O "Livro dos Barcos"... É mais uma HQ do Marsal, que narra em belíssimas
imagens (que nos remetem ao melhor do quadrinho europeu - A arte é
detalhadíssima, a ponto dos desenhos parecerem feitos de veludo:
Impressionante mesmo, só vendo ao vivo pra entender o que estou dizendo)
uma experiência de vida pessoal do artista em uma aventura mar adentro!
Os leitores do "Submundo" devem se lembrar de quando eu comentei aqui a obra anterior do Marsal: "GALÍCIA" (em 2016), neste "LINK"... E não é por termos um parentesco (o Marsal é meu primo e amigo desde a infância), mas a obra dele é, como as próprias imagens constatam, da mais alta qualidade. O "Livro dos Barcos" agora é mais pessoal: É sobre o próprio artista e suas andanças mundo afora (ele largou a vida "comum" pra se aventurar pelo mundo à bordo de um barco)!
Confira abaixo:
O "Livro dos Barcos": "De como um idiota abandona terra pra viver no mar... (e continua sendo um idiota)". Essa é a apresentação do projeto no Catarse, rs. E pra quem não conhece o Marsal, acho importante ressaltar que antes de embarcar num barco (redundâncias à parte) e sumir no mundo por quase 4 anos (os quais ele relata - e tem vídeos de viagens em seu perfil nas redes - ter atravessado vários países e continentes) ele tava com a vida feita (digo, pelo menos o que imaginamos de uma vida "normal" e "comum" de pessoas "comuns", que nem eu e muitos dos leitores que estão lendo este texto no momento). Mas, pelo que parece, uma vida assim (cheia de regras, rotinas, burocracias, pessoas com terno e horários pra cumprir) não era suficiente pra um artista em busca de liberdade e novos horizontes a serem explorados! "Largar tudo e sair mundo afora num barco": É um sonho pra muitos, um sonho inalcançável (proibitivo, eu diria, pra quem já tem sua vida "ancorada" na realidade do "lugar-comum"). Todos esses desejos e dilemas parecem ser a tônica do "Livro dos Barcos" (que eu apoiei, mas ainda não li: Tirei essas conclusões com base nas imagens que catei da obra por aí e em relatos do próprio Marsal, é claro)!
Um trecho do projeto diz o seguinte: "Em 2017 fui pra guerra. Em meu pequeno Congresso pessoal, incinerei tudo e usei as leis,
agora incandescentes, pra queimar qualquer ilusão de que minha vida
andava nos eixos. Amigos e familiares viram, apreensivos, o incêndio
torrando minha capital. Hora de morrer. E morri. Deixei pra trás carro, casa e emprego pra viajar o mundo fazendo quadrinhos. No início vivi em meu barco, (minha linda Buca Nera). Mas depois também por terra, atravessando países a pé e de bicicleta. Nesses anos, fiz arte com artistas em 3 continentes. Encontrei
amigos e amores. O mundo revelou-se casa acolhedora e generosa. Em retribuição, desenhei tudo. Pus no papel - em nanquin, texto e
delírio - tudo o que foi me acontecendo desde que abandonei um bom
emprego e simplesmente saí desenhando por aí.
Fiz 4 livros até agora. Feitos em cabanas, montanhas, barcos,
extensas planícies. As vezes com pouca luz, as vezes me protegendo de
chuva ou neve. As vezes com o uivo de lobos ali fora. Desenhos feitos na
estrada, cobertos de pó, repletos de histórias"!
"O 1º dessa série de livros é "O Livro dos Barcos". Nele, descrevo como foi o ano em que - sem dizer nada pra ninguém -
decidi preparar meu veleiro pra sair pelo mundo. Em
que descrevo o ridículo e as trapalhadas de um comandante inexperiente
que não sabia nem rizar a mestra. Pior: alguém aprendendo aos trancos
que mudar de vida é possível, mas não tem mágica. E como, ao final, me descobri em paz. Uma paz que nunca tive antes.
Que me encontra satisfeito não apenas quando em movimento, mas também
quando parado nas montanhas da Romênia, no tumulto de Malta, ou sentindo
o Minuano no Uruguai. A paz de se descobrir em casa nesse nosso planeta grande, lindo e confuso"! O projeto está no Catarse neste
"LINK"... Eu apoiei o pacote que traz:
"O Livro dos Barcos" + "Galícia" (que eu já tenho e tô pegando uma 2º cópia pra sortear aqui no blog em outra ocasião). No aguardo agora dos próximos livros da série dos "Barcos" e de "Galícia 2" (que parece já estar em produção)!
PS: E não percam a seguir, aqui no "Submundo"... Mais um COMBO TRIPLO de notícias (o ÚLTIMO do ano). E logo depois, já vem as tradicionais: "Retrospectiva 2020", "Piores e Melhores CAPAS", Matérias especiais ("4F do BYRNE", "Demolidor" do O'Neil, e "Miracleman") e muito mais!
Analisando o projeto. Costumo sempre participar de financiamentos que valem a pena. E não é "para dar uma forcinha" (como dizem por aí), é porque, como leitor, será algo significante em minha estante! E, para os leitores, o trabalho sempre acaba saindo bem em conta, se olharmos pelo lado econômico.
ResponderExcluirAbraços e sucesso ao Marsal!
E aí, Neófito... blz?
ExcluirTbm penso dessa forma: Não sou de ajudar projetos apenas "pra dar uma forcinha" (ou pelo fato do cara ser meu amigo, parente, ou pra incentivar a HQ nacional, nem nada do tipo), pois vai contra os meus princípios (esse é o mesmo tipo de favorecimento q alimenta as "panelinhas" e "falcatruas" de indicações e pistolões em todas as áreas do entretenimento). Assim, só apoio, invisto, e recomendo gibis e projetos q eu considere realmente bons ou excepcionais (como é o caso aqui dos "Barcos" e "Galícia")!
Por exemplo, aproveitei o embalo do Catarse ontem... e além de apoiar as HQs do Marsal (Barcos + Galícia), TBM resolvi apoiar o "Esquadrão Vitória": Q me chamou a atenção por ser uma HQ nacional totalmente inspirada na arte do REI Kirby (e me pareceu uma boa pedida): Falarei mais sobre esse projeto nas próximas postagens de notícias da semana q vem!
Abs!
Ontem, eu consegui baixar as tirinhas do CAPITÃO CIPÓ, obra do ilustre Daniel Azulay. Um quadrinho nacional das antigas e que há tempos eu estava interessado em conhecer.
ResponderExcluirMas, devido ao próprio Azulay aparentemente ter renegado essa fase da sua vida criativa, tal obra resvalou para o obscurantismo.
Uma pena. Um trabalho extremamente interessante acabar sendo renegado pelo seu próprio autor !
Então hoje me deparo aqui no blog com essa obra, O Livro dos Barcos, também nacional.
Parece ainda mais deprimente ver que o próprio povo brasileiro se converte numa simples escumalha, inclinado a tudo o que não presta. Evidentemente, isso não se trata de uma exclusividade do Brasil, mas, aqui, as coisas simplesmente passam de todos os limites.
Enquanto que praticamente tudo o que apresenta um aspecto medíocre e vulgar ganha uma projeção enauseante, aquelas produções artísticas de valor ficam relegadas ao ostracismo ou a nichos especializados.
Os meios que deveriam representar a "porta de entrada" para a cultura e a educação de um país - como seriam as rádios e emissoras de tv - se converteram em elementos desagregadores e corruptores da sociedade. O ópio do povo.
Os quadrinhos também não deixaram de sofrerar essa tendência para sucumbir à mediocridade generalizada, embora não tenham sido tão afetados quanto a isto como as demais chamadas "plataformas do entretenimento", que agora incluem a novidade das "redes sociais" - igualmente infestadas de porcarias. Portanto, em termos de quadrinhos, ainda é possível se encontrar muitas obras de valor sendo (re)publicadas. Pelo menos, as coisas ainda são assim.
Entretanto, enquanto, por exemplo, as séries japonesas de quadrinhos normalmente têm um final, os grandes personagens americanos da Disney (ou seja, da Marvel) e da Warner (ou seja, da DC) nunca terão um fim. Batman, Homem-Aranha e Cia. seguem repaginados e reestruturados para as novas gerações, parafraseando um artigo sobre essa onipresença que, aqui no Brasil, abrange também a Turma da Mônica - hoje claramente desfigurada, comparando com o material que existiu disto na época que era publicado nos gibis da Abril, lá pelos idos da década de 70.
Então sendo as coisas como são, obras como esta representada aqui na matéria do blog, de alto nível artístico, não encontram a devida projeção num paíszeco meramente produtor de milhões de toneladas de soja, de minério de ferro e de lixo "cultural".
Mais outra constatação pra engrossar as vergonhosas estatísticas nacionais.
As seguintes palavras do premiado cartunista Márcio Baraldi ilustram bem toda essa patética realidade :
"Os quadrinhos Marvel e DC nunca fizeram sucesso na Europa e no Japão. Os povos desses países sempre estiveram mais interessados em seus próprios quadrinhos, que retratam as particularidades de sua própria cultura e de suas formas de enxergar o mundo. No Japão há emprego de sobra para os quadrinhistas japoneses e nenhum deles precisa procurar emprego nos EUA para sobreviver. Lá qualquer mangazinho vagabundo vende 300 mil exemplares por mês, enquanto no Brasil, que tem um território centenas de vezes maior, e uma população também maior, os quadrinhistas tem que se contentar com álbuns de mil ou dois mil exemplares. Isso os que podem. Os que não, se contentam com fanzines mesmo. Enquanto isso, o único autor que conseguiu furar o monopólio da HQ estrangeira no país, acabou, por ironia, se tornando um monopólio também."
Constata-se que muito melhor que ter a mente inundada no mar das mediocridades, é conseguir tornar-se um náufrago num paraíso onde se vive isolado de tudo o que destrói o nosso espírito.
Que bons ventos soprem para "O Livro dos Barcos".
Adolph,
Adolph Steinbosch
comentário top
Excluirup!
Grato, Scant !
ExcluirNo vasto e muito profundo oceano das letras, sou apenas um simples aprendiz de marinheiro; ainda me falta MUITA habilidade no leme pra ser merecedor de qualquer elogio - diferente do que já acontece com todo bom capitão.
Adolph,
Adolph Steinbosch
E aí, Adolph... blz?
ExcluirPô, eu lembro desse "Cap. Cipó", hehe... Só não me recordo de onde exatamente (se de gibi ou tirinha de jornal), mas agora q vc falou, eu lembrei (acho q mencionaram ele tbm nas notícias sobre a morte do Azulay)!
"Enquanto que praticamente tudo o que apresenta um aspecto medíocre e vulgar ganha uma projeção enauseante, aquelas produções artísticas de valor ficam relegadas ao ostracismo ou a nichos especializados."
Essa é uma triste verdade mesmo... Basta ver pela própria postagem feita aqui sobre o "Livro dos Barcos": 1 semana no ar e não teve sequer 10 comentários (ficando aquém da média de mais de 100 qdo se trata de lançamentos da Marvel ou DC). Se fosse alguma polêmica lacradora (ou sobre lacração) com certeza tbm teria grande repercussão e compartilhamentos nas redes sociais. Uso como exemplo TBM essas premiações de marmelada q vemos por aí no Brasil: A crítica "especializada" costuma premiar somente coisas q envolvam a agenda progressista exacerbada (se for uma HQ feminista ou política pra agradar a "esquerda caviar": melhor ainda, mais chances tem q ganhar o prêmio máximo e ainda levar toda a babação-de-ovo q se segue durante meses nos sites e blogs de HQs q dão mais trela pra esse tipo de panfletagem ideológica)!
Enquanto isso, O "Livro dos Barcos" e "Galícia" sequer são mencionados nos demais veículos de renome ligados à quadrinhos... E terminam virando projetos de Catarse e com divulgação pessoal e direta do autor e seus amigos ou entusiastas de seu trabalho e sua arte (é o meu caso: Divulgo pq é BOM, pq acho uma obra-prima das HQs e não por ser amigo e parente do artista)!
"Então sendo as coisas como são, obras como esta representada aqui na matéria do blog, de alto nível artístico, não encontram a devida projeção num paíszeco meramente produtor de milhões de toneladas de soja, de minério de ferro e de lixo "cultural"
Falando nisso... Por coincidência, hj de manhã fui acordado às 7 da manhã (sábado eu costumo acordar mais tarde, tipo umas 10) por um carro com som altíssimo e uma "música" (entre aspas mesmo) altíssima com um refrão q demonstra claramente a ideia q vc quis explanar no seu comentário acima. O refrão (de um FUNK dos inferno) era assim: "AHHHH, EU VOU GOZAR... A-A-A, EU VOU GOZAR... A-A-A-AHHHH, EU VOU GOZAR" (e pior q uma MERDA dessa deve vender e dar bastante dinheiro pra essa escória, kkk)!
Abs!
"Basta ver pela própria postagem feita aqui sobre o "Livro dos Barcos": 1 semana no ar e não teve sequer 10 comentários"
ExcluirOlá, Leo!
Quem já ouviu um samba, então sabe que já ouviu todos os outros pois é sempre o mais da mesma coisa: começa e termina sempre com o previsível "tiquidum-tiquidum-tiquidum". Nunca sai disso!
O mesmo acontece com o deprimente comportamento do brasileiro; seus gostos e inclinações são muito fáceis e previsíveis de serem determinados.
Meu comentário sobre essa matéria de "O Livro dos Barcos" foi feito justamente prevendo que tal postagem teria uma participação pífia e insossa. Não deu outra !!!
"O Livro dos Barcos" é a descrição de uma aventura em que se larga tudo simplesmente pra sair pelo mundo - e descobrir outras realidades.
Pelo menos é o que se deduz através do relato de seu autor.
Considerando a realidade do Brasil, tivesse eu a mesma oportunidade de experiência, também sairia pelo mundo e faria exatamente o que o autor fez - só que com uma GRANDE diferença : jamais voltaria pra cá outra vez.
No mais, espero que vc, Leo, já tenha se recuperado do atentado causado pelo retardado mental que o acordou - da pior maneira possível - pra dura realidade brasileira.
Adolph,
Adolph Steinbosch
"No mais, espero que vc, Leo, já tenha se recuperado do atentado causado pelo retardado mental que o acordou - da pior maneira possível - pra dura realidade brasileira."
ExcluirDificilmente eu irei me recuperar desse atentado... Pois agora essa "música" ficou na minha cabeça pra sempre, já q nunca ouvi nada mais medonho e degradante q isso, kkk!
Pô, pior q foi acontecer no único dia da semana em q eu acordo mais tarde... De segunda à sexta eu acordo às 7 da manhã pra trabalhar. e Domingo eu acordo às 8 pra ajudar a patroa nos deveres de casa (passar aspirador e tal, já q não temos empregada doméstica). Sábado é a minha única folguinha pra levantar umas 10, rs!
No mais... Desde q eu conheci o Urugauy, um país onde não existem grades nas casas e as famílias ficam até altas horas da noite tomando chimarrão no gramado de suas moradias sem se preocuparem com a criminalidade: Eu vi q minha aposentadoria pode acabar rolando fora do Brasil mesmo (existem lugares melhores pra se viver)!
Abs!
Acho muito legal esse tipo de iniciativa, e esse trabalho tem uma pegada bem psicodélica, e a arte são verdadeiros "quadros" mesmo. Abraços.
ResponderExcluirE aí, Francisco... blz?
ExcluirSim, eu tenho o livro "Galícia" (o dos "Barcos" deve estar a caminho): E, de fato, cada quadrinho parece um quadro a ser exposto numa galeria de arte, rs. Mto show mesmo!
Abs!
Olá Léo.
ResponderExcluirSua postagem me convenceu de que é algo que realmente vale a pena. Obrigado pela dica, já garanti meu exemplar.
E aí, Zarko... blz?
ExcluirValeu mesmo, tenho certeza de q vc não se arrependerá... Pois embora eu ainda não tenha lido o "Livro dos Barcos", imagino q seja no mesmo nível (alto) de "Galícia" (esse eu tenho e é simplesmente deslumbrante)!
Abs!
Gostei da arte e a premissa parece interessante. Ficarei de olho.
ResponderExcluirOi, Roberto... blz?
ExcluirO projeto já atingiu a meta... Assim q eu tiver o meu em mãos eu volto a comentar por aqui (a entrega tá prevista pra este mês ainda)!
Abs!
Saudações, LEO! Realmente, para os pobres mortais, não é possível largar tudo e ir viver uma vida alternativa como fez também o artista PAUL GAUGHAN, no limiar do século XIX. Mas, existe outra via possível?! Sim, existe. Ainda bem. E a via que sigo é a seguinte: FAÇO TUDO O QUE O SISTEMA COBRA DA MINHA PESSOA. ME DESDOBRO EM DOIS EMPREGOS PÚBLICOS, PROCURO SER RESPONSÁVEL COM MINHAS OBRIGAÇÕES, SOU UM CONSUMIDOR RESPONSÁVEL, MEU NOME NÃO ESTÁ NO SERASA E PAGO RELIGIOSAMENTE MEUS DARF (s) À RECEITA FEDERAL E DEMAIS IMPOSTOS. Rsrsrs... Mas, mas, mas... Depois de cumprir com todos esses deveres, encargos e obrigações, depois de mostrar para a sociedade que eu dou conta do recado, tiro um tempo (só para mim) para VAGABUNDAR NO MUNDO DA FANTASIA E DA BOA LEITURA. Nessas horas, o menino que existe dentro de mim - e que está bem vivo - vem à tona e me leva para onde eu sempre gosto de ir: o mundo da aventura, da magia e da fantasia. E, por fim, retorno para o mundo dos homens, que é esta selva de pedra, porque não posso ficar para sempre naquele mundo onírico. É pouco?! Paciência! É só o que me resta. Força sempre. Ronilson Teles
ResponderExcluirE aí, Ronilson... blz?
ExcluirPenso (e tomo as minhas ações) da mesma forma q vc amigo, rs!
Tenho mulher E filho pra sustentar... Pra mim, seria inviável sair por aí mundo afora, embora às vezes dê vontade diante dos problemas do dia-a-dia e contas intermináveis pra pagar, kkk. Mas sem ter mulher e filhos ficaria mais fácil tomar uma decisão assim (não estou dizendo q seja fácil de qq forma, ainda acho q NÃO é uma escolha fácil ou simples de ser considerada). Entendo o desejo e a busca por "LIBERDADE" descrita na obra, mas cada indivíduo merece um estudo à parte, rs: Eu, por exemplo, não abro mão da minha vidinha rotineira e burocrática (gosto e me acostumei à ela: Chego em casa do trabalho e tem agradinhos e mimos da patroa e do filhote, vagabundagem deitado na rede lendo um gibi ou livro e vendo TV na madrugada: maratonando alguma série na Netflix). São estilos de vida diferentes, cada qual com seu devido charme e prazeres, rs)!
Abs!