02/03/2023

"Visões de 1993" (Parte 3): "Vingadores - A Gruta: Armadilha Mortal"...

Curiosamente... Foi neste ano de 1993 que a HQ mais vendida até hoje no Brasil foi publicada, ainda que de forma acidental, já que, devido à janela de publicação entre EUA e Brasil, ela deveria sair somente dois anos depois, em 1995; mas pressões externas obrigaram a Editora Abril a publicá-la de imediato. Ainda em 93, todos os títulos da Marvel e DC entram, de fato, na década de 90 na cronologia brasileira, e a janela entre os 2 países começa a diminuir; sendo chegado o momento de começarmos a analisar o que, realmente, foi o controverso período dos anos 90 nas HQs e se a referida década teria sido tão ruim como muitos leitores dizem ou fazem parecer!

Neste 3º e última parte das "Visões de 1993"... Viajaremos mais uma vez ao passado de 30 ANOS atrás: Não tão distante assim na percepção de quem viveu esse período, mas, ao mesmo tempo, refletindo uma realidade tão diferente do nosso atual mercado de quadrinhos, que parece estarmos vislumbrando uma realidade alternativa; SEM internet, sem encadernados luxuosos custando meio salário mínimo, e em plena crise econômica: Ainda um mercado forte e com INTENSA variedade e fluxo de lançamentos e títulos pra todos os gostos!    

Confira abaixo o mês-a-mês deste turbulento ano nas bancas:

SETEMBRO:

Superaventuras Marvel n° 135: Roteiro de Ann Nocenti, e arte de John Romita Jr. História publicada originalmente em "Daredevil nº 276", de janeiro de 1990. O derradeiro confronto do Homem Sem Medo com o mortífero Ultron, que a todo custo tenta tomar a "Número 9" sua noiva. Criada em uma atmosfera de mitos sobre os papéis e padrões de perfeição de gênero, a adolescente que se tornaria Número 9 foi uma das várias jovens que responderam a um anúncio do empresário Skip Ash, oferecendo-se para transformá-las em "seres perfeitos", via tecnologia dos Inumanos de Attilan, Número 9 foi alterada em um nível celular, refeita ao ápice do corpo humano e teve implantadas falsas memórias escritas por Ash para se adequar ao seu conceito de feminilidade ideal. Esta história foi republicada pela Editora Panini em "A Saga do Demolidor nº 07", de setembro de 2022.

Homem-Aranha nº 123: Roteiro de David Michelinie, e arte de Todd McFarlane. História publicada originalmente em "The Amazing Spider-Man n° 327", de dezembro de 1989. Atos de Vingança: O Aranha está testando seus novos poderes, descobrindo que pode moldar sua teia na forma que quiser com sua mente; criando um modelo em escala maciça de uma estrutura atômica. Ainda aprendendo como controlar suas novas habilidades, Peter teme que possa ferir gravemente ou matar alguém. Mary Jane repreende Peter por pensar dessa maneira, dizendo que ele recebeu esses novos poderes por um motivo e ele logo descobrirá o porquê. Esta não é a menor das preocupações, pois ele foi atacado por vilões com os quais nunca lutou antes ou não via há algum tempo. Em outro lugar em Manhattan, o Mago lê a história de primeira página sobre a batalha do Homem-Aranha com Titânia, inimiga desde os tempos de Guerras Secretas, onde eles tiveram uma batalha violenta. Ele conta a Magneto, o Rei do Crime, e Doutor Destino sobre a vitória do Aranha devido a alguns poderes recém-descobertos. O Rei, que tem maior experiência em lidar com o escalador de paredes, confirma que ele nunca teve tanto poder no passado, e para que seus "Atos de Vingança" funcionem, eles precisam encontrar um adversário que o Aranha nunca enfrentou antes, mas também com poderes suficientes para se igualar às novas habilidades do herói. Magneto se oferece para enfrentá-lo, para grande surpresa de seus companheiros, pois todos concordaram em não se envolver diretamente nesse conflito. No entanto, Magneto aponta que um movimento incomum é necessário para um conjunto tão incomum de circunstâncias. Ele também diz a eles que ele tem um interesse pessoal para investigar. Quando Magneto sai, Destino pensa em seus próprios interesses e promete destruir Magneto caso seus planos interfiram um no outro. Magneto pensa em como a próxima guerra entre humanos e mutantes está se aproximando rapidamente e acredita que o Homem-Aranha pode ser a chave para a vitória mutante com seus novos poderes sendo o resultado de habilidades mutantes se manifestando. Naquele exato momento, o Aranha está testando sua força aumentada levantando uma barcaça de lixo da água. Suas atividades chamam a atenção de Magneto, que chega para lutar contra o escalador de paredes e usa seus poderes para arremessar sucata no herói, que com seu sentido de aranha aprimorado permite que ele se esquive do metal e exploda os destroços. Magneto então assume o controle de um guindaste de carregamento magnético, aumentando seu poder a ponto de magnetizar o Homem-Aranha graças aos metais em seu fluido corporal. Ele é então jogado em uma enorme pilha de vidro quebrado mas sai ileso. Magneto então tenta esmagar o Aranha com alguns carros sucateados, mas o herói é capaz de desviar esses ataques criando um enorme bastão de teia para derrubá-los na água e salta no ar tentando explodir Magneto, mas o terrorista mutante desvia a explosão com um escudo magnético. À medida que a batalha continua, a audição aprimorada o alerta para o fato de que um dos carros que ele rebateu pousou em um barco, colocando em perigo os passageiros. Querendo saber como pode salvá-los, o escalador fica surpreso quando descobre ser capaz de voar e se pergunta se haverá um fim para esses poderes recém-descobertos? Testemunhando ele levantar vôo, Magneto está convencido de que o Aranha não é um mutante, pois está demonstrando vários novos poderes quando os mutantes normalmente demonstram apenas uma habilidade específica. Embora este não seja o mutante que ele está procurando, Magneto parte e começa a planejar como ele pode manipular os novos poderes do aracnídeo para seus próprios fins. Depois que o herói traz o barco em segurança para terra, ele percebe que Magneto partiu. No entanto, ele está perturbado por sua habilidade recém-adquirida de voar e sai lançando teias. Mais tarde, de volta ao seu apartamento, Peter conta a Mary Jane sobre tudo o que aconteceu. Ele ainda está preocupado em poder controlar esse conjunto aparentemente ilimitado de poderes. Mary Jane ressalta que, mesmo com esse grande poder, Peter ainda conseguiu salvar vidas. Esta história foi republicada pela Editora Panini em "Marvel Omnibus: O Espetacular Homem-Aranha Por David Michelinie e Todd McFarlane", em maio de 2021.

A Teia do Aranha nº 47: Roteiro de Marv Wolfman, e arte de John Byrne, e Keith Pollard. Histórias publicadas originalmente em "The Amazing Spider Man nº 189-191, de fevereiro a abril de 1978. O Homem Lobo invade a sala de J.J. Jameson no Clarim Diário e o sequestra, por trás deste misterioso ataque da criatura, que na verdade é o filho do próprio editor do jornal, está o Professor Spencer Smythe, que à beira da morte, devido à exposição a elementos radioativos, pretende consumar sua vingança destruindo Jameson e o Aranha, as duas pessoas que mais odeia no mundo! Assim, o aracnídeo vai ter que salvar seu incansável detrator do selvagem e bestial... Homem-Lobo! Ensandecida, a criatura ataca violentamente o herói e foge com o editor em seus braços gerando uma caçada implacável até a Ponte. Durante o confronto, ele acaba voltando à sua forma humana, mas Smythe aciona um botão no aparelho que o controla lhe causando imensa dor e ele cai da ponte. Embora o Aranha consiga pegá-lo da iminente morte, John Jameson se solta e desaparece num clarão, deixando o herói intrigado. Na verdade o Lobo foi transportado para a Lua; Jameson, que havia sido permanentemente transformado no Homem-Lobo devido à proximidade dos raios da lua, encontrou o portal para "Outro-Reino" e, para sua surpresa, descobriu que, nesta dimensão, ele manteve sua consciência humana enquanto se transformava na criatura bestial. Quando ele soube que havia se tornado o sucessor de Stargod, o ex-governante do "Outro Reino", Jameson ajudou a libertar os habitantes daquela dimensão de seu pretenso conquistador Arisen Tyrk e então utilizou todo o poder da gema para teletransportá-lo de volta à Terra. Esta história foi publicada em "Marvel Premiere nº 45- 46", de dezembro 1978 e fevereiro de 1979, e é inédita no Brasil! Mesmo tentado salvar a vida do Homem-Lobo, o herói é acusado da morte de John Jameson! Para dar um fim nessa situação, ele terá a chance de confrontar o editor, quando acaba caindo numa armadilha do Prof. Smythe! Preso à Jameson por uma “algema-bomba”, eles tem menos de 24 horas de vida, levando-os à uma caçada frenética para retirar o artefato mortal que os une. Sem sombra de dúvidas, uma das melhores histórias do Aranha, pertencendo a um período em que ele já começava a se afastar do seu antigo 'status quo", com o término do noivado com Mary Jane e longe de sua antiga turma de amigos, com sua vida seguindo um novo rumo. Estas histórias saíram originalmente em "Homem Aranha nº 06" da Editora Abril, de dezembro de 1983!

Grandes Encontros Marvel & DC Nº03: Roteiro de Len Wein, e arte de José Luis García- López. História publicada originalmente em "DC Special Series n° 27", de setembro de 1981. Batman vs. O Incrível Hulk: Perseguido por Batman, o Coringa convence o ingênuo monstro verde de que o Homem-Morcego é o verdadeiro vilão. Enquanto os dois heróis se enfrentam, o palhaço do crime une forças com o Figurador (um alienígena que transforma sonhos em realidade) para dominar o mundo. Continuando o crossover das duas principais editoras de super-heróis, desta vez temos Batman e Hulk, personagens muito famosos na época por causa dos desenhos animados e séries de TV! Muitos devem se perguntar porque Batman e Hulk, e não Hulk e Superman? já que os dois eram os heróis mais fortes de suas editoras? A verdade é que os heróis das editoras selecionados nesta época para o crossover foram pelo critério de popularidade; e o Batman apesar de famoso, não era o principal herói da DC na época, e sim o Superman! O Cavaleiro das Trevas só se tornaria a máquina poderosa de fazer dinheiro e ícone pop a partir de 1989, com o filme de Tim Burton; antes disso, o herói era apenas o segundo em popularidade na DC. O Hulk, muito famoso por causa de seu seriado (na época desta publicação em sua penúltima temporada) vendia bem, mas ainda tinha o estigma de herói de segundo escalão! Embora controversa, a idéia de juntar os dois heróis famosos por meios midiáticos fazia muito sentido na época! Aqui, temos o Batman da "Era de Bronze", que trabalha durante o dia na Fundação Wayne e à noite age como um "aventureiro mascarado" protegendo a cidade. O Golias Verde mantinha sua vida como fugitivo e incompreendido pela sociedade tal qual o seriado de TV, vivendo suas desventuras em sua busca por uma cura para sua condição! E a busca o leva à Gotham City, onde seu alter ego Bruce Banner (usando o nome falso de David Banks, um dos nomes usados na série de TV por Bill Bixby que interpretava David Banner) consegue um emprego nos Laboratórios Wayne que está desenvolvendo uma arma Gama com objetivo de curar doenças graves que afligem a humanidade. Porém, ele não é o único interessado no equipamento, já que o Coringa também o quer e invade o laboratório com seu bando dispersando gás do riso no lugar. O ataque desperta a fúria de Bruce Banner que acaba se transformando no Hulk e começa a atacar os criminosos, enquanto alguns tentam fugir com o aparelho, Batman surge e impede de vez que a máquina seja roubada! O Coringa aproveita a ingenuidade do Golias Verde, e se passando por "amigo" dele , convence o monstro que Batman é um inimigo. Diante do ataque poderoso do Hulk, só resta ao herói desviar de seus golpes e atacar seus centros nervosos, algo que funciona por algum tempo, até ele acabar sendo pego num "abraço de urso" pelo monstro. Uma vez mais, o Cavaleiro das Trevas se desvencilha atingindo pontos de pressão, mas para evitar novamente ser pego ele usa gás sonífero para tentar derrubar o Golias. Porém, o Hulk ainda guarda um pouco de inteligência e tranca a respiração para não ser atingido, momento em que Batman lhe atinge com um poderoso chute que faz ele abrir a respiração, inalar o gás, e tombar sob o efeito dele. A polêmica deste golpe permeia até hoje, sendo para muitos o "poder da liberdade do escritor" em fazer vencer o confronto quem ele quiser! Porém, isto não é bem a verdade! Nesta época, o Batman estava muito estigmatizado pelo seriado de TV "camp" de 1966, e os desenhos animados do Superamigos, onde era mais um aventureiro que dependia de gadgets para basicamente tudo, sendo o que mais se ouvia do herói era "Bat- isso, ou aquilo"! Mas o Batman sempre foi mais que isso, ao ser retratado nas HQs como um homem no topo da condição física humana em todos os sentidos, algo pouco explorado nos programas de TV. Já o Hulk, embora com sua força gigantesca e corpo resistente a danos, não é imune à dor e podia sentir golpes, mesmo os sem grandes poderes. Hulk já havia sido nocauteado por outros heróis menos poderosos que ele com golpes marciais: pelo Capitão América em "Captain America nº 110, de fevereiro de 1969 (republicada pela Editora Panini em "Coleção Histórica Marvel nº 01", de abril de 2012), já abrindo um precedente. Em "Daredevil nº 163" por Roger McKenzie e Frank Miller, de março de 1980 (um ano e meio antes desta publicação) o Demolidor enfrenta o Hulk com golpes marciais que são sentidos pelo Golias Verde (republicado pela Panini em " Demolidor Por Frank Miller & Klaus Janson nº 01", de dezembro de 2014). O Demolidor é um excelente lutador, só que o Batman é mais forte ainda fisicamente que ele, e o golpe foi certeiro num ponto de pressão (plexo solar) no Hulk, que embora tenha pele e músculos fortalecidos pela radiação, ainda é uma parte vulnerável, e o Batman possuindo golpes muito fortes ao atingir este centro nervoso abre a guarda do monstro causando dor e abrindo a sua guarda para inalar o gás! Sei que muitos dirão que o Batman desta época não é a "máquina indestrutível" que é hoje, depois da reformulação de Crise nas Infinitas Terras. Uma vez mais voltando para a época, posso dizer que o que diferenciava o Batman da "Era de Bronze" (que ainda é o Batman criado em 1939) do Batman "pós-Crise", é a personalidade - e não as habilidades. Em "Batman - O Cavaleiro das Trevas"(1986), Frank Miller revolucionou o personagem transformando-o num herói amargo e um violento vigilante de personalidade sombria. Talvez muitos tenham se esquecido que esta visão futurista é a do Batman "raíz" ("Batman - Ano Um", trazendo a reformulação do herói pós-Crise, só sairia em 1987) inclusive, ele desarma um criminoso que lhe aponta a arma pelas costas com um chute que lhe quebra o fêmur, semelhante a este aplicado no Hulk. Se já velho ele possuía um chute poderoso ao ponto de quebrar ossos, faz sentido este chute ser ainda mais forte na versão mais jovem do herói! Portanto, não é inverossímil a derrota do Hulk pelo Batman! Atualmente a DC coloca esta história na "Era Moderna", mas isso é apenas um truque editorial já que na época o reboot da editora ainda não havia acontecido! Ademais, o Hulk só se torna uma criatura extremamente poderosa a partir de seu retorno à cor verde em "The Incredible Hulk nº 379", de março de 1991 (no Brasil, foi publicado pela Editora Abril em "O Incrível Hulk nº 135", de setembro de 1994). Esta nova versão do Golias Verde foi chamada de "Hulk Inteligente", ou "Professor Hulk"! Mais tarde, é mostrado que o Coringa queria o aparelho para alimentar o Figurador, para assim usar de seu poder de criar ilusões e dominar o mundo, mas o mal é que o vilão não sabe usar a máquina e é preciso que o Dr. Banner seja levado à sua presença para fazê-la funcionar, o problema é que ele escapa e começa a causar transtorno na cidade, levando Batman a mais uma vez a tentar detê-lo para o bem de todos. Acalmando o monstro, eles se unem para deter os dois bandidos, conseguindo derrotá-los de vez! O Coringa já tinha um viés de sociopata nesta época, mas o lado mais "palhaço" prevalecia em sua personalidade! O Figurador é pouco conhecido, sua primeira aparição foi em "Incredible Hulk nº 155", de setembro de 1972 (inédita no Brasil), sua existência começou milhares de anos atrás como um Cubo Cósmico, criado pelos cientistas Skrulls, em um planeta sem nome do Império Skrull, na Galáxia de Andrômeda. Foi usado pelo Imperador Skrull para que seus súditos o vissem como um rei-deus. O Cubo posteriormente desenvolveu consciência e influenciado pela personalidade megalomaníaca do Imperador, acabou por devastar uma porção significativa daquele Império. Nesse ponto, ele passou a se chamar de Figurador e escolheu a forma conhecida dos dias atuais: O dorso de um Skrull masculino sob um pedestal metálico, com um trator de esteira acoplado para aparentemente obter mobilidade. Num micro-mundo extra-dimensional, o Figurador criou um "mundo" baseado nas imagens do criminoso ex-nazista Otto Kronsteig, no qual os nazistas dominavam os anos de 1940. O "mundo" foi destruído pela intervenção do Hulk. Na Terra, o Figurador criou outro "mundo", baseado na cultura popular americana dos anos de 1950, da mente do ex-criminoso "Slugger" Johnson, esse "mundo" foi destruído pela intervenção do Quarteto Fantástico. O Figurador tomou Thomas Gideon como seu aprendiz antes de deixar a Terra e retornando mais tarde, criando um "mundo paradisíaco" de paz para o Hulk em um planetoide sem nome, baseado nos sonhos encontrados na mente do Golias Verde. O Figurador se sentia culpado por ter atormentado o Hulk antes. O ser criou ilusões de amigos mortos do Hulk, Jarella e Crackajack Johnson. A paz foi interrompida com a invasão em busca de escravos dos guerreiros alienígenas "Homens-Sapo", antigos inimigos do Hulk, na invasão eles assassinam o amigo do Figurador chamado Glorian. Isso causou o fim das ilusões, provocando a ira do Hulk. Os invasores são derrotados e o Hulk rejeita a oferta do Figurador em recriar as ilusões, destruindo definitivamente o "mundo paradisíaco". Glorian, mais tarde, se revela como o transformado Thomas Gideon e não morreu no mundo paradisíaco. Atendendo a um pedido de Glorian, o Figurador cria um "mundo" baseado nos sonhos dos habitantes de uma pequena cidade, arruinada por uma intervenção acidental do Hulk. O Figurador é enviado pela Suprema Inteligência Kree, para guiar a evolução do Cubo Cósmico da Terra no ser chamado de Kubik. O Figurador encontra o Quarteto Fantástico e o Doutor Destino no universo do Beyonder e conta a este o que seria a verdadeira origem dele: Beyonder seria parte da mesma energia que criou o Homem-Molecular. Beyonder e o Molecular se fundem e se transformam em Kosmos. O Figurador retorna para a Terra para ajudar o Hulk. A visita acaba mal para Glorian, que tem de ser resgatado pelo Figurador juntamente com o Hulk dos domínios de Mefisto. O roteiro é do lendário Len Wein, criador do Monstro do Pântano, e de Wolverine, e a arte fica por conta do fantástico José Luis García-López. "Batman vs. O Incrível Hulk" já tinha saído anteriormente pela EBAL em formato magazine em 1982, sendo esta sua primeira republicação depois de 11 anos de lançado pela primeira vez no Brasil.

Grandes Heróis Marvel Nº41: Roteiro de David Michelinie, e arte de Bob Layton. Histórias originalmente publicadas em "Iron Man nº 248-250", de novembro e dezembro de 1989 a janeiro de 1990. Homem de Ferro: Tony Stark está disposto a viver em tempo integral como Homem de Ferro uma vez que só com sua armadura ele pode andar, tendo em vista que se encontra paralítico desde que teve sua espinha fraturada por uma tentativa de homicídio praticada por uma de suas ex-namoradas, Kathleen Dare ("O Incrível Hulk nº115", de janeiro de 1993). Stark encontra uma forma de poder recuperar as suas células através de microchips, se submetendo a cirurgia e voltando a caminhar. Kathy Dare é processada devido a tentativa de homicídio. Tony voltará a andar? Os médicos dizem NÃO, mas um microchip experimental diz que SIM. O que está realmente por trás dessa oportunidade conveniente? Além disso, após um julgamento no tribunal, é revelado que Kathy Dare tem instabilidade mental e ela é colocada atrás das grades. Artefatos de origem e poder desconhecidos aparecem diante do Doutor Destino e Tony Stark ao mesmo tempo. Destino está determinado a possuir os dois artefatos e vai atrás de Stark tentar obter maiores informações sobre o misterioso objeto que ambos receberam, mas Tony se nega fornecer o artefato ao vilão, que ataca as instalações de Stark e consegue obter o artefato, o qual transporta o Homem de Ferro e o Doutor Destino no tempo para o ano de 2093, para encontrar o Mago Merlin e seu protegido, um Rei Arthur pré-adolescente. Mortes misteriosas estão ocorrendo no reino, aparentemente do espaço. Como o monarca é jovem demais para enfrentar a ameaça, Merlin trouxe os dois antagonistas blindados para lutar por ele. Destino zomba do pensamento de servir Arthur e pensa somente em seus próprios interesses, já o Homem de Ferro concorda em ajudar e, com alguns "complementos" em sua armadura (comprada no shopping local), ele voa para o espaço, descobrindo uma estação guardada por Andros Stark, neto de Arno Stark (o Homem de Ferro 2020), que usa armadura parecida com a de seu avô e trabalha com o Dr. Destino do futuro. Sua armadura não é páreo para o Homem de Ferro deste período de tempo e o original mal consegue voltar à Terra. Enquanto isso, Destino consegue construir uma plataforma de tempo para retornar ao presente, juntamente com alguma tecnologia futura para tornar mais fácil a conquista de seus objetivos. Ele descobre, no entanto, que o feitiço de Merlin o impede de retornar até que a missão esteja concluída e se junta ao Homem de Ferro, Merlin e Arthur para uma viagem ao lago místico onde a Dama oferece a espada Excalibur ao Homem de Ferro. A espada restaura a armadura desgastada, permitindo que ele volte à órbita. Doom sente uma convocação mística, dizendo-lhe onde ele precisa ir para encontrar o autor de todos os eventos. Os dois voam em suas missões separadas. O Homem de Ferro corta o canhão de nêutrons e descomprime a estação espacial. O contra-ataque de Andros é recebido por Excalibur, que o Homem de Ferro usa para desviar as explosões e desativar os jatos de propulsão do futuro Homem de Ferro. Destino encontra seu futuro "eu". Eles discutem as implicações científicas e morais de sua situação. Proclamando que seu eu "ridículo" é incapaz de governar, Doom o explode em pedaços. Merlin envia os dois de volta à sua própria era, mas sem lembranças desse evento, já que o Destino havia descoberto através de registros históricos que Stark é o Homem de Ferro! Tony mantinha uma identidade secreta e poucos sabiam da verdade. Essa não é a primeira vez em que o Homem de Ferro e Dr. Destino visitam Camelot, isto já havia acontecido antes em "Iron Man nº 149-150", de agosto e setembro de 1981 (exatos cem números atrás) porém, nesta primeira versão, eles viajaram para a Idade Média! Estas histórias forma publicadas originalmente pela Editora Abril em "Grandes Heróis Marvel nº 11", de março de 1986; e republicada pela Editora Panini em "Coleção Histórica Marvel: Os Vingadores n°05", de fevereiro de 2015.

X-Men Classic nº 01: Roteiro de Len Wein e Chris Claremont, e arte de Dave Cockrum e John Bolton. Histórias originalmente publicadas em "Classic X-Men nº01", de setembro de 1986; e "Giant-Size X-Men nº 01", de maio de 1975. Edição especial quinzenal em formatinho e com 64 páginas, republicando as principais histórias do grupo mutante após sua reformulação nos Anos 70. A origem dos Novos X-Men, tirada da publicação americana "Classic X-Men', com a inserção de novas cenas. Depois de receber um perturbado Ciclope, o Professor X convoca diversos mutantes ao redor do mundo para ajudar a descobrir o que aconteceu aos X-Men originais em sua misteriosa missão na Ilha de Krakoa. Primeiras aparições de Tempestade, Noturno, Colossus e Pássaro Trovejante, Wolverine já havia estreado em HQ do Hulk, porém aparece com um uniforme diferente aqui. Capa da edição feita por Todd McFarlane! Estas histórias são campeãs de republicação no Brasil, dado a sua importância para o Universo Marvel e para o grupo mutante que é ícone da cultura pop mundial! A primeira publicação destas histórias no Brasil foi pela Editora Abril em "Superaventuras Marvel nº16", de outubro de 1986; depois foi republicada em "Heróis da TV nº109", de julho de 1988; "Wolverine nº 100", de junho de 2000 (trazendo apenas "Giant-Size X-Men nº01'); pela Editora Panini em "Coleção Histórica Marvel - Os X-Men nº02", de abril de 2014; "X-Men: A Segunda Gênese" , de outubro de 2019; "X-Men Antologia", de julho de 2020; "X-Men: Grand Design n°02", de outubro de 2020, e pela Editora Salvat em "A Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel - Clássicos n° 34", de novembro de 2017.

Armageddon 2001 n°07: Roteiro de Gerard Jones, Keith Giffen, Steve Carr; e arte de: Marshall Rogers, Keith Giffen, Curt Swan, Randy Elliott, John Beatty, Ty Templeton, Linda Medley, Russell "Russ" Braun. História originalmente publicada em "Justice League Europe Annual n°02", de outubro de 1991. Tempus agora investiga o possível futuro da equipe da Liga da Justiça Europa, uma equipe ainda mais disfuncional que a da atualidade.

Épicos Marvel nº04: Roteiro de Roy Thomas, e arte de Rich Buckler. Histórias publicadas originalmente em "The Saga of The Original Human Torch n°01-04", de abril a julho de 1990. "A Saga do Tocha Humana Original": Edição Especial com 100 páginas. A origem do Tocha Humana original, chamado Jim Hammond. Em 1939, o professor Horton cria um ser artificial que, devido a um defeito de fabricação, se inflama quando exposto ao oxigênio. Com o começo da 2ª Guerra Mundial, as autoridades tentaram destruir o androide mas não conseguiram, e ele se tornou um poderoso combatente americano ao lado do seu parceiro Centelha. Com as comemorações de 50 anos do personagem, sua origem é recontada de forma atualizada pelas mãos do talentoso Roy Thomas, apresentando toda a sua trajetória para uma nova geração! O andróide Tocha Humana faz uma aparição em "Capitão América: O Primeiro Vingador" (2009) na "Stark Expo" de 1943, como um sintozóide em exibição em um tubo de vidro privado de oxigênio intitulado "The Synthetic Man". Depois de quase dois anos sem publicação, a Editora Abril ressuscita o título "Épicos Marvel" trazendo esta saga completa!
 
OUTUBRO:
 
Superaventuras Marvel nº 136: Roteiro de Mike Baron, e arte de Bill Reinhold. História publicada originalmente em "The Punisher nº28", de dezembro de 1989. Atos de Vingança: A história começa com o Doutor Destino saindo da "Sala dos Sete Lados", o estranho local de encontro interdimensional que Loki criou para que os seis líderes do plano de "Atos de Vingança" possam se encontrar e traçar suas estratégias. Von Doom se ressente do fato de ter sido considerado no nível do Rei do Crime, um criminoso comum, e os dois rapidamente começam a brigar. Eles trocam farpas um com o outro e percebem que ambos pensam que bolaram o plano, o que leva a mais conflitos (já que desconhecem o fato de Loki estar por trás de tudo). O Rei zomba do fato de Destino ter sido deposto recentemente por Kristoff, que atualmente está comandando a Latvéria, enquanto o verdadeiro Destino está no exílio. Destino então começa a criticar o Rei do Crime sobre o fato dele afirmar ser um gângster tão poderoso, e ainda assim não conseguir cuidar do maior incômodo de seu império: O Justiceiro. O Destino sabe que o Justiceiro é a maior dor de cabeça para o Rei, que fica fica irritado com essa afirmação. Para provar sua superioridade, Doom se oferece para derrotar o Justiceiro, mostrando como é fácil destruir o vigilante. Enquanto isso, o Justiceiro está dirigindo pelo Maine, indo para seu próximo grande ataque. Ele lamenta o fato de que alguma legislação recente tenha causado um aumento no fluxo ilegal de armas automáticas no país e decidiu fazer algo a respeito. Ele contatou um traficante de armas chamado Joe Spiff e o convenceu a se encontrar em uma pedreira próxima. O Justiceiro então planeja matar Spiff e pegar todas as suas armas para tirar outro criminoso das ruas e adicionar mais armamento ao seu arsenal. Ele chega à pedreira antes do encontro com Spiff e começa a fazer o reconhecimento do local para planejar seu ataque ao traficante de armas. Mas, enquanto prepara as coisas, recebe um visitante surpreendente. Victor Von Doom, simplesmente sai da floresta e diz ao Justiceiro que ele arranjou esse encontro, se fez passar por Joe Spiff, e que tudo isso é uma armação. Mas ele não está lá para lançar um ataque surpresa, na verdade, é exatamente o oposto. Ele está ali para dizer ao Justiceiro que ele deve reunir seu arsenal e se preparar para um confronto no futuro. O Justiceiro está obviamente muito confuso com o fato de que o líder de um país estrangeiro acabou de dizer a ele que eles vão duelar até a morte em breve, e ele, claro, pergunta a Destino sobre isso. O vilão apenas explica casualmente que ele não é grande coisa e está apenas fazendo isso para provar uma teoria. Enquanto Destino está fazendo sua explanação, o Justiceiro secretamente ativa uma mini-arma que está dentro de sua van de guerra e acaba disparando uma saraivada de balas no vilão. Como o Doutor não é tolo, quem está ali presente é um de seus robôs que ele enviou, imaginando que algo assim aconteceria. E, planejando com antecedência, decidiu fazer uma pequena surpresa para o vigilante caso ele se se mostrasse inflexível em seu pedido de um duelo de cavalheiros. Ele trouxe um tanque e um monte de soldados, e enquanto o tanque começa a atirar no Justiceiro, ele tenta fugir em sua van de guerra, fazendo o possível para manobrar o veículo, mas rapidamente fica claro que Frank não será capaz de lutar para sair dessa situação, então ele liga a van no piloto automático e consegue escapar. O Justiceiro sacrifica sua van de guerra e consegue fugir voando com seu jetpack. Ele, então, rapidamente mata os soldados aleatórios que Doom enviou para lutar contra ele, se afasta da pedreira, e começa a pensar. Ligando pra Microchip, os dois começam a traçar um plano. Ambos percebem que vai ser muito difícil trazer a luta para Destino, com o fato de que ele dirige um país inteiro e militares. Então, eles acham que a melhor maneira de derrotá-lo é acertá-lo onde dói. Eles pesquisam um pouco e descobrem que Destino tem uma grande coleção de artefatos. Incluindo um "Ovo Fabergé" muito caro coberto de diamantes roubados da tribo cigana em que ele foi criado. O Justiceiro e o Micro se preparam e vão pelos Alpes austríacos para que assim possam entrar secretamente na Latvéria. É uma viagem difícil, mas eles finalmente chegam ao país e avistam o Castelo da Perdição. Infelizmente, sem o conhecimento deles, Destino não está naquele castelo, e sim Kristoff. Destino ainda está na "Sala dos Sete Lados", e tem de admitir que subestimou o Justiceiro. No entanto, ele agora acredita que tem a solução perfeita. Ele fez bastante pesquisa e encontrou um depósito que o Justiceiro certamente está usando como sua base atual de operações. Então, envia uma equipe de ataque em alguns jatos para lançar bombas no armazém, na esperança de destruí-lo antes que o Justiceiro possa saber o que o atingiu. Enquanto o Justiceiro está no castelo do tirano, ele e Micro reuniram todas as informações possíveis sobre o castelo, elaborando um plano de ação, na esperança de escalar um antigo túnel de esgoto, armado com pouco mais que uma faca. Ele acaba se deparando com um enorme guarda-robô, mas Micro deu a ele um pequeno dispositivo que poderia derrubar sistemas elétricos e que ele usa para destruir o robô. Esgueirando-se pelos corredores, antes de entrar na sala do tesouro, ele olha ao redor e encontra o valioso objeto que está procurando, junto com o retrato de um casal cigano que Frank não poderia perceber que são os pais de Doom. O Justiceiro acaba de sendo surpreendido por por três Doombots, todos os quais começam a falar na mesma voz. Eles estão claramente sendo controlados por Destino. Apenas não é o vilão que o Justiceiro pensa que é. Mas, surpreendentemente, eles o convidam para jantar. Frank então é levado a um jantar luxuoso, onde as coisas começam a ficar muito confusas. O Destino com quem ele está jantando é Kristoff. Mas o Justiceiro não sabe disso. Em vez disso, ele ouve Kristoff explicar que o Destino que lutou com ele no Maine é um robô renegado que se rebelou. Kristoff explica que não está certo que Frank tenha invadido seu castelo, mas está disposto a deixá-lo cuidar da situação do robô. Frank concorda com a idéia e promete que cuidará do renegado robô, o que deve ser fácil já que ele quer matá-lo e provavelmente virá até ele. Mas, até que Frank esteja pronto para retornar à América e matar o que ele agora pensa ser um robô, ele será o convidado de Kristoff. Eles acabam voltando para a sala do tesouro e Frank descobre a verdade sobre aquele retrato. Ele não age como se fosse grande coisa e começa a vagar pelo castelo como se estivesse planejando obedecer ao pedido de Destino. Em vez disso, ele entra furtivamente na sala do tesouro, rouba o retrato dos pais de Doom e inicia um incêndio fugindo pelo castelo e roubando um helicóptero. O verdadeiro Doutor Destino ainda está brigando com o Rei do Crime. Ambos não têm certeza se o Justiceiro foi realmente morto no bombardeio do armazém, e essa incerteza está deixando os dois bastante irritados. Eles acabam discutindo sobre qual poder dos dois é superior aos outros, enquanto um grande protesto está acontecendo do lado de fora do arranha-céu do Rei do Crime. Finalmente, os dois se acalmam para assistir ao noticiário quando o Capitão América chega para apaziguar os protestos. Enquanto isso, as coisas estão ficando ainda mais loucas para o Justiceiro, pois ele parou para resgatar Microchip no helicóptero e agora os dois estão voando para fora da Latvéria. Micro tem acesso a alguns códigos SHIELD e espera que isso os ajude. Infelizmente, isso só chama a atenção da SHIELD, que envia uma nave para buscar Frank e Micro. Porém, Nick Fury não parece muito preocupado com o Justiceiro, embora ele seja provavelmente um dos assassinos mais procurados do mundo, e simplesmente deixa os dois irem. Então, eles voam para Nova York e preparam sua vingança contra Destino. Frank e Micro pousam em Nova York, A dupla dirige até uma gráfica onde uma mulher pode escanear o retrato de família de Doom e fazer uma cópia dele. Frank então cola a cópia no teto de sua van de batalha e começa a dirigir pela cidade em busca de alguma ação. O que ele consegue encontrar rapidamente, já que há uma grande briga acontecendo no meio de Manhattan, transbordando do plano maligno que os "Atos de Vingança" estão causando. Frank dirige direto para a batalha na esperança de chamar a atenção de Destino. O vilão está voando em uma nave especial e assistindo à tudo. E quando Frank começa a dar voltas exibindo o bem mais valioso e pessoal de Destino, ele enlouquece e imediatamente ordena que sua nave pare de se preocupar com a grande batalha que ele e seus companheiros vilões estão orquestrando e, em vez disso, comece a perseguir a van de guerra do Justiceiro. Ele consegue encurralá-los em uma doca e anuncia ao Justiceiro que quer conversar. Destino flutua até o chão e os dois começam a lutar. Destino fica horrorizado ao saber que Kristoff está sendo tão descuidado a ponto de permitir que a pintura tenha sido roubada, mas ele está perfeitamente bem em cancelar toda essa luta se conseguir recuperar a pintura. O Justiceiro concorda com estes termos. Doom promete que nunca mais lutará contra o Justiceiro e faz o que é comum nessas questões, onde ele age como se tivesse sido enganado. Frank entrega a pintura e Doom volta para seus "Atos de Vingança", enquanto secretamente fica feliz com a brecha em seu acordo. Ele não irá atrás do Justiceiro, mas Kristoff ainda está livre para obter algum tipo de retribuição.

X-Men nº 60: Roteiro de Cris Claremont, e arte de Jim Lee. História publicada originalmente em "Uncanny X-Men nº 258", de fevereiro de 1990. Wolverine é capturado pelo Tentáculo, a misteriosa organização ninja que trabalha sob o comando do Mandarim. Suscetível aos poderes psíquicos de possessão de Psylocke, Wolverine será capaz de escapar com sua mente e corpo intactos? Nesta época o Mandarim abandona seu visual tradicional e usa uma espécie de armadura chinesa, ganhando um ar mais imponente. Os mais antigos fãs de fliperamas devem se lembrar deste visual no jogo "Captain America & The Avengers", lançado pela Data East em 1991, originalmente para o arcade, depois sendo adaptado para os diversos consoles da época como Mega Drive, Game Gear, Game Boy Super Nintendo, e Playstation 2. O jogo alterna luta estilo "Final Fight' e fases de jogos de nave como "Gradius". Com a janela de publicação de alguns anos entre EUA e Brasil, através deste jogo foi possível, pela primeira vez, ver o novo visual do vilão, antes dele estrear nas HQs. Esta história foi republicada pela Editora Panini em "Os Maiores Clássicos dos X-Men n°01", de julho de 2003, e "X-Men: Gênese Mutante n°01", de abril de 2014.

Homem-Aranha 2099 Nº 01: Roteiro de Peter David, e arte de Rick Leonardi. História publicada originalmente em "Spider Man 2099 Nº 01, e nº 02", de novembro de 1992. Miguel O'Hara um geneticista, trabalhava como chefe de um projeto de aprimoramento genético da Alchemax, inspirado nas capacidades do Homem-Aranha original. Miguel teve o seu destino drasticamente alterado após um experimento que visava ampliar a força de um condenado, usado como cobaia fracassar, resultando na morte desse indivíduo. Decidido a abandonar a companhia, Miguel foi enganado pelo magnata dono da corporação: Tyler Stone, que o contaminou com um alucinógeno chamado "Êxtase". Uma vez ingerida, a substância tornava a pessoa tão dependente da droga quanto do oxigênio para viver. Totalmente sem escolha a não ser se submeter ao jogo da Alchemax. Miguel faz uma manobra arriscada, e já que havia usado seu próprio código genético em algumas experiências, decidiu fazer uso do material para reestruturar sua estrutura molecular e assim livrar-se da dependência da droga. Teria funcionado, se seu superior Aaron não interferisse enquanto ele estava dentro da câmara, misturando propositalmente a programação de O’Hara com os códigos do Projeto Aranha. Miguel sai da câmara totalmente transformado e com super poderes, porém estes, não eram exatamente os mesmos de Peter Parker. A força e a agilidade, iguais às de uma aranha, continuam as mesmas, porém, o Aranha do futuro herdou mais características de um aracnídeo verdadeiro, como garras retráteis que brotam de seus dedos das mãos e pés, sua visão tornou-se mais sensível e apurada e o fluido de teia produzido organicamente em seus ante-braços (ainda nascem peçonhas capazes de inocular veneno). Quando Peter Parker ganhou seus poderes, de início pensou em faturar dinheiro com eles, porém, o frio assassinato de seu Tio Ben o fez mudar de idéia e passar a combater o crime. Miguel O’Hara não teve as mesmas oportunidades e já de início foi obrigado a lutar por sua sobrevivência. Trajando roupa de moléculas instáveis azul (tecido igual ao utilizado pelo Quarteto Fantástico em seus uniformes) com uma caveira aracnídea estampada na frente e um tecido ultraleve colado para planar nas correntes de vento - o que viria a ser o uniforme do novo Homem-Aranha 2099. A curiosidade fica pelo dele ter usado este traje na Festa do "Dia Dos Mortos", uma celebração de origem indígena comemorada no dia 02 de novembro no México em honra aos falecidos e quando as almas são autorizadas a visitar os parentes vivos. O drama adolescente presente na versão original do herói não foi explorado por conta de Miguel ser um homem mais velho que Peter quando ganhou seus poderes, mas há um grande drama familiar que vai se desenrolando aos poucos e é bem mais complicado que o do original! Miguel O' Hara foi o primeiro latino americano a usar o traje de Aranha. As suas aventuras ocorrem no Universo Marvel da Terra 928 (Earth-928). O Universo de 2099 é totalmente distópico e caótico, com grande influência das obras de Phillip K.Dick (Blade Runner), George Orwell (1984), e Isaac Asimov (Eu, Robô). Um mundo altamente vigiado com câmeras por toda a parte, polícia extremamente repressora, carros voadores (Hovercrafts), cidade alta e baixa, e grandes corporações japonesas dominando a América (um dos maiores temores dos americanos na época). Miguel tem uma assistente pessoal em holograma chamada Lyla (Lyrate Lifeform Approximation), que posteriormente se apaixona por ele. Assim como Blade Runner (tanto a obra literária como o filme) influenciou a HQ, a mesma influenciou também o cinema, e em "Blade Runner 2049", já que o personagem "Officer K" interpretado por Ryan Gosling também tem uma assistente pessoal em holograma chamada "Joi" (interpretada por Ana de Armas) que também se apaixona por ele! A Era dos heróis não existe mais; é dito que vários desapareceram ou foram mortos, mas as coisas não são bem assim e aos poucos muito será revelado sobre este tempo do Universo Marvel, e vários personagens do passado ressurgirão nesta época, bem como alguns novos, que usarão o avatar dos heróis e vilões do passado totalmente reformulados. O Aranha é só o pontapé inicial para este novo Universo, uma miríade nova de infinitas possibilidades e grandes surpresas! A Editora Abril usou efeito de laminado vermelho na capa, algo muito atraente e diferenciado na época! Esta primeira aparição do Aranha do futuro foi republicada pela Editora Panini em "Marvel 40 Anos No Brasil", de setembro de 2007; e em "Homem-Aranha 2099 - Início", de abril de 2013, e "Marvel Vintage: Homem-Aranha 2099", de setembro de 2022.

Armageddon 2001 nº08: Roteiro de Denny O'Neil, e arte de Dan Jurgens. História originalmente publicada em "Armageddon 2011 Special nº 02", de outubro de 1991. Em "Armageddon 2001 nº 05", Tempus observou o futuro de Hank Hall, vendo-o lutar e morrer nas mãos do Monarca, em 2001. O poder de Columba interagiu com os de Tempus, permitindo a este observar vários futuros de Rapina, o que levou Tempus a comentar "Não importa o futuro, eles sempre lutam contra ele, mas nunca se transformam nele." Tempus finalmente toca Rapina e Columba ao mesmo tempo, observando a filha dos dois, "Unidade", alterando a mente do Monarca. Nesta edição, em uma batalha posterior com a Liga da Justiça, o Monarca recuou, retirando-se e levando Dawn Granger (a Columba) com ele. Hank Hall (o Rapina), que também era um cativo, viu como o Monarca matou Columba na frente de seus próprios olhos. Sendo criado como dois seres cuja natureza supostamente deveria estar em equilíbrio, Hank ficou furioso quando a natureza pacifista de sua parceira não pôde mais conter o seu espírito guerreiro. Ele derrotou o Monarca, espancando-o até a morte, só para descobrir a terrível verdade: Ele era aquele que se tornaria o Monarca no futuro; ao ver o corpo morto do Monarca e o dispositivo que ele estava construindo para escravizar a humanidade, Hank ponderou que a Terra precisava de alguém para manter o equilíbrio; sendo assim, ele vestiu a armadura de Monarca e prosseguiu com a construção da máquina. Quando a Liga da Justiça o encontrou, o Capitão Átomo, sentindo-se culpado por ter permitido que o Monarca se deslocasse através do fluxo temporal, decidiu enfrentá-lo cara a cara. A batalha resultou no choque entre as energias do Capitão e da armadura do Monarca, criando um portal que enviou os dois de volta no tempo para o Período Jurássico. "Armageddon 2001" é uma saga detestada pelos leitores, que reclamam da desonestidade de sua resolução. A história, inicialmente, tinha sido apresentada como um mistério: Que super-herói ficaria louco, mataria todos os outros heróis, e dominaria o mundo? E por quê? Pistas foram providenciadas. Mas, em algum momento durante a mini-série, a identidade do futuro-culpado foi vazada: o Capitão Átomo seria aquele que se tornaria o Monarca. A conclusão do Anual da Liga Justiça Europa ("Armageddon 2001 nº 07'), o último tie-in antes da conclusão da trama, parecia confirmar esse vazamento: Tempus tinha visto o futuro de vários membros da Liga da Justiça Europa, mas não tinha investigado o Capitão Átomo, que estava ausente no momento. O painel final da referida edição mostrou Tempus prestes a tocar o Capitão Átomo, que tinha acabado de voltar, e uma caixa de texto afirmava que a história seria concluída na segunda edição do Armageddon 2001. Outra incongruência prendeu-se com o fato de, já antes da conclusão, o Capitão Átomo, através dos seus comportamentos crescentemente violentos e do seu distanciamento em relação aos outros membros da Liga da Justiça, apresentar indícios da sua iminente transformação no Monarca. Em resposta ao vazamento, o final-surpresa foi mudado na última hora: O Monarca foi revelado como não sendo o Capitão Átomo, mas sim Rapina. O problema com este final, como muitos fãs apontaram, é que Tempus tinha visto Hank Hall lutar e morrer contra o Monarca, e Columba lhe permitira ver tantos futuros que ele chegou a concluir "Não importa o futuro, ele sempre lutará contra o Monarca, mas nunca se transformará nele.", fazendo de Hank Hall e Dawn Granger os dois únicos heróis que não poderiam ser o Monarca. Ironicamente, eles foram os únicos personagens mostrados nesta situação, e, portanto, qualquer um dos outros personagens principais poderiam ter sido o Monarca sem criar um problema de continuidade. Esta revelação foi extremamente impopular entre os fãs e profissionais, em parte por causa da falha lógica citada acima, e a negligência para com as pistas colocadas em edições anteriores. Além disso, foi necessário que Rapina se comportasse de maneira que muitos acharam estar "fora do personagem". Isso também tornou impossível continuar usando os personagens Rapina e Columba como eram no passado, e levou ao cancelamento da série mensal deles. Karl Kesel, o escritor das HQs de "Rapina e Columba" na época, comentou que foi sempre uma história de amor. Então um dia, Rapina enlouqueceu e assassinou Columba. Muitos anos depois, a equipe editorial da DC Comics reconheceu que o final, como foi publicado, foi mal executado, e em Batalha por Blüdhaven (uma minissérie desdobramento do evento maior "Crise Infinita") realizou um retcon na origem do Monarca, mostrando a transformação do Capitão Átomo no vilão. Posteriormente, um arco de histórias da Sociedade da Justiça da América, revelou que o fim do "Armageddon 2001" havia sido falseado pelo vilão Mordru, que criara uma ilusão de Columba sendo assassinada por um futuro Rapina/Monarca, a fim de manipular o insano Rapina atual. Ele, então, assumiu o controle de Rapina e usou-o para engravidar Columba, para que ela desse à luz uma criança que iria herdar todos os poderes dos Senhores do Caos e dos Lordes da Ordem. A seguir, Mordru lançou um feitiço sobre Columba que a manteve em estado de coma por anos; ela deu à luz uma criança, mas esta foi possuída por um reencarnado Hector Hall, que envelheceu o corpo da criança até a idade adulta e se tornou o novo Senhor Destino. Muito mais tarde, enquanto procurava por sua esposa Lyta, Hector iria descobrir Columba e tirá-la do feitiço de Mordru, revelando a verdade sobre esses eventos. Columba descobriria que sua irmã tinha herdado os poderes de Rapina, após a morte de Hank Hall. Depois de "Armageddon 2001", Tempus continuou a aparecer, principalmente nos títulos do Superman, antes de desempenhar um papel importante no evento "Zero Hora" (que também teve participação importante de Rapina/Monarca). Nenhum dos futuros alternativos mostrado no Armageddon 2001 tornou-se realidade e a maioria de seus eventos não teve impacto sobre o Universo DC. Uma exceção foi o crossover dos Novos Titãs, que mostrou um grupo de super adolescentes lutando contra um ditador com poderes divinos (Lorde Caos). Esses personagens já haviam aparecido em Novos Titãs, tendo viajado de volta no tempo para impedir que o seu futuro acontecesse. A ideia era pegar um dos seus heróis mais emblemáticos e transformá-lo num vilão. Mas não num vilão qualquer. Após trair os seus pares, ele seria o responsável pela morte de todos os outros heróis e governaria a Terra com mão de ferro. Assim nasceu o Monarca, o segredo em torno da sua verdadeira identidade era, de resto, o grande atrativo da saga. Porém, nem tudo correu como previsto e "Armageddon 2001" acabou por não corresponder às expectativas criadas. Em grande parte porque, malgrado a DC haver guardado a sete chaves a identidade do herói renegado que se transformaria no Monarca, essa informação (mesmo sem a ajuda da Internet) vazou e a editora viu-se forçada a acionar um plano B. Em última análise, "Armageddon 2001" só não foi um completo fiasco devido à qualidade de algumas histórias que apresentavam futuros possíveis de cada herói. Destaque para o futuro sombrio da L.E.G.I.Ã.O. (publicado no mês de julho) ou da história que apresenta Batman no corredor da morte (apresentada no mês de julho), e também a versão futurista do Superman (publicada no mês de junho) na qual o Homem de Aço empreendia uma desnuclearização planetária (história com semelhanças à trama do filme "Superman IV- Em Busca da Paz", de 1987).

Gibi nº 01: Roteiro de Lee Falk; e arte de Andre Le Blanc; Sy Berry; Ray Moore. Histórias originalmente publicadas em "The Phantom n° 104, nº 108, nº 110" (páginas dominicais), de 1977, 1979; "The Phantom nº 02", de 1936. Revista mensal em formatinho com 132 páginas. Ao perder os direitos de publicação de quase todos os personagens Marvel para a Editora Abril, a Editora Globo se viu forçada a improvisar para tentar recuperar um pouco de seu investimento. Sendo assim, a editora voltou às suas origens trazendo um título cujo nome era anacrônico à última década do século XX, quando a virada do milênio já podia ser vislumbrada por todos! Chamado simplesmente de "Gibi", o título trazia histórias da Marvel e os personagens da King Features, alternando conforme as numerações da publicação. As edições de número par traziam os títulos da Marvel e as edições ímpares vinham com os da King Features. Na época, a palavra “Gibi” estava caindo em domínio público e a Editora Globo queria impedir que isso acontecesse para que "Gibi" se tornasse meio que uma propriedade da editora, por causa do legado histórico dos títulos editados a partir de 1939, quando a editora ainda se chamava O Globo, e depois, a partir de 1950 como "Novo Gibi", já sob o nome de RGE, que durou de 1950 até 1954, sendo publicado quinzenalmente no formato 19 x 28 cm, trazendo histórias completas. O título ainda teve outras encarnações como "Almanaque do Gibi" (1954-1964 e 1967-1968), "Gibi Apresenta:"(1965-1968), "Almanaque do Gibi Colorido"(1968) "Gibi Semanal"(1974-1975), "Almanaque do Gibi Nostalgia" (1975-1977), "Gibi Especial" (1975). Porém o esforço da editora foi em vão, e não deu em nada, pois a palavra acabou caindo em domínio público do mesmo jeito. O termo "gibi", significava "moleque", "negrinho", porém com a popularização, no Brasil tornou-se sinônimo de "revista em quadrinhos". Por ser uma palavra de cunho racista, é melhor que seja apagada e esquecida do vocabulário brasileiro, permanecendo o termo HQ como a melhor forma de definir o gênero de publicação! O curioso é que a Editora Globo sempre manteve o padrão de rotatividade no título, sendo cada edição protagonizada por um personagem diferente, tal qual ela fez esta última tentativa em 1993. Ela escolheu histórias emblemáticas do Fantasma para esta nova encarnação do título; seu casamento, o nascimento de seus filhos gêmeos, e a história "Piratas do Céu", que saiu originalmente em tiras de jornal, e serviu de inspiração para o filme de 1996, bem como para "007 Contra Goldfinger, de 1964". A revista Gibi teve 12 edições, publicadas entre outubro de 1993 e maio de 1994. O casamento do Fantasma saiu originalmente pela RGE em formatinho em 1978; posteriormente em formato maior na edição "Fantasma - Casamento e Lua de Mel", de 1979, em duas versões: Uma em capa dura e outra em capa mole; pela Editora Saber em formatinho em "Fantasma - Edição Histórica n° 38", de julho de 1997; e pela Editora Kalaco em "Fantasma - A Saga do Casamento", de junho de 2011. "Piratas do Céu" saiu originalmente em "O Globo Juvenil n° 12, nº 16, nº de 25 entre 20 de julho de 1937 a 30 de setembro de 1937; encadernada em "Edição Extraordinária do Correio Universal n° 241", de 17 de novembro de 1937; "Gibi Especial n°02", de maio de 1975; pela Editora L&PM em maio de 1987; pela Editora Pixel em "O Fantasma - Piratas do Céu", de agosto de 2013; e pela Mythos em "O Fantasma Omnibus - Os Piratas Aéreos e outras Histórias", de agosto de 2022.

Gibi nº 02 - Marvel Force: Doutor Zero: Roteiro de Dan D. G. Chichester e Margaret Clark, e arte de Denys Cowan. História originalmente publicada em "Doctor Zero n° 01", de abril de 1988. Publicação lançada originalmente pelo Selo Epic, o selo de histórias adultas da Marvel daquela época. Originalmente é uma mini-série em 08 partes, de abril de 1988 a junho de 1989, mas que só teve 04 partes publicadas no Brasil, ficando incompleta! Doutor Zero é uma série em uma linha interligada de quadrinhos chamada "Saga das Sombras" (Shadowline). É um pouco difícil entender o que está acontecendo na primeira edição. A história segue vários eventos díspares, como um bombardeio dos EUA na Líbia, terroristas nucleares no Empire State Building, um ataque com mísseis no Fórum Econômico Mundial em Davos. O fio condutor de tudo é o Doutor Zero, que parece estar orquestrando os eventos nos bastidores. Ele coloca as rodas em movimento, apenas para aparecer no último minuto e salvar o dia. De certa forma, essa é a maneira mais óbvia de ser um super-herói no mundo. A ideia de “patrulhar” as ruas parece algo impossível, afinal como você patrulha as ruas de uma cidade com milhões de pessoas? Nem a polícia consegue de forma efetiva! Ao fabricar eventos com antecedência, o Doutor Zero pode facilmente "superá-los". Ele sabe o que está por vir e se prepara, não apenas para o evento, mas para o frenesi da mídia que se segue. Ele tem todos os truques de um super-herói: traje e poderes; porém, com uma agenda própria, afinal ser um super-herói parece ser parte de algum tipo de plano nefasto que ele está inventando nas 'sombras'. Aparentemente, ele e outros como ele vivem nas sombras há muito tempo, e parecem ser uma raça paralela de humanos que possuem uma variedade de poderes; como os mutantes ou os Inumanos da Marvel. À medida que a série avança, Doutor Zero é revelado como um imortal (ou pelo menos um ser muito antigo) vagando pelo planeta desde antes da evolução da humanidade. Na verdade, em uma legenda, ele diz que andou no Gondwana, o que faria dele várias centenas de milhões de anos. Antes de Watchmen, e antes do Selo Vertigo, em 1986 Archie Goodwin, um dos mestres das histórias de terror como as publicadas nas revistas da Editora Warren "Creepy" e "Eeerie", também trabalhou com o Drácula na Marvel e com a adaptação do filme de Star Wars para a sua linha de quadrinhos clássicos que foram publicados pela Planeta DeAgostini (entre 2014-2016). O escritor também foi um competentíssimo editor da Marvel e da DC Comics, onde desenvolveu selos como o Epic Comics e o Novo Universo. Goodwin também foi responsável por trazer a obra máxima de Katsuhiro Otomo: "Akira" e muitas obras de Jean Giraud 'Moebius", para os EUA. A trama por trás da Saga das Sombras é que, escondida dos humanos, uma raça muito mais poderosa se desenvolveu em segredo, muito mais inteligente e poderosa que o homo sapiens. No planeta, eles evoluíram muito mais que os seres humanos. Porém, eles eram um grupo de número muito reduzido e sempre estiveram nos bastidores da história manipulando a humanidade. A premissa, que lembra outras do Universo Marvel, como os Eternos, foi meio que revolucionária na época. As três séries eram escritas por D. G. Chichester (da fase armadura do Demolidor e da minissérie "Elektra: Raiz do Mal", publicada no Brasil pela Editora Abril em 1997) e Margareth Clark. O selo "ShadowLine" foi o primeiro a trazer histórias de super-heróis com temática adulta, mas caiu no esquecimento. Faziam parte do selo três revistas: "Doutor Zero", "PowerLine" e "São Jorge" (todos estarão presentes nas próximas edições da publicação). Doutor Zero era sobre um homem poderoso e sem escrúpulos, que através de seus poderes e inteligência queria subjugar a humanidade. Um vilão disfarçado de herói para a opinião pública. "PowerLine": Dois jovens adultos, que nunca tinha se visto antes, um com poderes de campo de força e outra com poderes de fazer acrobacias aéreas, descobrem que ao se tocarem são capazes de um poder muito maior. "São Jorge": Um padre chamado Devlin que é chamado pela Ordem de São Jorge para se tornar seu novo defensor e vingar a morte de seu amigo, que desfaleceu durante a guerrilha da Nicarágua. Como diz o editorial contido nesta edição: "Gibi/Marvel Force nº 02" (Editora Globo, outubro de 1993): “Um super-homem, dois adolescentes aprendendo a usar seus dons fantásticos e um cavaleiro de nobreza espiritual… Tão diferentes entre si, todos eles têm apenas um objetivo em comum: a luta definitiva para salvar a Terra das mãos dos homens”. A série durou oito edições de cada título nos Estados Unidos, mas no Brasil, apenas os primeiros números foram publicados e depois, interrompidos. Nos EUA, as histórias continuaram numa minissérie chamada "Critical Mass" devido ao insucesso das séries originais. Durante o evento "Guerras Secretas" de 2015, versões alternativas de Doutor Zero e São Jorge enfrentaram o Esquadrão Sinistro. A arte final é do sempre inigualável Bill Sienkiewicz! Cavaleiro da Lua: Roteiro de Chuck Dixon, e arte de Sal Velluto. História originalmente publicada em " Marc Spector: Moon Knight n° 22", de janeiro de 1991. Começa com uma reunião entre o Cavaleiro da Lua e seu ex-parceiro mercenário Bo Olisen, e termina com o herói, Francês e Marlene presos na Fábrica do Ódio. Apresentando o vilão Serra Elétrica e mais sobre o destino do Homem da Meia-Noite. Esquadrão Supremo: Roteiro de Mark Gruenwald, e arte de Bob Hall. História originalmente publicada em "Squadron Supreme n°01", de setembro de 1985. O Esquadrão Supremo começar a reconstruir a sociedade do zero! Deixando no ar uma questão: É melhor ser amado ou temido? O Programa Utopia do Esquadrão levará à paz ou ao caos?? Estréia da aclamada mini-série escrita por Mark Gruenwald, trazendo a versão sombria da " Liga da Justiça" da Marvel e sua forma de influenciar e ditar os rumos da humanidade conforme a sua vontade! Infelizmente, das 12 edições originais, somente as cinco primeiras edições foram publicadas pela Editora e necessários 29 anos para este material ser publicado de forma completa no Brasil pela Editora Panini em "Esquadrão Supremo", de janeiro de 2022.

Capitão América & Motoqueiro Fantasma - Medo: Roteiro de Howard Mackie, e arte de Lee Weeks. História originalmente publicada em "Ghost Rider/Captain America: Fear", de outubro de 1992. Edição especial em formato americano com 52 páginas. Um grupo de médicos opera ilegalmente Ebenezer Laughton (o Espantalho); ele acorda e mata todos eles. Uma semana depois, o NYPD está avaliando uma situação de refém numa lanchonete quando o Motoqueiro Fantasma invade o prédio e os derruba. A polícia segue, abrindo fogo contra herói por ordem do Capitão Dolan. Querendo saber por que eles o temem tanto, o Motoqueiro se retira do lugar. No dia seguinte, Danny Ketch descobre que a presença do Espírito da Vingança fez com que um idoso tivesse um ataque cardíaco e ataca Stacey com raiva, que não entende por que ele defenderia o Motoqueiro Fantasma, um criminoso conhecido. Na delegacia, o Comissário de Polícia da cidade exige que o Capitão Dolan deixe de lado sua caça ao Motoqueiro e se concentre no Espantalho, que está fazendo grande uma matança na cidade. Enquanto isso, um Espantalho totalmente insano lança seus corvos em outro par de vítimas; ele diz que todos os seus assassinatos recentes pretendem ser uma mensagem para o Capitão América. Depois que ele os mata com seu forcado, Stacey Dolan e outro oficial abrem fogo contra ele, mas seu poder logo entra em vigor e eles são dominados pelo medo. Espantalho mata um deles e sequestra Stacey Dolan, falando com ela como se ela fosse sua mãe. Em outros lugares, alguns homens não identificados ressuscitam o único médico sobrevivente que participou da cirurgia de Ebenezer Laughton anteriormente, dizendo que querem respostas sobre ele. Eles descobrem que a operação foi um sucesso e o Espantalho agora produz feromônios geradores de medo muito mais forte que antes. O líder deles diz para encontrá-lo, porque o Espantalho agora deve ser recrutado. Mais tarde, quando a polícia encontra “O Capitão Meu Capitão” escrito com sangue na porta do carro da polícia, o Capitão América chega e diz que acredita que a mensagem era para ele. Dizendo que acredita que sua fixação pelo pai foi transferida para o Capitão (conforme mostrado em "Capitão América nº 76", de setembro de 1985, publicado pela Editora Abril). A mãe do vilão era alcóolatra e descontava seus problemas nele quando criança com violentas surras, até o momento em que seu pai abandonou os dois. De repente, eles vêem o Motoqueiro Fantasma assistindo tudo de um telhado; o Capitão América escala rapidamente o prédio para encontrá-lo. Enquanto os policiais se aproximam para derrubá-lo, os heróis resolvem se aliar para encontrar e parar o Espantalho. Em outro lugar, o vilão amarrou Stacey Dolan a uma cruz, ainda confundindo-a com sua mãe e diz que ela não precisa mais ter medo. Capitão e Motoqueiro seguem seu bando de corvos até um conjunto de casas na cidade de Brooklyn Heights. O Capitão América o encara diretamente e fica surpreso com sua nova força e poderes indutores de medo através de feromônios. Ele é quase dominado antes que o Motoqueiro Fantasma pegue o Espantalho e continue a luta no telhado. O Capitão Dolan chega e entra, apenas para encontrar dezenas de corpos que Espantalho assassinou e o Capitão por pouco o salva de ser morto. O Motoqueiro encontra Stacey primeiro e luta contra o Espantalho novamente, derrotando-o, mas se recusando a matá-lo. Stacey está viva e eles a libertam assim que o Espantalho ataca novamente. Stacey atira nele, mas ele escapa por uma janela, apenas para se empalar na cerca abaixo. Mais tarde, Danny Ketch visita o túmulo de sua irmã, dizendo que se tornou como o Espantalho, pois está se livrando de seus medos. O próprio Espantalho, enquanto isso, revive e se levanta da cerca. Ele é recebido por Stern, o homem que pagou por sua operação. Stern diz que o vilão agora trabalha para a "Firma" e há muito mais medo para ser libertado. "Medo" é uma excelente história envolvendo o Capitão América e o Motoqueiro Fantasma. Com uma pegada mais sombria, até certo ponto incomum para as HQs da Marvel, este conto mostra os dois heróis às voltas com o Espantalho que de um vilão de segunda categoria, passa a ser um serial killer que espalha o medo e o terror em uma Nova York banhada pelo sangue de inocentes. Os dois autores fazem diversas homenagens ao universo do Batman, mostrando cenas parecidas ao clássico "Batman - Ano Um". Assim como sua contraparte da DC, o Espantalho da Marvel vive de instilar o medo nas pessoas, mas possuem diferenças em seus métodos. Dotado de força super-humana e poder de despertar o medo latente, provocando ataques de pânico em todos os que dele se aproximam, Benezer Laughton era um jovem de muita flexibilidade física. Certo dia ele assistiu ao "Homem-Borracha" de um circo realizar números de contorcionismo e ficou obcecado por desenvolver tais habilidades. Treinando quase que incessantemente, Laughton aprendeu a contorcer e curvar seu corpo para realizar vários truques acrobáticos. Com isso, ele foi contratado para um show de variedades, onde adotou o nome de "Umberto - O Fantástico". Durante uma das apresentações, o Homem de Ferro entrou no teatro perseguindo um criminoso. À procura de publicidade, Laughton deteve o bandido com um simples movimento acrobático. Nesse momento, Ebenezer se deu conta de que suas capacidades, usadas para o ganho ilícito, poderiam ser bastante lucrativas. Depois de roubar uma roupa de espantalho em uma loja de fantasias, ele apoderou-se de um bando de corvo treinados. Como primeiro trabalho de sua vida criminosa, Laughton escolheu roubar o apartamento do milionário Tony Stark. Procurando objetos de valor e dinheiro, ele encontrou planos industriais ultra-secretos e decidiu vendê-los a quem oferecesse o melhor preço. O furto trouxe o vilão de encontro ao Homem de Ferro, o que marcou a primeira das muitas derrotas que o criminoso encontrou no futuro ao enfrentar super-heróis. Sob a liderança do Encapuzado, ele se uniu ao Porco-Espinho, Homem-Planta, Enguia e Víbora, na tentativa de criarem uma onda de crimes em Nova York, porém ele e todos os outros foram derrotados pelo Capitão América e Falcão. História publicada no Brasil pela primeira vez em "Capitão América nº 01", de fevereiro de 1975, da Editora Bloch; e republicada em "Almanaque do Capitão América nº 30", de novembro de 1981, pela Editora Abril. O personagem apareceu pela primeira vez em "Tales of Suspense n° 51", de março de 1964 enfrentando o Homem de Ferro, história republicada mais recentemente pela Editora Panini em "Coleção Clássica Marvel n° 13", de setembro de 2021. A Palavra "Medo" na capa possui efeito laminado vermelho.

Wolverine - Fúria Interior: Roteiro de Dan "D. G." Chichester, e arte de Bill Sienkiewicz. História publicada originalmente em "Wolverine: Inner Fury n° 01", de dezembro de 1991. Edição especial em formato americano com 52 páginas. Num passado sombrio e distante, eles o usaram como cobaia, abrindo seu o corpo para testar os limites de sua capacidade de cura. Seus ossos foram revestidos com a indestrutível liga metálica chamada de adamantium e também instalaram garras nos antebraços, transformando-o numa máquina assassina chamada: Wolverine. Agora, Wolverine está infectado com um vírus nanotecnológico que ameaça separar o adamantium de suas células, e que força o fator de cura além dos limites da dor e da morte. 

NOVEMBRO:

Superaventuras Marvel nº 137: Roteiro de Ann Nocenti, e arte de John Romita Jr. História publicada originalmente em "Daredevil nº 279", de abril de 1990. Os heróis descobrem o filho de Raio Negro, Ahura Boltagon, em uma pequena cidade onde os aldeões estão se preparando para matá-lo devido aos seus poderes mortais. Porém, um terremoto acontece e Demolidor e seus companheiros, Gorgon, Karnak, Brandy Ash, e Número 9 caem em uma fenda na terra. História republicada pela Editora Panini em "A Saga do Demolidor n°07", de setembro de 1992.

Homem-Aranha 2099 nº 02: Roteiro de Pat Mills e Tony Skinner, e arte de Tom Morgan. História publicada originalmente em "Punisher 2099 nº 01", de fevereiro de 1993. No ano de 2099, as pessoas comuns precisam pagar dinheiro à polícia apenas pelos direitos básicos de proteção em um mundo cheio de loucos e monstros. Se você tiver créditos suficientes, poderá ter toda a melhor proteção ou até ter o suficiente para comprar sua saída da prisão. "Justiça" é simplesmente uma quantia em dinheiro a ser trocada por vidas humanas... por infringir a lei. Jake Gallows é um agente de "Operações Especiais" do departamento de polícia. Não muito tempo atrás, Jake testemunhou os assassinatos trágicos e brutais de sua mãe, seu irmão mais novo e a esposa dele pelo insano sociopata Kron Stone. As pernas de Jake ficaram gravemente feridas no massacre e enquanto se recuperava, Jake finalmente decidiu fazer justiça com as próprias mãos. Usando um arsenal de armas que vinha acumulando nos últimos meses, Jake inicia sua missão autoproclamada de trazer a justiça de volta à um sistema falido. Jake lê as últimas palavras de Frank Castle em um livro escondido nos arquivos da polícia e conhece seu objetivo: "Você que encontra isso - eu o encarrego de continuar meu trabalho ..." Jake sabe que um crime merece punição real. Então, Jake deve se tornar... O Justiceiro! Este Justiceiro 2099 é fisicamente idêntico a Frank Castlel, podendo até ser dito que ele é a "reencarnação" do anti-herói do passado! A diferença entre os dois (se é que há alguma) é que aparentemente o Justiceiro de 2099 é ainda mais psicótico e violento que Castle, que é um homem mais "frio" e mais controlado em suas emoções! O Justiceiro 2099 ao lado do Aranha desta época são os melhores personagens deste novo universo! Kron Stone é filho de Tyler Stone, o todo-poderoso da Alchemax, e mais tarde será revelado que ele é meio-irmão de Miguel O'Hara: O Aranha 2099. Kron futuramente se tornará a nova encarnação de um vilão do passado!

A Morte do Super-Homem: Edição especial com 164 páginas em formatinho. "Prelúdio:" Roteiro de Louise Simonson, e arte de Jon Bogdanove. História publicada originalmente em "Superman: Man of Steel nº 18", de dezembro de 1992. Um ser misterioso totalmente oculto por uma túnica que lhe cobre também a cabeça, escapa da montanha em que estava e começa a espalhar sua fúria descontrolada pela América. Enquanto isso, Superman lida com os membros do submundo enquanto Keith (o garoto adotado por Perry White e sua esposa Alice) tenta encontrar sua mãe novamente. Aparentemente a criatura estava em uma prisão envolta numa espécie de "camisa de força". "Capítulo 1 - A Liga da Justiça: Saldos da Derrota:" Roteiro e arte de Dan Jurgens. História publicada originalmente em "Justice League America nº 69", de dezembro de 1992. A Liga da Justiça Internacional responde a um chamado de uma grande plataforma de petróleo destruída fora de Ohio, e segue o rastro de destruição. Assim que a misteriosa criatura avista a nave do Besouro Azul, ela joga um tronco de árvore através dela, forçando a Liga da Justiça pousar e enfrentar a fera. Ele sistematicamente destrói e separa a equipe, dizimando um a um de seus membros de forma violenta, começando por Guy Gardner, passando por Bloodwynd, Fogo, Besouro Azul, Máxima, e terminando por enfrentar o Gladiador Dourado. Nesse ínterim, Superman é entrevistado na televisão por Cat Grant, interrompendo-o ao saber que a rede está transmitindo um relatório de emergência sobre a batalha de Ohio. Superman chega a tempo de salvar o Gladiador Dourado arremessado no ar após um violento soco desferido pela criatura. O então herói diz ao Superman: "É como se o Apocalipse estivesse aqui"! Dando nome ao monstro!! "Capítulo 2 - Massacre: Contagem Regressiva para o Apocalypse:" Roteiro de Dan Jurgens, e arte de Brett Breeding, e Dan Jurgens. História publicada originalmente em "Superman nº 74", de dezembro de 1992. Os membros da Liga da Justiça, Gelo e Máxima, olham para o Besouro Azul caído após ser espancado pela criatura recém batizada de Apocalypse, com Gelo dizendo que o herói precisa de tratamento médico, e Máxima afirmando que sua principal prioridade é parar o monstro. Gelo se oferece para ir sozinha, o que Máxima se recusa a aceitar, mas ela se lembra da garota a ajudando em suas lutas contra o Destruidor Cósmico, e então leva o Besouro Azul para receber seus cuidados médicos enquanto Gelo vai atrás do monstro. Ao mesmo tempo, o estudante do ensino médio Mitch chega em casa e descobre que não há refrigerante na geladeira e que sua mãe estava muito ocupada cuidando de sua irmãzinha para ter tempo de comprar mantimentos. Mitch fica tão chateado, culpando sua mãe por ser a razão de seu pai a deixar e se prepara para ir à casa de seu amigo, quando Gelo cai direto na cozinha. Mitch sai e encontra o monstro de túnica verde com o qual a Liga da Justiça estava lutando antes, agora destruindo seu carro. Superman e Gladiador Dourado também aparecem, e enquanto Superman é capaz de dar um poderoso soco no Apocalypse, um chute repentino e inesperado no estômago o impulsiona pela casa, fazendo-a desabar. A criatura agora caminha para dentro de casa e está pronto para matar a mãe de Mitch e sua irmã, mas Superman o impede. Logo, Bloodwynde, Fogo e Guy Gardner com um rosto inchado se juntam à ação, e os cinco heróis atacam o monstro com rajadas de energia. No entanto, as explosões não fazem nada além de despedaçar a túnica inteiriça e meio rasgada em torno de seu outro braço, permitindo-lhe causar danos com ambos os punhos. O monstro agarra o Gladiador Dourado, rasga seu traje tecnológico e o esmurra com tanta força que o joga contra um enfraquecido Guy Gardner. Superman e Bloodwynde tentam enfrentar a criatura simultaneamente, mas o monstro agarra Bloodwynde quando ele está prestes a usar seus raios oculares, fazendo com que eles atinjam perto das linhas de gás e também causando uma erupção de fogo que consome a casa. Com sua mãe e irmãzinha presas lá dentro, e os membros da Liga caídos, Mitch clama pela ajuda do Superman. Mas ele está perseguindo o Apocalypse e deve decidir entre ir atrás do monstro e arriscar a vida da família de Mitch e seus próprios aliados, ou deixar o monstro ir para resgatá-los e arriscar a vida de muito mais pessoas? "Capítulo 3 - Máxima Intervém: Sob Fogo Cerrado": Roteiro de Jerry Ordway, e arte de Tom Grummett. História publicada originalmente em "Adventures of Superman n° 497", de dezembro de 1992. Superman e Máxima tentam parar a criatura a todo custo, mas, o temperamento dela é um obstáculo muito grande para os dois conseguirem êxito, e depois de uma violenta batalha, A Princesa de Almerac comete um erro fatal que a coloca fora de combate e o Superman é o único que resta para enfrentá-lo sozinho. "Capítulo 4 - Rumo a Metrópolis: ... Apocalypse está chegando!": Roteiro de Roger Stern, e arte de 'Butch' Guice. História publicada originalmente em "Action Comics n° 684", de dezembro de 1992. Superman tenta a todo custo parar Apocalypse enquanto a implacável criatura se dirige para Metrópolis. "Capítulo 5 - Campo de Batalha: O Dia do Apocalypse": Roteiro de Louise Simonson, e arte de Jon Bogdanove. História publicada originalmente em "Superman: The Man of Steel nº 19", de janeiro de 1993. A batalha entre Apocalypse e Superman está próxima do fim. "Capítulo 6 - O Dia Em Que o Super-Homem Morreu!: Apocalypse!": Roteiro e arte de Dan Jurgens. História publicada originalmente em "Superman nº 75", de janeiro de 1993. Superman e Apocalypse têm seu confronto final em Metrópolis. Cada inimigo desfere golpes esmagadores no outro, sem nenhuma hesitação ou resistência de ambos os lados. Veículos policiais e militares convergem para o local, mas as ruas estão tomadas pelo caos. Superman recebe um último beijo de Lois Lane, então entra em ação pronto para derrubar o monstro, não importa o que aconteça. Os dois combatentes lutam na frente do Planeta Diário, atingindo um ao outro com tanta força que as janelas do lugar se estilhaçam. Eventualmente, Superman desfere um golpe fatal em Apocalypse, quebrando seu pescoço, mas ao mesmo tempo recebendo um golpe igualmente mortal. Lois Lane corre para o corpo muito ferido de Superman e o envolve em seus braços, implorando para que ele espere até que os paramédicos cheguem. No entanto, é tarde demais e o Homem de Aço morre em seus braços! A Morte do Superman é mais interessante pelos bastidores dela tanto nos EUA como no Brasil, do que pela história em si! A idéia da morte do herói não era um conceito novo, ela já tinha existido antes em outras ocasiões: A primeira vez que uma morte de Superman ocorreu foi numa história imaginária feita por um de seus criadores: Jerry Siegel, com arte de Curt Swan, chamada "A Morte Secreta do Superman", uma história imaginária em três partes publicada em "Superman nº 149", de novembro de 1961. Nela, Lex Luthor, cumprindo pena por seus crimes, acaba descobrindo a cura do câncer, e de criminoso condenado passa a herói mundial com direito a laboratório no espaço. Mas o regenerado Luthor é apenas uma fraude que esconde o plano original do criminoso que é matar o Superman, algo que ele consegue com êxito fazendo uso do elemento mais mortal para o herói: A Kryptonita! Esta história foi publicada originalmente no Brasil pela Editora EBAL em "Superman Bi nº 32", de maio e junho de 1970; e foi republicada pela Editora Nova Sampa em "Coleção Invictus nº 17", de março de 1995; e pela Editora Panini em "Superman: Antologia", de novembro de 2020. A morte também foi apresentada no desenho animado dos "Superamigos", em sua nona temporada (1985) no episódio de nº 09, no episódio intitulado "A Morte do Super Homem", onde ele "morre" por envenenamento por Kryptonita, mas retorna ainda no episódio! Os títulos do Superman estavam vendendo mal nesta época, a Era Image jogou a DC para o terceiro lugar em vendas, e não apenas isso, o herói perdia popularidade a cada dia para personagens com atitudes mais agressivas e era taxado como ultrapassado por muitos leitores, algo que a DC não podia aceitar que acontecesse com "o maior herói do mundo"! A história foi planejada pelo editor Mike Carlin e a equipe criativa de Superman: Dan Jurgens, Roger Stern, Louise Simonson, Jerry Ordway e Karl Kesel. A idéia deu certo, e conseguiu um enorme sucesso, já que foi um grande evento midiático coberto pela mídia jornalística americana e mundial, e os títulos do Superman ganharam exposição internacional, alcançando o topo das vendas de quadrinhos. No Brasil, os principais telejornais da época noticiaram o acontecimento, mostrando imagens da HQ e o enterro com os principais heróis da editora carregando seu caixão! Poucas vezes algo deste tipo ganhou ampla divulgação na imprensa nacional, ainda mais numa época em que as HQs eram consideradas "literatura marginal"! Diante de tanta exposição, a Editora Abril se viu "forçada" (Inclusive pelo alto escalão da DC), a publicar de imediato a história no Brasil. O problema era a janela de dois anos de diferença entre EUA e o Brasil, e então, a editora, numa jogada de "gênio", encontrou a solução perfeita: Publicar a saga da morte do herói numa edição especial, enquanto sua revista mensal continuaria a trazer as histórias do herói ainda vivo, bem antes de sua "morte'! Com um planejamento preciso, em determinado momento a revista no Brasil chegaria nesta saga, e continuaria os desdobramentos "após ela"! E de quebra, a exposição serviria para alavancar as vendas do título solo do herói ainda vivo! A edição de "Superman nº 75" originalmente estava programada pela DC para trazer o casamento de Clark e Lois, algo que só viria a acontecer em 1996 nos EUA e em 1998 no Brasil. Vale ressaltar, que para um evento tão grandioso, com grandes consequências para o Universo DC, a Abril lançou todos os materiais relacionados à morte em edições especiais e mini-séries! Assunto para o "Visões de 1994"! "A Morte do Super-Homem' é considerada a revista mais vendida no Brasil até hoje, estima-se que a Editora abril na época fez uma tiragem de aproximadamente 250 mil exemplares. A saga extrapolou as HQs e migrou para outras mídias como o jogo de videogame para Super Nintendo e Mega Drive, "The Death and Return of Superman', pela Sunsoft. Se tornou dois episódios da animação "Liga da Justiça Sem limites", que usam elementos da saga. No episódio duplo da segunda temporada: "Um Mundo Melhor" (episódios 11 e 12), a Liga é capturada pelos Lordes da Justiça, que vêm à Terra e se passam por eles. Enquanto isso, Apocalypse chega espalhando destruição, e são os Lordes da Justiça que o enfrentam. Todos são derrotados exceto Superman, que enfrenta o monstro em uma batalha épica e, diferentemente dos quadrinhos, lobotomiza Apocalypse com sua visão de calor. Já no também episódio duplo da segunda temporada intitulado "No Além" (episódio 19 e 20), mais elementos da saga são usados. Na primeira parte, o Homem dos Brinquedos e outros vilões se unem para acabar com Superman. Durante a batalha, Toyman usa uma arma que mataria Batman e Mulher-Maravilha, mas Superman se põe na frente e é desintegrado. O mundo todo se comove com a morte do Homem de Aço e em sua homenagem um funeral é feito. Na segunda parte da trama, é revelado que na verdade Superman foi transportado para um futuro alternativo. No filme animado "A Morte do Superman", de 2007, a saga é adaptada, mas com algumas alterações, entre elas: Superman e Lois estão namorando, mas ele ainda não lhe revelou que é Clark Kent, embora ela já saiba disso. Lex Luthor II, o clone jovem de Lex, e Supergirl não aparecem, ao invés disso, quem aparece é o Lex original. A batalha entre os dois ocorre à noite e não de dia, e ao invés de surgirem quatro substitutos para o herói, só aparece um, que nada mais é que um clone criado por Luthor. Uma segunda adaptação para o cinema de animação foi feita em duas partes: "A Morte do Superman" (2018) e "Reino do Superman" (2019), que fazem parte da linha "DC Universe Animated Original Movies e do DC Animated Movie Universe". Em comparação com o longa metragem de 2007, a nova adaptação é mais fiel à história das HQs. A série Smallville também já adaptou elementos da saga. Na quinta temporada (2005), em seu terceiro episódio intitulado "Hidden", Clark, sem poderes, morre após ser baleado por um antigo amigo de Chloe que planejava destruir Smallville lançando um míssil. Jor-El possui o corpo de Lionel e rouba o corpo de Clark para levá-lo até a Fortaleza da Solidão, assim ressuscitando o futuro Superman. A oitava temporada da série (2008-2009) já adapta a saga. Nessa temporada Clark começa a iniciar sua carreira de super-herói com o uniforme vermelho e azul. Nesse meio tempo surge um novo personagem chamado "Davis Bloome", que nada mais é que a camuflagem humana de Apocalypse. Davis começa a se tornar uma ameça maior do que qualquer outra que Clark já tenha enfrentado, mas é somente no último episódio, "Doomsday" (episódio 22), que Clark e Apocalypse se enfrentam. Diferentemente das HQs, em que a batalha durou bastante tempo, no episódio a luta é bem breve. Clark é surrado por Apocalypse e depois, através de uma explosão geotérmica, consegue enterrar o monstro no subsolo. Em "Batman vs Superman: A Origem da Justiça", de 2016, este arco foi adaptado no final do filme, mostrando o embate de Superman contra Apocalypse, contando com a ajuda da Mulher-Maravilha e Batman. A origem do Apocalypse nesse filme foi alterada, sendo ele criado a partir do corpo do General Zod. A saga também se tornou livro pelas mãos de uma das escritoras da saga: Louise Simonson. Em "Super-Homem Morte E Ressurreição", a escritora traz a saga com mais detalhes e de forma mais contundente incluindo o retorno do herói! Este livro foi lançado pela Editora Abril em 1995. "A Morte do Superman" inaugura a "Era Trágica da DC" com seus principais personagens, onde quase todos sucumbirão a um tipo de desfortuna e serão eventualmente substituídos! E não só isso, esta saga acima de tudo "dá início" ao que foi os Anos 90 nas HQs, megassagas polêmicas repletas de incoerências, substituição de heróis, mediocridade criativa de roteiristas; isso sem falar na arte das publicações em geral, que decaiu muito se comparada às décadas anteriores! Há exceções, claro, mas os Anos 90 em si nas HQs é marcado mais pelos excessos e polêmicas do que pelos acertos. A publicação foi lançada de duas formas no Brasil. A edição especial avulsa com a capa que mostrava o "S" sangrando - símbolo da saga - em alto relevo e efeito metalizado e o miolo em papel LWC. E um kit, que além da edição com a saga principal trazia brindes, como um fac-símile de Superman nº 75 em formato americano mostrando os momentos finais e decisivos da luta entre Super-Homem e Apocalypse; e uma revista fictícia "Newstime", com depoimento de celebridades e matérias; e também um belo pôster gigante ilustrado por Dan Jurgens mostrando o cortejo fúnebre, acompanhado por todos os grandes personagens da DC, com Batman, Robin, Lanterna Verde, Flash (Wally West), e Aquaman carregando o caixão. Devido à sua importância, a saga já foi republicada várias vezes no Brasil. A Editora Abril fez uma segunda tiragem desta edição em janeiro de 1995 e relançou no formato de mini-série em três edições quinzenais em formato americano entre os meses de março e abril de 2002; a Editora Panini republicou de forma completa no encadernado "A morte do Superman", de setembro de 2009, e abril de 2016, e em DC Omnibus: "A Morte e O Retorno do Superman, de dezembro de 2022; a Editora Eaglemoss também republicou a saga completa em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 24: Superman: A Morte do Superman", de agosto de 2016.

Homem-Aranha nº 125: Roteiro de David Michelinie, e arte de Erik Larsen. Histórias publicadas originalmente em "The Amazing Spider Man nº 330-331", de março e abril de 1990. Em uma estrada isolada de Nova Jersey, o Justiceiro espera a chegada de uma ambulância cheia de drogas. Ao se aproximar, o vigilante dispara uma bazuca contra o veículo, fazendo o motorista desviar e bater em uma árvore. Verificando a traseira da ambulância, o Justiceiro confirma que ela está cheia de cocaína. Frank Castle, então, atira em um dos motoristas, enquanto o outro implora por sua vida, prometendo dar ao vigilante informações que o levarão ao cartel responsável pelos embarques de drogas. No entanto, antes que ele possa falar, ele leva um tiro na cabeça vindo do outro motorista (que havia sobrevivido), mas o Justiceiro finalmente o mata. Sem outras pistas, Castle incendeia a ambulância, destruindo todas as drogas dentro dela, esperando que Microchip possa ajudá-lo com as informações. Enquanto isso, em Manhattan, o Homem-Aranha configura sua câmera para fotografar um cerco armado em um apartamento de cobertura, que é propriedade de um dos traficantes do Rei do Crime e os homens armados vieram para apreender seu estoque de drogas. O traficante insiste que não tem nenhum produto com ele. Antes que esses homens armados possam abrir fogo, o Homem-Aranha entra em cena e rapidamente prende todos antes de ligar para a polícia. Recuperando sua câmera, o Aranha circula pela cidade pensando em como as coisas ficaram tensas em Nova York por causa do fluxo de drogas nas ruas e deseja ainda ter o poder do Capitão Universo para resolver o problema. Voltando para casa, Peter Parker descobre que sua esposa Mary Jane não chegou após as filmagens do "Hospital Secreto". A Gata Negra está namorando Flash Thompson, na época, Peter surtou, mas teve que recuar para não revelar sua identidade secreta. Mary Jane encobriu o fato dizendo a Flash que eles já conheciam Felicia Hardy antes. Quando Peter começa a lavar a louça, ele imagina que ele e Mary Jane conversam sobre isso antes que a situação piore. Na "Gruta", no Colorado, a segurança informa que Eddie Brock se enforcou em sua cela. Os guardas vão até o local e descobrem que Brock está morto. Isso deixa uma pergunta: o que aconteceu com seu simbionte alienígena? Enquanto está em um depósito em Nova Jersey, o Justiceiro testa novas munições fornecidas a ele por Microchip. O assistente de Frank Castle tem trabalhado para descobrir de onde vem esse suprimento atual de cocaína. Embora seja originário da Colômbia, Micro não consegue determinar quem é o responsável pelos embarques. No entanto, ele soube de algo acontecendo nas docas do Brooklyn. Naquela noite, o Homem-Aranha está vigiando as docas quando avista vários homens armados chegando e desce para enfrentá-los. Os bandidos estão prestes a retaliar, mas são parados no meio do caminho. O "Sentido de Aranha" começa a disparar e virando-se, ele vê que o Justiceiro chegou ao local. O Justiceiro explica que veio para determinar se há drogas a bordo do navio, alertando o herói para não atrapalhar. O Homem-Aranha diz ao Justiceiro que ele está ali pelo mesmo motivo e pergunta ao vigilante se ele consideraria entrar sem armas. Infelizmente, o Justiceiro não fará tal coisa e corre até o navio com as armas em punho. Eles são combatidos por guardas armados a bordo do navio. Com chumbo voando por todo o lugar, o Homem-Aranha quebra o chão para que ele e o Justiceiro possam entrar no compartimento de carga, porém há mais guardas, que mantêm o Aranha ocupado. Enquanto isso, o Justiceiro descobre a cocaína escondida em barris de café, encurrala um dos homens armados e exige que ele revele quem é o seu fornecedor. Quando o jovem se recusa e tenta atirar no Justiceiro, o vigilante o mata. Isso perturba o Homem-Aranha, que verifica o corpo e só consegue encontrar um cartão com tarja magnética. O Justiceiro diz ao Aranha que plantou uma bomba e eles abandonam o navio antes que ela exploda. De volta à van do Justiceiro, o vigilante faz o Microchip escanear o cartão e rastreá-lo até sua fonte. Ele revela a eles que o homem que o carregava era membro do Exército dos Estados Unidos. A Gata Negra invade o apartamento de Peter e Mary Jane no Soho e confronta Mary Jane, dizendo-lhe que veio para provar seu amor pelo Homem-Aranha. Ela se convenceu de que o casamento do herói foi uma carência afetiva dele depois que eles terminaram, e ela se dedica agora a reconquistar o amor de Peter, explicando que começou a namorar Flash Thompson para partir seu coração e convencer o Aranha de que eles precisam ficar juntos. Enquanto Mary Jane tenta se acalmar após esse encontro, ela se assusta com o retorno de seu marido. Quando Peter pergunta a ela qual é o problema, ela diz que eles precisam conversar. Em Nova Jersey, o Justiceiro e Microchip testam suas novas granadas de bola de ferrão que podem atordoar um oponente que não esteja usando proteção para os olhos. Microchip calcula que Frank precisará disso, considerando que sua investigação sobre o fluxo de drogas em Nova York é o trabalho de pessoas dentro do Exército. Com o Homem-Aranha ajudando nesta investigação, o Justiceiro ainda precisa se apressar antes que esse excesso de cocaína acabe nas ruas. Na prisão de segurança máxima conhecida como "Gruta", os legistas começaram a examinar Eddie Brock, que parecia ter cometido suicídio enforcando-se em sua cela. No entanto, quando eles tentam fazer uma incisão, o simbionte ganha vida, transformando-se em Venom. Brock então mata os legistas, explicando que ele fez seu simbionte se disfarçar de pele para dar a ilusão de que estava morto. Embora ele se arrependa de ter matado os dois homens, a mente distorcida de Venom justifica isso como um sacrifício necessário para livrar o mundo do Homem-Aranha. Passando um cartão de identificação, Venom faz seu simbionte assumir a forma da roupa do legista para que ele possa se esgueirar para fora da instalação. No Bronx, o Homem-Aranha se encontra com o Justiceiro, que diz ao herói que eles rastrearam os carregamentos de drogas para uma instalação militar no interior do estado. Quando o Homem-Aranha pede ao Justiceiro para não usar força letal desta vez, Frank garante ao Escalador de Paredes que não matará soldados americanos, pois ele próprio era um soldado. Em outro lugar, Mary Jane e seus colegas de trabalho estão em uma pausa para o almoço. A conversa é interrompida por uma senhora idosa que reconhece Mary Jane por sua personagem em "Hospital Secreto". Quando Mary Jane confirma quem ela é, a mulher a chama de "vagabunda" e lhe dá um tapa no rosto! Seus colegas de trabalho perguntam se ela quer chamar a polícia, mas Mary Jane diz que está tudo bem, que o tapa na cara foi um elogio à sua habilidade de atuação. Enquanto a velha tenta atravessar a rua, um carro passa em alta velocidade e a atropela. Testemunhas no local acreditam que o motorista atropelou a idosa intencionalmente. O Homem-Aranha e o Justiceiro chegam à instalação militar onde as drogas estão sendo armazenadas. O herói fica chocado ao descobrir que é uma academia militar cheia de crianças. O Aranha avisa Frank para não machucar nenhuma, isso faz Castle pensar em como seus próprios filhos foram baleados junto com sua esposa e garante que não machuca crianças. A dupla entra furtivamente na instalação e segue para o escritório do comandante. De repente, o "Sentido de Aranha" dispara e eles logo são confrontados por uma das crianças de sentinela. O Aranha prende o menino em uma teia e os dois invadem o escritório. Lá eles confrontam o Coronel Buchinsky, exigindo saber onde estão as drogas, com a intenção de explodir todo o estabelecimento para garantir que não acabem nas ruas. É quando Buchinsky revela que o comércio de drogas substituiu o padrão-ouro para a economia americana, por isso o exército dos Estados Unidos está traficando narcóticos. Esta revelação foi um choque para ambos os vigilantes. Embora não tenham credibilidade para expor a conspiração, a dupla insiste em destruir o estoque de drogas armazenado na academia. Quando Buchinsky se recusa a divulgar sua localização, o Justiceiro o ameaça com uma faca. Eles são direcionados ao porão, onde encontram um grande carregamento e são emboscados por um exército de mecanóides programados para proteger o fornecimento. A dupla destrói a maioria dos robôs. Ao sair, o Aranha aciona o alarme de incêndio para garantir que todos dentro evacuem o prédio antes que as bombas explodam. Do lado de fora, as crianças da academia são conduzidas para fora e momentos depois a instalação explode. Mary Jane volta para casa e é saudada pelo detetive Hal Goldman, que veio avisá-la que seu perseguidor, Jonathan Caeser, tinha acabado de ser libertado da prisão após sua mais recente audiência de liberdade condicional. A capa desta edição não pertence a nenhuma das duas histórias, mas à edição de "The Punisher War Journal nº 15", de fevereiro de 1990. Esta história foi publicada no Brasil pela Editora Abril em "Justiceiro nº 02", de dezembro de 1991. Estas chamadas de capa usando títulos de filmes de sucesso é algo constrangedor! Aqui a Editora Abril usou o título do filme "Perigosamente Juntos" ("Legal Eagles" no original), de 1986; um filme de suspense estrelado por Robert Redford e Debra Winger. Infelizmente, este tipo de comportamento controverso das editoras brasileiras que publicam HQs ainda permanece até nos dias de hoje! Estas histórias foram republicadas pela Editora Panini em "Marvel Omnibus: O Espetacular Homem-Aranha Por David Michelinie E Erik Larsen", de março de 2023.

Batman - A Espada de Azrael nº 01: Roteiro de Denny O'Neil, e arte de Joe Quesada. Histórias publicadas originalmente em "Batman: Sword of Azrael n°01-02, de outubro e novembro de 1992. Mini-série em duas edições quinzenais em formato americano. Ludovic Valley é morto por Carleton LeHah, encerrando sua carreira como o assassino Azrael. Antes de morrer, ele rasteja até seu filho Jean-Paul Valley, para revelar sua identidade secreta e lhe dar instruções. Jean-Paul, então, viaja para a Suíça, onde é saudado por um anão chamado Nomoz da Ordem de São Dumas, onde é explicado que ele pertence a uma longa linhagem de assassinos que se renovam após a morte do detentor do título, sendo passado de pai para filho. Nomoz apresenta Jean-Paul Valley ao "Sistema", um método de treinamento hipnótico que ele recebeu desde o nascimento. Jean-Paul descobre que é um grande lutador devido a esse implante subconsciente, embora seu corpo ainda esteja fraco e precise de treinamento. A investigação de Batman sobre LeHah o leva à Suíça com Alfred, onde o criminoso derruba o helicóptero com eles dentro. Eles sobrevivem à explosão causada por Carleton LeHah, mas o local é completamente destruído junto com o chalé onde Jean-Paul Valley e Nomoz estavam (eles também sobrevivem à explosão porque se dirigiram para um abrigo subterrâneo). Como resultado, acontece uma avalanche cobrindo o abrigo e danificando o helicóptero usado por LeHah para escapar. Ao narrar os acontecimentos do acidente, LeHah sente a presença de Biis, um lorde demônio considerado arquiinimigo de Azrael. Sob sua influência, LeHah mata o piloto do helicóptero. Enquanto isso, Bruce e Alfred descem até a área onde ficava o chalé. De repente, o chão sob eles começa a desmoronar. De baixo vem um hovercraft com Nomoz e Jean-Paul dentro. Bruce, agora vestido de Batman, é atacado por Azrael e deixado para trás na neve. Em vez de seguir o hovercraft, Batman e Alfred decidem verificar o esconderijo de onde o veículo surgiu. Eles encontram informações sobre a Ordem de São Dumas. Bruce Wayne e Alfred Pennyworth estão indo para o hospital onde um membro da Ordem está internado e vêem Jean-Paul Valley quebrando a janela de um hospital e caindo para uma aparente morte. Bruce entra no hospital pela mesma janela bem a tempo de impedir Biis de matar Nomoz. Biis então tenta escapar, mas é seguido por Bruce. A perseguição o leva ao depósito do hospital, onde é emboscado por Biis, que joga uma prateleira cheia de garrafas de éter em cima de Bruce. Afetado pelo gás, Bruce começa a ter alucinações e não consegue lutar direito, dando ao criminoso uma vitória fácil. Biis arrasta o corpo de Bruce para fora e o leva em uma ambulância, ele então o droga para se certificar de que permanecerá inconsciente. Enquanto isso, Alfred e Nomoz decidem trabalhar juntos para parar Biis e resgatar Bruce e levam Jean-Paul Valley para um esconderijo para que ele possa se recuperar. Ele sobreviveu ao confronto com Biis porque o traje de Azrael parou as balas. Eles decidem ir para as casas das possíveis próximas vítimas. Biis é mais rápido e mata um membro da Ordem antes que Alfred, Nomoz e Jean-Paul possam fazer qualquer coisa. Mas eles seguem para a mansão do Sr. Harcourt para evitar seu assassinato. Porém, Biis já está lá dentro se passando por Batman com a fantasia que tirou de Bruce. Quando o trio chega à mansão, o guarda não os deixa passar e Azrael o nocauteia. O resto da equipe de segurança tenta derrubá-lo, no entanto, auxiliado por suas manoplas com lança-chamas, Azrael mata todos eles, incluindo alguns cães. Então ele invade uma estufa iluminada, apenas para encontrar o Sr. Harcourt assassinado por Carleton LeHah disfarçado de Batman. LeHah tenta escapar em um carro, mas Azrael pula em cima dele e é derrubado por um galho. Enquanto Alfred cuida dos ferimentos na cabeça de Azrael, os dois e Nomoz decidem viajar para o possível local onde LeHah possa estar: Uma refinaria de petróleo no Texas. Para apaziguar seu senhor, o Demônio Biis, LeHah tortura Bruce com aço quente aquecido por um maçarico. Bruce fala com ele, confundindo o homem e ganhando tempo para tentar agir. Alfred, Nomoz e Azrael estão do lado de fora, buscando uma maneira de entrar, mas a segurança do local é impenetrável. De repente, um raio atinge uma torre elétrica próxima, causando uma queda de energia que concede ao trio uma maneira fácil de entrar. Pouco antes de LeHah disparar uma bala em Bruce, Azrael joga uma faca em chamas nele, fazendo com que o criminoso atire repetidamente em alguns canos no telhado, que começam a vazar óleo, queimando toda a refinaria. Azrael salva Bruce usando a capa à prova de fogo do uniforme do Batman e leva ele para fora, salvando-o da explosão. LeHah é deixado lá dentro e aparentemente morre queimado. Nomoz repreende Azrael por salvar Bruce, dizendo que ele desonrou o nome do "Anjo Vingador". Jean-Paul responde que não é um anjo, dando a entender que ganhou o controle do sistema. Numa época sem muitas informações sobre a cronologia vigente do personagem lá fora, alguns anos de janela de publicação entre Brasil e EUA, o Batman sem um título mensal próprio no Brasil, e dada a importância desta mini-série, fica a impressão de que ela "foi jogada" no colo do leitor brasileiro de forma aleatória pela Editora Abril. Denny O'Neil sempre foi um escritor competente e teve trabalhos notórios no Batman, mas sinceramente, esta mini-série força muito, principalmente por jogar o herói para escanteio enfiando goela abaixo um personagem novo, tido como "o maior dos assassinos em todos os sentidos"! É nítido que o escritor queria voltar aos Anos 60 e 70, quando um herói novo era criado e conseguia logo de imediato alcançar o protagonismo, algo que aqui ele não conseguiu! Futuramente será percebido o carinho que o escritor tinha com o personagem quando assumiu o roteiro do título solo! Até lá, muitas águas ainda vão rolar, e a forçação de barra se mostrará equivocada e gratuita demais! Curiosamente, a Editora Abril lançou no mesmo mês duas histórias que trazem a remodelação de Superman e Batman! Enquanto "A Morte do Superman" saiu no formato encadernado trazendo toda a saga principal, "A Queda do Morcego" tem seu prólogo iniciado de maneira silenciosa, faltando ainda dez meses (agosto de 1994) para ela se iniciar no Brasil! Este foi o primeiro trabalho de Joe Quesada na DC, e pouco tempo depois ele se transferiu para a Marvel e permaneceu lá por mais de uma década, tendo como um de seus maiores destaques a revitalização do Demolidor ao lado de Kevin Smith para o Selo Marvel Knights em 1998. Em 2000, foi convidado por Bill Jemas, presidente da Marvel, para o cargo de editor-chefe. A chegada de Quesada na Marvel rendeu atritos com dois veteranos da empresa, Steve Englehart e John Byrne, já que Quesada cancelou “X-Men: Os Anos Perdidos”, título de Byrne que era muito rentável num mercado em queda. Irritado, Byrne rompeu relações com a editora! As mudanças causadas pelo então Editor-Chefe levaram à saída de quase toda a velha guarda. Porém, sua estadia lá rendeu bons frutos. Claro que teve mais polêmicas, e a maior delas foi o fim do Casamento do Homem-Aranha com Mary Jane, algo que Quesada nunca aceitou! Creio que o problema não foi o fim do casamento, e sim, a forma como ele aconteceu! Em 2011, ele deixou o cargo, sendo substituído por Axel Alonso! "Batman - A Espada de Azrael", foi relançada pela Editora Abril ainda no formato de mini-série em duas edições em abril de 1996; e foi republicada pela Editora Planeta de Agostini em formato encadernado em "DC Comics - A Lenda do Batman n° 20: A Queda do Morcego - Prólogo", de fevereiro de 2020.

A Teia do Aranha n° 49: Roteiro de Bill Mantlo, e arte de Sal Buscema. História publicada originalmente em "The Amazing Spider-Man n° 181", de junho de 1988. Visitando o túmulo de seu tio Ben, o Homem-Aranha relembra e reflete sobre toda a sua carreira. Sua breve passagem pelo show-biz, seu primeiro encontro com o Quarteto Fantástico, e as primeiras campanhas de difamação de Jameson sobre o Aranha no Clarim Diário. Ele pensa em todas as vezes que Jameson também enviou seres superpoderosos ou máquinas de alta tecnologia atrás dele. E seus relacionamentos com Flash Thompson, Betty Brant e os com os Stacy. Ele lembra como George Stacy morreu nas mãos do Dr. Octopus e Gwen foi assassinada pelo Duende Verde. As lutas com o Lagarto, a passagem de Frederick Foswell como o Mestre do Crime, John Jameson se tornando o Homem-Lobo, Michael Morbius sendo amaldiçoado como um vampiro-vivo e a queda de Harry Osborn na loucura que o transformou no segundo Duende Verde. Ele também reflete sobre seus aliados: o Quarteto Fantástico, o Demolidor, o Gatuno e até o Justiceiro. Ele então volta seus pensamentos para seu novo amor, Mary Jane, e seus amigos. As lembranças do Homem-Aranha terminam quando ele observa sua tia May colocar algumas flores no túmulo de Ben e partir. O Aranha, então, vai prestar suas homenagens, deixando o microscópio que seu tio Ben lhe deu há anos atrás no túmulo. Após a partida, um trabalhador do cemitério encontra o microscópio e decide levá-lo para casa para seu filho usar. De acordo com a escala de tempo da Terra-616, passaram-se cerca de cinco anos entre a morte do tio Ben e esta história. As datas na lápide estão gastas, mas afirma que ele viveu de 1906 a 1962. As datas devem ser consideradas uma referência para a época em que a história foi publicada. Com base nisso, o tio Ben morreu aos 55 anos. Esta HQ saiute no Brasil pela RGE em "Homem-Aranha n° 49", de janeiro de 1983, e marca o fim da revista do herói pela editora carioca. A partir de julho de 1983, ele ganha título próprio na Editora Abril, junto com o Hulk, que também sai da RGE e vai para a Abril, passando a adquirir os direitos de publicação de toda a Editora Marvel no Brasil! A Abril usou a capa desta edição de forma errônea em "Homem Aranha nº 02", de agosto de 1983, quando a utilizou no crossover entre o herói e Red Sonja publicado em "Marvel Team-Up n° 79", de março de 1979, cuja capa da revista original é bem diferente! Na época, a editora quis deixar a entender que as mãos estrangulando o herói pertenciam a uma das criaturas decrépitas invocadas pelo feiticeiro Kulan Gath, vilão da história! Mais uma "liberdade criativa" da Abril!

Os Novos Titãs n° 92: Roteiro de Argumento: Marv Wolfman, e arte de Tom Grummett, Curt Swan, Kevin Maguire, Jeffrey Moore. História publicada originalmente em "The New Titans n° 86", de maio de 1992. Um ser conhecido apenas como Lorde Caos marcha para um prédio de escritórios em Nova York e força os executivos da empresa a ceder o controle total das instalações para ele. Depois disso, Caos despede todo o pessoal da empresa. Nos Laboratórios S.T.A.R., os Novos Titãs ainda estão tentando entender a natureza desse bebê Gnu recém-nascido. Pantha não quer nada além de destruí-lo, mas o bebê se mostra forte o suficiente para se defender de seu ataque selvagem. Steve Dayton entra na sala com um enorme barril de leite e entrega o recipiente para a criatura, que começa a beber ansiosamente, soltando um tremendo arroto depois. Mais tarde, Dick fica de olho em Kory. Ela tem estado muito distante desde o caso da "Caça aos Titãs" e ainda está se recuperando de seus ferimentos. Dick agora percebe o quanto ele realmente precisa dela. Os jovens amantes não percebem que estão sendo espionados pelo misterioso Miragem. Os outros Titãs vão verificar o progresso de Cyborg. Mutano se sente otimista com a lenta recuperação de seu amigo, de repente, Donna Troy adoece e vomita no chão. À medida que a noite se aproxima, Dick vai para a Ilha dos Titãs e descobre que O Exterminador também está no lugar, fica furioso e o ataca. Ele está enojado com o fato de que Slade Wilson realmente assassinou seu próprio filho. Os dois trocam alguns golpes, mas logo se acalmam e Slade confessa sua culpa por matar Jericó e insiste que não teve outra escolha. A luta entre Slade Wilson e Dick Grayson não é uma luta de iguais, embora o Exterminador "deixe" ele acertá-lo com alguns golpes; ele encerra o confronto com apenas "um golpe" de braço, arremessando Asa Noturna para longe e o deixando bem ferido! Poucos heróis conseguem enfrentar o Exterminador no mano-a-mano e isso será mostrado em breve, quando ele enfrentar Batman numa luta que terá um resultado surpreendente!

Capitão América nº 174: Roteiro e arte de John Byrne. História publicada originalmente em "The West Coast Avengers nº 57", de abril de 1990. Uma união da Feiticeira Escarlate, Mercúrio e Magneto significa grandes problemas para os Vingadores da Costa Oeste! Esta história foi republicada pela Editora Panini em "Vingadores: Antologia", de dezembro de 2020; "Vingadores: Mais Sombria do Que Escarlate", de janeiro de 2022.

Zagor nº 45: Roteiro de Tiziano Sclavi, e arte de Gallieno Ferri. História publicada originalmente em Zagor nº 278", de setembro de 1988. Zagor se apega a Titã, que o leva para a floresta Darkwood, deixando um rastro de destruição atrás de si. O gigantesco robô destrói a cabana em que Hellingen havia desaparecido. Porém, o Professor Hellingen reaparece, poderoso e praticamente invencível, para um atônito Zagor! Professor Hellingen é um cientista louco inimigo de Zagor, herói que é uma mistura de western, história de selva e Fantasma de Lee Falk.

Graphic Marvel n° 17: Roteiro de Danny Fingeroth, e arte de Ron Lim. História publicada originalmente em "Avengers: Deathtrap, The Vault", de setembro de 1991. "Vingadores: A Gruta - Armadilha Mortal". Edição especial em formato magazine com 62 páginas! Venom consegue armar uma fuga da prisão meta-humana conhecida como "A Gruta", que abriga os mais perigosos vilões da Marvel! Os Vingadores e a Força da Liberdade se unem para colocar esses bandidos de volta atrás das grades! Uma história com muita ação, pancadaria e uma boa dose de suspense; todos os elementos necessários para uma boa história envolvendo super heróis e rebeliões em prisão de segurança máxima! Esta é a primeira vez que Venom interage com outros heróis além do Homem-Aranha seu inimigo pessoal! Última edição do título! A era das Graphic Novels chega definitivamente ao fim nesta edição, voltando remodelada num futuro muito distante! Iniciada em janeiro de 1988, quando a Editora Abril inaugurou o selo de histórias mais adultas, inicialmente só com titulos de super heróis e depois passando para títulos autorais; ganhando concorrência ainda no mesmo ano pela Editora Globo com o título: "Graphic Globo" (outubro de 1988); gerando spin-offs na Editora Abril em "Graphic Álbum" (fevereiro de 1990) e "Graphic Marvel" (maio de 1990), além das quase desconhecidas "Sampa Graphic Album" da Editora Nova Sampa (1990). A Esta altura, todas já haviam sido canceladas em anos anteriores, sobrando somente este título de Graphic Novels exclusivamente da Marvel! Literalmente, foi uma pena o cancelamento do título, já que muitas publicações que saíram lá fora no selo original permanecem até hoje inéditas por aqui!
 
DEZEMBRO:
 
Superaventuras Marvel nº 138: Roteiro de Ann Nocenti, e arte de John Romita Jr. História publicada em "Daredevil nº 280", de maio de 1990. Presos no inferno por Mefisto, Demolidor, Karnak, Gorgon, Brandy Ash, e Número 9 precisam enfrentar seus maiores temores. História republicada pela Editora Panini em "A Saga do Demolidor nº 08", em outubro de 2022.

Super-Homem nº 114: "A Volta do Erradicador - Parte 1: Homem de Aço - Homem de Fogo": Roteiro de Argumento: Louise Jones Simonson, e arte de Dan Jurgens, Bob McLeod, Tom Grummett, e Jon Bogdanove. História publicada originalmente em "Superman: The Man of Steel n° 01", de julho de 1991. Há um novo terrorista que se autodenomina Cerberus explodindo diferentes lugares pela cidade e Clark Kent está no caso. Estranhamente, ele sofre algumas dores de cabeça e tem visões do antigo Krypton. Enquanto isso, o Erradicador emerge com um corpo humanóide, causando tempestades solares que afetam a atmosfera da Terra. A tempestade faz com que 29 aviões sobrevoando Metrópolis sejam desligados e um deles transportando os pais de Clark Kent; porém, Superman ajuda todos a pousarem em segurança. Quando os aviões estão no chão, o herói ouve um barulho estranho e a ala de carga do aeroporto explode em um ataque terrorista causado por uma das bombas de Cerberus, cuja explosão deixa uma mensagem enigmática que Superman investiga. Clark leva seus pais para seu apartamento e depois vai para o Planeta Diário, onde Sam Foswell anuncia que eles estão cortando o pessoal, sendo um dos funcionários demitidos: Jimmy Olsen. Mais tarde, Lois e Clark jantam com o casal Kent, mas a noite é interrompida por uma ameaça de bomba. A ameaça resulta em uma chamada maluca, pois Superman investiga a área e não encontra vestígios de bomba. Clark percebe que Luthor tem uma conexão com os alvos de Cerberus, então ele decide investigar a LexCorp. Sob a tempestade, Superman ouve o mesmo barulho do aeroporto e segue até um parque industrial, onde encontra a bomba de Cerberus e a joga para o céu, deixando outra mensagem enigmática. O herói sai do prédio e encontra um ciborgue no estacionamento e o derrota em combate. Os funcionários exigem que o herói mate o criminoso, mas Superman se recusa. De repente, o Erradicador aparece, ataca o criminoso, e diz ao Superman que planeja transformar o sol da Terra em uma anã vermelha para recriar Krypton na Terra. Esta é a primeira edição do título "Superman: The Man of Steel", que durou 136 edições, sendo sua última publicada em março de 2003 (no Brasil, saiu pela Editora Panini em "Superman nº 20", de julho de 2004). Não confundir com "The Man of Steel", título que durou apenas seis edições na qual John Byrne reformulou o herói após Crise Nas infinitas Terras, entre outubro e dezembro de 1986. A Volta do Erradicador - Parte 2: A Volta do Homem de Krypton: Roteiro e arte de Dan Jurgens, Bob McLeod, Tom Grummett, Jon Bogdanove, e Art Thibert. História publicada originalmente em "Superman nº 57", de julho de 1991. Superman confronta o Erradicador em sua nova forma humanóide, que mais uma vez tenta reconstruir Krypton na Terra causando desastres naturais. O Erradicador explica que quando Superman jogou o dispositivo no sol (publicado pela Editora Abril em "Super Homem nº 100", de outubro de 1992) ele apenas destruiu a casca, liberando as energias internas que se fundiram com o núcleo do sol e criaram essa nova forma baseada em energia. O "Homem de Krypton" derrota o Superman e foge após deixá-lo inconsciente. No dia seguinte, seus pais embarcam em um cruzeiro para as Bahamas, onde acidentalmente encontram Perry e Alice White. No Planeta Diário, Jimmy Olsen fica sabendo de sua demissão. A crise econômica não é só preocupação do Planeta Diário, já que toda Metrópolis está falida após a "morte' de Luthor, o que aumenta o índice de criminalidade nas ruas. Superman se encontra com Emil Hamilton em seu laboratório para levá-lo com a pedra preciosa do "Senhor Z" para a sua Fortaleza na Antártica. Lá, Superman tem uma visão de Metrópolis sendo transformada em uma cidade kryptoniana e, por meio de transmissões via satélite, vê os desastres naturais causados ​​pelo Erradicador e retorna a Metrópolis para enfrentar o vilão novamente, que está transformando alguns edifícios em arquitetura kryptoniana. Eles lutam, mas os poderes baseados em energia do Erradicador dão a ele a vantagem, incapacitando o Superman. Ele leva o Homem de Aço ao espaço e o joga no sol, infligindo a mesma punição que recebeu uma vez. O Erradicador terá um papel muito importante no "post-mortem" do Superman! Capa mal escolhida pela redação da Editora Abril, pois poderiam ter usado uma bem emblemática de "Superman: The Man of Steel nº 01"!

Grandes Encontros Marvel & DC n°04: Roteiro de Jim Shooter, e arte de John Buscema. História publicada originalmente em "Marvel Treasury Edition n° 28", de julho de 1981. Edição especial em formatinho com 68 páginas. "Super-Homem & O Homem-Aranha": Em Manhattan o Aranha frustra um assalto onde os criminosos estão surpreendentemente armados com rifles laser e computadores de mira. Este assalto aparentemente comum (apesar das armas dos criminosos) esconde sob a superfície um dos inúmeros complexos construídos pelo Doutor Destino ao redor do mundo, sendo mais uma peça de seu "Plano Ômega" de conquista global. Em Metrópolis, Hulk, agindo de forma aparentemente irracional, ataca a cidade e enfrenta o defensor dela: O Super-Homem. Na verdade, o Gigante Verde estava sendo manipulado por Destino para libertar o Parasita de sua prisão. Uma série de acontecimentos leva Clark Kent e Peter Parker a trocarem de ambiente profissional, indo Peter vender suas fotos para Perry white, o Editor- Chefe do Planeta Diário, sendo elogiado e bem recompensado por elas; e Clark Kent se torna empregado pelo Clarim Diário, sendo o repórter que J.J.Jameson sempre quis ter trabalhando na redação de seu jornal. Esta "troca de mundos" garante um inusitado e curioso entrosamento com os coadjuvantes de cada herói. Algo que virá a acontecer novamente em "Marvel vs. DC nº 03", de abril de 1997. Assim como o Hulk, a Mulher Maravilha entra em cena como coadjuvante de luxo, ajudando na batalha contra os vilões e despertando paixões involuntariamente! A polêmica da batalha entre o Superman e o Hulk perdura até nos dias de hoje, com severas críticas por grande parte dos leitores. Vale ressaltar, que o Superman aqui mostrado é o "Superman raíz", aquele criado na Era de Prata, que possui além de suas características tradicionais poderes ilimitados, podendo voltar no tempo, soltar raios pelas mãos, mover planetas, sobreviver a uma explosão atômica, voar até o núcleo de uma estrela, seu sopro era capaz de congelar objetos e gerar ventos com força de furacões, dentre outras habilidades. Quando o Superman foi revisado por John Byrne logo após Crise nas Infinitas Terras, foi decidido estabelecer restrições aos poderes do herói, para facilitar o trabalho dos escritores e também para eliminar ou reduzir aqueles poderes que tinham se tornado muito sensacionais ou inacreditáveis para o público moderno. A ênfase foi dada na energia do sol amarelo como fonte dos poderes do personagem. A origem do Superman foi alterada para que seus poderes desenvolvessem gradualmente conforme seu corpo absorvia a energia do sol amarelo, e histórias como "A Noite Final" mostravam-no perdendo seus poderes quando privado da energia solar. Quando as reservas de energia do Superman esgotavam-se, como em "Crise Infinita" ou "A Morte do Superman", ele requeria um período extra sob a luz solar, ou algum tipo de equipamento solar artificial para recuperar suas habilidades. Com a redução do poder, a força do Superman também foi reduzida ao ponto em que ele ainda podia mover tremendas quantidades, mas o personagem estava distante de mover planetas. Sua velocidade também foi reduzida, então ele não podia ultrapassar a velocidade da luz, mas manteve a capacidade de sobreviver a uma explosão nuclear, e outros eventos podiam enfraquecê-lo severamente. Poderes de visão, resistência e respiração foram reduzidos de modo parecido e ele também mostrava necessitar de máscaras de oxigênio para viagens prolongadas no espaço ou submarinas. Sua habilidade mental foi também encurtada ao ponto em que humanos inteligentes, como Lex Luthor ou Batman, podem superá-lo. O poder de ventriloquismo e hipnotismo nunca foram usados neste período. Telecinésia tátil, uma tentativa de tentar explicar a habilidade de vôo do Superman com muitos objetos foi introduzida. Objetos que o Superman tocasse eram envolvidos por um campo telecinético invisível que permitia ele a movê-los com a sua força de vontade. Isso também explica a habilidade vôo do Superman. Este poder foi o único originalmente duplicado no clone Superboy, permitindo-lhe emular a força, velocidade e capacidade de vôo, mas não seus poderes sensoriais. Com o tempo, Superboy ou Kon-El como ele veio a ser conhecido, iriam eventualmente desenvolver o mesmo tipo de poderes que o original. Outro detalhe é que ele leva golpes do Hulk e sente o impacto sendo arremessado para bem longe e só resiste aos golpes mais furiosos do Hulk quando ele "enrijece" seu corpo. Quanto ao Hulk, esta versão dele tinha seus atributos mais limitados, podendo sentir golpes de heróis comuns, sendo inclusive derrubado por uma rasteira de um agente da SHIELD, é polêmico, mas isto aconteceu (história republicada pela Editora Salvat em "Marvel Vintage: Hulk- de Volta Ao Cinza", de outubro de 2022) então, não há motivo para criticar tanto o confronto com o Superman. O Hulk só se tornou muito poderoso depois de seu retorno à cor verde, após um período na cor cinza! Haverá outro confronto entre os dois heróis de forma mais equilibrada após suas respectivas reformulações, e também não deixará de ser polêmico devido à forma com que se deu o desfecho! Esta história foi publicada originalmente no Brasil pela Editora RGE em " Super-Homem e Homem-Aranha", de 1982, também em formatinho; sendo este o único crossover entre Marvel e DC publicados pela editora carioca! A Editora abril republicou esta história antes em "Super-Homem Contra Homem-Aranha n° 02", de julho de 1989, e desta vez a capa original foi reproduzida tal qual lá fora com o Layout de John Romita e a pintura de Bob Larkin. A Editora Abril usou uma capa totalmente diferente da original, sendo a única não original de todos os crossovers clássicos que ela publicou. A arte de capa desta edição é de Erik Larsen! Esta foi a última vez que os crossovers clássicos entre a a Marvel e DC foram republicados no Brasil e aparentemente permanecerão mais algumas décadas sem serem republicados, já que os ânimos entre as editoras estão muito acirrados, ultrapassando o campo das HQs e indo para o cinema! Sendo assim, uma pena estes crossovers terem saído em formatinho numa época em que a Editora já trabalhava com edições em formato americano e magazine. Infelizmente, a Editora Abril não deu valor ao material que tinha em mãos!! Esta história se passa na Terra 7642, também conhecida como Crossoverso.

Gibi n° 04- Marvel Force: Esquadrão Supremo: "Um Pequeno Sacrifício": Roteiro de Mark Gruenwald, e arte de Bob Hall. História publicada originalmente em "Squadron Supreme nº 02", de outubro de 1985. No centro de Sigmund, Doutor Espectro, Arqueiro Dourado, e Tom Polegar entregam suprimentos de comida para a população. Enquanto fazem isso, Tom começa a se sentir cada vez mais marginalizado. Depois que o Doutor Espectro e o Arqueiro fazem seus discursos, um grupo de homens se passando por vereadores mantém o prefeito sob a mira de uma arma. Eles fazem os dois soltarem respectivamente seu arco e seu prisma de poder, mas o Doutor Espectro assume o controle de seu prisma remotamente e o usa para desarmar os homens. Enquanto isso, Ogiva vai ver seus pais com doenças terminais no hospital e fica chocado ao saber que eles estão morrendo de envenenamento por radiação, percebendo que foi seu poder que o causou. Mais tarde, Ogiva está ausente de uma reunião do Esquadrão, onde a equipe discute seu progresso para colocar o país de pé novamente. Eles são interrompidos por uma projeção do Centurião Escarlate, que os provoca dizendo que com seu mundo à beira do colapso, ele irá invadi-lo e dominá-lo. Um furioso Hipérion promete a ele que se tentar invadir novamente, ele o matará com as próprias mãos. Depois disso, a maior parte do esquadrão joga pôquer, mas Tom é afastado novamente. Mais tarde em seu laboratório, Tom recebe a visita de Ogiva, que pergunta se ele testará seus níveis de energia para ver se estão aumentando. Tom faz isso e descobre que eles aumentaram quase pela metade no ano passado. Ogiva, em lágrimas, confidencia a Tom que ele causou o câncer de seus pais e implora a Tom que encontre uma cura para a doença. Sem saber o que fazer, ele diz que fará o que puder e começará a pesquisar freneticamente todos os dados sobre o câncer que puder encontrar e pede para ser dispensado das atribuições de campo, privando-se do sono para poder trabalhar o tempo todo. Rouxinol, Águia Azul, e Ogiva supervisionam as entregas de comida, quando elas são emboscadas por multidões enfurecidas. Ogiva os assusta com seu poder e tem que ser contido por rouxinol. Ogiva vai ver Tom Polegar, que fez para ele um traje de contenção, mas Ogiva diz que não era isso que ele queria, e sim, que seus pais fossem curados. Tom trabalha todas as horas do dia para encontrar uma cura, mas percebe que não tem tempo suficiente para isso e decide que o tempo é a resposta: Assim, usa o Transtemporal Somaprojector para viajar para o tempo do Centurião Escarlate para encontrar uma cura para o câncer. Encontrando-se com o Centurião, ele diz que daria até a vida pela cura. O Centurião diz que dará a cura a Tom, se ele borrifar Argonita na comida de Hipérion, para enfraquecê-lo o suficiente para que o Centurião seja capaz de matá-lo. Tom diz que não pode fazer isso e volta para o seu tempo. Ogiva vai ver Tom Polegar novamente, que admite não poder curar o câncer. Ogiva fica furioso e diz a Tom que quando seus pais morrerem, será culpa dele e o matará por isso. Ogiva então voa cheio de raiva para longe e não ouve Tom dizer que, enquanto fazia sua pesquisa, descobriu que também estava morrendo de câncer. História republicada pela Editora Panini em "Esquadrão Supremo", de janeiro de 2022. Força de Ataque: Morituri: "Golpe de Mídia": Roteiro: Peter B. Gillis, e arte de Brent Anderson. História publicada originalmente em "Strikeforce: Morituri n°04", de março de 1987. A fama glorifica o grupo quando uma história em quadrinhos dramática de suas aventuras é lançada e um programa de televisão do Morituri é anunciado! Mas a horda alienígena invasora tem seus próprios planos e resulta na primeira morte do Strikeforce! Cavaleiro da Lua: "O labirinto:"Roteiro de Chuck Dixon, e arte de Sal Velluto. História publicada originalmente em "Marc Spector: Moon Knight n° 23", de fevereiro de 1991. O Cavaleiro da Lua confronta Bo Olisen, o homem que armou para ele no Julgamento de Marc Spector, ao mesmo tempo em que é forçado a enfrentar o "Serra Elétrica"! Powerline:"Nexus": Roteiro: Dan "D. G." Chichester, e Margaret Clark; e arte de Dave Ross. História publicada originalmente em "Powerline nº 01", de maio de 1988. Apanhados sob o fogo cruzado de uma rixa antiga, dois adolescentes membros da raça secreta das Sombras descobrem que os seus poderes normalmente fracos tornam-se extremamente fortes quando eles se unem. Mas sua força recém-descoberta os ajudará a sobreviver ou os condenará a uma morte mais rápida? Outro título da emblemática linha "Shadowline" ("Saga das Sombras" no Brasil), do Selo Epic Marvel! Mini-série em oito edições, mas somente as duas primeiras foram publicadas no Brasil! Material de grande qualidade que merece ser redescoberto!

Gibi n° 05-King Features: Mandrake: "Guerra nas Estrelas:" Roteiro de Lee Falk, e arte de Fred Fredericks. História publicada originalmente em "Mandrake - The Magician n° 106 (Sunday story)", de 06 de abril a 07 de setembro de 1969. Em Xanadu, um Tri-dem de Rodon, com o Alto Marechal da Galáxia Central; diz a Mandrake que Alpha e Beta chefiam duas gangues rivais. Cada um com um milhão ou mais. Eles aterrorizam planetas inteiros, vendem proteção, promovem o vício, contrabandeiam, roubam, e matam. Recentemente, eles dividiram a galáxia pacificamente, mas por causa da "aposta estúpida", começaram uma guerra espacial. Mandrake e Lothar se juntam a Rodon em sua gigantesca nave para ajudar a encontrar os criminosos espaciais. História publicada originalmente no Brasil pela Editora RGE em "Mandrake nº 160", de 10 de janeiro de 1970. Recruta Zero: "Remédio Infalível": Sem Créditos. Para não precisarem trabalhar pelo resto do dia, Zero, Quindim e Roque fingem intoxicação alimentar causada pela comida do Cuca. Não que isso não seja possível, mas a farsa não dura muito tempo! Esta história foi publicada originalmente no Brasil pela Editora RGE em "Recruta Zero n° 135", de 1974. Mandrake: "O Vendedor de Dinheiro":Roteiro: Lee Falk, e arte de Phil Davis. Mandrake investiga um pacato professor de filosofia que vende dinheiro. Um enigma que precisa ser desvendado pelo maior mágico do mundo! Recruta Zero:"Vôo Perigoso": Sem Créditos. Para acabar com o ócio dos soldados, o General Dureza ordena que o Sargento Tainha os coloque para se exercitarem. Esta história foi publicada originalmente no Brasil pela Editora RGE em "Recruta Zero n° 135", de 1974. O Fantasma: "O Ouro dos Incas": Sem Créditos. Material europeu. O Fantasma e seu pupilo, Rex, vão aos Estados Unidos visitar a Mesa Walker (também conhecida como "O Ninho") um dos muitos esconderijos do Fantasma. Mas as férias são interrompidas quando uma quadrilha ataca um povoado local atrás de ouro. A Mesa Walker é uma espécie de cabana que fica no alto de um monte íngreme difícil de ser escalado ou até mesmo de se chegar de avião. Kit Walker, o pai do primeiro Fantasma, foi camareiro de Cristóvão Colombo.

Homem-Aranha n° 126: Roteiro de David Michelinie, e arte de Erik Larsen. Histórias publicadas originalmente em "The Amazing Spider Man nº 332-333", de maio, e junho de 1990. Após fugir da prisão de segurança máxima para supervilões conhecida como "Gruta", Venom está de volta em busca de vingança contra o Homem-Aranha, que terá de lidar também com dois novos vilões: Styx e Stone, contratados por Jonathan Caesar para acabar com o herói depois que o Aracnídeo salvou a vida de Mary Jane. Venom confronta Peter na casa da tia May e o desafia para lutarem nos esgotos. Lá, durante a luta, eles são surpreendidos por Styx e Stone, sendo forçados a unir forças para derrotar os vilões de Caesar. No fim, o simbionte se sacrifica para salvar Eddie Brock do toque mortal de Styx, dando a entender que o ser alienígena morreu durante o ataque. Embora sejam vilões de quinta categoria, os dois são muito perigosos e mortais. Styx se chama Jacob Eichorn, que por razões desconhecidas era um sem-teto que foi abordado por uma empresa de pesquisa médica, operada por Gerald Stone. Eles estavam procurando moradores de rua para participar de experimentos de novos produtos farmacêuticos. O salário era bom e o perigo prometia ser mínimo. Eichorn concordou prontamente. Infelizmente, um dos cientistas estava realizando sua própria pesquisa não autorizada, explorando a teoria de que o corpo humano pode desenvolver imunidade ao câncer por exposição controlada à doença. Como resultado, Jacob Eichorn foi injetado com um composto de câncer mutante. Embora tenha desenvolvido imunidade, Eichorn se tornou um câncer vivo com a capacidade de matar matéria orgânica pelo toque. A mente de Eichorn também foi afetada e Jacob se tornou mentalmente instável, adotou o nome "Styx", e só conseguia encontrar alívio e prazer na morte de outras pessoas, precisando de sua força vital para sobreviver. Gerald Stone fazia parte de um grupo de cientistas que realizava experimentos para curar o câncer, realizando testes em moradores de rua. Stone sustentava a teoria de que alguém poderia se tornar imune ao câncer da mesma forma que à picadas de cobra. Ele fez um teste em Jacob Eichorn, com resultados mistos. A arte de Erik Larsen emula Todd McFarlane (seu companheiro da Image) porém, é uma arte inferior, com erros grosseiros de anatomia. Estas histórias foram republicadas pela Editora Panini em "Homem-Aranha: Grandes Desafios n° 01: O Ataque de Venom", de maio de 2007; e em "Marvel Omnibus: O Espetacular Homem-Aranha Por David Michelinie E Erik Larsen", de março de 2023; e pela Editora Salvat em "A Coleção Definitiva do Homem-Aranha n° 40: A Vingança de Venom ", de março de 2019.

Homem-Aranha 2099 n° 03: Roteiro de Peter David, e arte de Rick Leonardi. História publicada originalmente em "Spider Man 2099 nº 04-05", de fevereiro, e março de 1993. Gabriel O'Hara estacionou seu carro em uma rua deserta com sua nova namorada Kasey Nash para dar uns "amassos". Seu momento romântico é interrompido pelo assassino corporativo conhecido como "Especialista", que corta o teto do carro de Gabriel. O especialista veio atrás de sua namorada, mas quando ele a tira do carro, ela consegue se soltar e correr, Gabriel tenta confrontar o assassino, apenas para ficar preso a uma parede próxima com Shurikens. Enquanto isso, Miguel O'Hara atende sua porta e é agarrado por um membro do Olho Público, que faz parte de uma comitiva de agentes que protege Tyler Stone, já que a Alchemex decidiu focar na proteção de seus membros, desde o surgimento do Aranha. O chefe corporativo veio ter uma conversa particular com Miguel (desde que injetou êxtase nele, Tyler notou que ele não veio atrás para outra dose). Tyler Stone acha que Miguel foi ao mercado negro para conseguir mais da droga altamente viciante, então, garante que após o desastre em suas instalações, ele está encerrando todos os testes humanos no projeto de Miguel até que tudo seja esclarecido. Ele decidiu fazer isso desde que descobriu quem é o Homem-Aranha, deduzindo que o herói é Aaron Delgato, assistente de Miguel O'Hara. Tyler dá a Miguel um frasco de Êxtase e vai embora. Na Alchemax, Kasey Nash exige saber por que foi presa e é informada de que foi julgada à revelia por acusações de terrorismo. Naquele momento, Miguel e Tyler estão levando um dispositivo mag-lev pelo prédio da Alchemax para chegar ao escritório de Tyle Stone, que começa a explicar por que ele acha que Aaron é o Homem-Aranha. Não saber o que realmente aconteceu com Aaron Delgato deixa Miguel inquieto. Neste momento, Kasey consegue pegar a arma de um dos guardas e tenta escapar da prisão, cruzando seu caminho com o de Tyler e Miguel, e ela toma Miguel como refém. Na saída, Miguel e Kasey se reconhecem. ela solta Miguel e sai correndo. Com uma sombra passando por ele, Miguel olha para cima e vê o Especialista perseguindo Kasey em uma nave flutuante. Miguel então veste sua fantasia de Homem-Aranha e vai atrás do Especialista. Enquanto isso, Kasey tenta atirar no assassino, mas ele consegue desviar das balas com suas habilidades em artes marciais e corta a arma dela em pedaços com sua espada de samurai, momento em que o Homem-Aranha entra em cena e prende a nave do Especialista em uma teia, fazendo-o cair. Quando o Aranha tenta enfrentar o assassino, ele percebe o quão perigoso o Especialista é. O Herói se pergunta por que a Alchemax contrataria um assassino da "Stark-Fujikawa" para fazer seu trabalho sujo. Na sede da Stark-Fujikawa, seu líder Hikaru e sua diretoria também observam a batalha. O Homem-Aranha corta a mão do Especialista, forçando-o a largar a espada. No entanto, o vilão saca um par de nunchakus. Kasey avista uma patrulha voadora que está circulando perto do solo e pula em seu hovercraft. Ela corre em direção ao Homem-Aranha. Vendo a fuga, o Aranha atira uma teia no hovercraft, mas o Especialista consegue agarrar a perna do aracnídeo enquanto ele tenta escapar. O Especialista continua a atacar, zombando do Aranha por não ter o instinto assassino de eliminar um inimigo. Com o peso adicionado, Kasey está tendo dificuldade em manter o hovercraft estável. Sem outra escolha, Miguel crava suas garras no pulso do Especialista e diz a ele para soltá-lo, o assassino se recusa a largar e acaba sendo arremessado contra a lateral de um prédio. Apesar disso, o Aranha desce e o resgata. Perdendo a paciência, o Homem-Aranha rasga a garganta do Especialista com suas garras. Vendo isso, o Sargento Estevez ordena que o Olho Público abra fogo contra o Aranha, ordem essa que vai contra as de Tyler Stone, mas eles atiram do mesmo jeito. Atingido pelas balas, o Aranha é lançado da borda de um prédio e cai na escuridão abaixo. Estas histórias foram republicadas pela Editora Panini em "Homem-Aranha 2099 - Início", de abril de 2013, e "Homem-Aranha 2099", de setembro de 2022.

Superpowers n° 28: Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Steve Erwin. Histórias publicadas originalmente em "Deathstroke, The Terminator n° 06-09", de janeiro a abril de 1992. Edição especial com 100 páginas. "Batman e Exterminador": Slade Wilson - o Exterminador, está em Gotham City! Depois de rejeitar um trabalho de queima de arquivo para a máfia local, ele começa a investigar o caso por conta própria, ajudando a proteger o alvo que fora contratado para eliminar: Um assassino da máfia chamado Barker que é capturado pela polícia de Gotham e se torna uma testemunha federal no programa de proteção do FBI. O Exterminador invade o esconderijo em que Barker está, frustra um ataque ao criminoso e foge com ele. O Comissário Gordon aciona o Bat-Sinal. Existem três assassinos à solta nas ruas de Gotham e o Exterminador é um deles. Desconhecendo seu adversário, Batman decide saber um pouco mais sobre ele, chegando a fazer uma ligação para o ex-Robin Dick Grayson, que tem um histórico de confrontos contra o Exterminador nos Novos Titãs. Logo depois, Batman vai atrás dele para impedí-lo de matar na sua cidade. Deduzindo que Slade sequestrou o homem para eliminá-lo, Batman tenta interceptá-lo e capturá-lo. O Exterminador não quer enfrentar Batman e tenta deixar o local em paz, porém o herói não deixará Slade ir embora com facilidade e vai atrás dele, e os dois começam a lutar. A luta começa equilibrada, até o momento em que o Exterminador se enfurece e espanca o herói sem dó, de forma brutal no chão dizendo: “Você é bom, Batman. Mas você é só um homem normal. Eu fui melhorado, eu sou mais forte, eu sou mais rápido e muito mais cruel. Você treinou para lutar. Eu treinei para matar!" Slade Wilson vence a luta, afinal ele é um aprimorado, um meta-humano! Embora Batman seja um ser humano com qualidades excepcionais de luta, ele é apenas um homem comum; já Slade Wilson fez parte de um experimento secreto na época em que servia ao Exército americano durante a Guerra do Vietnã. O Exército lhe deu poderes físicos através de um soro experimental, na tentativa de criar super-soldados meta-humanos para os militares dos EUA. Ele tornou-se um mercenário logo após o experimento, quando desafiou as ordens e resgatou seu amigo Wintergreen, que havia sido enviado em uma missão suicida por um oficial comandante que era seu desafeto. Slade Wilson possui força, resistência, velocidade, agilidade e reflexos consideravelmente elevados, e pode utilizar até 90% de sua capacidade cerebral. Ele também possui um fator de cura regenerativo que lhe permite se recuperar de lesões mais rapidamente do que um ser humano normal; no entanto, este fator de cura tem limites, pois não pode curar o olho perdido e nem regenerar membros inteiros. Essa resistência aprimorada permite que ele sobreviva a lesões fatais, embora a recuperação o torne temporariamente insano e ferozmente animalesco. Apesar de ter vencido a luta, Slade admite que Batman é o melhor adversário que já enfrentou e que sentirá os efeitos de seus golpes mesmo depois de sua pele "cicatrizar"! Dias depois, Slade Wilson procura Bruce Wayne em sua mansão durante uma festa de caridade e eles propõem uma trégua em seu confronto e decidem se unir para acabar com a máfia local. Entramos aqui numa "área cinzenta" da trama, pois não é revelado quanto tempo se passou entre o confronto dos dois, e aparentemente Batman desistiu de detê-lo ou capturá-lo. O encontro dos dois é até "amigável' perto do que aconteceu antes e o acordo é firmado com muita facilidade, algo incomum vindo do Batman! Juntos, eles infligem um ataque pesado à máfia de Gotham, e quando Slade está à mercê de seus inimigos, a nova Vigilante entra em cena. Ela tem uma ligação muito próxima com o Exterminador e entra em cena substituindo Adrian Chase, que morreu em "DC Especial nº 05: A Morte do Vigilante", de abril de 1991. Curiosamente, até ser derrotado por Bane em "A Queda do Morcego", é dito que Batman nunca perdeu uma luta. Esta sequência de histórias contradiz esta afirmação! Batman teve sua revanche contra o Exterminador em "Batman n° 28", de fevereiro de 1999, publicado pela Editora Abril; onde o herói literalmente dá uma surra no Exterminador e o leva a nocaute! Depois disso eles se enfrentaram várias vezes, inclusive após do reboot da DC em 2011, que deu origem aos Novos 52! O Exterminador aparece no jogo "Batman: Arkham Origins", de 2013, como um dos 8 assassinos contratado pelo Máscara Negra para matar o Batman na véspera de Natal. Slade aparece na animação "O filho de Batman" onde ele é o principal antagonista, enfrentando inclusive o filho do Cavleiro das Trevas - Damian Wayne. O Exterminador é interpretado por Joe Manganiello (que já interpretou o personagem Flash Thompson, no filme "Homem Aranha" de 2002) na cena pós-créditos de "Liga da Justiça" e no "Liga da Justiça de Zack Snyder", numa pequena cena no futuro distópico e também nas cenas pós-créditos, onde Lex Luthor (Jesse Eisenberg) lhe revela a verdadeira identidade do Batman (Ben Affleck). Tudo leva a crer que ele possui uma rixa pessoal com o herói e busca vingança! O Exterminador seria o vilão principal do filme solo do Batman que foi escrito e seria dirigido por Ben Affleck, mas devido a problemas internos no estúdio e pessoais do ator, o filme acabou sendo descartado e no seu lugar surgiu "The Batman", com Robert Pattinson no papel do herói, com uma história totalmente diferente da concebida por Ben Affleck! A Editora Abril usou letras metalizadas, em alto relevo na capa da edição! Um belo trabalho gráfico que não existe nem nas edições americanas!

Novos Titãs n° 93: Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Art Nichols. História publicada originalmente em "Deathstroke, The Terminator n° 10", de maio de 1991. Apresentando a nova Vigilante, e o que ela significará para a vida do Exterminador? Pat Trayce trabalhou para o Departamento de Polícia de Gotham City até se cansar de criminosos que escapavam da justiça por meio do problemático sistema legal da cidade. Um desentendimento com O Exterminador (Slade Wilson), no qual ela também conseguiu obter o antigo traje de Adrian Chase (sob medida, é claro), a levou a adotar o disfarce de Vigilante e a abandonar sua família e sua carreira na aplicação da lei para uma abordagem alternativa do combate ao crime. Após seu primeiro caso como Vigilante, Pat decidiu que preferia trabalhar fora do sistema e renunciou à força policial. Agora, apoiada por quaisquer fundos ilícitos que ela possa roubar da escória criminosa que persegue, Trayce vive a vida de um vigilante urbano procurado pela lei, e a única coisa que ela sente falta de sua "vida anterior" é de seu filho adotivo de 12 anos, Luis Jr., filho de seu ex-parceiro policial. Pat foi amante de Slade Wilson, fazendo com que seu casamento com Adeline chegasse ao fim por isso. Embora Pat esteja quase aposentada, ela ainda veste a fantasia de Vigilante de vez em quando e ajudou a Sociedade da Justiça durante os eventos de "Mundos em Guerra". A arte final desta história é do mestre George Pérez, falecido em 06 de maio de 2022. Na capa original desta edição, a imagem se passa durante o dia, e não à noite como a Editora Abril preferiu colocar!

Grandes Heróis Marvel n° 42: Roteiro e arte de John Byrne. Histórias publicadas originalmente em "Namor The Sub-Mariner n° 01-03", de abril a junho de 1990. Edição especial com 84 páginas. Os biólogos Carrie e Caleb Alexander encontram Namor seriamente desorientado. Felizmente, Namor é alguém de grande estima de Caleb Alexander desde que ele salvou sua vida quando criança. Namor descobre que suas alterações de personalidade anteriores foram causadas por um desequilíbrio de oxigênio em seu sangue devido à sua composição híbrida humana/atlante e desenvolveu um dispositivo de reciclagem para corrigir o problema. Namor, então, decide mudar o rumo de sua vida, usando a vasta riqueza de um tesouro afundado, ele abre uma nova empresa chamada "Oracle Incorporated" (uma alusão ao nome do navio que seu pai era comandante) que chama a atenção dos famintos por poder: os irmãos gêmeos Desmond e Phoebe Marrs. Estas são as três primeiras histórias da emblemática reformulação do personagem nas mão de John Byrne. Namor é um dos primeiros super-heróis da Marvel, tendo sido criado por Bill Everett em 1939 (quando a Marvel ainda se chamava Timely) tendo aparecido pela primeira vez em “Motion Picture Funnies” (no Brasil esta história foi publicada pela Editora Globo em "Gibi nº 42", de 06 de abril de 1940) para promover a seqüência do seriado “O Império Submarino”. O seriado acabou não saindo do papel, mas Namor ganhou popularidade e continuou nas revistas da Timely. Por muitos anos ele foi tratado como um vilão, já que realizou diversos ataques contra a superfície e teve um clássico confronto com o Tocha Humana Original, o que gerou o primeiro crossover entre personagens da Marvel. Após muitos anos e tentativas de emplacar uma HQ própria, tendo dividido o título "Tales to Astonish" com o Hulk do nº 74 ao nº 101, de dezembro de 1965, a março de 1968 (histórias publicadas pela EBAL e Editora Abril, entre os Anos 60 e 80) ele ganhou um título escrito por Roy Thomas e desenhado por John Buscema (que durou 72 edições, de maio de 1968 a setembro de 1974) com algumas histórias publicadas no Brasil pela Editora Abril. Depois do cancelamento deste título, ele virou coadjuvante de luxo no universo Marvel, com participações esporádicas, até esta nova tentativa de John Byrne, que ficou responsável por escrever e desenhar uma nova série solo com uma abordagem totalmente diferente e mais atualizada! Byrne resolveu explorar assuntos não muito comuns em histórias do Namor transformando-o em um empresário preocupado com a preservação ambiental, principalmente dos mares. Nada mais justo, numa época em que o ativismo ambiental ganhava força e conscientização entre a população mundial. Byrne também resolveu dar uma explicação para as alterações de humor de Namor (de forma muito simplória, mas convincente) alegando que quanto mais tempo o personagem passa longe da água, mais instável se torna seu comportamento. Nada mais justo, também, que os vilões sejam empresários que não vêem com bons olhos essa postura do Rei de Atlântida. Os embates são mais intelectuais do que físicos, com os adversários tentando manipular Namor para que ele abandone a sua ideologia em favor da causa ambiental; mas ainda assim, ocorrem confrontos físicos com antigos inimigos, como, por exemplo, o Grifo. Este título durou 62 edições, indo até maio de 1995. Após esta GHM, a série muda para a revista "O Incrível Hulk", sendo publicada a partir da edição de nº 134, de abril de 1994. No Brasil, foi publicado somente até a edição de nº 12; as demais permanecem inéditas até hoje! Estas histórias foram republicadas pela Editora Salvat em "Os Heróis Mais Poderosos da Marvel n° 20: Namor, o Príncipe Submarino", de novembro de 2015.

Batman: Gritos Na Noite n° 01: Roteiro de Archie Goodwin, e arte de Scott Hampton. História publicada originalmente em "Batman: Night Cries", de outubro de 1992. Mini-série em duas edições quinzenais de 52 páginas em formato magazine. Ao investigar traficantes de drogas, Batman e o recém promovido Comissário James Gordon percebem uma tendência comum em uma série de assassinatos envolvendo abuso infantil e a morte dos pais das crianças. Os dois embarcam em uma missão para encontrar o serial killer, que foca seus violentos crimes nas famílias de Gotham, sejam estas pobres ou ricas, ninguém está seguro, e ninguém é inocente. A falta de método aparente e as escolhas “aleatórias” das vítimas faz com que o herói se sinta completamente perdido e impotente, afinal, nem mesmo o Batman pode impedir todos os crimes, ainda mais aqueles que acontecem na privacidade das pessoas, dentro de seus lares. Batman acaba sendo acusado de ser o vigilante enfurecido que está matando os agressores, e neste ínterím, o Comissário Gordon deve lidar com seus problemas familiares e relacionados ao novo cargo. O estado frágil, a aparência desleixada e perturbada de James Gordon é um dos pontos altos da HQ, mostrando o quanto o contato constante com a loucura e a maldade humana acaba afetando um homem que tem de lidar com a lei e o vigilantismo ao mesmo tempo, sendo um ponto de equilíbrio entre os dois. Enquanto eles tentam desesperadamente encontrar o verdadeiro assassino, percebem que talvez nunca consigam quebrar o ciclo de crimes que ocorre na privacidade da casa das pessoas, por ser algo íntimo e muitas vezes silencioso, cometido e abafado por quem tem o dever de proteger e cuidar, e nenhum dos envolvidos sai sem marcas da história. Uma trama pessoal e sombria, Archie Goodwin sempre foi um escritor competente e aqui ele encontra seu auge numa trama violenta, e contundente, que, infelizmente, continua atual nos dias de hoje. É um material incômodo, de deixar o leitor no final com um gosto amargo na boca pensando que isto não é um mero trabalho de ficção, é quase que como uma cartilha de denúncia de crimes que acontecem de forma alarmante a cada hora do dia! Esta publicação saiu lá fora como uma Graphic Novel de 104 páginas, porém, a Editora Abril resolveu desmembrá-la em duas partes e lançá-la no formato de mini-série com 52 páginas cada. Em 2019 a Editora Panini publicou no Brasil em duas edições " Batman - Lendas do Cavaleiro das Trevas: Archie Goodwin", de 2013; que, na realidade, é "Tales of the Batman: Archie Goodwin", que possui 480 páginas, desmembrado em duas edições. Na edição americana, esta Graphic Novel está incluída entre todas as histórias escritas por Goodwin, e especulava-se que ela também estaria nas edições lançadas no Brasil, mas não, a Editora Panini optou por excluí-la ds edições nacionais, na certa com o objetivo de publicá-la futuramente no formato e papel adequados!

Justiceiro & Capitão América - Sangue e Glória n°01: Roteiro de Dan "D. G." Chichester, Margaret Clark, e arte de Klaus Janson. História publicada originalmente em "Punisher/Captain America n°01', de outubro de 1992. Mini-série mensal em três edições, com 52 páginas, e em formato americano. A história começa com o Capitão América e o Justiceiro perseguindo independentemente uma conspiração de drogas e armas ligadas ao governo dos EUA e à criminosos americanos. O Justiceiro começa sua investigação em Nova York seguindo as drogas, enquanto o Sentinela da Liberdade segue as pistas dos criminosos no Texas, com as armas. Seus caminhos logo se cruzam quando o Capitão América se torna o próximo alvo do Justiceiro! Logo, porém, os dois formam uma aliança incomum e explosiva, levando a guerra ao ditador estrangeiro de Medisuela! É claro que o método de atuação entre os dois gerará conflitos, até porque o Justiceiro não vai para "deter ou impedir", ele vai para "acabar de vez" com o problema, e na guerra dele não deve haver sobreviventes! História típica dos anos 80/90 e muito incomum para os dias de hoje, primeiro por ser adulta demais e tocar em "feridas" de governos e governantes, algo que hoje caiu em desuso, já que hoje o que importa são mega-sagas, com tramas bem distantes do mundo real. Antigamente, as HQs alfinetavam problemas sociais e políticos, algo que víamos aos montes em obras como "Watchmen", "Wolverine & Destrutor: Fusão", "Os Caçadores", dentre outros. Hoje, infelizmente, é tudo diversão para vender bonecos e afins, e cliffhanger para filmes e séries! Houve muitos críticos deste tipo de abordagem, dizendo que HQs tem obrigação de divertir dentro de seu contexto sem abordar problemas da vida real, afinal, é um material de "puro escapismo" e não deve conter temas sensíveis ao grande público! É uma publicação perdida no tempo e seu tema continua atual, mesmo passados 30 anos de sua publicação!

Wolverine n° 22: Roteiro de Howard Mackie, e arte de Mark Texeira. Histórias publicadas em "Marvel Comics Presents nº 64-71", de dezembro de 1990 a março de 1991. Em Madripoor, Wolverine está sentado em um bar, bebendo. No Brooklyn, Dan Ketch está andando na rua, quando três bêbados o abordam e tentam lutar contra ele, já que ele é conhecido por praticar Karatê com seu amigo Jack D'Auria. Os homens começam a atacar Dan e, em Madripoor, Wolverine evita uma briga de bar assustando dois valentões, que vão embora quando ele os ameaça com suas próprias garrafas de cerveja quebradas. Jack D'Auria aparece para defender Dan, derrota o líder e os homens fogem. Wolverine se senta para beber novamente, quando vários ninjas aparecem apontando suas armas para ele. De volta ao Brooklyn, Jack leva Dan para conhecer seu sensei, mas ele também está lutando contra um grupo de ninjas. Wolverine começa a lutar contra os ninjas e Jack pega uma espada na parede e ajuda na luta em seu dojo. Ele grita com Dan para buscar ajuda, mas quando Dan fica paralisado, Jack então o chuta pela janela, dizendo para ele buscar ajuda. Apesar do chute, Dan não se machuca, se levanta e convoca sua motocicleta; e ela vem até ele. Ele toca o topo e se transforma em Motoqueiro Fantasma. Enquanto isso, Wolverine desarma um ninja e o interroga. No Brooklyn, os ninjas derrotam Jack e seu sensei e perguntam onde 'ele' está. O sensei diz que não sabe quem eles estão procurando e um ninja acerta a cabeça de Jack com sua espada, que é parada pelo Motoqueiro Fantasma. Wolverine descobre que o Observador os enviou de Nova York. No Brooklyn, o Motoqueiro abre caminho entre os ninjas. Wolverine resolve ir para Nova York para derrubar o Observador e o Motoqueiro Fantasma jura vingança contra o mesmo. Wolverine tenta salvar uma mulher chamada Brigitte dos ninjas do Observador, mas acaba lutando contra o Motoqueiro Fantasma em uma armadilha criada pelos capangas do Algoz. Resolvido o conflito, eles se unem para derrotar o responsável por tudo isso. Wolverine encurrala Brigitte contra uma parede e coloca suas garras em sua garganta, para saber se pode ou não confiar nela. Ele balança as garras no rosto dela, sem a intenção de realmente machucá-la, mas uma corrente voa pelo ar e envolve seu braço. O Motoqueiro está lá e ordena que Wolverine a deixe em paz. Tendo esgotado a paciência com toda a situação, principalmente com o Motoqueiro, Wolverine pula no ar e cai na frente do demônio mas Yuji Watanabe os separa. Yuji diz a eles para pararem de lutar, já que compartilham o mesmo inimigo, O Observador. Ele explica que precisa de Wolverine e o Motoqueiro Fantasma para ajudá-lo a salvar seu filho, Sean Watanabe. Brigitte tenta ajudar Wolverine novamente, mas ele a afasta e Yuji diz a ela para ir embora e encontrar Sean. Quando ela não retorna, eles vão para a sala em que ela entrou e encontram muitos dos ninjas do Observador para cumprimentá-los. Os três passam pelos ninjas e os derrotam facilmente, mas mais ninjas surgem e insultam os três, dizendo que sequestraram Brigitte, e jogam uma de suas tranças no chão, dizendo que mais partes dela seguirão até que entreguem Sean a eles. Wolverine e o Motoqueiro atacam os irmãos, mas os dois usam suas espadas coletivamente e a energia delas cria uma grande explosão. Os heróis saem da cratera, quase ilesos, e Yuji diz que se eles quiserem salvar a vida de Brigitte, eles não devem agir de forma tão imprudente novamente. Sean Watanabe aparece, dizendo que pode explicar por que o Observador está interessado nele e em Wolverine, mas que eles devem agir rapidamente para salvar Brigitte. Ele também os informa que Jack D'Auria foi sequestrado do hospital, para desespero do Espírito da Vingança. Wolverine e o Motoqueiro se aliam ao misterioso Patente para salvar a irmã deste e Jack D'Auria. Enquanto invadem o esconderijo do Algoz, Patente explica sua origem. Wolverine, Motoqueiro, e Patente invadem o cativeiro e conseguem resgatar Jack e Brigitte numa violenta batalha contra o Observador! Esta história encerra um ano em que o Motoqueiro Fantasma formou parceria com os principais heróis da Marvel. 

Até+

26 comentários:

  1. Saudações Elcio e comandante Leo!

    Como diz o dito popular "o melhor ficou pro final", se bem que o relato das "Visões de 93" é um mergulho nostálgico de qualidade como um todo. Abrindo o artigo essa imagem da "Grphic Marvel" dos Vingadores me trouxe a memória o grande barato que eram essas edições, esse número em especial não cheguei a pegar. Mas tive várias outras como "O Monolito Vivo", "Homem de Ferro Crash" ainda como "Graphic Novel", e a do Homem Aranha com a arte do Bernie Wrightson.

    Destaco nessa parte das "Visões..." a tentativa da editora Globo de reviver a clássica publicação da revista "Gibi", tenho quase todos os números. Não sei se foi muito produtivo a ideia de intercalar o material da King Features com os títulos Marvel que estavam sob os direitos da editora. Acho que quebrava o ritmo das publicações já a continuação de um arco do Excalibur por exemplo era interrompido por uma edição com histórias do Mandrake ou do Fantasma, não que não fosse um prazer acompanhar aventuras desses personagens. Sei lá talvez fosse só impressão minha.

    E pra encerrar quero de novo agradecer ao SubmundoHQ na pessoa do Elcio e do comandante Leo, pelo privilégio ter a disposição um relato tão preciso e apurado da cena editorial da época. Sigo no aguardo do lançamento do livro "Visões dos Anos..." essa vai um como se diz livro de cabeceira pra mim. Obrigado amigos um abraço e sigo firme acompanhando o nosso blog favorito"

    Até!!

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    1. Oi LEPM!
      Agradeço seu comentário!
      As Graphic Novels realmente marcaram época, pena que duraram tão pouco, apenas cinco anos, com intervalos longos já no seu final e com muitos títulos pulados por aqui!
      Merecíam um respeito maior pelo material e uma consideração melhor das editoras com os leitores!
      Esta última eu nunca tive, até houve oportunidades em sebos, mas deixei pra lá na época e hoje me arrependo, apesar de ser um material apenas "ok", mas hoje tem seu lugar na história de publicação de HQs no Brasil!
      "Crash", "A Vingança do Monolito Vivo", "Mulher Hulk", "Marandi", "Surfista Prateado do Moebius", "Filho do Demônio", "A Piada Mortal", e as outras do Aranha eu ainda tenho na coleção!
      A moda agora é relançá-las em edições luxuosas, dentro de omnibus e agora dentro das edições "Epic Marvel"!
      Logo, logo "Crash "será republicada com certeza!
      Esta jogada da Editora Globo na época alternado os títulos da Marvel com os da King Features, foi uma jogada muito equivocada e controversa, querendo resgatar o costume da década de 40 onde Marvel (ainda chamada de Timely) e DC saíam juntos ou alternados numa mesma publicação!
      Os títulos da King Features infelizmente nesta época estavam em franco declínio, e misturá-los com o "lado B" da Marvel em pleno Anos 90 onde o leitor já estava "esperto" e sabia que não ia dar certo esta empreitada, e na certa muitos já esperavam a Abril republicar estes títulos de forma organizada, algo que infelizmente nunca aconteceu!
      Apesar de serem ótimos títulos estes da linha "Shadowline" ("Dr. Zero", "São Jorge", "Powerline") e os demais que sobraram para a editora :"Cavaleiro da Lua", "Esquadrão Supremo", "Força de Ataque Moriture", a Abril não se interessou, e deixou eles após a editora descontinuar o título, e eles entraram no limbo!
      eu torço para que algum editor da Panini veja esta matéria e resgate estes da linha Shadowline que possui encadernados lá fora, republicando eles no Brasil, assim como fez com "Esquadrão Supremo"!
      O livro é um projeto que pretendo realizar quando chegar o momento certo! Ainda há muito para ser relembrado na publicação de HQs no Brasil nos Anos 90, e agora iremos entrar mesmo no cerne desta época (1994-1997), onde ocorreram grandes transformações no mercado!
      Aguarde pelo "Visões de 1994", pois a viagem ao passado será ainda mais intensa! Será a maior já feita até agora!!
      Abraços!

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    2. Obrigado pela reposta Elcio!

      E me junto a vc na torcida pela republicação da linha "Shadowline", principalmente "Dr. Zero" e "São Jorge". Mas um grande sonho de consumo que venho nutrindo agora que outro foi realizado, a publicação encadernada de "Esquadrão Supremo", seria o mesmo acontecer com "Força de Ataque Morituri", trata-se de uma serie obscura e pouco conhecida mas que é excelente.

      Valeu, obrigado e até a próxima visões!

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    3. "Abrindo o artigo essa imagem da "Grphic Marvel" dos Vingadores me trouxe a memória o grande barato que eram essas edições, esse número em especial não cheguei a pegar"


      E aí, LEPM... blz?

      Vou aproveitar a deixa e explicar a razão pela qual eu escolhi ESSA capa em especial pra abrir esta 3º e última parte da matéria do Elcio... Foram 3 os motivos:

      1) Essa capa traz a edição FINAL da coleção das "Graphics Marvel", e mesmo não sendo a edição mais memorável da série (a história em si é BOA, mas não entraria nem num TOP 10 das graphics) ela se torna uma capa importante por ter sido a última da coleção (e isso pesou pra ser a última desta coluna de "Visões" tbm)!

      2) É mto raro eu comprar um gibi APENAS pela CAPA... Mas este foi um dos casos, hehe: Qdo eu vi essa capa num sebo lá por 95 (logo q retornei ao ramo do colecionismo de gibis), eu me senti atraído pelas CORES dessa capa (o fundo verde num tom quase fosforescente) e por mostrar o Venom surrando alguém além do aranha, rs (na época eu era fã do Venom por causa do desenho animado q passava na FOX)!

      3) Essa capa representa o "puro suco" dos ANOS 90... ao trazer em destaque o "VENOM", personagem q teve seu AUGE nos anos 90 por seguir o perfil de "anti-herói" q estava em alta e q rendia mais popularidade à outros personagens "marrentinhos": Wolverine, LOBO, Conan, Hitman, Guy Gardner, Justiceiro, etc!

      No mais... Concordo em 100% contigo sobre o mix da "GIBI", q mesmo apreciando TODO o conteúdo (King Features E Marvel), acho q intercalar um mix tão distinto não parece ter sido uma ideia das mais brilhantes, rs!

      E eu é q a agradeço à vc por ter curtido a postagem... E ao Elcio por tê-la produzido: É uma verdadeira HONRA pra este blog o privilégio de ter sido escolhido como espaço pra publicação desta coluna, q tem claro potencial pra se tornar um futuro LIVRO a figurar em nossas estantes!

      Abs!

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    4. Oi Leo!
      Essa foi a primeira interação (confronto) do Venom com outros heróis da Marvel, elevando ele a outro patamar além de inimigo do Homem Aranha!
      Ele ainda vai enfrentar o Demolidor na fase do uniforme negro\armadura em breve na republicação desta fase por aqui!
      O curioso é que a trama feita pelo Bendis para a formação dos Novos Vingadores em "Motim", é bem semelhante à desta Graphic Novel!
      Eu ia comentar isso na matéria, mas deixei de lado pelo fato dela já estar longa demais!
      Eu é que te agradeço por deixar realizar meu projeto dos sonhos aqui no Blog do Submundo HQ!
      "O Visões de 1994" será algo ainda muito mais além do que já discutimos, eu quero fazer algo único e muito especial!
      Abraços!

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    5. Valeu mesmo, Elcio...

      Eu não sabia q o Venom já tinha enfrentado o demo... Mas seja como for, decidi encerrar a coleção da "Saga do demo" no Vol. 12, q trará histórias fechadas. O motivo principal é redirecionar essa verba pra "Saga do Aranha", q começa em breve!

      Abs!

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  2. Fala Léo e Elcio, na última parte do " Visões ", o destaque vai para o maior acontecimento da década, A morte do Super Homem ( não consigo chamar Superman ), lembro que eu soube por meio de uma matéria no Fantástico, aliás uma matéria grande, até no Jornal Nacional houve uma menção, li uma entrevista do jornalista Gonçalo Junior, que o número de revistas vendidas, chegou a ultrapassar 500 mil exemplares, lembro muito bem quando chegou nas bancas, esgotou muito rápido , o jornaleiro já me conhecia e reservou pra mim, lembro que ele disse que muita gente que nunca se interessou por hqs estava comprando essa revista, foi um acontecimento sem dúvidas, essa Graphic dos Vingadores é muito boa, é aquele filme de ação pipoca, e os Grandes encontros Marvel/DC também eram simples mas divertidos, levantaram até debates sobre aquele chute do Batman no Hulk que você citou, outro destaque foi a estreia do Universo 2099, era bem diferente, o desing do uniforme era muito bom o Justiceiro 2099, era o meu personagem favorito, esse era mais psicótico e doido que o Frank, Superpowers 28, o Batman toma uma surra, talvez a maior que ele já tomou, outra hq marcante foi a mini do Capitão e Justiceiro, como bem citado por você, uma história que continua atual, assim como " Gritos na noite " talvez a história mais pesada do Batman, é como se o Batman estivesse naquele filme " Seven " do David Linch, também continua atual, infelizmente, assim como infelizmente também termina o Visões 1993, Léo adianta aí o Visões 1994, Elcio já tem texto pronto, esperar um ano... brincadeiras a parte, agradeço, assim como todos que seguem o Submundo, ao Léo pelo espaço para o Elcio arrebentar com essa matéria, duro vai ser esperar um ano, mas tudo bem estaremos todos no aguardo e quem sabe um livro futuramente. Abraços.

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    1. Oi Francisco Araujo!
      Obrigado pelo comentário! Fico feliz que você tenha gostado da matéria!!
      Realmente, a "Morte do Super Homem" foi o evento da década nas HQs, já que a repercussão foi imensa saindo a notícia nos principais telejornais da época tanto da Globo, como SBT, jornais de grande circulação, e segundo dizem houve até um "enterro simbólico" na DEVIR na época em São Paulo!
      Eu não mencionei na matéria todos os detalhes da repercussão no Brasil, porque se eu fosse falar detalhe por detalhe dos bastidores e a repercussão desta saga, teria de alongar ainda mais esta parte da matéria que por sí só já é extensa, então peguei os detalhes mais importantes!
      Eu tirei dois parágrafos dela, que realçava os furos do roteiro, mas como eles serão "corrigidos" numa publicação interligada à saga publicada em 1995, eu resolvi deixar para o momento oportuno realçar os furos e as "correções" deles, por mais polêmicas que foram!
      O chute do Batman no Hulk é motivo de discussão até hoje, onde a maioria esmagadora dos leitores consideram absurdo o golpe que nocauteou o Golias Esmeralda, mas de fato não é!
      Embora exista um pouco de "força na caneta do escritor" havia precedentes, já que o Hulk podia sair no braços com o Coisa, Thor, Homem de Ferro, e até derrotá-los; ele também podia ser derrotado por heróis menos poderosos como o Capitão América, tudo dependia da astúcia de quem o enfrentava!
      Ademais, o Hulk desta época era mais vulnerável fisicamente, e só se tornou o personagem que tantos consideram o mais forte de todos depois que voltou à côr verde depois do período do retorno ao cinza!
      Quando ele volta à ser verde, ele se torna mais alto, mais forte, e mais invulnerável!
      O Justiceiro 2099 realmente foi um personagem emblemático, sendo mais interessante até que o Homem Aranha 2099 e o próprio Justiceiro original!
      Na realidade, ele era literalmente o mesmo Frank Castle no futuro, até porque ele era idêntico fisicamente, só mais psicótico e com equipamentos e armas mais avançadas!
      Eu me lembro de ter ficado muito chateado na época quando o mataram!
      "Gritos na Noite" é uma publicação muito polêmica, que incomoda até hoje, onde ninguém é inocente (talvez só o Batman), sendo um caso muito intrincado, onde o herói demora para descobrir realmente o que está acontecendo!
      Pena que é aquele tipo de HQ que a DC joga para o "multiverso" por ser pesada demais!
      Daria um ótimo episódio para uma série de TV (um dia sairá alguma outra do herói), ou um subplot num filme decente do personagem!
      Batman vs. Exterminador foi uma surpresa e tanto na época, eu mesmo fiquei chocado com a surra que o herói levou. Eu ia fazer um quadro comparativo do Exterminador com o Capitão América, já que os dois possuem semelhanças como serem veteranos de guerras e aprimorados por um soro experimental!
      Mas a matéria já estava muito longa, então eu cortei esta parte!
      Quanto ao "Visões de 1994"..., bom ele ainda está sendo feito, e será muito mas muito longo!
      O Leo sabe de alguns títulos nela contidos, inclusive eu enviei para ele uma amostra de como será a matéria em si, para ver se ele a aprovava da forma em que ela estava sendo feita por causa do grande tamanho dela!
      Só posso dizer que quem gostou dela até agora irá gostar ainda mais e irá se surpreender muito com o que estou fazendo! Aguarde!
      Abraços!

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    2. E aí, Francisco... blz?

      Mesma coisa aqui, amigo... Na época eu TBM só tomei conhecimento da morte do super através da TV (nos anos 90 eu ainda assistia a Globosta, kkk). Mas apesar dessa "morte" gerar bastante controvérsia (tá longe de ser considerada entre as melhores sagas do "super"), é inegável o impacto positivo (pelo menos COMERCIALMENTE falando) q ela teve pro mercado de HQs a nível mundial: Trazendo os quadrinhos de volta aos holofotes do público-médio até MAIS do q os filmes desse período!

      Sobre o polêmico chute do Batman no Hulk... Eu concordo totalmente com o Elcio em sua análise, pois nos próprios gibis de linha do Hulk na mesma época, o verdão enfrentava e sentia os golpes de vilões dos mais restolhos q a Marvel tinha a oferecer: "Constrictor", "Valete de Copas", "Homem-Quintrônico", e outras tosquices carnavalescas do tipo. Ou seja: não parecia tão absurdo assim pra quem já lia os gibis do Hulk nessa fase!

      Dos demais citados: Sou fã confesso do "Universo 2099" (o "Justiceiro" TBM era o meu favorito da linha futurista, seguido pelo "Motóca" e "Aranha", rs)... E lamento os "Gritos na Noite" não terem sido republicados adequadamente (essa eu compraria certo hj em dia - nunca li, mas a premissa é super interessante e lamentavelmente cada vez mais atual)!

      Brigadão por ter curtido a postagem... Só ressalto q as "Visões de 94" ainda não tá pronta, hehe: Segundo o Elcio, seria uma postagem MAIOR ainda, mas só recebi uma pequena "amostra" até o presente momento, kkk!

      Abs!

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  3. Grandes Encontros Marvel & DC Nº03 é muito show. Reli umas quantas vezes quando ganhei da minha tia na época. Não é nenhuma obra prima mas é divertida

    X-Men Classic nº 01 foi o primeiro contato que eu tive dessa fase clássica e que comprei justamente por causa do desenho animado que estava estourando naqueles tempos. Essa fase foi sem duvida a que mais teve reedições aqui no Brasil.

    A Morte do Superman eu me lembro que deu nos jornais Aqui e agora e Fantástico e foi algo bem surreal. Me lembro também que houve uma matéria especial sobre a queda de vários heróis como no caso de Batman que lá nos EUA já estava com a coluna fraturada.

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    1. Oi, Marcelo... blz?

      Aquele desenho animado anos 90 dos XM era mto bom mesmo... e foi um dos motivos q me trouxe de volta aos GIBIS (eu adorava o desenho e gravava os episódios em fitas VHS, rs)!

      Tô ansioso pra ver a sequência dessa animação q a Marvel tá fazendo agora: "X-Men 97" (mas vou ter q baixar, já q cancelei minha assinatura da Disney+)!

      Abs!

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  4. Oi Marcelo Castro Moraes!
    Estes crossovers de editoras era o sonho de muitos leitores realizados, já que as publicações anteriores da RGE e EBAL (O GHM da Abril também era raro) eram quase lendas na época e não apareciam em sebos, e ninguém que eu conhecia tinha ou já tinha visto!
    A Abril realizou o sonho de muitos leitores na época, pena só que ela não valorizou o material e o publicou num formato melhor!
    Realmente, numa época em que HQs eram tidas como "literatura marginal" e infantil, você ver num telejornal ou num Fantástico da vida uma matéria sobre um acontecimento neste tipo de mídia era para ficar curioso mesmo e instigado!
    A sorte nossa é que a Abril "foi obrigada" a publicar a saga naquele mesmo ano! Imagina esperar ainda três anos para ela ser publicada por causa da janela de publicação entre EUA e Brasil?
    Ia ser e mesma sensação de tomar um café frio!
    "X-Men Classic", a Abril sabendo do sucesso do desenho de 1992 lá fora, e na certa sabendo que ele ia estrear no Brasil em breve, se adiantou e publicou esta HQ com a fase de ouro dos mutantes para atrair novos leitores!
    Abraços!

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    1. E aí, Elcio... blz?

      Foi uma puta rateada da Abril mesmo ter publicado esses crossovers Marvel/DC em formatinho... Sendo q esse 1º do "Super X Aranha" era em formato GIGANTE ainda por cima: Foi numa redução mto extrema (já q a gente sente a diferença qdo reduzem do formato americano pro formatinho, q dirá reduzir de um original q era ainda MAIOR até q o magazine)!

      Enfim... Tô decidido a encomendar um fac-símile idêntico à versão da EBAL desse 1º crossover!

      Abs!

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  5. BIG Artigo.
    Haja determinação para fazer tudo isto.

    Bem vamos lá
    Quanto aos encontros Marvel DC nunca saíram top em arte e roteiro, nas devido a raridade são importantes para qualquer leitor, sou fã de arte minha alegria é ler algo no formato BD , saudosa Meriberica .
    Cada um tem seu gosto e opinião e devem ser respeitados, para mim publicar algo que foi publicado originalmente em cores para P&B é aceitável mas transformar um álbum gigante em formatinho devia dar cadeia.

    No ano deste artigo um amigo reclamou dos muitos formatos das "edições de luxo" da Globo e da Abril, mas acredito que nesses casos se buscou manter o formato original, isto né é preciosismo é respeito pelo autor.

    Uma coisa é certa nada é unânime.

    Agradeço o trabalho hercúleo e deixo um abraço a todos.


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    1. E aí, Alexandre... blz?

      Verdade, amigo... Uma coluna dessas leva uns bons MESES pra ser produzida e o Elcio se puxou pra caramba nessa pesquisa (q ficou equivalente à um TCC - Só a "Parte 1" teve 75 pág de Word no corpo do texto: fóda, hein)?

      Tbm sou contra o fato de terem reduzido de forma GROTESCA o crossover do Super X Aranha de FORMATÃO GIGANTE pra formatinho... é uma redução mto extrema!

      Abs!

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  6. Oi Alexandre Harich!
    Tenho de admitir que o "Visões de...", é uma matéria muito longa, ainda mais escrita por um sujeito prolixo como eu que gosta de detalhar o máximo possível!
    Confesso que mesmo sendo muito longa, é catártico escrevê-la, e muitas vezes fico bem aliviado depois de fazer o comentário sobre alguma HQ, como se tirasse um peso dos ombros. É você fazendo aquilo que gosta, então não é trabalho, é prazer!
    Porém, tenho de admitir que preciso maneirar um pouco e não fazer comentários tão longos, a não ser que seja necessário por conta da importância da publicação, etc; portanto vou mudar um pouco as coisas no "Visões de 1994"!
    Eu faço em média dois títulos por vez, e algumas vezes três, nunca mais que isso porque senão o cérebro dá bug!
    Claro, que tem alguns que levam dias para terminar, mas intercalo em fazê-los aos poucos e também outro junto!
    A Editora Abril nunca respeitou seus clientes por isso que ela tomava estas atitudes controversas!
    Um absurdo lançar um material como esses encontros Marvel & DC em formatinho numa época em que a editora já trabalhava com materiais em formato americano e magazine, um total desrespeito ao leitor!
    O pior de tudo é que este erro não pode ser corrigido, e trinta anos se passaram e esta ainda é a última republicação oficial dos crossovers, e assim ainda permanecerá por muitas décadas ainda!
    Dos crossover originais somente o segundo encontro do Homem Aranha com Superman, e X-Men e Novos Titãs que nunca saíram no Brasil em formato decente, só em formatinho; os dois primeiros "Homem Aranha vs. Superman" e "Batman vs. Hulk" saíram em formato magazine pela EBAL!
    Abraços!

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  7. A morte do Superman só chegaria aqui bem mais tarde em 1995 com a chegada da nova editora Abril/cj,Depois de meses sem Superman nas bancas com o fim da mensal,Tal como a Batman - A Espada de Azrael nº 01 pela mesma editora,Armageddon 2001 e Grandes Encontros Marvel & DC n°04 da 1a só me lembro de ler tie ins,Homem-Aranha 2099 só chegaria ao nr 10 o nr 11 seria só Aranha com 1 novo 1 e novo 1 especial com a Origem da Abril/cj em pt-pt

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    1. O engraçado na "Morte do Super", é q em pouco tempo já ficamos sabendo dos spoilers sobre o retorno dele... através das revistas informativas q surgiram antes da internet se propagar, hehe!

      Abs!

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    2. E das tvs e importados da época ainda anres de sair o retorno fui a Alfandega do Porto a um festival de bd comprar ediçoes com a 1a aparição do Superboy,Stell,Batmaz Azrael,

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  8. Vingadores - A Gruta: Armadilha Mortal comprei logo pela capa já a historia e cliché e fraquinha vale mais pela arte.Na época era pela capa que as comprava.

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    1. Mesma coisa aqui, Optimus...

      Tbm comprei "A Gruta" mais pela CAPA, q achei bastante chamativa e bacana... Mas a história é meia-boca mesmo (apenas mediana)!

      Abs!

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  9. Curti essa explicação sobre o Batman realmente poder inflingir dor ao Hulk. Lembro que décadas atrás, quando li esse Grandes Encontros, não tinha me parecido verossímil pela imagem que eu tinha do verdão.

    O GHM em que Dr. Destino e Homem de Ferro param em Camelot foi um deleite de leitura. Que revista boa! A mera visão da capa já me alegra.

    Homem-Aranha 2099 talvez tenha sido a revista que me fez começar a ir atrás dos gibis de heróis nas bancas. Tenho esse ícone até hoje. E o Justiceiro 2099 era o bicho: hqs frenéticas! Quando pus a mão na edição especial dele que a Abril lançou não larguei mais, rs.

    Nunca tinha me interessado muito por pegar essa revista Gibi da Globo em sebos, mas a sinopse desse Doutor Zero agora me animou..

    As hqs do Namor do Byrne são muito bem desenhadas e divertidas. As conheci em alguma revista Marvel da Abril e só aí que passei a ver o Príncipe Submarino como bem mais que um coadjuvante.

    E a Morte do Super? Hq inesquecível. Talvez a primeira vez que a cultura pop dos gibis de herói explodiu nos meios de comunicação tradicionais e virou conversa entre pessoas de todas as idades sem um filme por trás (algo que temos visto nos últimos anos com a popularização dos filmes da Marvel).

    Valeu, Elcio e Léo!

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    1. E aí, Rodrigo... blz?

      Q fase boa mesmo q foi esse início dos anos 90, né? A gente sabe q iria piorar na 2º metade da década, mas foi uma bela arrancada em linhas gerais!

      Eu era um grande fã de 2099... especialmente do "Justiceiro" e do "Motóca" (meus favoritos). Lamentei mto a morte desses personagens (de forma apressada e feita nas coxas) na reta final das revistas (Aranha e XM)!

      Abs!

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  10. "O GHM em que Dr. Destino e Homem de Ferro param em Camelot foi um deleite de leitura. Que revista boa! A mera visão da capa já me alegra."

    E teve uma 3a parte a uns anos pré pandemia.

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    1. Que boa notícia! Não tava sabendo.

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    2. Valeu mesmo pela dica, Optimus...

      Eu tbm não conhecia e nem tinha ouvido falar nessa 3º parte de Camelot... Vou procurar pra ver se encontro algum scan, rs!

      Abs!

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