aqueles que não viveram esta época, conhecer um pouco como eram as HQs na época e quais título saíram!
Eu fiz muito isso de economizar no lanche para assim poder comprar HQs, bem como em passes de ônibus, já que na minha época não existia passe estudante, e tinha que tirar do próprio bolso o dinheiro da condução!
Como eu estudava no centro da cidade nesta época, saía da escola e vinha passando pelas bancas (e sebos também) que existiam pelo caminho já que naquela época chegava revistas (HQs) todos os dias!
Minha casa na época não era longe do centro (cerca de uns 40 minutos caminhando) então eu economizava o que podia para comprar HQs, ainda mais numa época em que as edições sofriam reajustes todos os meses!
Infelizmente, as bancas de revistas estão morrendo no país, devido a vários fatores, tanto culturais como econômicos, e em breve serão apenas memórias de uma época da sociedade, onde para se ter informação e entretenimento a gente ia numa banca de revista!
As republicações das Graphic Novels antigas, infelizmente foram interrompidas pela Panini, não sei se a editora chegou ao ponto de cancelar elas de vez!
Curiosamente todas estão esgotadas, e algumas esgotaram tão rápido que não dava nem tempo de piscar porque podia perdê-la, como é o caso de "Doutor Estranho:Shamballa"!
Enfim, torço para que seja só uma pausa (ainda que demorada) e a publicação retorne algum dia!
Abraços!
"Será que a Panini voltará a lançar as Graphic Marvel? Me lembrei que chegaram a republicar a do Destino x Dr. Estranho citada e algumas outras"
ExcluirE aí, Juvenal... blz?
Brigadão mesmo por ter curtido a postagem... Espero q vc aprecie tbm as próximas 2 q virão sobre o ano de 1991 (a parte 2 já vai ao ar neste findi)!
Sobre as "Graphic Marvel"... Eu tô preparando uma matéria sobre as cerca de 75 edições q saíram lá fora, sendo q várias delas foram PULADAS no Brasil (uau)!
A Panini deve retomar algumas delas eventualmente... Mas vale lembrar q lá fora (nos EUA) as clássicas "Graphic Marvel" estão saindo espalhadas e fora de ordem (embutidas em edições de personagens específicos e tal). Um exemplo disso é a edição do "Aranha" da SALVAT q trazia o "Casamento" dele: A edição trouxe uma graphic dos anos 80 q tava INÉDITA no Brasil: "Vidas Paralelas"!
Tbm fiquei sabendo q nos EUA a graphic do "HULK & COISA" saiu em formato reduzido (do magazine pro americano) embutida num encadernado temático de confrontos entre os 2 brutamontes (misturaram a novel com HQs comuns e clássicas deles)!
Abs!
"Infelizmente, as bancas de revistas estão morrendo no país, devido a vários fatores, tanto culturais como econômicos, e em breve serão apenas memórias de uma época da sociedade, onde para se ter informação e entretenimento a gente ia numa banca de revista!"
ExcluirVerdade, Elcio...
Aqui no sul do país as bancas já estão definhando tbm... Mtas no centro da cidade já fecharam e parei de frequentar uma tabacaria q eu ia sempre, pois achei um desaforo terem jogado os gibis num canto pra priorizarem um monte de tranqueiras na prateleira de destaque do local. Aí eu tenho q me abaixar (tendo problema nos 2 joelhos - sendo q um vou ter q operar) pra poder ver os gibis de perto. Não, tô fora: Só compro agora em locais q ainda mantenham um mínimo de respeito e dignidade pelos quadrinhos!
Assim... Só tem 2 locais físicos aqui em Porto Alegre onde ainda compro meus gibis: A Tutatis (a loja especializada daqui) e a banca "Rei Midas" (localizada no Shopping Iguatemi - onde a dona é mto simpática e sempre me avisa e separa meus "TEX" qdo chega). Me revezo entre esses 2 locais apenas (pra dar aquela força pra quem ainda respeita e valoriza os GIBIS)!
Abs!
Muito obrigado pela leitura e retorno ao meu comentário, Elcio e Leo.
ExcluirEu estou ansioso para ler a continuação desse "visões de 1991" e pela matéria das "Graphic Marvel", que é uma das minhas coleções favoritas de gibis de todos os tempos.
Eu comprei todas as que a Panini lançou e tenho a maioria das antigas, deixei passar umas 4 ou 5 delas, seja por nunca ter achado ou por só achar com preços muito altos. E tenho também umas gringas que comprei em sebos aqui no Brasil e lá nos EUA em gibiterias nas vezes que fui lá (que acho que nunca vai se repetir se esse dólar não abaixar...).
Se servir para ajudar na matéria, sei que a Marvel também está incluindo as "Graphics" dentro da coleção Epic Collection. A primeira dos Novos Mutantes, "New Mutants Epic Collection: Renewal", por exemplo, tem a edição 4, que era inédita no Brasil, mas vi no "Guia dos Quadrinhos" agora que saiu a pouco tempo na coleção vermelha da Salvat.
Oi Juvenal!
ExcluirTem mais Graphic Novels a seguir!
Inclusive uma muito famosa já aparecerá agora no mês de maio!
A viagem será muito mais intensa a partir da segunda parte da matéria!
Abraços!
"Eu estou ansioso para ler a continuação desse "visões de 1991" e pela matéria das "Graphic Marvel", que é uma das minhas coleções favoritas de gibis de todos os tempos."
ExcluirE aí, Juvenal... blz?
Eu já tô trabalhando na conversão aqui pro blog da 2º Parte das "Visões" (ajustando o texto pra caber nos limites de margens do blog e recauchutando as capas) e deve ir ao ar entre hj e amanhã no máximo. Já a matéria das Graphic Novels vai demorar um pouco mais, pois tô esperando uma resposta de um conhecido meu da panini pra ver se tem alguma luz sobre a continuidade da coleção aqui no Brasil (eu queria postar essa matéria junto com alguma boa notícia sobre a volta das novels por aqui)!
Qto aos "Novos Mutantes"... Sim, a Salvat incluiu a GN deles (q tava INÉDITA no Brasil) na edição vermelha dedicada à equipe (e q trazia tbm as primeiras histórias da fase do Bill "5 e 20")!
Abs!
Cara, que viagem... me lembro muito bem de 1991, tinha doze anos e foi quando comecei a trabalhar, antes pra ter hqs, dependia do meu "paitrocínio" e o pouco dinheiro que eu ganhava, ajudava em casa e o que me restava, claro gastava tudo em quadrinhos, tenho uma memória afetiva por essa do Aranha X Wolverine, foi a primeira que comprei, ano passado consegui comprar num sebo virtual, reli e que história sensacional, essa é daquelas HQs que você lê e pensa consigo mesmo " É por isso que eu não largo quadrinhos " tive muitas dessas, naquela época, apesar das crises, o cardápio nas bancas era bem variado, lembro muito bem da " Guerra de gangues " e quando o Justiceiro aparece fica ainda, Hellraiser e Grim Jack não li na época resgatei ano passado e Hellaiser é muito boa, merecia uma republicação assim como Grim Jack,enfim, muito bem resumido com resenhas e contexto da época, ótima matéria e textos, parabéns Élcio e Léo, por essas e outras que o Submundo é o melhor lugar pra se informar sobre hqs em geral. Abraços.
ResponderExcluirOi Francisco Araújo!
ExcluirObrigado pelo elogio!
Fico feliz que a viagem ao passado tenha despertado boas memórias em você!
Nas próximas postagens a viagem será ainda mais intensa, pode ter certeza disso!
Essa Guerra de Gangues do Aranha era para ter saído na coleção da Salvat dele, mas como ela foi cancelada abruptamente, ficamos a ver navios; mas em países em que a coleção saiu completa com os 60 volumes ela foi publicada!
Inclusive, eu vi as edições que saíram na Argentina que ficaram muito bacanas deixando nós colecionadores brasileiros com inveja dos "hermanos":
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-45-17-spiderman-salvat-el-sindicato-siniestro/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-50-18-spiderman-salvat-la-identidad-del-duende/
o Hellraiser realmente precisa ser republicado na íntegra, só precisa de uma editora que se interesse pelo material e se disponha a republicá-lo!
Acho que cedo ou tarde isso irá acontecer, já que é um material de qualidade oriundo de uma franquia de terror milionária e repelta de fãs!
Ainda tem outro título do Clive Barker na matéria!
Aguarde as próximas postagens!!
Abraços!
"parabéns Élcio e Léo, por essas e outras que o Submundo é o melhor lugar pra se informar sobre hqs em geral."
ExcluirE aí, Francisco... blz?
Pô, bigadão mesmo por ter curtido a matéria do Elcio... Como eu disse, esta já é a MAIOR e MELHOR postagem q veremos por aqui este ano (é a minha favorita, rs)!
Em 1991, eu tava afastado dos quadrinhos e não vivi essas edições na época... Foi um período em q eu tava me recuperando financeiramente depois de ter tido q vender e me livrar de toda a minha coleção em 1985. Só fui retomar minhas coleções de HQs em 1995, foi qdo busquei várias dessas de 91 em sebos e acabei lendo elas mais tarde!
O "Hellraiser" eu sou fissurado pelos 2 primeiros filmes (o 3º tbm é "passável", hehe)... E tive mta esperança de ver esse material clássico republicado qdo a editora Alto Astral publicou aquela sequência de 3 encadernados há poucos anos atrás (e q eu achei mto bom). Mas pelo visto a editora faliu e nem sinal de alguma outra demonstrar interesse em reviver a franquia!
Acho q somente um GRANDE FILME de "Hellraiser" despertaria a vontade em se publicar essas HQs de novo... Mas tá difícil, fizeram mtos filmes e tem sido um pior q o outro. Ainda aguardo um REVIVAL q seja decente pra essa franquia!
Abs!
"Inclusive, eu vi as edições que saíram na Argentina que ficaram muito bacanas deixando nós colecionadores brasileiros com inveja dos "hermanos":
ExcluirPô... q legal isso aí, Elcio!
Eu não sabia q a coleção do aranha da Salvat tinha continuado na argentina... mto massa as edições do "Duende Macabro" q saíram por lá (teve mais coisa q no encadernado da panini aqui)!
Abs!
"Acho q somente um GRANDE FILME de "Hellraiser" despertaria a vontade em se publicar essas HQs de novo... Mas tá difícil, fizeram mtos filmes e tem sido um pior q o outro. Ainda aguardo um REVIVAL q seja decente pra essa franquia!"
ExcluirO canal trasheira violenta" comentou sobre essas hqs de hellrsiser, achei o video muito bom:
https://youtu.be/S2M4hdIMZKo
Oi Leo!
ExcluirAté hoje eu me pergunto por que a Salvat deixou essa coleção morrer, e não retomou ela como fez com o TEX!
A editora que "ainda vive", jogou uma mina de dinheiro fora ao abandonar esta coleção, que poderia ser vendida diretamente no próprio site deles, sem ter de passar pelo imbróglio das distribuidoras.
Dá uma olhada no que saiu lá fora de material clássico além das do Duende Macabro, e nós perdemos:
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-32-06-spiderman-salvat-el-viaje-en-el-tiempo/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-18-3-
spiderman-salvat-la-trilogia-de-las-drogas/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-20-10-spiderman-salvat-la-marca-de-la-tarantula/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-31-12-spiderman-salvat-la-gata-y-el-doctor/
https://www.elektracomics.com.ar/productos/tomo-34-16-spiderman-salvat-el-heroe-y-el-holocausto/
Tem Carnificina Total também e os confrontos com o Duende Verde, mas esses saíram por aqui em outras publicações, mas esses que postei acima tem raras chances de saírem por aqui republicados novamente!
Abraços!
"poderia ser vendida diretamente no próprio site deles, sem ter de passar pelo imbróglio das distribuidoras."
ExcluirCom essa frase vc respondeu à sua própria dúvida, amigo... rs!
O grande erro da Salvat foi NÃO ter fortalecido seu site (a exemplo da Panini e Eaglemoss - e tbm a Mythos: Exemplos de editoras q possuem sites cortes e com vários atrativos/descontos pros leitores)!
A Eaglemoss então, chegou a cagar pras distribuidoras e bancas/lojas físicas... e vive basicamente só do site (agora há pouco já tavam numa "Semana Geek" cheia de ofertas)!
A Salvat ficou totalmente dependente das distribuidoras e qdo deixaram ela na mão... já era tarde demais pra deixar aquele site confiável (eram mtas as reclamações e queixas e faltava promoções e divulgação)!
Abs!
Oi Lierson!
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário, e agradeço ao elogio!
"O Visões" ainda está em busca de um formato próprio que pode ser um mais convencional ou um mais amplo como é o caso desta matéria do Ano de 1991!
A cada ano eu vou procurar aperfeiçoar mais e corrigir os erros.Tenho idéias muito bacanas para os próximos anos, e novas publicações irão fazer parte da matéria, uma em especial já no ano de 1992!
Eu fiz uma matéria muito extensa, que ficou adequada a um ano tão intenso de publicação de HQs no Brasil, e procurei corrigir as falhas que considerei em relação à matéria do ano de 1990, que fiz em apenas três semanas!
Acho que esta matéria não decepcionará quem gosta de recordar o passado distante de publicação de HQs, relembrando títulos e memórias que esta época remete!
A viagem será muito intensa na segunda parte da matéria!
Abraços!
Curiosidade: Sandman Especial nº 1 foi lançado oito meses antes do primeiro TPB americano, tornando-se assim a primeira compilação de Sandman publicada no mundo.
ResponderExcluirOi, Marcelo... blz?
ExcluirObrigado pela informação, eu não sabia dessa... É mto raro o Brasil ter uma honra assim em matéria de quadrinhos!
O "Sandman" eu só tô conseguindo acompanhar agora com a coleção de 30 anos da panini...
Abs!
Não foi honra. Foi o encalhe dos primeiros números reencadernados em volume único. Não foi uma tiragem nova.
ExcluirSim, foi uma encadernação do encalhe dos sete primeiros números publicados pela Globo, mas não deixa de ser uma compilação. A Editora Globo fez questão de criar uma capa original para o encadernado e o editor Leandro Luigi Del Manto já declarou que o Neil Gaiman, que recebia as publicações brasileiras, elogiou a edição.
ExcluirAbração, LEO e Carlos!
Detalhe interessante: o primeiro número saiu em papel de qualidade acima da média, que a Globo reservava para especiais. Quando o pessoal descobriu que era uma revista mensal e não um especial forçaram os editores a usar papel jornal. Só que os caras ainda conseguiram argumentar que pelo menos o primeiro arco inteiro deveria sair com o papel do número um, senão o encadernado iria ficar esquisito. A ideia de reaproveitar o encalhe para a reencarnação já existia desde o começo. Meu encadernado do V de Vingança da Globo é também composto do encalhe. Sempre me lembrou o encalhe do MAD, encadernação de 4 números, que já era clássico na Vecchi e foi mantida pela Record, e que vinham com o sensacional aviso na capa: "Aqui dentro tem um monte de revistas velhas que não conseguimos vender".
ExcluirBoa lembrança, Carlos. Eu nasci quatro anos depois que as edições destacadas nas "Visões de 1991" foram publicadas, por isso não peguei esse período em que as editoras encadernavam seus encalhes, embora tenha garimpado alguns em sebos. Inclusive, a própria nomenclatura "encadernado" faz mais sentido para essas edições em questão do que para os atuais quadrinhos em brochura ou capa dura que compilam material inédito ou republicações. A Abril e a Globo, que encadernaram diversos encalhes entre o fim dos anos 80 e começo dos 90, pelo menos faziam um trabalho editorial decente, muitas vezes criando capas originais (a montagem feita para a capa de Sandman Especial nº 1 talvez seja o melhor exemplo) e evitando colocar propagandas no miolo das edições avulsas, antecipando o reaproveitamento das páginas num futuro encadernado. Em 2004, a Panini lançou um encadernado com o encalhe da minissérie Homem-Aranha Azul, originalmente publicada em três partes cerca de um ano antes. No miolo do encadernado, entraram páginas de publicidade e dos expedientes das edições avulsas. Ao contrário das editoras nos anos 80-90, que em meio às crises econômicas já planejavam encadernar as minisséries antes mesmo de colocá-las nas bancas, a Panini talvez tenha sido pega de surpresa e decidido montar o encadernado em cima da hora, o que talvez explique esse deslize editorial.
ExcluirVoltando ao Sandman, eu já ouvi falar dessa história do uso equivocado de papel “luxuoso” no primeiro número e, por consequência, nos seis números posteriores. O curioso é que o arco “Prelúdios e Noturnos” costuma compilar os números 01 a 08 da revista, mas como a Globo passou a publicar o gibi em papel pisa-brite justamente a partir do oitavo número, a primeira aparição da Morte ficou de fora de Sandman Especial nº 1.
Pra fins de REGISTRO (inclusive nos sites americanos de venda e bancos de dados em geral)... Um encadernado, mesmo q sendo de "encalhe", ainda conta como um "encadernado"!
ExcluirAssim, o encalhe do "Sandman" tá valendo... Tanto aqui, qto lá fora!
Abs!
"Sim, foi uma encadernação do encalhe dos sete primeiros números publicados pela Globo, mas não deixa de ser uma compilação."
ExcluirOi, Marcelo... blz?
Sim, de vez em qdo a Globo e Abril faziam essas compilações de encalhe... Os encadernados de "Batman - Cav. das Trevas" e "Elektra Assassina" q eu tenho, são compilações das mini-séries!
A Pixel retomou essa proposta qdo publicava o material da Vertigo... E chegou a "ENCALHERNAR" um monte de HQs: "100 Balas", "Astro City", etc!
Abs!
Olá, LEO!
ResponderExcluirQuanta nostalgia. Ainda possuo, em ótimo estado, esta Um Sinal do Espaço!
Abraços!
E aí, Neófito... blz?
ExcluirEu só fui ler esse "Sinal do Espaço" agora com o Vol. 2 da "Biblioteca Will Eisner" da Devir... Nunca consegui achar essa edição clássica em bom estado nos sebos daqui (era difícil achar por ser do Eisner - outra dele q eu nunca consegui foi o "Último Dia no Vietnã")!
Ótima HQ essa do "sinal", diga-se de passagem...
Abs!
Se não me engano "Assunto de Família" também está nessa coletânea do vol. 2 da Biblioteca Will Eisner. Esta história, juntamente com "Sinal do Espaço" são as únicas coisas do Eisner que eu ainda não tenho.
ExcluirPensei em adquirir esse vol. 2, MAS, MAS, MAS...achei a capa tão intragável que desisti.
Eis aí um caso típico em que, devido a má escolha da capa por parte dos editores, perde-se um cliente. Não gostei da capa e simplesmente rejeitei todo o material.
Tony
"MAS, MAS, MAS...achei a capa tão intragável que desisti."
ExcluirCapaz... Eu acho essa capa do "Sinal" mto legal (e ainda tem peitinho sendo pago: coisa rara nos dias de hj, rs)!
Seja como for... Na "Biblioteca Eisner" da Devir essa é uma sobre-capa exclusiva da Amazon (q pode ser retirada se vc preferir). A capa oficial por baixo é esta aqui:
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/ShowImage.aspx?id=153434&path=bi03510102_153434.jpg
Abs!
E eu quase comprei de novo (tenho separadas) pela capa, kkk
ExcluirSe bem que a Sinais que eu tenho é colorida e prefiro essa em preto e branco que saiu agora mas no momento não me dou ao luxo de gastar 100 reais (que foi um pouco menos que tava semana passada na promoção) por causa disso
E aí, gustavo... blz?
Excluir"Sinais" tinha saído colorida antes, né? Será q foi colorizada aqui no Brasil? Lembro q naquela época as editoras adoravam recolorir material P&B lá de fora!
Abs!
E aí, Lierson... blz?
ResponderExcluirValeu mesmo por ter curtido a postagem... q é feita pra quem gosta de LER mesmo (tanto gibis em si, qto artigos sobre gibis, rs)!
É engraçado notarmos o qto o mercado nacional mudou em 30 anos... Na época, percebe-se q os quadrinhos publicados eram em formatos acessíveis há "QUASE" todos os leitores. Diferente de hj, em q as editoras privilegiam apenas as classes A e B do público (e olha q a "B" já tá passando dificuldade pra dar conta do recado, hein)? Daqui a pouco vai sobrar só a "elite" colecionando mesmo (eu notei q um gibi de 400 reais - o 2º OMNIBUS do 4F - já nem choca mais as pessoas qto chocaria há pouco tempo atrás)!
Abs!
Parece que não é só o submundo que quer fazer uma homenagem ao passado:
ResponderExcluirhttps://ovicio.com.br/fas-reclamam-de-traducao-de-quadrinho-de-conan-no-brasil/
Panini não contente em fazer suas paninadas, agora resolveu também copiar os erros dos outros.
Dizem que traduçao racista foi feita pelo tradutor favorito da galera, Jotapê Martins 🤣🤣🤣😂
Há, pelo menos, três questões envolvidas aqui. Na verdade, uma overdose delas.
ExcluirPrimeiro, a questão envolvendo os xiliquentos do politicamente correto, sempre de plantão (e sempre em bando) cacarejando as suas indignações irracionais conforme o que esteja em vigor midiaticamente falando. Uma classe de retardados mentais que, ao invés de encarar certos fatos realisticamente e sem hipocrisias, ficam posando de "defensores sociais" quando não passam de reles idiotas replicantes de tudo aquilo que ouvem dizer. Muitos desses são os mesmos que pagam $400 - $600 (calma,em breve se chega lá) para terem um gibi "da hora" enfeitando a prateleira e estão simplesmente cagando pra situação do cara que rala debaixo do sol ou atrás do balcão sem poder ter o mesmo privilégio.
Segundo, a questão envolvendo a falta de respeito em geral pelo consumidor de HQs, que além de serem vilipendiados constantemente por vários motivos - relacionados desde os preços exorbitantes, distribuição irregular, falta de comprometimento com a continuidade dos títulos e etc -, ainda se vêem afrontados com essas deturpações piranhentas nas traduções; coisa que não é de agora que acontece.
E por último, a questão envolvendo o sensacionalismo típico dessas polemizações, que muitas vezes é algo que fica sendo alimentado apenas pra gerar visus e likes nas redes sociais (reduto já consolidado de toda espécie de babacas), sem efetivamente representar um movimento contrário a qualquer tipo de abuso. E como abuso, entenda-se não só o fato de "minorias" (termo completamente inadequado) serem eventualmente alvo de "extremistas" (outro termo usado pra manipular o senso crítico em geral) ou, então, se sentirem vítimas simplesmente porque...está na moda, mas também o fato de que, no fim das contas, a maioria é que acaba sendo prejudicadada pelos excessos das partes que sempre extrapolam os seus limites quando acontece qualquer tipo de vacilação.
E em matéria de não-vacilação, a Panini muitas vezes lidera o ranking - de vendas!!!
E muito disso se deve graças aos vacilões xiliquentos!
Tony
"Há, pelo menos, três questões envolvidas aqui. Na verdade, uma overdose delas."
ExcluirNão vou acusar a Panini de ser racista, foi um caso de irresponsabilidade mesmo. Quanto ao Jotapê, acho lamentável uma tradução dessas. Apesar das babaquices que ele soltava por aí, ainda concordava com algumas posições dele e nunca cheguei a ter tanta raiva. mas agora vai ficar difícil defendê-lo.
Não tem como defender mesmo. Não importa quando essa tradução foi feita, além de errada (o que é grave pois altera a obra) é racista. Trabalho de revisão editorial da Panini chegando aos níveis mais baixos de sua existência.
ExcluirSó completando que não sou a favor que destruam o cara por um erro feito nos anos 80, provavelmente ele deve ter mudado e não deve ter mais esse tipo de atitude.
Excluir"Só completando que não sou a favor que destruam o cara por um erro feito nos anos 80, provavelmente ele deve ter mudado e não deve ter mais esse tipo de atitude."
ExcluirAcho que ele deve ser
bitolado que nem o Frank Miller, deve ter ficado com raiva por alguma besteira (vai ver a namorada do cara o traiu com um negão) e ele resolveu descontar a frustraçao na traduçao.
"À Ponte, Jotapê negou ter sido o autor da expressão racista. “Eu não fui o tradutor de Espada Selvagem de Conan 19. Eu só traduzi com alguma regularidade até a décima edição. Havia outros tradutores na época, mas não constavam no expediente da revista, porque não eram empregados com carteira assinada na Abril”, afirma.
ExcluirChegar ao autor da tradução racista seria muito difícil, segundo Jotapê, porque, além de a editora fazer uso de diversos tradutores, os textos traduzidos passavam por copidesques (revisores) que costumavam fazer diversas alterações. “Então, o rol de possíveis responsáveis é muito maior”, aponta. Sobre a Panini ter utilizado uma tradução dos anos 80 numa edição atual, o tradutor afirma: “Infelizmente plágio de tradução é uma prática nociva disseminada no mundo e especialmente no Brasil”. Mas ressaltou: “Traduzo para a Panini, diretamente ou por meio de estúdios que ela contrata, há cerca de 20 anos, admiro muito o que ela tem feito no mercado de HQs e sempre tive um bom relacionamento com a editora”.
“O desagradável nisso tudo é que a tradução foi um equívoco que não deveria ter acontecido. Ela não segue as melhores práticas do ofício. Fugiu do sentido original sem necessidade (a revista não era formatinho, não precisava ter o texto modificado) e se baseou numa interpretação incorreta do Conan. Ele era um cimério, membro de uma etnia minoritária e muito desfavorecida na Era Hiboriana. A raça dele era alvo de preconceito”, aponta Jotapê Martins."
https://br.financas.yahoo.com/noticias/conan-o-barbaro-vira-racista-em-traducao-brasileira-de-quadrinhos-213021650.html
Gostei da resposta dele. Acho que ele nao está mentindo, quem.leu o Império dos Gibis da editora Heróica sabe que a Abril terceirizava muitos serviços e nao dava os devidos créditos a roteiristas e desenhistas também. Além disso eu assisti uma live dele com o Mario Luiz C. Barroso e ele falou muito sobre como o Jack Kirby e o Stan Lee usaram o Capitão América como propaganda de combate ao Nazismo.
Só espero que os ditos canais de esquerda ditos como ponderados e justos, e que sujaram a imagem dele pra ganhar visualizaçoes em cima da polêmica, também mostrem a defesa do cara.
Por essas e outras que muitos canais que se dizem de esquerda e partem pro "cancelamento" na realidade são facistóides.
ExcluirExato, south park mostra o esquerdismo fascistóide anda operando atualmente
Excluirhttps://youtu.be/XcPXgXZj-gM
"Por essas e outras que muitos canais que se dizem de esquerda e partem pro "cancelamento" na realidade são facistóides."
ExcluirAntes que eu cometa o mesmo erro,vou colocar uma nota aqui:
Nao sei se algum canal chegou a citar o nome do Jotapê, nao assiti nenhum video deles, pois nao vou dar visualizaçao pra esses safados. Porém em uma das discussoes do disqus, um dos participantes disse que descobriu que era o Jotapê porque leu um comentario em um video do canalha brasileiro que mora no Canadá
A discussão politica não me interessa, mas mais uma vez fica demostrado o trabalho porco de sempre da Panini, que nem traduzir direito um balão de gibi com apenas uma frase consegue fazer de modo satisfatório. O original não tem esse texto.
Excluir"Panini não contente em fazer suas paninadas, agora resolveu também copiar os erros dos outros."
ExcluirE aí, L... blz?
Puta Q Pariu... não faltava mais nada, né? Na preguiça de fazer um trabalho decente de tradução, a panini tava usando os arquivos da Abril, q tavam cheios de "ALTERAÇÕES": inclusive de cunho racista (tipo essa e OUTRAS q não foram comentadas pq ainda não vieram à tona entre os fãs - mas vai ter MAIS, acreditem)!
Eu sabia q a Panini tava usando a tradução da Abril, mas pensei q fosse apenas PARCIAL ou q servisse de "INSPIRAÇÃO" pra uma nova tradução. Não achei q tivessem ripando inteira, até pq: apesar de elogiada, a Abril adaptava mta coisa, tipo o termo "SANDÁLIAS" (q o Conan usava em algumas histórias) e q eram mudadas por outra coisa pq "sandália" era considerada coisa de gay na época (por causa da fama da marca "Melissa")!
Enfim... parte da minha surpresa, agora, é pelo fato de q eu comprei as 20 primeiras edições da panini, mas só li 5 (por enquanto)!
Abs!
"Não vou acusar a Panini de ser racista, foi um caso de irresponsabilidade mesmo."
ExcluirSim... O caso aqui foi de falta (TOTAL) de revisão de texto: O sujeito q é pago pra isso (e tem seu nome do editorial como "revisor") sequer se deu ao trabalho de ler o texto original e ter percebido um termo racista na tradução!
Eu até brinquei no grupo do "Submundo" no face chamando a editora de "Ku Klux Nini", rs... Mas era zueira, a cagada ali foi de revisão (o q tbm é algo bastante grave)!
Abs!
"Jotapê negou ter sido o autor da expressão racista. “Eu não fui o tradutor de Espada Selvagem de Conan 19. Eu só traduzi com alguma regularidade até a décima edição. Havia outros tradutores na época, mas não constavam no expediente da revista, porque não eram empregados com carteira assinada na Abril”
ExcluirO Jotapê tá limpo nessa... Eu tenho a "ESC 19" e realmente, consta o nome de outro cara (q eu nunca ouvi falar) como sendo o tradutor!
E concordo com as observações dele a respeito do ocorrido... a tradução foi equivocada por uma série de fatores (o "Conan" jamais diria uma frase com teor racista e não havia a menor necessidade dessa "liberdade" q o tradutor da época teve)!
"Só espero que os ditos canais de esquerda ditos como ponderados e justos, e que sujaram a imagem dele pra ganhar visualizaçoes em cima da polêmica, também mostrem a defesa do cara."
Aí eu quero ver mesmo... Sujar o nome e a imagem dos outros essa gente sabe fazer bem, mas corrigir as próprias merdas e discursos de ódio q fazem já é outro papo. Duvido q peçam desculpas ao Jotapê por essa!
Abs!
"Porém em uma das discussoes do disqus, um dos participantes disse que descobriu que era o Jotapê porque leu um comentario em um video do canalha brasileiro que mora no Canadá"
Excluirkkkkkkkkkk...
Direto do Canadá... Mais uma LACRO-treta envolvendo brasileiros, rs! O cara tá lá, vivendo uma vidinha boa e tranquila, mas a preocupação com o leitor e o governo brasileiro é sempre mais forte, hehe!
Abs!
"Direto do Canadá... Mais uma LACRO-treta envolvendo brasileiros, rs! O cara tá lá, vivendo uma vidinha boa e tranquila, mas a preocupação com o leitor e o governo brasileiro é sempre mais forte, hehe!"
ExcluirEle viu que essas polêmicas dão muita audiência, dos videos que ele publica, os que possuem mais visualizaçoes sao os que envolvem alguma treta, os demais ficam na faixa das 2mil,3mil visualizaçoes. Já os do Fernando Bedin que costuma evitar tretas e que não fica fazendo sensacionalismo, foram vistos por uma quantidade menor de pessoas. Povo adora dar corda pra falso moralista e hipócrita, depois reclama que tá enforcado.
"Enfim... parte da minha surpresa, agora, é pelo fato de q eu comprei as 20 primeiras edições da panini, mas só li 5 (por enquanto)!"
ExcluirSó comprei os números 1 e 4. O resto só compro se for em encalhe. Comecei a colecionar cds e dvds, até um LP (o 5150 do Van Halen) que chegou recentemente. O interesse por hqs diminuiu drasticamente, até queria ler esse Thor do Donny Cates, mas os preços, o fato de nao poder mais comprar em bancas me fez desistir. Também tenho bastante material por aqui, não vejo mais tanta necessidade de continuar lendo histórias da Marvel ou DC.
Caro Leo,
ResponderExcluirTudo bem? Está de brincadeira: se passaram 30 anos. Uma das melhores publicações em bancas no ano era Batman em formato americano, pena que durou muito pouco. Apesar de tudo, Homem-Aranha tinha algumas histórias legais, mas praticamente pós-fase clássica que vai até fase do clone II (depois é outra história). Tinha a Espada Selvagem de Conan e edições especiais. Lembro que comprava menos, mas Conan, BAtman e Aranha não faltava, apesar que já estava trabalhando, era periodo meio estranho mesmo.
E aí, Celso... blz?
ExcluirPassou rápido o tempo mesmo, hein?
Lembro q em 1991 eu tinha 19 anos e larguei os estudos pra viver um tempo na casa da praia q a minha família tinha... Passei uns anos lá, curtindo as ondas (eu surfava - não é à toa q eu sempre fui fã do "Surfista", rs) e a mulherada (a praia do Cassino aqui no sul era um verdadeiro harém, hehe). Eu não tava ligado em GIBIS na época (por estar chateado e assimilando o fato de ter tido q vender toda a minha coleção em 85)!
Mas a "Batmania" ainda estava em alta devido à febre do 1º filme de Tim Burton (em 89) e em 91 já havia a expectativa pro 2º filme (q rolou em 92)... O desejo de voltar a ler e colecionar gibis começava a ganhar forma pra mim!
Só fui voltar em 95... mas busquei em sebos boa parte do q saiu em 91!
Abs!
Outro dia entrei em uma discussão no face com um nutela. A discussão era sobre os aumentos de preços da panini e ele argumentou que era uma questão econômica. Expliquei a ele que não era, era uma questão de escolha da editora, que gurmenizou as hqs. Expliquei a ele que fui criança e jovem nos anos 80/90. Ou seja, não tinha dinheiro, até porquê o dinheiro virava pó de um mês para outro e, mesmo assim, conseguia acompanhar muita coisa, principalmente da marvel e hoje em dia, apesar de ter estabilidade financeira, não consigo mais. Ele argumento que não tinha muita coisa que era lançada em bancas na época e eu falei que ele estava enganado. Está publicação é uma prova que eu estou certo. 1991 inflação nas alturas; dinheiro virando pó de um mês para o outro e vários lançamentos nas bancas..
ResponderExcluirOi André Cunha!
ExcluirFoi exatamente por isso que criei esta matéria, mostrar que o mercado de publicação de HQs no Brasil é forte, independente da situação econômica do país!
Quem alega que a Panini aumenta o preço das publicações por causa da situação econômica (crise) é um alienado.A Panini aumenta o preço das publicações porque quer e isso é fato!
Se o mercado brasileiro não fosse forte, a editora iria baixar os preços e diminuir seu catálogo, e sabemos que o aconteceu exatamente o inverso.HQs é hobby, ou seja:Luxo!
Numa época de pandemia, desemprego alto, inflação alta principalmente sobre os alimentos, e a Editora lança quase que simultâneamente duas publicações custando R$ 400,00 cada, e consegue vender bem, sendo ela exclusiva de seu site!
Eu vivi esta época dos Anos 80\90 e sei muito bem como era a situação, com a pobreza acentuada e inflação altíssima todos os meses! HQs nesta época subiam de preço todos os meses, e não eram baratinhas, a Abril nunca aliviou no preço das suas publicações!
Como HQs na época eram publicações discriminadas, rotuladas como entretenimento para crianças; os sebos vendiam baratinho, e era fácil completar sua coleção!
Mesmo assim, como você disse, o dinheiro não sobrava no final do mês, para a maioria dos brasileiros, então tinha que economizar em algumas coisas para poder manter a coleção!
No meu caso foi com passagem de ônibus e lanches! Ainda me lembro como se fosse hoje:Eu acordando às 05:00 da manhã, me arrumando e saindo de casa às 05:40, fazendo uma caminhada de 40 minutos até chegar à escola, indo feliz da vida pensando em qual HQ eu ia poder comprar naquele dia seja no sebo ou na banca, com aquele dinheiro economizado, além de imaginar os desfechos das sagas publicadas nas HQs na época!
Eu evito participar e sequer entrar em lugares onde esta geração nutella participa, até porque passei muita raiva na época do Orkut!
Esta geração formada em filmes acha que sabe tudo de quadrinhos por causa deles, e lêem os materiais mais recentes, ou nem isso, não possuem arrogância, e sim uma estupidez ímpar, digna de uma geração que acha que sabe de tudo, e não procura pesquisar e saber mais sobre o assunto, além de ficarem fomentando briguinhas de editoras na internet!
Eu que leio HQs há mais de 40 anos, ainda pesquiso muito sobre o assunto, e estou aprendendo muito mais agora na maturidade com muitos materiais que estão sendo lançados
e relançados!
Meu bisavô dizia algo que sempre guardei como lição de vida:
"A gente nasce, cresce, estuda, estuda, e morre sem saber!"
Abraços!!
"Ele argumento que não tinha muita coisa que era lançada em bancas na época"
ExcluirOi, André... blz?
Fica difícil mesmo tentar argumentar qdo alguém logo de cara já manda uma dessas, rs... A molecada de hj não pesquisa nada e ficam falando coisas desse tipo: De fato, esta série de postagens do Elcio (e esta é só a 1º parte de 3) já é prova mais q suficiente de q o mercado de 30 anos atrás não era só a "meia-dúzia" de gibis q esse pessoal faz parecer. Na época já era difícil comprar tudo de bom q era lançado!
Abs!
"Quem alega que a Panini aumenta o preço das publicações por causa da situação econômica (crise) é um alienado.A Panini aumenta o preço das publicações porque quer e isso é fato!"
ExcluirExato, Elcio...
É bem aquilo q eu falei aqui no ano passado (naquela postagem q tinha o "Riquinho" segurando o "OMNIBUS do Conan")... A Panini ligou o modo "Caco Antibes" e deixou claro q não quer mais saber de leitor POBRE. Eles não querem mais a classe média baixa e nem a média-média (o público-alvo agora é SÓ a classe média-alta e os ricos, é claro)!
A prioridade aos formatos de luxo (gourmetizados) e o fim das mensais baratinhas com grampo (em prol de lombadas quadradas de 20 pila) são a evidência disso (não tem achismo aqui, apenas FATOS - comprovados facilmente por qq bom observador)!
A Panini quer o leitor q vai na CCXP todo ano (ou ia, antes da pandemia)... gasta 400 reais em ingressos, 300 reais num autógrafo, mais de MIL em passagem e hospedagem (pra quem vai de fora do estado de SP), e ainda sai de lá com sacolões de gibis e bonecos da Iron Studios. É esse o público q a panini quer e q movimenta mais de 20 MILHÕES num evento desse porte!
E eu ainda quase fui apedrejado por uma bando de babacas no fêisse qdo critiquei a ideia de "boicotarem" a panini: São burros demais pra entenderem q um boicote SÓ funciona qdo atinge o público-alvo de uma empresa e esses caras q tavam organizando o boicote NÃO são mais o público-alvo da Panini. Assim, não adianta movimentações de revolta em torno dos preços cobrados atualmente, pq a editora já reduziu as tiragens de todas as suas revistas e encadernados e vai vender de qq jeito a META reduzida dos seus produtos pros leitores classe A e B (q passaram a ser o alvo agora)!
É aquele exemplo q eu sempre repito pq ilustra bem a situação... Imaginem EU boicotando a PORSCHE pq não consigo comprar os carros deles (tudo meio milhão pra cima)? Q efeito isso vai ter pra empresa? Quem sou eu diante da PORSCHE? Eles direcionam seus carros pra uma parcela tão ínfima da população, q não deve chegar nem à MEIO por cento dos brasileiros. Eu seria uma voz solitária contra a política de preços da empresa. O mesmo princípio vale pra panini agora!
Me tiraram pra VILÃO no fêisse por falar essas verdades q ninguém quer ouvir... rs!
Abs!
Obrigado Elcio por nos trazer tantas lembranças boas. Tive muitas dessas edições. Eu adorava ir nos sebos, e sempre que ia, encontrava algo excelente por um precinho camarada. Essa edição da morte do Vigilante foi uma das que peguei no sebo e ainda estava novinha, tinha poucos meses que havia sido lançada, e ela acabou se tornando uma das minhas preferidas naquela época. Sebos eram o paraíso na terra para os que adoravam ler gibis.
ResponderExcluirOi Zarko!
ExcluirAgradeço a você pelo comentário e por ter gostado da matéria!
Esta edição do Vigilante realmente é muito boa, e é realmente uma pena que a DC tenha deixado o personagem no limbo pois com tantos reboots ao longo dos anos, bem que a editora podia ter trazido o personagem novamente, ainda mais quando ele apareceu na série Arrow!
Sim, realmente os sebos eram um paraíso na época, eo melhor de tudo é que a gente podia comprar edições a preços módicos, algumas até recém saidas na banca!
Uma que consegui assim, recém saída na banca foi "Um Conto de Batman:Acossado nº 04", que tinha recém chegado na banca, mas eu estava sem grana naquele momento para pagar o valor cobrado na capa da revista, mas passei no sebo e encontrei a edição lá novinha em folha, que aliás está até hoje na minha coleção!
Abraços!
Parabéns ao colega Elcio. Tamanha precisão nas informações além da quantidade da mesma é um presente aos leitores do SubmundoHQ. Vendo a sequência das publicações de 91, me lembrei da "X" mania no início dos anos 90. Era X-Men, X-Factor, X-Force, Novos Mutantes, Geração X, edições do Cable, vários títulos do Wolverine.
ResponderExcluirQuer dizer os "X" fãs não tinham do que reclamar, o ruim é que tudo que é demais enjoa né. Acho que foi isso que aconteceu comigo. Era um admirador dos mutunas na fase clássica de Claremont e Byrne, mas quando virou esse carnaval do X eu meio que perdi o interesse.
Bom desabafo a parte, mais uma vez obrigado ao Elcio e ao nosso comandante Leo. Sigo acompanhando assiduamente.
Valeu!!
Oi LEPM!
ExcluirAgradeço pelo comentário e por ter gostado da matéria!
Os Anos 90 realmente foram para nenhum fã dos mutantes se decepcionar, porque foi uma avalanche mesmo de publicações, com a expansão da marca "X" para tudo quanto é lado, principalmente por causa do sucesso do desenho animado!
Ainda não chegamos nesta fase para recordarmos de forma tão intensa aqui no Submundo HQ no "Visões", mas ela já começará no ano quem vem no "Visões de 1992", e será muito interessante acompanhar gradualmente ao longo dos próximos como tudo foi acontecendo!
Abraços!
Oi Eduardo Mendes!
ExcluirObrigado pelo comentário e por ter curtido a matéria!
Olhando assim realmente parece que a matéria foi muito trabalhosa, mas de fato não foi, até porque ela foi sendo construída aos poucos já que em média eu escrevo dois a três títulos por vez, e geralmente eu paro de escrever por um longo tempo, e retomo com as idéias mais frescas na cabeça!
Assim como eu tento levar a todos a um turbilhão de recordações de um determinado ano através das HQs lançadas, ao mesmo tempo em que eu faço eu também tenho esta viagem intensa ao passado!
No meu caso no ano de 1991, tinha aquela garota por quem eu era apaixonado na sala de aula; o primeiro vestibular; as idas ao sebo em 1991 onde eu comprei a Graphic Novel "Homem Aranha: Marandi"," Batman: A Piada Mortal",e "O Filho do Demônio"; o fliperama de Street Fighter 2 que chegou bombando na época; o filme "O Exterminador do Futuro 2" que eu assisti no cinema e era o mais aguardado do ano, e outras recordações!
Fazer a matéria do "Visões" pra mim chega a ser catártico, e sinto uma sensação muito boa quando termino cada título que escrevo para a matéria!
Continue acompanhando o Blog do Submundo HQ que tem mais coisas bacanas vindo para serem recordadas.A segunda parte da matéria será insana!
Abraços!!
Parabéns pela matéria, Élcio. Que trabalho, heim, meu amigo? Mas que tempo bom nos tivemos com os quadrinhos! Obrigado por esse túnel do tempo tão legal, Élcio. ... Valeu, e muito, Leo.
ResponderExcluirParabéns pela matéria, Elcio
ResponderExcluirEssa Classic Ilustred saiu incompleta no Brasil. Você acha que teria chance as estórias do Demolidor pré - Frank Miller saírem completas no Brasil?
Já pensou em escrever sua auto - Biografia?
Oi Renato França de Azevedo Silva!
ExcluirObrigado pelo elogio! Fico Feliz que você tenha gostado da matéria!
Sim, infelizmente Classic Illustrated saiu incompleta no Brasil, saindo apenas 12 das 27 que saíram lá fora!
Ainda teremos mais duas em "Visões de 1992", e aí infelizmente a série acaba!
Eu coloquei esta publicação na matéria todos os meses em que ela foi publicada em 1991, para mostrar\relembrar como o mercado era amplo naquela época, onde até adaptações de obras clássicas em quadrinhos tinham seu espaço no mercado, disputando a preferência dos leitores\colecionadores para além dos super heróis, e despertando o interesse pelo livro original, incentivando ainda mais a leitura e o conhecimento!
Sim, as histórias do Demolidor pré-Miller não só tem chance de serem publicadas na íntegra no Brasil, como acho que serão nesta nova Coleção Clássica Marvel, que a Panini está trazendo para o Brasil!
Só que vai demorar muito para chegarmos até a fase Gene Colan com a Viúva Negra por exemplo que é inédita por aqui e se passa muitos anos antes do Miller assumir o título!
Presumo que desde o começo da coleção trazendo as primeiras histórias do Demolidor ainda do começo dos Anos 60 (abril de 1964 em diante) até chegarmos a maio 1979, que é quando o Miller assume o título, e todas as lacunas cronológias do herói forem preenchidas no Brasil, vai levar mais de uma década!
Autobiografia? Bom, acredito que todo mundo um dia se pergunta como seria um livro contando sua história de vida, e se viveu experiências intensas e interessantes para ser imortalizada num livro, e sendo contada para outras pessoas e outras gerações!
No meu caso, eu acho que minha vida é ordinária demais (comum) pra isso, é claro que tive experiências diferentes da maioria das pessoas pelo estilo de vida que escolhi, colecionando HQs, e praticando artes marciais por exemplo.
Já encarei paredões (três, quatro adversários contra você), porrada pra todo lado, e passei uns anos atrás no corredor de faixa do Jiu Jitsu com 56 pessoas me dando faixadas nas costas.Pra quem não sabe o que é, vou postar um vídeo mostrando:
https://www.youtube.com/watch?v=8z77EbfAfN8
Também tive um romance com uma ex-namorada de um professor de Kung Fu da academia que eu fazia, e foi algo que gerou polêmica na época, e outras mulheres que tive que eram sonho de consumo, por exemplo uma japonesa que conheci, uma das mulheres mais lindas e bacanas que eu já tive!
Eu sou de uma geração que teve sorte de viver na melhor época para HQs, filmes, músicas, viveu o auge das bancas de revistas, videolocadoras, e cinemas de rua, e acompanhou a transição do mundo para a internet e todas as mudanças que ela trouxe para o mundo inclusive para o dos quadrinhos.
Eu pretendo comentar sobre essa transição no "Visões"lá de 1997\1998!
Por já estar perto dos 50 anos, vivi também mudanças políticas, como a transição da Ditadura Militar para a Democracia, a primeira eleição direta para Presidente da República em 25 anos, as manifestações pedindo a renúncia do Collor em 1992, onde não tinha aula e os estudantes todos iam pra rua protestar, e eu ia junto e se afastava do grupo para ir a fliperamas, bancas, e sebos!
Eu ainda pretendo fazer algumas coisas interessantes (fora do comum) na vida, algumas viagens interessantes, como O Caminho de Santiago de Compostela, daqui alguns anos, depois que essa pandemia passar!
Mas no geral acho que não viverei experiências tão intensas assim na vida a ponto de serem imortalizadas e apreciadas por outras pessoas!
Mas isso é muito banal pra ser contado numa autobiografia, creio que isso é interessante para quem vive experiências intensas rotineiramente, como artistas, repórteres, jornalistas, políticos, atletas, príncipes, e outros profissionais, que viajam pelo mundo afora, praticam esportes extremos, participam de uma olimpíada, fazem filmes, dentre outras coisas!
Mas sempre que eu me lembrar de alguma loucura que fiz por causa da coleção, eu relato por aqui!
Abraços!
"Também tive um romance com uma ex-namorada de um professor de Kung Fu da academia que eu fazia"
ExcluirQ perigo, hein?
Bem capaz q eu ia me arriscar assim, hehe... Se bem q eu já namorei uma colega minha de faculdade q era noiva (e o cara era um assassino em potencial, passional e armado com uma taurus 38 - se descobrisse o lance, talvez eu não estive aqui hj falando de gibis, kkk)!
Abs!
Oi Leo!
ExcluirFoi um golpe do destino o que aconteceu! Ela foi na academia com ele em 1997, e eles eram noivos eu estava treinando, mas só cumprimentei ela de longe!
Em 1999 eu a reencontrei no cinema na sessão da Bruxa de Blair, e ele ficou dando em cima, até que eu toquei o dane-se, ela já tinha terminado com ele mesmo, e eu já era instrutor na época, e ele estava afastado da academia!
Eu tive um romance intenso com ela por mais de um ano, e ele na época "engoliu" a situação, mas foi um burburinho na academia na época!
Porém, minha relação com ela não deu certo por diferenças irreconciliáveis, e o romance acabou de forma até banal, mas já estava se desgastando há um tempo!
Hoje, eu vejo que foi melhor assim, sendo ela hoje apenas uma mera lembrança de um passado distante!
Seu caso foi muito mais arriscado que o meu (que podia ser resolvido na porrada), além da mulher ser comprometida, o cara pela sua descrição era louco e andava armado, um típico caso de "viver perigosamente"!
Abraços!
Essas coisas são complicadas mesmo, amigo...
ExcluirEu tinha toda uma gama de mulheres lindas e solteiras pra escolher na faculdade (e elas vinham fácil pq na época eu tinha físico malhado - eu ia na academia 4 vezes por semana - e um carro esportivo na medida: um Escort XR-3 q atraía mta maria-gasolina, hehe)!
Mas quis o destino q essa minha colega de aula acabasse captando minha total atenção (a ponto de eu não conseguir mais me concentrar nas aulas e nem em outras mulheres). Coisas do destino: Mesmo sendo noiva, acabei me arriscando e não resisti ao perigo. No fim das contas, ela abandonou o cara ciumento e eu tbm (pra seguir carreira em outro país num intercâmbio). Bem, acontece: Foi aí q eu caí nas babebeiras e vida boêmia de vez, rs!
Abs!
Meus parabéns pela matéria, Elcio!! Em um tempo em que os blogs estão cada vez mais raros, é um privilégio tê-lo como colaborador do Submundo nos proporcionando tanta nostalgia!!! Triunfo e Tormento acho uma das melhores histórias que li do Doutor Estranho!! Merece uma republicação! A fase Wolffman/Grummet dos Titãs nunca li...Com o preço cobrado pela Panini, vai ficar bem difícil de acompanhar qualquer LUDC de agora em diante...
ResponderExcluirAbs!!!
Valeu mesmo, xará...
ExcluirVc tem toda razão, é um privilégio pro "Submundo" poder contar com uma colaboração tão especial assim e gratificante como tem sido essa MEGA-POSTAGEM do Elcio (cujas "Partes 2 e 3" devem ir ao ar a partir de amanhã)!
Eu tbm nunca li a fase dos "Titãs" q se inicia a partir do Vol. 12 este mês... Mas ainda vou fazer um esforço pra tentar acompanhar todos os clássicos q saírem!
Abs!
Oi Leo Goulart!
ExcluirObrigado pela congratulação e pelo comentário!
Fico feliz que tenha gostado da matéria!
Eu agradeço ao Leo pela oportunidade de realizar este antigo sonho!
Acompanhe as próximas partes da matéria, e comente por aqui o que achou!
Te digo que a viagem ao passado será mais intensa ainda!
Abraços!
Nossa que otima viagem no tempo, nessa epoca eu tinha 8 anos e estava entrando com vontade no mundo dos quadrinhos.
ResponderExcluirFiquei surpreso em ver que histórias que eu gostei muito em contato ja adulto são dessa epoca seus lançamentosaqui no BR, como "Dr.Estranho - Triunfo e Tormento" e Batman Shaman.
Eu comecei no mundo dos Gibis de herois lendo Marv Wolfman e Tom Grummet - Os Novos Titãs, Super Powers tambem. Muito bom rever Rapina e Columba.
Inclusive vi a triste noticia da impossibilodade de novas publicações do Lanterna de Gerad Jones. Sorte que tenho essas otimas historias nos gibis doa Novos Titãs.
Fiquei interessado nesse Aranha x wolverine, fico na torcida de sair uma republicação.
E aí, Zeth... blz?
ExcluirQ época boa mesmo pra se começar a ler quadrinhos, hein? Vc teve sorte de ter começado numa fase tão boa!
"Triufo & Tormento" até hj figura entre as melhores HQs q já li na vida... é maravilhosa, e nunca envelhece (tá sempre ótima e empolgante)!
Lamentável mesmo o lance do Gerard Jones... Mesmo pagando por seus crimes hediondos, o leitor de HQs fica prejudicado com a exclusão/cancelamento de boas HQs nas quais ele tava envolvido (entre elas: Lanterna e o Hulk 2099)!
Abs!
Foi ele que escreveu homens do amanhã, né?
ExcluirTenho na estante mas nunca li
Entãp sobre o geral jones é importante dissociar a obra da pessoa...ele já está pagando na justiça. Se começarem a sumir com obras de artistas que tem falha de carater não vai sobrar o que ver, ouvir ou ler. É importante jogar luz sobre os fatos mas jamais censurar, eliminar ou adulterar uma obra.
Excluir"Foi ele que escreveu homens do amanhã, né?"
ExcluirOi, Scant... blz?
Foi ele mesmo... Não li os "Homens do Amanhã", mas é uma obra bem conhecida do autor (e q já me foi recomendada)!
Abs!
"Entãp sobre o geral jones é importante dissociar a obra da pessoa...ele já está pagando na justiça. Se começarem a sumir com obras de artistas que tem falha de carater não vai sobrar o que ver, ouvir ou ler. É importante jogar luz sobre os fatos mas jamais censurar, eliminar ou adulterar uma obra."
ExcluirConcordo plenamente contigo, Fábio...
O q os escritores e artistas fazem em sua vida pessoal (incluindo os crimes q cometem) não deveria se misturar com o conteúdo das obras em si!
Ora, tivemos inúmeros casos de crimes (ou pensamentos escrotos em geral) q foram cometidos por diversas personalidades e q não acarretaram no "cancelamento" das mesmas:
Marlon Brando (aparentemente estuprou a atriz do "Último Tango" numa cena do filme - segundo relatos de bastidores e q implica o próprio diretor tbm); Lovecraft (racismo); Monteiro Lobato (racismo); Polanski (estupro); Tarantino (omissão em casos de abusos sexuais); Russel Crowe (comportamento violento e agressão física); Mel Gibson (racismo); e por aí vai...
O Gerard Jones já está preso e cumprindo pena (pegou 6 anos por posse de pornografia infantil)... É um lixo humano (fato). MAS, censurar e cancelar daqui pra frente a "Liga Internacional" e "Hulk 2099" dele (por exemplo) não vai mudar o crime q ele cometeu e a pena à q foi condenado. A pessoa em si passa a ser odiosa e abominável, mas a obra em si tbm passaria a ser? Eis a questão!
Abs!
Oi Leo,
ResponderExcluirFiquei imaginando você andando de Escort XR3, cheio de formatinhos no bagageiro, e espalhados pelos bancos filmes VHS de locadora dos gêneros western e Kung Fu, além dos censurados, kkkk
:-]
Oi, Fabiano... blz?
ExcluirPior q isso acontecia mesmo, kkk... Eu ia de carro nas distribuidoras comprar filmes (pra locadora) e antes levava tudo pra casa pra assistir e piratear (eu tinha 2 aparelhos VHS pra copiar de fita pra fita - antes de começar a converter coisa pra DVS, rs). E o porta-mala do carro vivia cheio de filmes e gibis das minhas peregrinadas em sebos (eu tava recomeçando minhas coleções de gibis e todo dia eu batia ponto nos principais sebos)!
Bons tempos, hehe...
Abs!
Acho q a maioria das melhores estórias mencionadas dá pra achar em scans
ResponderExcluirGostei da matéria pq tem muita estória Boa q a gente não dá atenção quando sai e essa lista é uma maneira de rever esses gibis esquecidos
Acho q o autor poderia adaptar esse texto para um ebook na amazon
Abs!
Oi, Scant... Embora tenham derrubado vários sites de scans (mtos q eu tinha entre os meus favoritos), ainda sobraram alguns por aí q tem várias dessas edições de 1991 pra baixar!
ExcluirEu corri atrás de algumas tbm, rs!
Abs!
No hub dos mochileiros dos quadrinhos tem scans quase infinitos
ExcluirAbs
Bons tempos aonde compra a bds so pelas capas tipo Rapina e Columba ou Homem Aranha,entre outras
ResponderExcluirUma época inesquecível mesmo, onde os gibis eram mais acessíveis à todos tbm...
ExcluirAbs!