03/08/2024

"Visões de 1994" (Parte 1): O Mercado de HQs no Brasil Há 30 ANOS Atrás...

O ano de 1994 foi intenso, repleto de transformações tanto na Cultura Pop como no Brasil, sendo considerado por muitos o ano que definiu o rumo do país e da cultura pop mundial. Em 08 de janeiro estreava no programa TV Colosso da Globo: "X-Men: A Série Animada", dando início à febre mutante no país, já que até então, os personagens só eram mais conhecidos por quem lia quadrinhos, e não pelo público em geral. Trazendo os personagens com o visual reformulado por Jim Lee na fase do grupo que vendeu na época mais de 3 milhões de cópias só nos EUA, e publicada em "X-Men nº 1" (de outubro de 1991); com tramas baseadas nas fases mais marcantes do grupo e aliada à excelente dublagem brasileira, a animação marcou toda uma geração, num total de 76 episódios, chegando ao fim no ano de 1997, mas agora em 2024 a animação retornou no canal de streaming "Disney+" em uma nova temporada com 10 episódios continuando exatamente de onde parou e sendo chamada de: "X-Men'97"!

No dia 06 de fevereiro... Jack Kirby falece ao 76 anos, depois de um ataque cardíaco. Seu legado para a 9º Arte é imensurável, sendo uma personalidade influente até os dias atuais: tanto nas HQs, quanto no cinema, e ainda estão sendo descobertas criações suas perdidas pela passagem do tempo, já que o artista era literalmente uma máquina de criatividade incansável!

Confira abaixo (Texto e Prefácio do Elcio - Em mais uma colaboração ÉPICA pro "Submundo"):

JANEIRO:

"Coleção Invictus n° 6 - Super-Homem vai à Guerra": Edição especial em formatinho com 100 pág: "O Poderoso Super-Homem": Roteiro de Jerry Siegel, e arte de Joe Shuster. História originalmente publicada em: "Action Comics nº 21", de fevereiro de 1940. Um jovem e brilhante cientista chamado Terry Curtis, desenvolve poderosa arma destrutiva. Seu trabalho chama atenção do Ultra-Humanóide (aqui chamado de "Ula"), que transferiu seu doentio cérebro para o corpo da bela Dolores Winters. O criminoso rapta Curtis e o obriga a trabalhar para ele. Os criadores do Superman foram visionários e de certa forma usaram como vilão nas HQs o perfil dos cientistas da época que futuramente iriam criar armas de destruição em massa causando o genocídio de milhares de pessoas, como foi o caso de J. Robert Oppenheimer, criador da Bomba Atômica. É notório a capa (onde o Superman aparece segurando um enorme míssel) e o tom profético da história, já que ela se passa 5 anos antes da bomba de Hiroshima ser detonada pelos EUA no Japão em 6 de agosto de 1945. Hiroshima foi a primeira cidade do mundo arrasada pela bomba atômica de fissão denominada "Little Boy", resultando num total de 250.000 mortos e feridos. Nesta HQ, Clark Kent é visto fumando cachimbo, algo que logo foi aposentado nas histórias seguintes. Tal hábito era comum na época, tanto que Bruce Wayne apareceu fumando cachimbo em várias histórias, sendo curioso o fato de que tal hábito do personagem só foi aposentado nos Anos 80. Como histórias em quadrinhos eram voltados para crianças e adolescentes, o hábito de fumar era algo nocivo já naquela época mesmo que fosse moda ou ritual de passagem de uma fase da vida para outra, portanto não era visto com bons olhos um herói aparecer fumando já que eles eram exemplo de virtudes! Esta história foi republicada pela Panini em "Superman Crônicas n° 3", de maio de 2013. "Super-Homem Desarma A Traição": Roteiro de Jerry Siegel, e arte de Joe Shuster. História originalmente publicada em: "Action Comics nº 22", de março de 1940. Arco: Europa em Guerra-Parte 01: Torans, um país europeu, invade com seu exército o país vizinho do leste chamado Galonia, causando um conflito. Lois e Clark são enviados como correspondentes para a zona de conflito. Em meio a ataques terroristas e jogadas de espionagem, o Superman entra em ação para impedir um plano para manipular as democracias e fazê-las lutar em prol de um dos lados da guerra. Esta história foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora Grande Consórcio em "Lobinho n° 10", de janeiro de 1941; e republicada pela Panini em "Superman Crônicas n° 3". "Super-Homem Acaba Com A Guerra": Roteiro de Jerry Siegel, e arte de Joe Shuster. História originalmente publicada em: "Action Comics nº 23", de abril de 1940. Arco: Europa em Guerra-Parte 02: Cobrindo a guerra entre Toran e Galonia, Clark Kent entrevista o líder responsável pelo conflito, o General Lupo. É estabelecida uma trégua entre os dois países, mas ela logo é quebrada pelos galonianos. Lupo afirma que foi um acidente, mas Clark não acredita e como Super-Homem, vigia o general e o segue até o seu encontro com o responsável por tudo que organiza tudo nas sombras: Um gênio louco chamado Lex Luthor! Esta história traz a 1º aparição de Lex Luthor. Na época era comum personagens das HQs, principalmente super-heróis participarem da 2º Guerra Mundial como uma forma de inspiração para os combatentes, uma catarse para quem ia para um confronto de proporções épicas e não sabia se ia voltar ou não dele. Talvez tais histórias com heróis servissem para o combatente se identificar com eles lutando por seu país e pela paz mundial! Se foi ou não profecia, mas é curioso que Nietzsche (1844-1900) era contra a formação de um Estado-nação alemão, pois, para ele, somente a cultura garantiria o desenvolvimento humano, e não a força de um Estado e da guerra. Nietzsche mostrou-se nesse momento como um antinacionalista. Ele também criou o termo "Super-Homem" (Übermensch) para designar um ser superior aos demais que, segundo Nietzsche era o modelo ideal para elevar a humanidade. Para ele, a meta do esforço humano não deveria ser a elevação de todos, mas o desenvolvimento de indivíduos mais dotados e mais fortes. O conceito do Super-Homem foi criado no livro "Assim falou Zaratustra: Um livro para todos e para ninguém" (em alemão: "Also sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen)", escrito entre 1883 e 1885. A característica dominante do Super-Homem de Nietzsche seria o amor à luta e ao perigo, deixando a felicidade para a maioria, os meros humanos normais, pois ao Super Homem caberia o dever de elevar-se além dos limites estabelecidos pela normalidade, pois nada mais terrível do que a supremacia das massas, segundo ele próprio. A meta, segundo Nietzsche, seria o Super Homem e não a humanidade, que para ele era mera abstração, não existindo em realidade, sendo apenas um imenso formigueiro de indivíduos. O curioso é que mesmo que seja na ficção os dois elementos concebidos por ele se encontraram e se enfrentaram pois o Super-Homem entrou na 2º Guerra para combater o governo de Hitler, já que a Alemanha foi transformada em um Estado totalitário fascista que controlava quase todos os aspectos da vida, algo que o filósofo sempre temeu e condenou. Devido à importância desta história (trazendo a 1º aparição de Luthor), ela foi republicada diversas vezes ao longo das décadas por várias editoras, sendo pela 1º vez no Brasil pela Editora Grande Consórcio em "Lobinho n° 14", de junho de 1941; e republicada pela Panini em "Superman 70 Anos n° 3", de dezembro de 2008; em "Superman Crônicas n° 3", de maio de 2013; em "Lex Luthor: Biografia Não Autorizada", de fevereiro de 2019, e pela Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 12 ("Lex Luthor - O Homem de Aço", de fevereiro de 2016)!

"A Teia do Aranha n° 51": Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Keith Pollard. História publicada originalmente em "The Amazing Spider Man nº 194", de julho de 1979. Uma mulher fantasiada que se auto denomina "Mulher-Gato" começa sua carreira criminosa invadindo um escritório para roubar alguns arquivos. Depois de ler os documentos, ela os joga de um telhado. Ela rastreia um ladrão musculoso chamado Bruno Grainger enquanto ele está roubando pneus. A criminosa testa sua força e embora ela o domine facilmente, ela ainda fica impressionada e lhe oferece um emprego. Em seguida, ela interrompe o especialista em demolições Boris Kropse enquanto ele tenta abrir caminho para um cofre em uma instalação do governo dos Estados Unidos e também lhe oferece emprego. Na manhã seguinte, Peter Parker visita sua tia May na casa de repouso Restwell. Embora sua tia pareça estar se adaptando bem, Peter não pode deixar de chorar. Ao sair, ele não sabe que está sendo vigiado pelo administrador, Doutor Reinhart e pelo ladrão que atirou em seu Tio Ben. Reinhart sabe que Peter visita sua tia todos os dias e pergunta ao Ladrão por que ele está fazendo isso. O Ladrão ameaça matar Reinhart se ele interferir, dizendo que May Parker sabe a localização de um tesouro que ele procurava na noite em que atirou em Ben Parker. Enquanto isso, as coisas no Clarim Diário estão longe de estar boas. Ned Leeds exige respostas de sua esposa Betty sobre suas tentativas de voltar com Peter Parker, enquanto estava no escritório do editor, J. Jonah Jameson descobre que Parker começou a tirar fotos para o Globo Diário. Jameson fica furioso e se recusa a aceitar a responsabilidade, considerando que demitiu Peter em primeiro lugar. O Homem-Aranha chega na janela para dar um pouco "alegria" a Jameson, que fica furioso e diz ao escalador de paredes que tem uma surpresa para ele. Temendo que Jonah tenha descoberto sua identidade secreta, o herói com raiva exige saber do que Jameson está falando, momento em que Jonah começa a gritar por socorro, e o herói foge rapidamente. O Homem-Aranha então vai para o Globo Diário, onde Peter Parker se encontra com o editor Barney Bushkin, que o parabeniza por todas as ótimas fotos que ele tirou desde que começou a trabalhar para o Jornal. Isso é uma surpresa para Peter, que está acostumado a sofrer com seus ex-empregadores. Mais tarde, patrulhando a cidade quando ela avista a Mulher-Gato andando pelo telhado. Ele fica impressionado com as habilidades dela e decide seguí-la, esperando que ela não seja uma criminosa e ele possa convidá-la para um encontro. Enquanto isso, a bela vilã se encontra com o traficante de armas Emil Greco para comprar armas para executar seu plano. Quando o Aranha vê esse negócio ilegal de armas acontecendo, ele entra para interrompê-lo. a Gata diz a Greco para deixá-la lidar com isso. De alguma forma, o Homem-Aranha tropeça, quase como se o um gato preto o tivesse "amaldiçoado" com má sorte. Quando uma prateleira de armas cai da parede no herói, a Gata Negra tenta fugir com a arma que comprou. No entanto, o Homem-Aranha a alcança, mas ela consegue despistá-lo primeiro flertando, depois levantando sua máscara o suficiente para lhe roubar um beijo. Pego desprevenido, o Homem-Aranha não consegue parar a criminosa, e ela foge quando as autoridades chegam. De volta ao seu esconderijo, a Gata Negra avisa a Boris Korpse e Bruno Grainger que eles vão invadir a prisão. Na manhã seguinte, Peter Parker sai de seu apartamento e encontra Ned Leeds esperando por ele e quer explicações sobre ele e sua esposa, mas Peter não está interessado em conversar com ele e o empurra para o lado. Quando ele chega à Universidade Empire State, ele é confrontado por Flash Thompson e Harry Osborn. Eles querem saber por que ele deu o cano na festa surpresa de formatura que eles iriam dar para ele. Chateado por ser constantemente incomodado, Peter perde a paciência com seus amigos e sai furioso. Mais tarde, de volta ao Globo Diário, Peter descobre uma reportagem sobre como os arquivos roubados pela Mulher Gato. Fazendo algumas investigações por conta própria, Peter descobre que Walter Hardy esteve preso na prisão nas últimas décadas e está com uma doença terminal. Percebendo que o criminosa planeja tirá-lo da prisão, o Homem-Aranha vai até lá para evitar que isso aconteça. Fora da cela de Hardy, o Homem-Aranha é atacado pela vilã. Enquanto os dois lutam, Boris e Bruno trabalham para libertar Walter de sua cela. O Homem-Aranha é pego na explosão da cela e deixado enterrado sob uma pilha de escombros. Quando os alarmes soam, a femme fatale diz ao Homem-Aranha que isso é o que acontece quando você deixa um gato preto cruzar seu caminho. A 1º aparição da Gata Negra é republicada, corrigindo o erro da própria Editora Abril onde 10 anos antes em "Homem Aranha nº 7", de janeiro de 1984 batizou a personagem simplesmente de "Mulher-Gato" o nome da tradicional vilã da DC! Na certa foi uma jogada comercial até porque, o nome "Mulher Gato" era muito forte comercialmente, aparecendo em desenhos animados do Cavaleiro das Trevas, e em reprises do seriado de 1966. Vale ressaltar que no início de 1984 a Editora Abril ainda não publicava a DC no Brasil, algo que só viria a se realizar em meados daquele ano! A Gata Negra é uma personagem muito importante na cronologia do herói, e aos poucos ela foi transformada de vilã em interesse amoroso do herói em definitivo passando da fase flerte para algo concreto; porém o caráter dúbio sempre impediu que o relacionamento se tornasse algo "sólido"! Ela fez muito sucesso na época, chegando inclusive a aparecer no desenho animado do herói de 1981 no episódio "Curiosity Killed the Spider-Man". A curiosidade maior deste episódio é Clark Kent aparecer nele; sim, o Superman aparece em sua identidade civil no momento em que o Aranha sai de uma cabine telefônica e ele entra nela (na certa para um rápida mudança de roupas civis para o traje de Superman). A Gata Negra e sua identidade civil de Felicia Hardy se torna uma personagem recorrente no desenho animado do herói de 1994, e isso será abordado no momento certo aqui mesmo, devido ao impacto cultural desta animação nas publicações de HQs da época! Esta história foi republicada pela Salvat na "A Coleção Definitiva do Homem-Aranha n° 21: A Morte da Tia May", de fevereiro de 2018.

"Batman - Retorno Ao Asilo Arkham" n° 1: Roteiro de Alan Grant, e arte de Norm Breyfogle. História publicada originalmente em "The Shadow Of The Bat nº 01-02", de junho e julho de 1992. Mini-série quinzenal em 2 edições em formato americano e 52 pág. Jeremiah Arkham administra as reformas finais do Asilo Arkham, e depois de ordenar aos trabalhadores que queimassem os arquivos antigos e o lixo desnecessário, Jeremiah reflete sobre os eventos que o levaram a seguir sua vocação. Ele então faz as rondas, inspecionando vários pacientes, como Cornelius Stirk, o Espantalho e Everard Mallitt. Arkham então lidera vários enfermeiros para inspecionar os pacientes mais perigosos do asilo. O primeiro é o senhor Zsasz, um serial killer imprevisível. Zsasz surpreende Jeremiah perguntando se ele herdou a mesma mania que uma vez reivindicou seu tio Amadeus. Ainda mais bizarro do que Zsasz, no entanto, é o paciente mais recente de Arkham: O Batman. Acorrentado a uma parede enquanto ainda vestido com seu traje de morcego, o Batman grita para Arkham declarando: "Não sou louco!" Arkham está confiante de que, por meio de suas técnicas terapêuticas, convencerá Batman a mostrar-lhe voluntariamente sua verdadeira identidade e abandonar sua vida como o Cavaleiro das Trevas de Gotham. Antes de ir para o sanatório o herói se recorda de seu encontro com uma jovem chamada Karen Spengler brincando em um cemitério. Reconhecendo sinais de abuso, ele a acompanha de volta para casa. Quando eles chegam, porém, Batman descobre que seus pais e irmão foram brutalmente assassinados. Um vagabundo é encontrado no local e interrogado pela polícia. Batman reconhece que o modus operandi é semelhante ao do serial killer Senhor Zsasz. Consultando o Comissário Gordon, os dois decidem dar uma volta até o Asilo Arkham para verificar se Zsasz ainda está encarcerado. Eles conhecem o administrador do hospital, Jeremiah Arkham, que fornece a Batman e Gordon um tour pelas instalações. Batman sabe que Zsasz tem um ritual que exige que ele marque sua própria carne após cada nova morte. Um exame de corpo inteiro não revela novas cicatrizes, mas eles se esquecem de verificar a sola dos pés do criminoso. Eles então acreditam que um assassino imitador pode ser o responsável pelas mortes, mas Batman não descarta Zsasz ainda como suspeito. Zsasz se regozija com eles e dá a Batman uma dica verbal sobre um "bebê inocente" que faz Batman suspeitar dele ainda mais. No entanto, ele precisa determinar como Zsasz escapou de Arkham, mas, além disso, se ele escapou - por que ele voltou? Voltando à cidade, Batman e Gordon se encontram com o detetive Stanley Kitch, que descobre mais duas vítimas dos assassinatos no estilo Zsasz. Dois estudantes são encontrados mortos em seu apartamento, aparentemente mortos várias horas antes dos assassinatos de Spengler. Sem aviso, Batman ataca, saltando sobre o detetive Kitch, batendo nele repetidamente até que ele esteja aparentemente morto. Gordon consegue derrubá-lo com a coronha de sua pistola e, em seguida, faz com que Batman seja levado para Arkham. Naquela noite, os parceiros de Batman, Asa Noturna e Robin, ficam sabendo do incidente. Asa Noturna se recusa a acreditar que Batman é um assassino de policiais e decide investigar por conta própria. Em Arkham, Batman é colocado dentro de uma cela de segurança máxima. Recusando-se a acreditar que Batman poderia matar um policial, Asa Noturna invade o lugar. Enquanto se esgueira pelos dutos de ventilação, ele se depara com Batman. Em Gotham, um fugitivo Mister Zsasz mata um homem chamado Patrick Glemp e, em seguida, faz uma ligação para saber o paradeiro de Zolly Hiram. Sua esposa diz a Zsasz para experimentar o Lucky Casino. De volta a Arkham, Batman e Asa Noturna contornam as câmeras de segurança e entram sorrateiramente no escritório de Jeremiah Arkham. Batman explica a dick Grayson que o detetive Kitch está bem e que toda a trama foi encenada para entrar em Arkham sem levantar suspeitas de Jeremiah. Confiantes de que Zsasz encontrou uma maneira de escapar do asilo, eles começam a procurar nos arquivos de Jeremiah para encontrar algum tipo de pista. Batman descobre uma conexão entre Zsasz e seu colega paciente Everard Mallitt, mas eles acidentalmente dispararam um alarme e Arkham envia seus auxiliares para seu escritório. Em Gotham, Zolly Hiram fica sem sorte no cassino e os gerentes não estendem sua linha de crédito. Ele sai do cassino e encontra o Sr. Zsasz. O comissário Gordon descobre o corpo de Hiram horas depois. Em Arkham, Batman e Asa Noturna lutam contra uma horda de seguranças, e Asa Noturna escapa de volta pelos dutos de ventilação, mas Batman se entrega. Arkham leva Batman para a "sala de punição", e ele é forçado a enfrentar uma sala cheia de seus adversários mais perigosos, incluindo um novo inimigo conhecido como Amigdala. Enquanto seus antigos vilões assistem por trás de uma parede de vidro, Batman luta contra o brutamontes. Ele eventualmente o derrota, mas Jeremiah Arkham, monitorando todo o caso de seu escritório, aperta um botão que levanta a parede de vidro. Os outros pacientes descem sobre Batman. Todos os internos do lugar atacam Batman em massa. Espancado e dilacerado, ele consegue se sobressair e derrotar todos eles. Jeremiah Arkham fica perturbado com a participação e, sob o conselho do Senhor Zsasz, move Batman para uma cela especial. Na sede da polícia de Gotham City, Asa Noturna relata a situação ao Comissário Gordon, que conta a ele sobre como Batman, o tenente Kitch e ele encenaram o caso que levou ao encarceramento de Batman no Arkham. Ele também conta sobre a morte de Zolly Hiram, um aparente suicídio. Em Arkham, o senhor Zsasz escapa de sua cela por meio de um túnel secreto instalado por Zolly Hiram quando ele redesenhou o hospital. Rastejando pela passagem adjacente à cela de Batman, ele digita uma mensagem em Código Morse, ao herói sobre o que irá acontecer. Asa Noturna vai até a casa de Zolly e vasculha o local, descobrindo que Hiram foi o empreiteiro-chefe das reformas de Arkham, e encontra as plantas escondidas no bolso de um livro falso. Batman finalmente percebe que Zsasz de fato tem meios para deixar Arkham e ele foge de sua cela para perseguí-lo. Batman encontra o túnel escondido e o segue até o esgoto. Asa Noturna de posse do layout do hospital, também conhece a passagem secreta e os dois encurralam Zsasz ao mesmo tempo. Zsasz fica selvagem e ataca os heróis com sua faca. Batman desvia o golpe e esmaga Zsasz, jogando-o de cara em uma parede de concreto. Eles trazem Zsasz de volta para Arkham, onde encontram o Comissário Gordon entrevistando Jeremiah Arkham. Batman garante que Arkham dê uma olhada longa e atenta em Zsasz para ver o que a loucura realmente é! Na época esta história foi "alardeada" no Brasil como uma espécie de continuação de "Asilo Arkham" de Grant Morrisson e Dave Mckean, mas passa bem longe disso, sendo apenas um material comum, uma simples aventura do herói, bem longe do marcante e emblemático trabalho de Grant Morrisson. É praxe heróis urbanos se deixarem ir presos ou invadirem prisões e manicômios para investigarem acontecimentos. O Justiceiro já fez isso várias vezes, Demolidor, Aranha, e claro que o Batman também, ainda mais ele que controla com "mão de ferro" Gotham City. Haverão outras situações semelhante na carreira do herói com este tipo de modus operandi! A Editora Abril nunca encadernou esta série, e ela só foi republicada 29 anos depois em " A Saga de Batman nº 30", de setembro de 2023. Alan Grant faleceu em 20 de julho de 2022 aos 73 anos, e Norm Breyfogle em 24 de setembro de 2018 aos 58 anos.

"Gibi" n° 6: Roteiro: Dan "D. G." Chichester, Margaret Clark, e arte de Klaus Janson. História publicada originalmente em "St. George n° 01", de junho de 1988. A estréia de São Jorge. Série em 8 partes publicada pela Linha Epic Marvel de junho de 1988 a agosto de 1989. História de origem do Cavaleiro de São Jorge, o padre Devlin, ex-combatente na Nicarágua, passa por uma crise de fé e ajudado por uma obscura ordem religiosa, torna-se um vingador mascarado. Devlin é extraordinariamente proficiente em técnicas de luta de rua. Ele segue um rigoroso regime de treinamento como boxeador amador. Ele também é um padre católico romano bom e compassivo, e um homem acostumado às dificuldades do combate. A armadura aumenta suas habilidades físicas, principalmente sua força, para níveis sobre-humanos. A armadura possui uma série de poderes "mágicos", com uma conexão com a mitologia católica romana, ou as lendas de São Jorge. As façanhas incluíam desencadear uma chuva forte de um céu claro (simbolizando o batismo para o renascimento de uma cidade recém-expurgada) e convocar um cavalo próximo (São Jorge é o patrono dos cavaleiros). A armadura só pode ser usada para ações baseadas em uma distinção clara entre o bem e o mal. Não deve ser moralmente ambíguo, mas claramente a ação do bem para se opor ao mal. No entanto, essa distinção é mais uma questão de percepção do que intangíveis cósmicos. Uma pessoa treinada em teologia e tendo se condicionado adequadamente tem mais facilidade em justificar suas ações como boas. Ele também tem uma "lança' que pode ser usada como arma contundente ou para projetar rajadas de energia. O mundo da "Linha das Sombras" é praticamente o "mundo normal", embora um pouco mais sombrio. A principal diferença é a presença de "Sombras". Esta é uma raça de um ser sobrenatural. Mais poderosos, mas muito menos do que os humanos, as Sombras se esconderam. Às vezes heróis, muitas vezes monstros. No final do século XX, no entanto, a Terra ficou muito pequena. Os atritos entre humanos e Sombras aumentaram. Então, a Sombra mais poderosa de todas veio a público como o primeiro "super-herói" do mundo, o Doutor Zero. No entanto, existia na Grécia uma ordem de Sombras. Estes continuaram o mito de São Jorge para lutar contra "O Dragão da injustiça". Os "monges" acreditavam em uma variedade de religiões, mas viviam a vida dos monges cristãos medievais. Durante anos, a Ordem de São Jorge selecionou e equipou um guerreiro, o Cavaleiro de São Jorge, cuja tarefa era combater a injustiça. Freqüentemente significando tramas das sombras, pois seu poder lhes dava uma maior capacidade de injustiça. O objetivo final da Ordem era acabar com a maior Sombra, aos seus olhos a encarnação do Dragão da Injustiça: O Doutor Zero. Três cavaleiros são conhecidos. O primeiro foi um coreano budista chamado Jeong Lee. Embora tenha um desempenho admirável, ele cresceu durante sua passagem como Cavaleiro da Ordem. O crescimento tornou-se dúvida e a dúvida o levou à destruição. Enfrentando o Dragão em 1983, ele não conseguiu reunir fé suficiente para lutar contra o mal supremo, que o deixou viver. Ele devolveu a armadura à Ordem e começou a lutar contra a injustiça como um simples aventureiro humano. O próximo Cavaleiro foi uma jornalista chamado Kara Janisary. Ela caiu na armadilha oposta, tornando-se muito hipócrita. Ao contrário do humilde Lee, ela ficou inebriada com o poder da armadura. Janisary se viu cada vez mais tentada a usá-lo para resolver todos os problemas com força brutal e hipócrisia. Uma colega jornalista, Patty Richardson, viu Kara matar brutalmente soldados britânicos e terroristas do IRA durante um tiroteio em um pub para impedí-los de ferir inocentes. Tempos depois, Kara Janissary morreu lutando contra o Doutor Zero, embora sua fé impura ainda fosse suficiente para machucá-lo, também a levou a matar Jeong Lee como um fracasso pouco antes da luta. O terceiro cavaleiro conhecido, Michael Devlin, um padre católico romano com um passado peculiar. Um padre militante cujo pai era xerife em uma pequena cidade, Devlin se preocupava em ajudar os inocentes e impedir a injustiça desde o primeiro dia. Ele fez um trabalho missionário na Nicarágua, que deu errado, e foi pego na luta entre sandinistas e contras, que queriam usá-lo como ferramenta de propaganda. Resgatado a tempo pelas forças especiais americanas com praticamente a mesma agenda, ele caiu do helicóptero durante a tentativa de extração. Devlin sobreviveu matando os soldados sandinistas atrás dele. Este evento e o assassinato que ele cometeu tiveram um forte efeito sobre ele. Michael foi assombrado por flashbacks e um sentimento de impotência diante da injustiça do mundo. Isso o levou a um regime de treinamento de boxe. Ele até agia como um vigilante ocasional quando brigas de rua ou assaltos aconteciam perto de sua igreja. Atormentado por dúvidas sobre se havia escolhido a vida certa como padre, ele era um candidato perfeito para a ordem de São Jorge. Assim, ele deixou o sacerdócio para vestir a armadura. Devlin é, acima de tudo, um bom homem preocupado em cuidar dos inocentes, ajudando a construir uma comunidade feliz e lutando contra a injustiça. Embora ele tenha sido liberado de seus votos, ele ainda é um padre. No entanto, suas experiências na América Central o tornaram cínico, desiludido. E os horrores do interior da cidade em que era padre o afastaram ainda mais da Igreja e da Ordem. Claro, ele teve dificuldade em aceitar aquela evolução dentro dele, querendo continuar sendo um padre bom e normal. Embora um homem bom, Devlin tornou-se cada vez mais mal-humorado e guerreiro enquanto usava a armadura. No Brasil esta série ficou incompleta tendo somente as 2 primeiras partes sido publicadas.

"Homem-Aranha 2099" nº 04: Roteiro de John Francis Moore, e arte de Pat Broderick. História originalmente publicada em "Doom 2099 nº 01", de janeiro de 1993. A Estréia de "Destino 2099"! No ano de 2099, o Dr. Destino se materializa abruptamente através de uma esfera de energia nas ruínas de seu castelo na Latvéria, após desaparecer por entre 50-100 anos antes. A Latvéria está agora nas mãos de um barão ladrão e mercenário ciborgue chamado Tyger Wylde. Destino confronta o novo ditador da nação, mas é rapidamente derrotado pela tecnologia superior de Wylde, já que sua armadura está sem energia e destruída, e seu rosto está marcado por cicatrizes. Deixado para morrer, Doom encontra refúgio com os últimos remanescentes de sua comunidade cigana, os Zefiro, através da vidente Fortune. Com a ajuda de um brilhante funcionário da Pixel que ele liberta da escravidão corporativa chamada Dra. Celia Quinones, Destino cria uma nova, muito mais avançada e poderosa armadura prateada e azul, capaz de competir com a tecnologia futurística de Wylde, além de realizar neurocibercirurgia em ele. Destino se torna um lutador pela liberdade e contra-ataca com sucesso contra Tiger Wylde. Doom roubou o carregamento de tritônio de Wylde, um mineral radioativo instável, útil tanto como explosivo regenerador quanto como fonte de energia (tão poderoso que um grande punhado poderia abastecer a Latvéria por 50 anos), levando Wylde ao ataque. Ao lado de seus poucos aliados Zefiro, e com o uso do tritônio que ele apreendeu, Doom é capaz de derrotar e destruir Wylde e recuperar o controle de sua terra natal para se tornar mais uma vez Monarca da Latvéria, governando a partir de um Castelo Doom reconstruído como uma ponte entre a vila de Antikva e a metrópole de Gojradia. Victor Von Doom decide que o mundo se tornou caótico e corrupto e, para salvá-lo, ele deve conquistá-lo. Ao longo da primeira metade da série houve especulações de que este Destino poderia não ser o verdadeiro, pois este Destino era mais jovem do que o Victor seria, e seu rosto não tinha cicatrizes (quando ele se materializou pela primeira vez) sua memória também estava fragmentada; já que ele não se lembrava de como chegou a 2099 e tinha apenas alguns flashes de conflito com o 4F. Mais tarde, ele se lembraria do fim da "Era dos Heróis", matando Reed Richards, envelhecendo, e algumas vagas lembranças de uma guerra. Destino é o primeiro personagem tradicional da Marvel que ressurge no futuro (haverão outros), e ele aqui tem a personalidade um pouco diferente da sua versão tradicional, talvez por causa de seu lapso de memória o que o torna mais "nobre", sendo mais um anti-herói do que um vilão! Seu ressurgimento e manobras para tomar o poder na Latvéria, movimentarão e influenciarão o Universo 2099 como um todo!

"O Incrível Hulk" n° 127: Roteiro de John Byrne, e arte de John Romita Jr. História publicada originalmente em "Iron Man nº 258", de julho de 1990. " A Guerra das Armaduras II". Tony Stark acaba de concluir o primeiro centro de treinamento de combate das Empresas Stark, completo, e com paisagens artificiais. Rhodey opera um robô de esteira de controle remoto em um cenário de combate contra 2 Homens de Ferro. A esteira bate violentamente um dos Homens de Ferro na calçada e recua enquanto o segundo voa para examiná-la. Enquanto os dois alvos estão distraídos, a esteira levanta um pedaço de piso de concreto e o joga em cima do segundo. O Homem de Ferro se enterra e sobe atrás da esteira, onde a ergue e a joga no chão. A situação de treinamento acabou e o Homem de Ferro I parece ser o vencedor. Rhodey sai de uma sala de controle externa e começa a falar com Tony. É revelado que aquele Homem de Ferro é, na verdade, apenas armadura vazia operada por controle remoto. Mas o mais surpreendente é o fato de que vencedor da batalha era o controlado por controle remoto, e Tony era o Homem de Ferro que havia sido derrotado pela esteira. Tony está feliz com os resultados porque significa que um Homem de Ferro de controle remoto pode facilmente enganar as pessoas fazendo-as acreditar que é o verdadeiro Homem de Ferro. Rhodey e Stark deixam o local e Tony reclama de uma dor misteriosa que está sentindo no ombro direito. Mas isso é mais do que apenas um mero espasmo muscular. A quilômetros de distância, um empresário chamado Kearson DeWitt sorri com o sucesso de seu esquema mais recente contra Tony Stark. Algum tempo depois, Tony recebe uma mensagem da Srta. Arbogast, que diz a ele que há uma emergência no centro de pesquisa nuclear das empresas Stark. Tony sai correndo para colocar seu traje de Homem de Ferro, e chegando ao local, um dos funcionários está apavorado e reclama de um enorme fantasma. O Homem de Ferro voa para a instalação para investigar, e faixes de lasers finos como lápis começam a cortar vigas de aço que caem sobre o ferroso. Ele voa em torno de vários pedaços de entulho, mas os lasers continuam trabalhando cortando uma enorme seção do teto, que desaba sobre ele. O Homem de Ferro o explode em pedaços menores com seus repulsores. Voando mais fundo na instalação, ele descobre que o reator Número Um está perigosamente perto de sobrecarregar. Ele descobre que os canos de refrigeração que levam ao núcleo foram cortados. Ele desliga o reator e então voa para fazer o mesmo com os reatores número dois e três. Ele rapidamente sela o reator número dois. Enquanto ele voa em direção ao terceiro reator, uma grande parte da câmara interna desaba sobre ele. Esforçando-se para abrir caminho, ele ouve uma voz assustadora zombando dele. Assim que ele limpa o suficiente dos detritos, ele descobre que seu inimigo não é outro senão o seu antigo adversário: O "Homem de Titânio". Nesta edição, Tony utiliza a Armadura MK VIII alimentada remotamente por "Circuitos do Encéfalo". Isso se tornará um desenvolvimento importante para Stark quando ele for posteriormente incapacitado e estenderá seu controle remoto da armadura com sua armadura de telepresença em como será mostrado em "Incrível Hulk nº 156", de fevereiro de 1996.
 
FEVEREIRO:

"Coleção Invictus n° 7: Batman Versus Pinguim": "As Sombrinhas do Crime": Roteiro de Bill Finger, e arte de Jim Mooney. Após ter seus guarda-chuvas destruídos por um raio e escapar por pouco de ser capturado pela Dupla Dinâmica, o Pinguim se prepara para cometer novos crimes com guarda-chuvas carregados de truques perigosos! "Os Ovos de Ouro:" Roteiro de Bill Finger, e arte de Sheldon Moldoff. História publicada originalmente em "Batman n° 99", de abril de 1956. O Pinguim, depois de mais uma vez escapar por pouco da Dupla Dinâmica, inicia uma nova série de crimes a partir de uma cesta de ovos. Cada crime é baseado em um ovo, que por sua vez pertence a uma espécie de ave diferente, e Batman e Robin precisam se antecipar aos eventos para pegar o criminoso. Esta história foi originalmente publicada no Brasil pela Editora EBAL em "Batman nº 45", de novembro de 1956; e republicada em pela Editora em "Batman (2ª Série) - n° 69", de março de 1967.

"Homem-Aranha 2099" nº 5: Roteiro de Peter David, e arte de Rick Leonardi. História publicada originalmente em "Spider Man 2099 nº 7", de maio de 1993. Após ser fuzilado pela tropa da Alchemax, o Homem Aranha cai no submundo da cidade e acaba sendo capturado pelo Abutre e mantido preso no santuário dos "Diferentes", no coração do lugar onde pessoas desprezadas se uniram. O herói libera sua fúria ao saber que o Abutre é um canibal e se alimenta de carne humana. Esta história foi republicada pela Panini em "Homem-Aranha 2099: Início", de abril de 2013, e em "Homem-Aranha 2099 n° 1", de setembro de 2022.

"Cap. América" nº 177: Roteiro de Mark Gruenwald, e arte de Ron Lim. História publicada originalmente em "Cap. America nº 372-373, de julho e agosto de 1990. O Cap. América enfrenta traficantes de drogas na primeira batalha de uma guerra às drogas que explodirá em Manhattan! Apesar da capa impactante, não acontece o confronto do Sentinela da Liberdade com o perigoso Mercenário nesta edição, tal confronto só acontecerá de fato na próxima edição, em "Capitão América nº 178". Os Editores da época sempre tiveram "liberdades" para publicarem HQs como "bem entendessem", e adulterar capas e histórias era praxe, e no caso, colocar uma capa impactante de uma edição mais adiantada somente para atrair compradores naquele momento era algo permitido ainda que fosse um "engodo" para o leitor. Adiantando a história, a luta do herói com o Mercenário é decepcionante pois ele só fica atirando objetos e o herói defendendo com seu escudo. Foi-se há muito tempo as histórias competentes do herói enfrentando marginais de rua comum demonstrando sua perícia em lutas marciais. Aqui é o básico, somente isso, e Ron Lim é muito influenciado pela Era Image, sendo o herói desenhado por ele como um brutamontes sem pescoço e com músculos desproporcionais, tipo um Rob Liefeld mais light. A título de comparação ele ficou igual a Alan Ritchson na série "Reacher", e de certa forma isso não fica muito bem para o personagem que sempre teve músculos aparentes, mas sempre foi mais esguio e definido, não tendo literalmente o corpo de um halterofilista! Esta é tecnicamente a primeira aparição do Mercenário em oito anos no Brasil desde que o Demolidor o deixou tetraplégico e o confrontou na cama do hospital fazendo "Roleta Russa" em "Superaventuras Marvel nº 44", de fevereiro de 1986. A história abre caminho para o retorno do vilão para enfrentar novamente seu algoz "Demolidor" na revista "Superaventuras Marvel"!

"DC 2000" nº 50: Argumento e arte de Dan Jurgens. História publicada originalmente em "Superman nº 68", de junho de 1992. A irmã de Lois Lane, Lucy é baleada e a procura do Superman pelo responsável o leva ao encalço do Exterminador. Uma boa história, e claro que "o confronto" entre os dois não tem nem cabimento: Slade Wilson opta em fugir o tempo todo já que ele mesmo tem ciência que suas habilidades são muito modestas perto das do Superman que é basicamente um "deus"! O Exterminador é capturado, e a trama segue para a revista dos Novos Titãs! Esta história foi publicada somente nesta edição como um atrativo para comemorar os 50 números da publicação, até porque a era de grandes histórias da DC pós-Crise estava passando e não havia mais material de grande qualidade como da época em que o título surgiu em janeiro de 1990. O título solo do Exterminador se encaixa bem no contexto das histórias mais adultas e independentes da publicação e se tivesse surgido antes faria parte do mix da revista desde o seu início!

"Os Novos Titãs" nº 95: Roteiro de Steven Grant, e arte de Michael Golden. História publicada originalmente em "Deathstroke, The Terminator n° 12", de julho de 1992. Depois de ser capturado pelo Superman, O Exterminador é colocado na prisão. Seus conhecidos compartilham suas memórias em relação a ele.

"Motoqueiro Fantasma, Wolverine & Justiceiro: Corações Negros": Roteiro de Howard Mackie, e arte de John Romita Jr. História publicada originalmente em "Ghost Rider/Wolverine/Punisher: Hearts of Darkness n° 1", de dezembro de 1991. Edição especial em formato americano com 52 pág, e capa quádrupla. Wolverine, Justiceiro e o Motoqueiro acabam se encontrando por acaso em uma pequena cidade no meio oeste dos EUA chamada Christ's Crown após receberem uma série de cartas lhes propondo uma espécie de negócio. Lá eles encontram o demônio Coração Negro, que lhes faz uma proposta para trabalharem sob o seu comando e eliminarem seu pai Mefisto. Se eles aceitarem, as respostas dos segredos que os torturam serão reveladas! Apesar de tentadora a oferta, a vida de uma inocente garota está em jogo! Séculos de assassinatos no topo de uma colina suave chamada Christ's Crown (Coroa de Cristo) chamaram a atenção do demônio, Mefisto, que criou seu filho, Coração Negro, a partir da energia do mal acumulado no local. O lugar eventualmente se transformou em uma cidade horrível governada pelo próprio Coração Negro, até o momento em que ele é derrotado pelo Motoqueiro, Wolverine e Justiceiro. Esta história foi republicada pela Panini em dezembro de 2023.

"Superpowers" n° 29: Roteiro de Chuck Dixon, e arte de Tom Lyle. Histórias publicadas originalmente em "Batman nº 467-469", de agosto a outubro de 1991. "Batman & Robin: Guerra das Sombras": Uma série de assaltos a armazéns pela gangue dos Dragões Fantasmas leva a dupla a se perguntarem se o antigo líder dos Dragões, Sir Edmund "King Snake" Dorrance, ainda pode estar vivo. Batman permanece cético, mas mesmo assim fica preocupado quando fontes em Chinatown o informam que o atual líder dos Dragões Fantasmas pretende iniciar uma guerra de gangues e controlar toda Chinatown. Várias noites depois, Batman e Robin tentam impedir os Dragões de sequestrar um carregamento de armas federais, mas são frustrados quando eles derrubam uma escada de incêndio para bloquear o caminho do Batmóvel. Robin fica perturbado com a experiência, já que desta vez os Dragões estão sendo comandados por Lince, a segundo em comando da organização do Rei Cobra. Fiel às suspeitas de Robin, Lince mais tarde se encontra com o Rei Cobra ainda vivo, que exige saber se se Robin apareceu no confronto. Enquanto Tim compartilha suas inseguranças com Alfred, o Comissário Gordon pede a Batman para encontrá-lo no necrotério da cidade. Lá, ele mostra a Batman uma mensagem perturbadora dos Dragões: Um informante de suas fileiras, espancado com punhos até a morte e vestido com uma imitação improvisada do traje de Robin. O cadáver no necrotério convence Batman de que a iminente guerra de gangues em Chinatown é muito perigosa para envolver Robin. Enquanto Batman suspende Tim de novas missões até novo aviso, os Dragões Fantasmas continuam a aterrorizar Gotham com suas armas federais recém-roubadas. Enquanto isso, O Rei Cobra continua atormentado por sua derrota em Hong Kong, sofrendo pesadelos que fundem a aparência de Robin com a voz de sua verdadeira “assassina”, Lady Shiva. Mais tarde, Batman tenta intervir sozinho em um tiroteio, mas é baleado pelo membro de uma gangue rival dos Dragões conhecida como "Unicórnios" e mal consegue retornar para a Batcaverna. Ao ver os ferimentos de Batman, Tim desafia sua suspensão, teorizando que a presença de Robin no campo de batalha é o que inspira Batman a melhores esforços. Batman admite esse ponto, mas pede que Tim fique fora de ação um pouco mais, como estratégia para atrair o líder dos Dragões. O Rei Cobra fica irritado com a ausência de Robin durante as últimas aparições de Batman e começa a suspeitar que ele pode ter que lutar contra Batman antes de se vingar de Robin. Lince se opõe, alertando ele que é irracional e perigoso perseguir uma vingança tão estreita. Depois de humilhar o criminoso em combate para provar o quão longe ele caiu, Lince se oferece para ajudá-lo a matar Robin, armando uma armadilha. Na noite seguinte, o comissário Gordon recebe a isca de Lince: Um tordo com o pescoço quebrado e cheio de joias associadas à Ásia, o que Batman interpreta corretamente como um sinal de que o Rei Cobra quer um confronto pessoal. O campo de batalha será um navio porta-contêineres. Batman, percebendo o quão profunda é a vingança do Rei Cobra contra Robin, aceita o desafio. Enquanto isso, Tim tenta permanecer fora de ação, mas acidentalmente descobre os planos de Batman para enfrentar o criminoso. Não querendo deixar seu mentor sozinho, Tim veste seu uniforme de Robin (apesar dos protestos de Alfred) e vai para o porto também. Lá, Batman já está enfrentando o Rei Cobra. Embora o criminoso lute ferozmente, Batman rapidamente ganha vantagem, pois seus óculos de visão noturna tornam inútil o estilo de luta baseado na escuridão do Rei Cobra. Batman subjuga o criminoso quebrando seu braço e o nocauteando, mas rapidamente se torna alvo de Lince, que está pronta para acertá-lo com balas revestidas de Teflon. Robin chega a tempo de impedí-la de puxar o gatilho, mas não consegue deter sua fuga. Um Batman furioso repreende Robin por desobedecer suas ordens, antes de deixá-lo sozinho para refletir sobre suas decisões. Uma competente história de Chuck Dixon, dando sequência à mini-série "Robin" escrita por ele e publicada pela Editora Abril entre fevereiro e março de 1992. Republicada pela Panini em "A Saga de Batman nº 23", de fevereiro de 2023.

"Conan - O Bárbaro" nº 22: Roteiro de Michael Fleisher, e arte de John Buscema. História publicada originalmente em "Conan The Barbarian nº 169", de junho de 1985. Conan encontra uma espada mística, e o artefato o coloca em mais problemas do que o cimério está acostumado a lidar! O bárbaro deve encontrar e libertar o homem que forjou a lâmina feiticeira, e enfrentar uma horda de assassinos! Esta história foi republicada pela Panini em "Marvel Omnibus: Conan O Bárbaro n° 6", de junho de 2023.

"Zagor nº 48": Roteiro de Ade Capone, e arte de Gallieno Ferri. Histórias publicadas originalmente em "Zagor nº 290-291", de setembro a outubro de 1989. O círculo de pedras foi rompido e o horror voltou a se manifestar, através de um ser monstruoso que sempre assume diferentes faces. De onde isso vem? E, acima de tudo, quem é ele realmente? Zagor descobre isso durante uma cerimônia misteriosa a que Tei-Kan o submete, e na qual reviverá os momentos mais dramáticos de seu passado... O ser monstruoso veio do espaço, e é conhecido como aquele que aterroriza os Corvos. Os Antigos lutaram contra ele e o trancaram no círculo de pedras, mas, graças aos soldados de Flint, a criatura monstruosa retornou. E aparece sob um aspecto diferente, dependendo de quem olha para ele!

MARÇO:

"Coleção Invictus" n° 8: "A Estréia de Robin": "Batman Apresenta Robin, O Menino Prodígio": Roteiro de Bill Finger, e arte de Bob Kane. História publicada originalmente em "Detective Comics n° 38", de abril de 1940. Bruce Wayne vai ao espetáculo do Circo Haly, sem imaginar que o dono do circo é chantageado pelo agiota e mafioso Tony Zucco. A não submissão à extorsão resulta na morte dos trapezistas John e Mary Grayson, deixando o pequeno Dick Grayson órfão durante a apresentação. Tocado pela dor do menino, Bruce Wayne o adota, revela que é o Batman, o treina, e o convoca a se juntar a ele na guerra contra o crime. Quando o Batman surgiu em "Detective Comics" nº 39, ele era um herói (ou anti-herói) muito sombrio, que matava seus adversários impiedosamente muitas vezes a sangue- frio e isso o afastava do público infantil, que era grande consumidor de HQs na época, e na tentativa de atrair este público e vender ainda mais exemplares, foi criado um parceiro-mirim (algo muito comum na época) para os jovens e crianças se identificarem! Com a evolução da sociedade e dos costumes, Robin se tornou um personagem controverso, perdendo a essência para as pessoas no geral e a forma como elas o vêem, com insinuações maldosas de vários tipos. Tais insinuações começaram já no final da Década de 40 pelo psiquiatra Fredric Wertham que protestava contra os efeitos supostamente nocivos de imagens violentas na mídia de massa e revistas em quadrinhos. Em 1954, ele lançou seu mais famoso livro "Seduction of the Innocent" ("A Sedução do Inocente"), que sugeriu que os quadrinhos eram perigosos para as crianças. Uma imagem de Bruce Wayne e Dick Grayson (ainda criança) dormindo juntos na mesma cama, é um dos pontos altos de sua teoria. As críticas de Wertham ajudaram a desencadear um inquérito no Congresso dos Estados Unidos sobre a indústria dos quadrinhos e a criação do "Comics Code Authority", um código que regulava a publicação dos quadrinhos através do fornecimento de um selo de permissão para a publicação. Wertham sempre negou que fosse a favor da censura e contra os quadrinhos, e em 1970 ele concentrou o seu interesse sobre os aspectos benignos da subcultura do fandom de quadrinhos e ficção científica; em seu último livro, "The World of Fanzines", de 1973, ele concluiu que fanzines eram "um exercício construtivo e saudável de impulsos criativos". Isso o levou a um convite para discursar na "New York Comic Art Convention", e ainda odiado para a maioria dos fãs de quadrinhos da época, encontrou suspeitas e questionamentos na convenção e parou de escrever sobre quadrinhos. HQs não tem obrigação de retratar a realidade, são uma catarse, e servem como estado de libertação psíquica da realidade para uma pessoa assim como um livro qualquer, um filme, uma telenovela, uma mini-série para a televisão, ou qualquer outra forma de limpeza ou purificação pessoal. O termo provém do grego "kátharsis" e é utilizado para designar o estado de libertação psíquica que o ser humano vivencia quando consegue superar algum trauma como medo, opressão ou outra perturbação psíquica. Um homem se vestir de morcego para combater o crime , o outro usar a cueca por cima do uniforme colante e capa, usar uma roupa cheia de teias, ou a bandeira de seu país, retratam que as HQs são ficção científica e não possuem compromisso com a realidade, sua função é apenas entreter e divertir. Muitos podem elencar diversos crimes que o Batman comete ou sugerir algum em relação a ele ter um ajudante adolescente para combater o crime numa cidade ultra-violenta como Gotham City; mas aí também é querer encontrar coerência num mundo de fantasia, até porque na nossa realidade não existe nenhum alienígena invulnerável voando por aí! A tal imagem mostrando Bruce e Dick levantando da mesma cama, pode ser polêmica, mas jamais houve indução, instigação, ou alusão à pedofilia, ainda mais numa época ainda mais conservadora da sociedade americana. Trata-se apenas de mostrar como se fosse irmãos dormindo na mesma cama algo muito comum na época. É preciso ressaltar que outros heróis também ganharam parceiros mirins: Capitão América, Arqueiro Verde, Tocha Humana, etc. Esta história foi originalmente publicada no Brasil pela Editora Grande Consórcio em "O Lobinho nº 13", de maio de 1941; republicada pela Abril em "As Várias Faces de Batman", de outubro de 1989; republicada no Fanzine de Sérgio Pereira e Giovanni Danilo Voltolini, chamado "Os Anos Dourados de Batman", de outubro de 1989; E pela Panini em "Batman Crônicas n°01", de agosto de 2007; "Batman: Antologia", de agosto de 2020, e "Batman & Robin: Antologia", de setembro de 2021, pela Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 45 (Robin -Ano Um)", de julho de 2017. "Sem título": Roteiro de Bill Finger, e arte de Bob Kane. História publicada originalmente em" Detective Comics n° 40", de junho de 1940. Julie Madison, atriz e namorada de Bruce Wayne, está protagonizando um novo filme. A produção ganha ares macabros quando uma das colegas de Julie e seu namorado são assassinados durante as gravações e as últimas palavras dele são "Cara de Barro". Batman entra no caso e consegue impedir que a própria Julie sucumba ao assassino lamacento e encara a nova face de do ex-ator Basil Karlo. O título original desta história aqui suprimido é "The Murders of Clayface", e traz a estréia do vilão Cara de Barro, cuja primeira aparição no Brasil na revista "Lobinho" era chamado de: "O Cara Suja". Esta história foi publicada em " O Lobinho nº 22", de janeiro de 1942, e republicada pela Panini em "Batman Crônicas n° 2", de abril de 2009. A coleção Invictus se tornou temporariamente quinzenal a partir desta edição!

"Coleção Invictus n° 9: "Super-Homem e Batman Juntos em Combate"
: "Federação de Bizarros Idiotas": Roteiro de E. Nelson Bridwell, Edmond Hamilton, e arte de Curt Swan. História publicada originalmente em "World's Finest Comics n° 156", de março de 1966. Superman e Batman viajam para o espaço para montar um cofre forte com as reservas de ouro da Terra num planetóide distante. A ausência dos heróis entristece Bizarro, que sentindo falta de um parceiro, cria o Batman Bizarro (ou "Batzarro") e os dois chegam na Terra, resgatam o Coringa da prisão e começam a criar vários transtornos querendo "corrigir" o planeta à sua maneira. Robin tenta então segurar as pontas até que os dois heróis enfim voltem de sua missão e partam para o confronto com os vilões. Esta história foi publicada no Brasil pela EBAL em "Batman & Super-Homem n° 59", em novembro de 1971, e republicada em "Superamigos n° 17", de dezembro/janeiro de 1979. "A Ameaça do Mascote do Super-Homem": Roteiro de Jerry Coleman, e arte de Dick Sprang. História publicada em "World's Finest Comics n° 112", de setembro de 1960. Depois de uma missão no espaço, o Superman volta à Terra e descobre que um animalzinho veio junto escondido em sua capa. O pequeno ser semelhante a um porco-espinho, acaba sendo adotado como mascote pelo Homem de Aço, mas tanto ele quanto Batman e Robin vão descobrir que o humor instável do mascote pode ser literalmente catastrófico e que ele precisa ser detido. Porém, no final o Superman percebe a profundidade do amor do pequeno ser por ele. Esta história foi publicada originalmente no Brasil pela EBAL em "Batman & Super-Homem n° 71", de novembro de 1972, e republicada pela Panini em "Batman & Superman: Os Melhores do Mundo - A Era de Prata n° 2", de agosto de 2022.

"Super-Homem" n° 117: Roteiro de Louise Simonson, e arte de Jon Bogdanove. Histórias publicadas originalmente em "Superman: The Man of Steel nº 04", de outubro de 1991; e "Superman nº 60" de outubro de 1991. Clark e Lois entram numa disputa para saber quem é o melhor repórter, no entanto, de acordo com as regras impostas, Superman não pode usar os seus poderes. Enquanto isso, um ex-soldado que fora objeto de um projeto fracassado do governo culpa o Capitão Lane por sua condição crítica e o ataca, após fugir dos Laboratórios Delta. Então, cabe ao Homem de Aço a tarefa de salvar o pai de sua amada. Enquanto isso, um homem chamado Joseph Angst escapa de uma cela de contenção nos Laboratórios S.T.A.R. A angústia o transforma em um monstro radioativo, uma condição causada por um experimento militar com super armas liderado por Samuel Lane. Angst chega ao apartamento de Lane, e Superman chega momentos depois para salvar Samuel e Lois, junto com vários agentes do Laboratórios S.T.A.R. que ajudam a conter o monstro. Mais tarde, o Parasita (que também está preso no local) absorve a energia radioativa de Angst, fazendo ele retornar à sua forma normal. Enquanto isso, a investigação de Clark o leva a Gillespie, outro elo na cadeia de membros da Intergangue. Clark Kent segue Gillespie até Happy Land e rouba sua pasta, contendo informações confidenciais sobre as atividades ilegais da Intergangue. Clark leva a denúncia para a revista Newstime, e a notícia sai no dia seguinte, expondo a Intergangue e colocando todas as autoridades atrás deles. Enquanto isso, o Agente Liberdade investiga Clark Kent, entrando furtivamente em seu apartamento e lê os documentos da Intergangue. Bruno Mannheim leva os demais agentes da Intergangue, incluindo Gillespie, ao cais de Metrópolis, onde espera um carregamento de cocaína que comprou antes da denúncia, mas Superman chega e destrói o carregamento de droga. Em pânico, Gillespie abre um "tubo de explosão" chamando Parademônios. Mannhein revela sua bio-armadura Apokoliptiana e luta cara a cara com o Superman. O Agente Liberdade, que chegou mais cedo ao local, consegue fechar o tubo usando seu equipamento, impedindo a chegada dos Parademônios, enquanto o Superman finalmente derrota Mannheim e o leva para a Penitenciária da Ilha Stryker. Devido à "jogada de mestre" da Editora Abril, na época o leitor vivia dois momentos distintos da cronologia do herói, a cronologia "normal" que existia devido à diferença na janela de tempo de publicação entre EUA e Brasil, e a cronologia "mais adiantada" que mostrava as repercussões da morte do herói depois da batalha contra o monstro Apocalipse. A balança iria se equilibrar somente no mês de dezembro, e enquanto isso não acontecia, durante um ano inteiro os leitores viviam um momento histórico de publicação de HQs do Superman no Brasil!

"Funeral Para Um Amigo" nº 1: Mini-série quinzenal em quatro edições, em formatinho e com 52 pág. "A Morte de Uma Lenda": Roteiro: Dan Jurgens, Jerry Ordway, e arte de Dan Jurgens, Tom Grummett. Histórias publicadas originalmente em "Adventures Of Superman n° 498", de janeiro de 1993, e "Justice League America n° 70", de janeiro de 1993. Enquanto Bloodwynd é forçado a afastar Gelo do grupo (devido aos ferimentos sofridos por ela na luta contra o monstro Apocalipse), Jimmy pergunta a Lois se Superman realmente está morto. Dubbilex diz aos reunidos que não consegue detectar nenhuma onda cerebral no herói. As forças especiais vão averiguar e garantir que o Apocalipse esteja de fato morto, mas o pânico ocorre novamente após um grande estrondo. Dubbilex garante que ele também morreu. Enquanto todos continuam de luto, Lois em negação grita por alguém para salvá-lo. Enquanto o Guardião tenta, equipes do Exército chegam para assumir o controle. Dan se força a se virar e descobre A Supergirl (Matrix) ferida. Antes que ele possa ajudá-la, Luthor chega e a leva embora. Enquanto as equipes do Exército continuam, Cat e Jimmy levam Lois embora e sugerem tentar encontrar o médico que ajudou Superman várias vezes. Cat consegue convencer Jimmy a tirar Lois de lá e tentar se concentrar em seus trabalhos como repórteres. Assistindo a um dos relatos de Cat está José Delgado e o filho de Cat, Adam. O garoto o ignora, fazendo com que José o ataque e o faça correr. Refletindo sobre sua roupa de Predador e como ele estava indefeso, ele quebra e destrói a TV depois que um repórter ataca o herói caído. Em Smallville, Jonathan e Martha rezam pela sobrevivência do filho. Na Torre da Lexcorp, Luthor consegue convencer Matrix a retornar à sua personalidade de Supergirl. Em Metrópolis, Westfield e o resto de Cadmus carregam o corpo do monstro Apocalipse e tentam levar o Superman caso não consigam ressuscitá-lo. O Guardião assume o controle, usando um teaser e um dispositivo do Professor Hamilton para criar um poderoso desfibrilador. Apesar disso, Superman não se recupera. No Planeta Diário, Jimmy está enojado com as notícias que mostram quem tenta ser o primeiro a declarar de fato a morte do Superman. Ele até fica enojado com as fotos da morte do herói, mas Perry White o dissuade, declarando que o mundo tem que vê-lo como o herói que ele foi. Depois que Lois termina de escrever sua história, Jimmy se oferece para acompanhá-la até sua casa, todos preocupados com o desaparecimento de Clark Kent. A Liga da Justiça América leva Besouro Azul que também foi ferido durante a batalha contra Apocalipse para o hospital. Super-heróis de todo o mundo e dizem que algo precisa ser feito pelo Superman agora que ele está morto. Todos eles usam braçadeiras negras com a insígnia "S", e Gelo com seus poderes faz uma escultura do Homem de Aço. "Repercussões": Roteiro: Roger Stern, e arte de Jackson 'Butch' Guice. História publicada originalmente em "Action Comics n° 685", de janeiro de 1993. Uma transmissão WLEX é exibida, relatando a morte do Superman. Quando um repórter tenta falar sobre o corpo do Superman e sua legalidade sobre para onde ele deveria ir, ele é interrompido por Paul Westfield e seus soldados do Cadmus que entram, exigindo o corpo do Superman. O Guardião tenta detê-los, e quando a notícia disso chega a Luthor, ele decide consertar as coisas, enviando Supergirl e Equipe Luthor para detê-los. Quando Supergirl descobre o que Westfield quer com o corpo do Superman, ela termina a luta rapidamente. Logo depois, Luthor chega com o prefeito Berkowitz, o prefeito segurando papéis da própria Casa Branca declarando que Superman é americano e merece um enterro decente. Luthor se diz capaz de esquecer o que aconteceu se eles saírem de Metrópolis o mais rápido possível. Com a programação acertada, Luthor dá um recado, declarando que uma parte do Parque Centenário será sede do local de descanso final do Superman. No Planeta Diário, Lois, Perry e Jimmy ouvem a transmissão antes de Perry mandar todos para casa. Enquanto Jimmy e Perry se preocupam com Lois, todos os outros reagem à notícia. Em Smallville, Lana liga para os Kents para ver como eles estão, esperando que tenha tudo não passe de um equívoco. Em um restaurante, três clientes também ficam em estado de choque e se lembram do incidente com Superman e Batman salvando sua cidade dos vampiros. Da Austrália ao Japão, ao Médio Oriente, África e Rússia, todos ouvem notícias da morte do Homem de Aço. No escritório do legista, Luthor é levado até o corpo do Apocalipse e, enfurecido, quebra uma cadeira sobre o corpo da criatura. Lois chega ao apartamento de Clark e desmaia. Ela percebe que o mundo nunca deve saber que Superman e Clark são a mesma pessoa e resolve ligar para seus pais. Escondido, o Homem dos Brinquedos não mostra nenhuma alegria com a morte do Superman; o Parasita preso nos Laboratórios STAR, reclama de ouvir as notícias da morte do herói repetidas vezes. Na Ilha de Stryker, os prisioneiros se alegram com a morte do herói, e em um banco, um policial percebe um grupo de bandidos roubando um prédio e quase é atropelado durante a fuga. Porém, antes que eles possam fugir, Supergirl chega e detém os bandidos, permitindo que outros policiais os prendam. Quando ela sai, Bibbo a avista e decide ficar sozinho, expulsando os clientes de seu bar para orar. Estas histórias foram republicadas pela Panini em "A Morte do Superman nº 01", de setembro de 2009, (na segunda tiragem em abril de 2016), e em "A Morte e O Retorno do Superman Omnibus", de dezembro de 2022.

"Funeral Para Um Amigo" nº 2: "O Dia do Funeral": Roteiro de Louise Simonson, e arte de Jon Bogdanove. História publicada originalmente em "Superman: The Man of Steel n° 20, de fevereiro de 1993. No início do dia, as equipes começam a limpar a bagunça que o monstro Apocalipse deixou para trás, lamentando o fato de que as coisas não serão as mesmas sem o Superman por perto. Enquanto Luthor prepara tudo, ele descobre que a estátua do Superman não pode ser trazida e Supergirl se oferece para trazê-la sozinha. Em Smallville, Martha deseja poder estar em Metrópolis para vê-los enterrar seu filho, mas Jonathan diz a ela que eles não podem. No Planeta Diário, Jimmy tenta afastar os outros que tentam fazer com que ele ganhe dinheiro com seu estrelato, já que Lois ainda não consegue ligar para os pais de Clark. Perry pergunta se ela quer ir ao enterro em seu lugar, mas Lois recusa. Indo para o telhado do Jornal, Lois deseja que Clark apareça e que tudo isso seja um pesadelo. Ao ouvir o cortejo do enterro, ela corre de volta à rua, tropeçando na placa onde marca o local onde o Superman morreu. Jimmy a encontra e a traz para a multidão enquanto o cortejo passa, grupos de heróis como a Liga da Justiça, a Sociedade da Justiça, os Novos Titãs, o Povo Eterno e outros passam. Enquanto várias pessoas contam o que Superman fez por eles, todos começam a seguir a procissão. No espaço, Lobo enlouquece, matando vários clientes do bar por não poder lutar com ele. Passando por um dos orfanatos, uma criança lamenta como Superman salvou seu gato de uma árvore. Quando ele pega outra criança sendo intimidada por seu irmão mais velho, ele o convida e oferece seu gato para confortá-lo. Quando um terrorista tenta matar um presidente ditador presente na cerimônia, Batman o intercepta, deixando-o pendurado e implorando para ser preso. Nos telhados e nos esgotos, o Professor Hamilton e os cidadãos do Submundo choram o Superman à sua maneira. No Centennial Park, Lois e Jimmy são separados, fazendo com que Jimmy encontre Rex Leech, que quer lucrar com a imagem da morte do Superman. Jimmy dá um soco nele e seus capangas tentam atirar nele, apenas para Robin derrubá-lo. Graças ao incidente, vários conflitos são iniciados, obrigando heróis como Lanterna Verde e Mulher-Maravilha a encurralá-los. Em Smallville, Martha e Jonathan lamentam a morte de seu filho à sua maneira, enterrando as poucas lembranças da infância de Clark no buraco onde ele caiu. Lois se separa enquanto o presidente Bill Clinton e a Primeira-Dama Hillary Clinton fazem um pequeno discurso antes que o corpo do Superman seja abaixado na cova. Lois finalmente liga para os Kents e consegue falar com os dois prometendo que estarão lá. "O Correio de Metrópolis II": Roteiro e arte de Dan Jurgens. História publicada originalmente em "Superman nº 76", de fevereiro de 1993. No telhado do Planeta Diário, a Liga da Justiça e outros heróis se reúnem para fazer uma última coisa em homenagem ao Superman. Nas ruas abaixo, o garoto Mitch Anderson caminha na chuva, sentindo pena de si mesmo. Ele veio a Metrópolis para pedir desculpas a alguém próximo ao Superman, sentindo que foi culpa dele a morte do Superman. Lá, ele encontra uma mulher que se autodenomina "Sra. Superman", apenas para Lois, que estava presente, ter um acesso de raiva com ela e ir embora. Jimmy percebe Mitch e o reconhece de alguma forma. Os dois conversam antes de Jimmy se oferecer para pegar algo para comer, o que ele aceita. No apartamento de Clark, Lois lamenta sua explosão e começa a desmoronar antes de descobrir que Jonathan e Martha tinham acabado de chegar com Lana para ajudá-la. No Metropolis Post Office, os heróis reunidos notam todas as cartas deixadas para o Superman e ficam totalmente maravilhados (exceto Guy Gardner). À medida que começam a ler algumas das cartas, muitas delas ultrajantes, Guy descobre uma carta de uma mulher doente, implorando para se reunir com seu filho antes que ela morra. O Dr. Luz convence Guy a fazê-lo, o que ele faz com muita relutância. A Mulher-Maravilha descobre uma carta escrita por uma mulher (a mãe de Mitch), agradecendo ao Superman por salvar suas vidas depois que o Apocalipse destruiu sua casa, então ela recruta Lanterna Verde e Flash para ajudá-la. Mitch lamenta sua história para Jimmy e Bibbo, embora Bibbo tente tranquilizar Mitch de que não foi culpa dele. Os dois homens decidem levar Mitch a algum lugar para fazer o que ele precisa, com Bibbo dando a Mitch dinheiro suficiente para voar de volta para casa. No apartamento de Clark, Lois, Lana, Martha e Jonathan decidem que o mundo jamais deverá saber que Superman e Clark Kent eram a mesma pessoa. Em um complexo de apartamentos, a Mulher-Maravilha descobre Roger Anderson, o pai de Mitch. Quando ele tenta afastá-la, ela revela que sua família foi atacada pelo monstro Apocalipse, o que o deixa chocado. Ela conta a ele por que está aqui e quer ajudar ele e sua família no dia de Natal. No Memorial do Superman, Mitch finalmente faz as pazes com o Superman enquanto, Flash e Lanterna Verde consertam sua casa, para surpresa de sua mãe e sua pequena irmã. A Mulher-Maravilha chega com Roger, que percebe que foi um idiota por abandoná-los e quer voltar a ser uma família. Debaixo do Superman Memorial, Paul Westfield faz o inimaginável: O corpo do Superman agora é dele! Estas histórias foram republicadas pela Panini em "A Morte do Superman nº 01", de setembro de 2009, (na segunda tiragem em abril de 2016), e em "A Morte e O Retorno do Superman Omnibus", de dezembro de 2022.

"A Teia do Aranha" n° 53: Roteiro de Stan Lee, e Marv Wolfman, e arte de Keith Pollard. História publicada originalmente em "The Amazing Spider Man nº 200", de janeiro de 1980. O Homem-Aranha recebeu uma grande dose de antidepressivos e foi deixado para morrer por Mystério. Ele sobrevive à injeção, mas ela o deixa sem seus poderes de aranha, e apesar disso, Peter está determinado a descobrir por que o vilão fraudou a morte de sua Tia May. Sem que herói saiba, o ladrão que atirou  no Tio Ben consegue se libertar da casa de repouso Restwell e decide que talvez o sobrinho de May Parker saiba o segredo do roubo escondido. Enquanto isso, Peter tenta rastrear quem alugou e destruiu a antiga casa de May em Forrest Hills, e depois de se encontrar com Anna Watson e a imobiliária que alugou a casa de sua tia, Peter fica chocado ao saber que ela foi alugada pelo homem que atirou e matou Ben. Retornando ao seu apartamento, Peter promete deter o ladrão de uma vez por todas, considerando até matar o homem responsável pela morte de seu tio. Peter decide fazer mais pesquisas sobre o criminoso quando encontra uma pista verificando os arquivos do necrotério do Globo Diário. Quando Peter tem sua entrada negada porque não tem autorização, ele arrisca sua vida lançando uma teia até o prédio, apesar de não estar com seus poderes de aranha. Lá dentro, ele encontra a fita que procura e a analisa, e ao sair, ele ouve uma comoção e vê um segurança perseguindo um homem. Ao contrário da primeira vez que se viu em tal situação, Peter impede o homem que está sendo perseguido e percebe que, ironicamente, o segurança que ele acabou de ajudar era o mesmo homem que ele se recusou a ajudar anos atrás, quando se tornou o Homem-Aranha. Depois que retorna ao seu apartamento e descobre que o ladrão está lá esperando por ele, Peter instantaneamente ataca o homem e os dois travam uma luta feroz. Durante a briga, o Ladrão deixa cair a arma, mas a recupera e acerta Peter na cabeça com a coronha, nocauteando-o. Quando recobra os sentidos, ele vê que se encontra no mesmo armazém onde o criminoso se escondeu depois de atirar no seu tio. O bandido, então, começa a interrogar Peter sobre os roubos escondidos e explica que a casa de May pertencia a um chefe do crime da época da Lei Seca chamado Dutch Mallone, que entre outras empresas criminosas teve uma operação de contrabando bem-sucedida durante os Anos 30, até ser preso por Elliot Ness por evasão fiscal. Foi enquanto estava encarcerado com Mallone que o criminoso, cujo nome verdadeiro é Dennis Carradine, descobriu que tinha uma grande soma de dinheiro escondida na casa que acabaria sendo a propriedade de Ben e May Parker. Ele explica que foi por isso que foi à casa dos Parker naquela noite fatídica. Quando Peter se recusa a contar qualquer coisa ao Ladrão porque ele matou tia May, o bandido revela que tudo o que aconteceu com sua querida tia foi obra de Mystério. Em um momento de inspiração, o Ladrão decide deixar Peter pra fazer uma última coisa e Peter finalmente consegue se libertar e decide ir atrás do ladrão. Seguindo secretamente o criminoso, o Homem-Aranha é levado de volta à casa de repouso Restwell. Quando o ladrão vai para o porão, o Aranha tenta confrontá-lo lá e é baleado e dado como morto. O criminoso retorna ao armazém logo depois para chocar Peter Parker, mostrando-lhe sua tia May viva e bem. Aparentemente, Mystério fingiu sua morte para conseguir o roubo de Mallone para si e o ladrão esperava que ameaçar a tia de Parker na frente dele afrouxasse a língua do rapaz. Percebendo que Peter não está lá, o Ladrão se espanta ao ver o Homem-Aranha - vivo e bem, esperando por ele. O Aranha ataca o ladrão com uma fúria desenfreada. Quando o herói prova ser demais para o ladrão, ele tenta fugir. No entanto, o Aranha continua a perseguí-lo, usando seu sinal de aranha para intimidar e causar ainda mais medo no criminoso. Quando finalmente o encurrala, Peter revela sua identidade ao bandido e, mesmo sem poderes, completamente guiado apenas pelo ódio, ele aterroriza Carradine, e assustado ele sofre um ataque cardíaco e morre. O Aranha então dispara um alarme de incêndio para fazer as autoridades aparecerem e convence tia May de que ele veio em seu socorro por seu sobrinho Peter. Mais tarde, com tia May mais uma vez no hospital, Peter vai visitá-la e ela diz ao sobrinho que não pensa mais no Homem-Aranha como uma ameaça. Ela também acaba resolvendo o mistério do que aconteceu com o roubo de Mallone: ​​Quando ela e Ben se mudaram para a casa e fizeram reformas, encontraram uma caixa dentro de uma das paredes. Lá dentro, eles encontraram os restos do dinheiro de Mallone, porém, ele já havia sido destruído há muito tempo por traças. Mais tarde, depois que os antidepressivos que Mystério injetou nele foram eliminados de seu sistema, Peter se transforma no Aranha e descobre que seus poderes voltaram com força total e decide que depois de toda essa experiência ele continuará sendo o herói. Impactante história que fecha um ciclo na vida do herói, o epílogo foi roteirizado por Stan Lee. Foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora Abril em "Homem Aranha nº 9", de março de 1984, e republicada pela Editora Eaglemoss em "A Coleção Definitiva do Homem-Aranha n° 21", de fevereiro de 2018.

"Batman - O Desenho da TV" n° 1: Revista mensal em formatinho com 52 pág. "A Grande Jogada do Pingüim!" Roteiro de Kelley Puckett, e arte de Ty Templeton. História publicada originalmente em "The Batman Adventures n° 01", de outubro de 1992. O Pinguim conspira com o Coringa uma jogada para se tornar o novo "chefe" do submundo de Gotham. Ele renuncia publicamente ao crime e, aparentemente da noite para o dia, torna-se um dos homens mais filantrópicos da cidade. Ele aparece em programas de entrevistas na televisão anunciando sua promessa de ajudar as várias fundações de caridade de Gotham. Na Batcaverna, Batman e Alfred não acreditam no Pinguim supostamente regenerado. Batman sabe que ele está tramando algo, roubando secretamente instituições pertencentes aos industriais mais ricos de Gotham, levando-os à falência e permitindo-lhe assumir o lugar deles como líder comunitário. Bruce Wayne cria uma armadilha, atraindo o Pinguim para invadir a Instituição Financeira Wayne. O Pinguim cai na armadilha e é preso com seus capangas. "O Salto Mortal da Mulher-Gato", Roteiro de Kelley Puckett, e arte de Ty Templeton. História publicada em "The Batman Adventures n° 2", de novembro de 1992. Depois de um assalto, a Mulher-Gato recebe uma visita surpresa do Coringa através de um videofone especial. o vilão gentilmente a incentiva a roubar as jóias da coroa da Inglaterra, enquadrando isso como forma de atrair a atenção de Batman, e pede um pequeno favor: Que ela roube e envie a ele um certo "item insignificante" da Torre de Londres. A Mulher-Gato aceita o desafio e rapidamente consegue roubar as joias, deixando para trás um cartão com a insígnia de um morcego como provocação ao Batman, que rapidamente fica sabendo do roubo e viaja para a Inglaterra. Depois de uma visita guiada à torre pelo curador Sr. Helmsley, ele finalmente deduz como a Mulher-Gato roubou as jóias, e descobre que em vez de tirá-las do prédio, ela as escondeu sob o pedestal, com a intenção de recuperá-las mais tarde. Pouco depois, Batman salva uma equipe de notícias inglesa de um condenado fugitivo e pede que eles entreguem uma mensagem à Mulher-Gato chamando-a de "pequena ladra inofensiva". A mensagem enfurece Selina, conforme planejado. À medida que a meia-noite se aproxima, ela retorna à Torre de Londres para recuperar as jóias, apenas para encontrar Batman. O herói a persegue pelos telhados de Londres e recupera as jóias, mas não consegue prendê-la. Mais uma vez, o Coringa é o vencedor, pois a Mulher-Gato enviou-lhe o item que ele havia solicitado e Batman permanece inconsciente de seu envolvimento no crime. Batman, na época, era tido como um personagem que não vendia bem no Brasil (pelo menos não em revistas mensais), somente em edições especiais e mini-séries de luxo; e o lançamento desta nova revista mensal do personagem se tornava uma grande contradição à esta afirmação no mercado da época. Está certo que ela era um derivado, uma expansão de uma série animada de grande sucesso, e mesmo com histórias focadas na animação e possivelmente também podendo atrair crianças; é certo que o público alvo eram os fãs do herói em sua maioria já adultos! Embora houvesse também brinquedos com todos os personagens do desenho incluindo veículos e acessórios, dificilmente alguém que não fosse adulto e tivesse seu próprio salário faria tal coleção porque eram caríssimas as peças, isso sem mencionar a pirataria que já dominava o mercado, e os video-games já faziam a cabeça da criançada da época. É certo que a revista surgiu como um teste de mercado para a popularidade do herói, cujos filmes atraíam milhares de pessoas aos cinemas e rendiam milhões de Dólares, mas no Brasil fracassava na mídia original onde ele nasceu! A prova do teste de popularidade é que neste ano de 1994 foram lançadas várias edições especiais do Batman! Passos lentos e progressivos da Editora Abril para enfim emplacar o personagem no Brasil e torná-lo um fenômeno de vendas. Porém o êxito da editora ainda estava um ano antes de acontecer!

"Um Conto de Batman - Lâminas" nº 1: Roteiro de James Robinson, e arte de Tim Sale. História publicada originalmente em "Batman: Legends of The Dark Knight n° 32", de junho de 1992. Mini-série quinzenal em 3 edições, e em formato americano. Um misterioso serial killer surge em Gotham, sendo conhecido apenas como "Sr. Lime", suas vítimas são idosos com idade acima de 60 anos. Obcecado por esse caso, Batman concentra todo seu foco em encontrar o assassino, esquecendo de Gotham num todo e cedendo espaço para o surgimento de um novo herói que cai nas graças do povo: "O Cavaleiro"- um espadachim semelhante ao "Zorro" ídolo do Homem-Morcego. Após salvar uma mulher que pretendia se suicidar, "O Cavaleiro" acaba se apaixonando. Enquanto isso, Batman ainda está atrás do maníaco que está matando idosos, e dessa vez o alvo do criminoso pode ser um ator veterano. Por fim, Batman que "aceitou" um novo vigilante na cidade, terá de repensar sua decisão, já que o Cavaleiro foi visto roubando um museu. O Cavaleiro descobriu que sua amada era também uma assassina, que matou seu esposo após ser agredida. Consumido pela paixão ele foi forçado a seguir uma vida de crime para protegê-la, isto envolveu uma série de roubos e o assassinato de vários homens do crime organizado que, de outra forma, a teriam condenado. Batman (que resolveu o caso do serial killer), tem de capturar seu mais novo inimigo, que propõe um duelo de espadas com o herói. Depois de uma dramática luta com Batman, ele é forçado a se entregar para salvar a mulher que ama de uma vida na prisão, porém ele se depara diretamente com o tiroteio da polícia com uma pistola vazia e se sacrifica. O Cavaleiro cujo nome verdadeiro era Hudson Pyle, é muito parecido fisicamente com "El Gaucho" cujo nome verdadeiro é Santiago Vargas, mas não é o mesmo personagem ou um sucessor. El Gaucho é um playboy milionário argentino, sendo o "Batman da Argentina" na Corporação Batman. Ele foi criado por Edmond Hamilton e Sheldon Moldoff, e fez sua primeira aparição em "Detective Comics nº 215", publicada pela Editora EBAL em "Batman nº 40", de fevereiro de 1973, e republicada pela Panini em "Batman - Arquivo de Casos Inexplicáveis", de outubro de 2013. O Cavaleiro reaparece durante "A Noite Mais Densa" como membro do Corpo dos Lanternas Negros, mais precisamente na edição de nº 04 da mini-série, publicada aqui pela Panini em formato de mini-série em "A Noite Mais Densa n° 04", de outubro de 2010, e republicada em "DC Deluxe: Lanterna Verde - A Noite Mais Densa", de outubro de 2017, e reimpressa em novembro de 2020. Esta mini-série foi republicada pela Panini em "Batman: Contos Por Tim Sale", de maio de 2022.

"As Aventuras dos Trapalhões" n° 51: Didi satiriza o personagem de filmes de terror Freddy Krueger! Última edição! As histórias em quadrinhos do grupo ainda ganharia uma sobrevida em 1996, pela Editora Bloch em "As Aventuras do Didi", que durou apenas 3 edições! Em 29 de julho de 1994 o grupo de humoristas sofreria mais uma perda, com o falecimento de Antônio Carlos Bernardes Gomes - o Mussum aos 53 anos, vítima de complicações ocorridas após um transplante de coração. A morte do humorista basicamente sepultou a formação original do grupo, que em 1990 havia perdido também: Mauro Gonçalves - o Zacarias. Renato Aragão e Dedé Santana ainda tentaram dar sobrevida ao grupo, de outra forma e com novos integrantes, mas jamais conseguiram alcançar o sucesso de antes!

"Grandes Heróis Marvel" nº 43 - Cable, Novos Mutantes e... Wolverine": "Máquinas Mortíferas': de Louise Simonson, e arte de Rob Liefeld. História publicada originalmente em "The New Mutants n° 93", de setembro de 1990. Sob o comando de Cable, os Novos Mutantes partem para Madripoor e acabam se encontrando com Wolverine (essa história se passa quando o Carcaju ainda morava no lugar). A arte é de ninguém menos que do polêmico e controverso Rob Liefeld, que se destaca pelos erros absurdos de anatomia, e aqui embora ele ainda esteja longe do seu auge, melhor dizendo do "fundo do poço" que é na saga "Heróis Renascem" quando assume o título do Cap. América, já é perceptível os erros absurdos de anatomia principalmente na capa da edição onde os braços do Wolverine que são longos demais e o antebraço extremamente musculoso e definido (algo totalmente impossível). Ainda há muito que falar sobre Rob Liefeld nos próximos anos aqui na coluna de "Visões"! "Punhos da Verdade": Roteiro de Mark Gruenwald, e arte de Mark Bagley. Histórias publicadas originalmente em "Cap. America n° 372-378", de julho a outubro de 1990. John Walker - O Agente Americano, integrante efetivo dos Vingadores da Costa Oeste e ex-Capitão América, desconhece completamente seu passado e até mesmo seu verdadeiro nome. Porém, um velho amigo está disposto a mudar isso. Sequência de histórias focadas com o objetivo de elucidar o passado do polêmico e nada carismático personagem. Mark Gruenwald tenta emplacar sua criação perante os leitores, para que vejam o personagem como mais que um "Cap. América genérico e substituto", algo que Denny O'Neil futuramente fará com Azrael após o final de "A Queda do Morcego". Porém, mesmo com a tentativa de seus criadores em dar personalidade às suas criações, eles nunca passaram disso: Personagens gratuitos, genéricos e substitutos, e sem carisma algum!

"Hulk Anual" n° 1: Edição especial em formatinho com 132 pág. Conexão Pró-Gama: Arco: Forma de Vida - Parte 1. Justiceiro: Roteiro: Mike Baron, e arte de Neil Hansen. História publicada originalmente em "The Punisher Annual" 3, de junho de 1990. Enquanto trabalhava nos laborátorios da I.M.A. (Idéias Mecânicas Avançadas), George Prufrock foi obrigado a roubar um vírus experimental de um laboratório de biotecnologia, mas durante o roubo, foi atacado por um guarda, que ele acabou matando, embora não antes de ser exposto a uma parte do vírus. Com uma rápida mutação devido à exposição ao vírus, George, se tornou o "Forma de Vida', um ser com força sobre humana e fator de cura regenerativo. Arco: Forma de Vida - Parte 2. Demolidor: Roteiro de Gregory Wright, e arte de Cam Kennedy. História publicada em "Daredevil Annual" 6", de junho de 1990. Nova York se torna a presa do forma de Vida e o Demolidor entra em cena para tentar deter a criatura (com a interferência do Hulk). Arco: Forma de Vida - Parte 3. Hulk: Roteiro: Peter David, e arte de Angel Medina. História publicada em "The Incredible Hulk Annual" 16, de junho de 1990. De sua cela de quarentena, Prufrock finalmente tem a chance de contar sua história a alguém. Ele pensa em como a Forma de Vida vive dentro de seu corpo, sempre com fome, e se pergunta por quanto tempo permanecerá ele mesmo. Também reflete sobre quando enfrentou o Gigante Verde... O Hulk avista alguns soldados passando por sua localização e pensa que eles estão atrás dele novamente. Ele ataca, destruindo seus veículos, porém eles não estavam caçando o Hulk, mas apenas fazendo manobras. Decepcionado com toda a batalha, o Hulk salta para longe frustrado. Em Nova York, um morador de rua embriagado chamado Arnold lamenta sua vida desperdiçada. De repente, a mulher conhecida como Mercy se teletransporta para frente dele. Dizendo ao homem que ela veio para lhe ajudar a resolver sua tristeza, ela o empurra na direção de um caminhão em alta velocidade. Um dos amigos sem-teto de Arnold presnecia toda a situação e acusa Mercy de assassinar o homem. Mercy diz que o matou porque ele estava deprimido e queria morrer. A mulher explica que a depressão faz parte da vida e que as pessoas geralmente não dizem que querem se matar. Tudo isso é muito confuso para Mercy, especialmente quando ela considera o número de pessoas que matou. Ela decide levar esse conselho a sério e então se teletransporta. Em outro lugar da cidade, um homem chamado Lemar, que foi infectado pelo Forma de vida, está sendo transportado para uma ambulância após sua batalha com o Demolidor. O repórter Ben Urich planeja subir na ambulância junto com George na esperança de conseguir sua história para o Clarim Diário. De volta a Nevada, o Hulk se depara com um teatro abandonado e decide entrar, e é nesse momento que a narrativa de George é interrompida por alguém entrando na sala. Eles ameaçam chamar a segurança, mas ele ataca e mata o homem. George então pega um pedaço de carne para comer e se senta para continuar sua história, e explica que sempre quis ser ator, mas seu pai insistiu que ele se tornasse cientista. George seguiu os desejos de seu pai, e aprimorou seu corpo e mente tornando-se um grande cientista. Eventualmente, seu pai o fez conseguir um emprego na I.M.A. e as coisas iam bem, ele tinha uma namorada chamada Rita que ele amava muito e gostava muito de trabalhar no local. No entanto, tudo mudou quando foi convidado a testar o novo vírus que estava sendo desenvolvido, e foi assim que ele foi infectado pelo forma de Vida. Após suas batalhas com o Justiceiro e o Demolidor, George explica, como conheceu Mercy e o Hulk... O Forma de vida reverteu à forma humana depois que o Demolidor e a ambulância partiram e, enquanto caminhava, é confrontado por Mercy. Ele implora para que ela o mate, mas ela não está totalmente convencida de que é exatamente isso que ele quer. Ela fica especialmente confusa quando a mente da da criatura luta contra a própria personalidade de George, dando-lhe sinais conflitantes. Mercy decide levá-lo para conhecer alguém e se teletransporta para longe. Eles aparecem no teatro onde o Hulk está, o Forma de Vida o vê como alimento e o ataca imediatamente. Mercy fica entre os dois e diz que trouxe a criatura para que ambos pudessem conversar e talvez ajudar um ao outro. O Hulk não está interessado, dizendo a ela que talvez seu alter ego Bruce Banner se importasse, mas ele não. Mercy então se transforma em uma forma gelatinosa e desliza direto para a boca do Hulk, fazendo-o desmaiar instantaneamente. Ben Urich entrevista Lamar sobre como ele foi infectado pelo vírus. Ele explica que é um cientista da I.M.A. que foi mordido por um macaco infectado. Urich anota a história do homem, mas depois admite que foi difícil porque olhar para o homem o deixava fisicamente doente. Enquanto estão no teatro abandonado em Nevada, Bruce Banner e o Hulk acordam e percebem que Mercy de alguma forma conseguiu separá-los. Os dois começam a discutir, confundindo a Forma de Vida que está apenas tentando entender sua dupla identidade. Banner argumenta que o Forma de Vida não é totalmente responsável porque sua intenção não é prejudicar. O Hulk argumenta que só o poder corrige, e então os dois começam a discutir, até que o Hulk decide matar Banner. O Forma de Vida concorda com isso, pois sua natureza alienígena começa a se reafirmar e quer se alimentar. Bruce avisa o Hulk que se ele for morto, isso também matará o Hulk. No entanto, isso faz com que o Hulk pare por tempo suficiente para que o Forma tente matar o próprio Banner. Percebendo que precisa de Bruce, o Hulk luta contra a criatura. A batalha muda quando Banner é dolorosamente eletrocutado e um incêndio começa. O Hulk joga o Forma nas chamas e quando ele vai pegar o corpo de Banner, parte do telhado desaba sobre ele. Acreditando ter visto sua morte, o Hulk salta do prédio em chamas e rapidamente percebe que não era com Banner que ele estava interagindo, mas com Mercy disfarçada de Banner. Ela reaparece e explica ao Hulk a importância de seguir em frente diante das adversidades. Ressaltando que se Bruce Banner tivesse desistido não haveria Hulk já que Banner teria se matado há muito tempo. Ela então se teletransporta provocando a reversão do Hulk de volta a Banner... George termina sua história enquanto a conta a Lamar, explicando que ele também sobreviveu ao incêndio. Mercy então o devolveu à Nova York, onde ele procurou Lamar. Transformando-se na Forma de Vida mais uma vez, George diz a Lamar que, como Mercy se recusou a matá-lo, ele a procurou para acabar com sua miséria. Forma de Vida - Parte 4. Surfista Prateado: Roteiro: Jim Starlin, Ron Marz, e arte de Ron Lim. História publicada em "Silver Surfer Annual" 3, de junho de 1990. O Surfista Prateado retorna à Terra para relatar aos Vingadores que Thanos foi morto em batalha e se encontra com o Cap. América. O Surfista confidencia ao Sentinela da Liberdade que a escala do Poder Cósmico às vezes o choca. O Capitão lhe dá uma palavra de encorajamento e o Surfista vai embora. Enquanto isso, no Hospital Bellevue, o vírus dentro de Prufrock continua a transformá-lo ainda mais em um monstro. Nick Fury contata Reed Richards e pede que ele verifique George. Enquanto viaja para o hospital, Reed avista o Surfista e pede que ele se una em sua missão. Eles chegam para encontrar nada além de morte e destruição. Os dois descobrem que um monstro gigante está comendo todos em seu caminho e agora está no East River. O Surfista sente que o monstro está comendo toda a vida dentro do rio e está crescendo a cada minuto e enfrenta o monstro, mas percebe que ele não pode ser destruído na Terra sem causar enormes danos a todos ao seu redor. Ele se deixa consumir pelo monstro e depois o carrega para fora do planeta e para um mundo desolado destruído no passado por Galactus. O Surfista se prepara para destruir a criatura quando a voz de Prufrock o chama. Ele implora para que o Surfista o mate, no entanto, uma vez que o Surfista descobre que existe uma vida dentro da fera, ele se recusa a matá-la. Em vez disso, ele deixa o monstro (e George) perdido no planeta, sem saber se sua promessa de não destruir mais a vida condenou George à miséria eterna. Talvez muitos leitores mais novos não saibam, mas antes de Geoff Johns que é considerado como "o grande escritor revolucionário" do Lanterna Verde, nos Anos 90 existia Ron Marz que revolucionou o personagem e trouxe histórias marcantes como "Crepúsculo Esmeralda", e a criação do personagem Kyle Rayner considerado por muitos o melhor dos Lanternas Verdes. Em "Visões de 1995" revisitaremos "Crepúsculo Esmeralda", e futuramente em "Visões de 1997" relembraremos o primeiro encontro do "Lanterna Verde & Surfista Prateado", pois se aqui ele desenha a história do Surfista e depois ele migra para a DC para roteirizar as histórias do Lanterna Verde; no crossover entre os dois heróis cósmicos que mostra um círculo se fechando na vida do escritor e artista! "Os Dez Maiores Quebras do Hulk": Roteiro: Gary Barnum, e arte de Herb Trimpe. História publicada em "The Incredible Hulk Annual" 16, de junho de 1990. Bruce Banner folheia um álbum de batalhas com o Hulk. Ele vê fotos de suas batalhas com Dr. Samson, Namor, Wolverine, Rino, Homem-Absorvente, Fanático, Thor, Abominável, e o Coisa. Enquanto ele olha as fotos, o sol começa a se pôr e Banner se transforma no Hulk. Ele se pergunta por que está olhando essas fotos quando poderia sair pelo mundo e atacar qualquer um desses inimigos sempre que quisesse. História tapa-buraco com apenas duas pág, com destaque para a arte de Herb Trimpe (1939-2015) que marcou uma geração desenhando as histórias do Golias Verde nos anos 70, principalmente na emblemática história que traz a 1º aparição do Wolverine em "Hulk nº 180", de outubro de 1974. "O Pesadelo Nunca Termina": Roteiro de Alan Grant, e arte de Dan Reed. História publicada em "The Incredible Hulk Annual" 16, de junho de 1990. Samson consulta um psiquiatra sobre os sonhos perturbadores que anda tendo, nos quais ele está sendo analisado psicologicamente, no entanto, o psiquiatra é Bruce Banner, que se transforma no Hulk e o ataca, então ele acorda e descobre que tudo foi um pesadelo. Quando ele vai fazer um café, ele é pego de surpresa pelo Hulk, cujo golpe o faz sair de seu apartamento e cair na rua abaixo. Samson então luta contra o Hulk em um canteiro de obras e consegue derrotá-lo. É nesse ponto do sonho que o Hulk se transforma em um Bruce Banner bastante machucado, e zomba dele por Samson desperdiçar sua vida perseguindo o Hulk. Num outro sonho ele visita o túmulo de Bruce Banner, e lá é atacado pelo cadáver de Bruce e outros enterrados no chão. Samson pergunta o que deveria fazer em relção a estes pesadelos ao seu psicólogo, porém seu psiquiatra é na verdade ele mesmo, já que Samson tem conversado com seu reflexo no espelho o tempo todo. De repente, o reflexo se transforma no Hulk e o puxa para dentro. Lá dentro do espelho Samson é atacado por um exército de Hulks. De repente, ele acorda novamente, e se preocupa que as coisas estejam começando a sair do controle. Uma boa história escrita pelo lendário Alan Grant (1949-2022). Típica saga que saía em edições como "Superalmanaque Marvel", mas devido à quantidade de publicações na época que ocuparam o lugar na publicação, a Editora Abril se viu "forçada" a inaugurar um novo título para o (ex) Golias Verde! Esta foi a única edição anual do Hulk no período da Editora Abril!

"Os Novos Titãs" nº 96: Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Steve Erwin, e Art Nichols. Histórias publicadas em " Deathstroke - The Terminator nº 13-14", de agosto e setembro de 1992. O Exterminador escapa da prisão e cabe aos super-heróis da América localizá-lo. Os Titãs disfarçados andam pelas ruas de Nova York em busca de Slade Wilson, que está tendo seus próprios problemas, pois o procedimento que fez dele um super-soldado está lentamente se desintegrando. Slade entra furtivamente em uma loja para roubar algumas roupas e logo depois recupera seu armamento. Enquanto caminhava pela rua, ele é emboscado por três batedores de carteira amadores que roubam sua espada e lança. Perto dali, Asa Noturna testemunha o ataque e revela seu disfarce para impedir Slade. O Exterminador evita os golpes dele e foge. Depois de encontrar os punks que roubaram seus pertences, Slade Wilson encontra um grupo de capangas da máfia, que estão na verdade tentando matar os três batedores de carteira. O Exterminador luta contra eles e depois sai dali para um encontro com seu aliado Jasper Evans. Depois de se encontrar com seu aliado, o Exterminador decide voltar e ajudar os três batedores de carteira. Ele sabe que a multidão vai voltar para matá-los e, embora tenham tentado roubar suas coisas, Slade não acha que essas crianças mereçam a morte. Ele retorna ao esconderijo dos batedores de carteira e luta contra os bandidos da máfia mais uma vez. A batalha afeta Slade Wilson e ele fica cada vez mais fraco e entra em colapso. Enquanto isso, os Titãs se reencontram em Daytona, e Estelar entra na sala, mas algo parece estar errado: Ela conta aos outros que estava acorrentada em um prédio residencial há dias. Se isso for verdade, então quem era A Estelar que acompanhava Dick Grayson todo esse tempo?
 
ABRIL:

"A Teia do Aranha" nº 54: Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Keith Pollard. Histórias publicadas originalmente em The Amazing Spider Man nº 201-202, de fevereiro e março de 1980. O Aranha se envolve numa caçada do Justiceiro ao traficante de drogas Lorenzo Jacobi que pretende vingar a morte de seu amigo pelas mãos do criminoso. Durante este encontro o herói tira fotos para o Jornal Globo Diário. O Justiceiro toma nota da manchete do jornal sobre o ataque dele e do Homem-Aranha aos homens de Jacobi e se pergunta como Peter Parker conseguiu as fotos? Em outro lugar da cidade, enquanto estava em um táxi para o tribunal com April, Peter espia Mary Jane na rua e faz o táxi parar brevemente para que possam conversar. Quando April se intromete na conversa com suas críticas a Peter, seu profissionalismo, e escolha na companhia feminina, ela acaba em uma disputa de palavras com Mary Jane, da qual Peter sorrateiramente se afasta e retorna ao táxi, deixando April decepcionada com sua atitude. Ao chegar em seu apartamento, Peter recebe a visita do Justiceiro que o confronta porque acredita que Parker tem alguma ligação com o traficante de drogas Lorenzo Jacobi. No entanto, Parker consegue convencer o Frank Castle de que ele tem um "acordo especial" com o Homem-Aranha, e então o Justiceiro vai embora, e se desculpa pela invasão. Mais tarde, enquanto April Maye faz uma coleta para traficantes de drogas, ela fica enojada ao descobrir que eles estão lidando com crianças com menos de 10 anos de idade e recebe dinheiro para levar para o próprio Jacobi em seu esconderijo secreto. O Homem-Aranha e o Justiceiro rastreiam um depósito onde o produto de Jacobi é distribuído e interrompem a operação, é quando o Justiceiro falha em obter a localização de Jacobi. O Aranha (não contando ao Justiceiro sobre o rastreador de aranha) sai abruptamente, levantando as suspeitas do Justiceiro e segue o rastreador de aranha até o esconderijo de Jacobi, chegando bem a tempo de ver Jacobi reconhecer April como uma repórter e quebrar a clarabóia para resgatá-la. Durante a luta, o Justiceiro chega e mata um dos homens de Jacobi. Quando ele está prestes a atirar no próprio Jacobi, o Aranha o impede. Jacobi foge, e quando um de seus homens chega com seu carro em fuga, o bandido acidentalmente colide fatalmente com Jacobi, matando-o. Testemunhando isso, April Maye desmaia e o Homem-Aranha se separa do Justiceiro para levá-la a um hospital. Mais tarde, o Justiceiro visita o túmulo de seu velho amigo Mehemet, sentindo como se tivesse vingado a morte de seu amigo. Esta história foi publicada no Brasil pela Editora Abril em "Homem Aranha nº 12", de junho de 1984.

"Mad" n° 104: Roteiro de Nick Debartolo, e arte de Sam Vaviano. História publicada originalmente em "Mad n° 322", de outubro de 1993. "O Nojo Bostman" ("Batsman: The Anemic Series"): A revista satiriza a aclamada animação do herói criada por Bruce Timm "Batman: The Animated Series" (no Brasil: "O Novo Batman”) de 1992, exibida no Brasil na época pelo SBT, e coincidentemente a publicação se aproveita do hype em torno da nova revista mensal da Editora Abril focada em "Batman - O Desenho da TV"! Destaque para o "Relatório Ota dos Super-Heróis", do saudoso Otacílio D. Assunção Barros, falecido em 2021!

"Homem-Aranha 2099" nº 7: Roteiro de Pat Mills, Tony Skinner, e arte de Tom Morgan. História publicada em "The Punisher 2099" nº 2, de março de 1993. A história começa com um funeral dos familiares perdidos de Jake Gallows, realizado na igreja de Thor. De acordo com as tradições da religião Thor, os cadáveres foram colocados em um barco em chamas flutuando na água. Enquanto ele e seus colegas policiais observam o ritual, Jake confirma que ele e a igreja de Thor não acreditam em perdão e que ele mesmo acredita em vingança. Quando não está de serviço, Jake sai como o Justiceiro, caçando e matando criminosos de maneira brutal. Mesmo não usando máscara nem capacete, seu rosto é protegido digitalmente da detecção de câmeras de segurança graças a uma tecnologia especial que ele usa para proteger sua identidade. Enquanto isso, em um parque de diversões, muitas crianças se divertem flutuando no ar dentro de uma câmara antigravitacional. Kron Stone (filho do poderoso Tyler Stone da Alchemax) e seus companheiros assassinos chegam e tentam matar as crianças. O Justiceiro aparece de repente e mata os companheiros de Stone, deixando-o por último para assim saborear sua vingança contra o responsável pela morte de sua família. Como Kron possuía um dispositivo onde ele não poderia ser morto por nada que fosse tão rápido quanto projéteis, o Justiceiro resolve o impasse com uma faca que pode ser usada de forma "lenta", e então assim conclui sua vingança! Difícil não associar a gangue de Kron Stone à de Alex do filme "Laranja Mecânica", de 1971, adaptação do livro de Anthony Burgess em 1962. Aliás, o universo 2099 é repleto de referência à filmes e livros de ficção científica! Não será a última vez que Kron Stone aparecerá, pois em breve ele irá "voltar" remodelado e se tornar um perigoso inimigo do Homem-Aranha desta época! Dentro da história, há um tour visual pela residência Gallows, que possui uma grande instalação subterrânea e peças de tecnologia que Jake usa em sua campanha contra o crime (isso torna o Justiceiro 2099 semelhante ao Batman e sua Bat-Caverna). Ele também tem um parceiro voltado para a tecnologia chamado Matt, que o ajuda a estabelecer uma base operacional, assim como Microchip ajudava Frank Castle, o Justiceiro original do "passado".

"Super-Homem - Funeral Para Um Amigo" n° 3: Mini-série quinzenal em 4 edições. "Obsessão': Roteiro de Jerry Ordway, e arte de Tom Grummett. História publicada originalmente em "Adventures of Superman nº 499", de fevereiro de 1993. Lex Luthor II e Supergirl são acordados no meio da noite por um alarme que Luthor instalou no túmulo do Superman. Com as câmeras de vigilância desativadas, os sensores infravermelhos mostram movimento saindo da tumba. Pensando que Superman está vivo, Lex envia Supergirl para investigar o acontecido através de um túnel secreto que ele instalou no local. No entanto, quando ela vai investigar, um policial disfarçado a vê entrar na tumba e liga para Dan Turpin. Supergirl vê o que o caixão foi roubado através de um buraco feito nas paredes do túmulo. Em paralelo a tudo isso, Lois, Jonathan e Martha passam a noite confortando um ao outro, antes de voltarem para Smallville. Supergirl, informa a Lex que o buraco na parede foi feito por fora e ouve vozes vindas de uma bifurcação no caminho do túnel, de repente ela entra em contato com as crituras bizarras e deformadas do Projeto Cadmus que vivem no subterrâneo. O policial Turpin que também investiga o caso a alcança e a ajuda a afastá-los arremessando algumas granadas vivas, Supergirl e Turpin fogem de lá, escapando por pouco da explosão e do desmoronamento dos destroços. Ela retorna para contar tudo a Lex, enquanto Turpin e Maggie Sawyer têm um bom palpite de que Cadmus está com o corpo do Superman. A "Morte do Superman" foi uma saga "feita às pressas" e cheia de furos no roteiro sendo de uma estupidez ímpar o herói ser enterrado num túmulo comum em sua cidade, e ninguém tentar roubar seu corpo para estudá-lo e fazer experiências. Estamos falando de um ser alienígena invulnerável e superpoderoso, o mais poderoso dos heróis existentes (no Universo DC), com vários inimigos adquiridos ao longo de seus anos de atuação na cidade, e muitos deles detentores de grande poder e influência social a nível global, sendo difícil imaginar que nenhum deles fosse "violar" o túmulo e tentar roubar o seu corpo. No filme "Batman vs. Superman" de 2016, o corpo do herói foi levado por Batman e Mulher-Maravilha à sua cidade natal Smallville para ser enterrado em sua identidade civil, sendo que em Metrópolis enterraram um caixão vazio. É de se admirar que os heróis que eram aliados do herói e conheciam sua identidade civil e seus familiares permitissem que o corpo verdadeiro do herói fosse enterrado de forma tão pueril em um jazigo em Metrópolis. Pelo menos neste quesito o roteiro de David Goyer foi mais competente, corrigindo este erro absurdo das HQs! "Quem Está Enterrado no Túmulo do Super-Homem?": Roteiro de Roger Stern, e arte de Jackson 'Butch' Guice. História publicada em "Action Comics" nº 686, de fevereiro de 1993. De licença de Cadmus, Guardian apreende um grupo de criminosos armados em uma van de entrega roubada, quando de repente Dubbilex o contata telepaticamente dizendo-lhe para retornar a Cadmus imediatamente. Lex Luthor, a caminho do Centennial Park, confidencia a Sydney Happerson seu sentimento de paranóia sobre o desaparecimento do corpo do Superman, considerando que o Superman pode ter fingido secretamente sua morte como ele. Luthor chega ao parque onde Supergirl o informa sobre os eventos que ela e Turpin presenciaram e enfrentaram no mausoléu. Maggie Sawyer pergunta a Luthor por que um túmulo seria equipado com aberturas de acesso e túneis secretos. Luthor diz que o local foi originalmente planejado para abrigar uma cápsula do tempo, mas era ideal para a construção da estátua memorial do Superman. O grupo decide investigar novamente o túnel. O Guardião retorna para encontrar Paul Westfield supervisionando Carl Packard tentando obter amostras de tecido do corpo do Superman. Furioso, ele vai atrás de Westfield, mas é contido por Dubbilex. O Guardião diz que mesmo que Superman pudesse ser clonado, ele não se importaria de colocar o corpo clonado. Rodriguez diz que as impressões mentais que Dubbilex absorveu anteriormente do Superman podem ser suficientes se um clone for feito. Relutante, o Guardião concorda apenas com a condição de que os médicos-chefes do projeto estejam no comando, não Westfield. Enquanto assiste às notícias das pessoas desaparecidas após a destruição do Doomsday, Lois está pronta para levar Jonathan, Martha e Lana ao aeroporto. De volta aos túneis subterrâneos, Luthor acidentalmente dispara uma carga explosiva colocada por agentes Cadmus para selar o caminho. Todos sobrevivem, mas a explosão rachou um ponto na caverna que fica abaixo do rio Hobb's, inundando partes da caverna. Todas as partes concordam em manter em segredo a notícia do desaparecimento da tumba do Superman para não criar tumultos, embora um culto que adora o Superman tenha montado acampamento fora do memorial. Todos também sabem que Cadmus é o responsável, com Sawyer e Turpin se perguntando qual é a agenda de Luthor em tudo isso, e Luthor morrendo de vontade de saber no que Westfield está trabalhando em Cadmus. Lois se despede de Jonathan e Martha. Lana e Lois se despedem com lágrimas. Estas histórias foram republicadas pela Panini em " A Morte do Superman nº 01", de setembro de 2009 (e republicada em abril de 2016), e em "A Morte e O Retorno do Superman: Omnibus", de dezembro de 2022.

"Super-Homem - Funeral Para Um Amigo" n° 4: Mini-série quinzenal em 4 edições. "Fantasmas": Roteiro de Louise Simonson, e arte de Jon Bogdanove. História publicada em "Superman: Man Of Steel nº 21", de março de 1993. Lois Lane está tendo um pesadelo horrível por não ser capaz de salvar o Superman, quando Perry White liga para ela dizendo que Metrópolis está inundando, e A Legião Jovem, da mesma forma, conta ao Guardião e Dubbilex sobre a inundação e fica perturbada ao ver o corpo do Superman sendo experimentado. Jonathan ainda está sofrendo muito com a perda de seu filho e começa a se perder em memórias. Em Gotham City, Alfred menciona a inundação para Batman e os dois concordam que Metrópolis poderia usar o Superman. Olhando para o anel de Kriptonita na Bat-caverna, Batman se pergunta se deveria se livrar dele, mas decide contra isso pelo simbolismo da confiança do Superman nele. Lois encontra Maggie Sawyer no Centennial Park. Pouco tempo depois, os Underworlders a encontram e dão a ela a prova definitiva de que Cadmus é o culpado pela enchente e eles estão com o corpo do Superman. Lois e os membros do submundo invadem Cadmus para recuperar o corpo. A Legião Jovem vem para ajudar, mas o alarme é acionado. Lois tem provas suficientes para escrever uma história sobre todos os eventos, de forma a fazer algo para homenagear o Homem de Aço. Em Smallville, Jonathan Kent lê a história de Lois. Seus sentimentos de incapacidade de proteger seu filho fazem com que ele tenha um ataque cardíaco nos braços de Martha. Estas histórias foram republicadas pela Panini em " A Morte do Superman nº 01", de setembro de 2009 (e republicada em abril de 2016), e em "A Morte e O Retorno do Superman: Omnibus", de dezembro de 2022.

"Cap. América" nº 179: Roteiro de Roy Thomas e Dan Thomas, e arte de Paul Ryan. História publicada em "The West Coast Avengers nº 60", de julho de 1990. Magneto força Mercúrio a se revelar como seu adversário, mas mesmo assim, ele consegue levar seu pai e sua irmã para a Califórnia, onde são atacados pelos Vingadores. O grupo de heróis força Magneto a recuar, mas Immortus é revelado como o verdadeiro responsável pelo ataque de loucura e pelos novos poderes da Feiticeira Escarlate. Danette Maxx Couto casou-se com o escritor Roy Thomas em 1981, passando a trabalhar com ele desde então, assinando como "Dann Thomas". Esta história foi republicada pela Panini em Marvel Vintage: "Vingadores: Mais Sombria do Que Escarlate", publicada em janeiro de 2022.

"O Incrível Hulk" nº 130: Roteiro de Peter David, e arte de Dave Keown. História publicada em "The Incredible Hulk" nº 372, de agosto de 1990. Prometheus está se aproximando de sua caça ao Hulk enquanto ele acelera para o estado de Connecticut e se comunica pelo rádio com o Panteão de seu quartel-general secreto, o Monte. Ele resmunga sobre como deveria ter ouvido Delphi e apenas esperado por Banner perto de sua esposa, em vez de rastreá-lo do outro lado do país. Na cidade de Darien, Bruce Banner descobre que sua esposa se tornou freira no convento local. Tentando conseguir uma audiência para vê-la, Banner é barrado pela Madre Superiora, que acredita que Bruce é apenas mais um repórter vindo para assediar Betty. Destemido, Bruce pula a cerca do convento, mas rasga sua camisa em um poste, revelando que a cicatriz em suas costas ainda está lá. Precisando de um lugar para se esconder, Banner corre para o convento. Enquanto isso, o padre Lowery está dirigindo ao convento para confessar as freiras que moram lá. Ele cruza o caminho de Prometeu, cujo carro em alta velocidade força o Pai a um acidente, nocauteando-o no processo. Bruce entra em um confessionário para se esconder e fica surpreso quando sua própria esposa entra para fazer sua confissão regular. Ela confessa que perdeu os três homens que amou na vida e perdeu o bebê. Ela fala sobre como lutou para encontrar sua própria identidade depois de anos morando em uma base da força aérea. Betty confessa que encontrou um lugar ao qual pode pertencer, no convento. Ao ouvir isso, Bruce começa a chorar. No entanto, antes que ela possa falar mais, a Madre Superiora começa a procurar o estranho que invadiu sua propriedade. Betty sai para saber do que se trata a comoção e como o padre Lowery sofreu um acidente de carro não muito longe. Quando Betty verifica o confessionário, ela descobre que está vazio. Bruce escapuliu para um parque próximo, onde chegou à conclusão de que sua esposa o odeia. Ele pensa em toda a miséria que o Hulk causou na vida dela e não se surpreende com isso. Betty decide que a vida de freira não é para ela e está partindo para encontrar uma nova vida. Explicando tudo isso à Madre Superiora, ela recebe a bênção das freiras mais velhas. Bruce decide que não pode ir embora até falar com Betty e voltar para o convento, onde a vê entrando em um táxi. Correndo para um telefone público, Bruce liga para o convento e engana a Madre Superiora fazendo-a pensar que ele é um despachante da empresa de táxis e descobre que Betty está indo para a estação de trem. Banner então rouba um carro e corre atrás de sua esposa. Ao longo do caminho, Prometheus finalmente alcança Banner e força seu carro a sair da estrada. Não querendo ser parado, Banner corre para a estação, no momento em que Betty compra sua passagem e embarca no trem. Ele é mais uma vez impedido por Prometeu e seu veículo. Banner evita por pouco ser capturado e, cedendo à sua raiva, repentinamente se transforma no Hulk. No entanto, desta vez, a pele de Banner se abre, revelando o selvagem Hulk verde por baixo. O selvagem Hulk então enfrenta Prometheus e seu veículo, o Argo. Suas armas avançadas não fazem nada além de irritar o Hulk. Dentro da mente do bruto, Banner pergunta ao Hulk cinza o que está acontecendo. O Hulk cinza explica que Banner liberou sua contraparte verde antes e agora ele está livre novamente. Enquanto isso, Prometeu decide que o Hulk é muito poderoso e imprevisível agora que é um selvagem verde novamente e decide fugir de cena, prometendo trazer todo o Panteão da próxima vez. Hulk volta a ser Bruce Banner. Ao testemunhar Betty embarcando no trem, ele corre atrás dele, mas é tarde demais para pará-lo. Banner desmaia e começa a implorar para que Betty volte. Quando ele olha para cima, ele vê Betty parada diante dele. Feliz por ver sua esposa novamente, ele e Betty correm um para o outro e se abraçam. Esta história foi republicada pela Salvat em "A Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel n° 11: O Incrível Hulk: Gritos Silenciosos", de agosto de 2015.

"A Espada Selvagem de Conan" n° 113: Sangue e Morte em Gazal: Roteiro de Roy Thomas, e arte de John Buscema. História publicada em "The Savage Sword of Conan nº 204", de dezembro de 1974. "Conan na Cidade dos Magos- Parte 03": Em sua jornada para resgatar o demônio Imhotep, Conan passa por Gazal, uma cidade perdida no tempo, fácil de entrar, mas impossível de sair! "Imhotep" é um nome que ficou popularmente conhecido pelos 2 filmes da Série "A Múmia", de 1999 e 2001, interpretado pelo ator sul africano Arnold Vosloo. O Imhotep egípcio em nada tem a ver com esta da cronologia de Conan que é um demônio, enquanto o egípcio era um chanceler que serviu o Faraó Joser da III Dinastia sendo considerado o primeiro arquiteto, médico, e engenheiro da História antiga. Esta história foi republicada pela Panini em "A Espada Selvagem de Conan - A Coleção n° 66", de maio de 2022. "O Trago da Loucura": Roteiro de Roy Thomas, e arte de Ovi Hundru (Ovi). História publicada em "The Savage Sword of Conan nº 204", de dezembro de 1974. Uma linda mulher que leva um homem a beber, uma bebida tão forte que o torna um assassino! Esta história é uma livre adaptação da história de Robert E. Howard "Murderer’s Grog", de 1937. O conto ocorre alguns meses antes da história "Os Profetas do Círculo Negro." Este conto pode ser encontrado no livro "Conan, O Bárbaro – Livro 2", da Pipoca & Nanquim.

"Street Fighter" nº 1: Roteiro de Roteiro: Len Strazewski, e arte de Don Hillsman II. História publicada em "Street Fighter nº 1", de agosto de 1993. Nesta que é a fase americana da revista, Ryu está lutando contra Sagat na rua com uma multidão e usa seu "Dragon Punch", dando a Sagat a cicatriz que ele tem no peito. Depois Ryu treina com Chun Li, que sem mais explicações lhe dá um beijo, e revela estar disposta a fazer Bison "de gato e sapato" pela morte de seu pai. Ken grava um comercial de "Tubaína" e recebe a visita de Balrog. Ken o espanta com um "Hadouken", mas em seguida, Sagat chega e supreende o boxeador. Eles são interrompidos por M. Bison, que grita declarando que ambos trabalham para ele e que Ryu deve ser derrotado para que ele execute seus planos malignos e para que Sagat possa ser o campeão do Street Fighter mais uma vez. Sagat reclama que Ryu não o desafiará, mesmo que o ameace. Então eles têm um plano de que, se ameaçarem seus amigos Ken ou Chun-Li, ele pode ter que lutar. Enquanto isso, Ryu foge de Chun-Li e ela fica muito brava com ele e luta para provar que é a mulher mais poderosa do mundo, Ryu então lhe diz que ela é. Chun-li então tenta beijar Ryu, mas ele rejeita o beijo e diz a ela que eles estão juntos para treinar. Chun-li fica com raiva e diz a ele que tudo o que importa é lutar e que ele não tem tempo para amor e amigos. Ryu conta a Chun-li que desde o torneio, Ken virou uma celebridade e acabou com as brigas de rua. As 3 primeiras edições trouxeram o material produzido nos EUA pela Malibu Comics. A partir da 4º edição, devido ao cancelamento da série nos EUA, os quadrinhos passaram a ser produzidos inteiramente no Brasil. O jogo "Street Fighter II" foi lançado pela Capcom em 1991, e revolucionou os jogos de luta da época, tendo se tornando uma febre mundial. Inicialmente foi lançado em arcade e os fliperamas viviam lotados. Na trama do jogo, Street Fighter II decorre vários anos depois do primeiro torneio, quando Ryu derrotou Sagat na final. M. Bison, um ditador da Tailândia, organiza um novo torneio e convida os melhores lutadores do mundo para competir. O Street Fighter II original dá a possibilidade ao jogador de escolher 8 personagens: Ryu e Ken (os protagonistas do jogo original), mais 6 novos personagens de várias nacionalidades que são Blanka (Brasil), Chun Li (China), Dhalsim (Índia), Guile (EUA), E-Honda (Japão), e Zangief (URSS). O jogador luta contra 7 dos personagens principais, antes de enfrentar os 4 adversários finais controlados pela CPU, conhecidos como os "Quatro Grandes Mestres": Balrog (EUA), Vega (Espanha), Sagat (Tailândia), e M. Bison (Tailândia). Quando Street Fighter II foi lançado, a Capcom temia uma ação judicial de Mike Tyson sobre o personagem (Balrog) com sua semelhança física e também com um nome com som semelhante (o nome japonês de Balrog era "Mike Bison"). Além disso, quando os designers apresentaram o jogo ao departamento de marketing da Capcom USA, eles acreditaram que o nome "Vega" não combinava com o personagem ao qual foi dado, então eles decidiram alternar os nomes de três dos quatro chefes da seguinte maneira: O boxeador é conhecido como Mike Bison no Japão e Balrog nos EUA. O assassino/matador espanhol é conhecido como Balrog no Japão e Vega nos EUA. O malvado ditador e chefe da Shadaloo é conhecido como Vega no Japão e Master Bison nos EUA. Balrog é o nome de um poderoso demônio da Terra Média criado por J.R.R. Tolkien que aparece no livro "O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel", sendo o responsável pela morte do Mago Gandalf nas Minas de Moria. Pouco tempos depois, surgiu uma nova versão do jogo (chamada "Street Fighter - Champion Edition") onde o jogador poderia controlar os quatro mestres, porém eles não tinham final próprio mostrando o final do personagem Ryu caso o jogador zerasse o jogo com qualquer um deles. Outro ponto interessante nesta versão do jogo é que o jogador poderia pegar os personagens com um "skin" diferentes do tradicional! Ainda na versão arcade, se o jogador zerasse o jogo apenas com uma ficha sem perder nenhuma luta, nos créditos finais aparecia as fotos da equipe de produção, como uma espécie de recompensa pelo feito obtido, bem como os personagens do jogo fazendo cenas de ação exclusivas individualmente! Chun-Li é notável por ser uma das primeiras mulheres protagonistas nos jogos de arcade, mais bem sucedidas e mais populares. Quando Street Fighter II foi editado, as personagens femininas nos jogos existiam apenas com objetivo de serem salvas, ou então faziam parte do elenco de outros personagens secundários, como habitantes de uma cidade, namoradas, oponentes ocasionais, ou simplesmente como decoração em segundo plano. Depois do sucesso de Street Fighter II e com a popularidade de Chun-Li, protagonistas femininos tornaram-se cada vez mais comuns. Desde então, em jogos onde se pode escolher personagens, pelo menos, há sempre no geral, uma ou duas personagens femininas que se pode selecionar. Em dezembro de 1994, chegava aos cinemas a adaptação cinematográfica do jogo em live-action com Jean Claude Van Damme no papel do Coronel Guile, e Raul Julia no papel de M. Bison. A trama era um fiapo de história que procurava criar um contexto para o jogo e seus personagens, mas se distanciava e muito do pouco mostrado sobre eles no jogo. Em Shadaloo, no Sudeste Asiático, nasce uma guerra civil entre as forças do traficante internacional e ditador General M. Bison e as Nações Aliadas lideradas pelo coronel estadunidense William F. Guile. Bison capturou vários voluntários das Nações Aliadas e através de uma transmissão ao vivo via rádio, exige que Guile assegure um resgate de 20 bilhões de dólares em três dias. Guile se recusa a aceitar a exigência do ditador e promete ir ao encalço dele, mas sua assistente, a sargento britânica Cammy, consegue identificar parcialmente a localização de Bison. Um dos reféns é o amigo de Guile, Carlos "Charlie" Blanka, que soldados do criminoso levaram ao seu laboratório para que seu médico e cientista cativo, o indiano Dr. Dhalsim, transformasse Blanka no primeiro de seus super-soldados. Charlie (Blanka) é desfigurado pelo procedimento, mas Dhalsim altera secretamente sua programação cerebral para manter a sua humanidade. Dois lutadores de rua vigaristas e malandros, o japonês Ryu Hoshi e o americano Ken Masters tentam enganar o traficante de armas tailandês Viktor Sagat, fornecendo-lhe armas falsas. Sagat percebe a armação e Ryu luta contra seu campeão de lutas clandestinas, o espanhol Vega, mas Guile invade o local e prende todos os presentes por violar um toque de recolher. Na prisão, Guile vê Ryu e Ken lutando contra os homens de Sagat e os recruta para ajudá-lo a encontrar Bison em troca de sua liberdade, já que Sagat é o fornecedor de armas de Bison. Eles recebem um dispositivo de escuta e ganham a confiança de Sagat, organizando uma fuga na prisão e fingindo a morte de Guile. No entanto, a repórter chinesa Chun-Li e sua equipe, o ex-lutador de sumô japonês E. Honda e o boxeador estadunidense Balrog, tropeçam no plano e, por causa das objeções de Guile, tentam assassinar Bison e Sagat em uma festa. Para manter a confiança de Bison, Ryu e Ken param o assassinato e revelam os conspiradores a Bison. Voltando a sua base, Bison mostra a Ryu e Ken a sua organização e ordena que Honda e Balrog sejam presos e Chun-Li levada para seus aposentos. Ryu e Ken encontram Balrog e Honda e se aprestam a enfrentar Bison, que está lutando contra Chun-Li, mas Bison escapa e libera um gás do sono, entorpecendo a todos. Guile planeja seu ataque à base de Bison, porém ele é impedido pelo vice-secretário das Nações Aliadas, que informa a ele que a organização decidiu que irá pagar o resgate a Bison, mas Guile não aceita as ordens e prossegue com a missão. Na base, Dhalsim é encontrado por um guarda de segurança, e uma luta acontece e Blanka é libertado e mata o guarda para proteger Dhalsim. Guile chega e entra no laboratório, onde Blanka o ataca, mas depois reconhece seu velho amigo. Guile se prepara para atirar em Blanka para acabar com seu sofrimento, mas Dhalsim o impede. Bison se prepara para matar os reféns ao desencadear Blanka sobre eles, mas Guile emerge e um tiroteio segue até o restante de homens das Nações Aliadas. Depois de pedir seus aliados para resgatar os reféns, Guile luta contra Bison. Enquanto Guile e Bison lutam, Ryu e Ken derrotam Sagat e Vega. O especialista em informática de Bison, o jamaicano Dee Jay, rouba o dinheiro e foge de Bison, junto por Sagat. O guarda-costas de Bison, o russo Zangief, enfrenta Honda em uma luta, até Dee Jay contar a ele que Bison era o verdadeiro inimigo. Guile ganha a vantagem contra Bison e chuta-o para um banco de discos rígidos, eletrocutando-o. Um sistema de reanimação restaura Bison e ele revela que sua roupa é alimentada por eletromagnetismo, permitindo voar e disparar eletricidade. Bison assume o controle da luta e se move para enfrentar o golpe da morte, mas Guile ataca, chutando Bison na parede do monitor e sobrecarregando o campo de energia da base. Os reféns são resgatados, mas Guile fica para trás para convencer Dhalsim e Blanka para retornar com ele. Eles se recusam, com Dhalsim se esforçando para pagar por sua parte na mutação de Blanka. Guile escapa quando a base explode e se reúne com seus camaradas. Sagat e Dee Jay percebem que o dinheiro de Bison são os inúteis "Dólares Bison" que vilão pretendia usar depois de conquistar o mundo. O filme teve sua versão em jogo em arcade lançado simultâneamente com o filme, com os atores digitalizados, mas o jogo era muito "travado" com jogabilidade limitada, e claro todo mundo jogava com o Van Damme que era o astro da vez nos filmes de ação da época! O filme é baseado em outra versão do jogo chamado "Super Street Fighter", lançado em 1993, com vários novos personagens, onde a personagem Cammy e Dee Jay aparecem! Infelizmente, este foi o o último filme de Raul Julia, que faleceu de câncer em outubro de 1994, dois meses antes da estréia do filme. Byron Mann que interpreta o personagem Ryu no filme, fez muitas participações em filmes de ação (tendo inclusive participado do filme "Mulher Gato" de 2004), mas seu papel de maior destaque foi o personagem Yao Fei na série "Arrow" (2012-2020), que serviu de mentor do herói que um dia iria se tornar o Arqueiro Verde! Ming-Na Wen que interpreta a personagem Chun Li, com uma extensa carreira em filmes e séries também migrou para o universo das HQs interpretando a personagem Melinda May na série "Agentes da S.H.I.E.L.D". (2013-2020), e também interpretou a personagem Fennec Shand em "O Livro de Bobba Fett" (2021-2022) no universo expandido de Star Wars. Kylie Minogue, cantora pop de muito sucesso, serviu para embelezar o filme junto o com Ming-Na Wen, e embora já fosse muito famosa na época; sua trajetória neste desastroso filme é marcado pelo seu caso extraconjugal com Van Damme. O astro belga de filmes de ação também interpretou em 94 o Agente Walker na eficiente adaptação da HQ "Timecop" para o cinema. Depois deste filme, que pode ser considerado um dos melhores filmes de ficção científica da Década de 90, e um dos melhores do ator; Van Damme aceitou interpretar o Coronel Guile nesta pavorosa adaptação do jogo Street Fighter, que marcou o início do declínio de sua carreira devido ao abuso de drogas, onde foi revelado que o ator ia para o set de filmagens totalmente alterado e causava muitos problemas durante as filmagens.
 
Até+

24 comentários:

  1. Grande Leo, blz? Chegou o grande momento do ano, Visões tá na área. Vou ler aos poucos e co mental na sequência. Esse ano é bem nostálgico, foi um dos ápices da minha fase de colecionador quando ainda era criança.

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    1. Oi Guilherme!
      Fico feliz que você goste da coluna aqui no Blog do Submundo HQ!
      Este ano a matéria atrasou por motivo de força maior, não sendo publicada no primeiro semestre do ano como as anteriores, e a causa disso é uma saga em específico que está sendo republicada pela Panini atualmente, e como ela estava próxima de sair e para a matéria não ir ao ar desatualizada, eu e o Leo decidimos atrasar um pouco a publicação dela!
      A respectiva saga não é difícil de adivinhar, mas por enquanto prefiro não dizer qual é para não estragar a surpresa da viagem nostálgica pelo ano de 1994, já que no momento certo ela irá aparecer.
      Aguarde que tem muitas bacana ainda na viagem ao passado já que o ano de 1994 foi muito intenso de publicações de HQs, e marca o fim de uma era iniciada ainda em 1989 para surgir outra a partir de 1995!
      Abraços!

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    2. "Grande Leo, blz? Chegou o grande momento do ano, Visões tá na área."


      E aí, Guilherme... blz?

      Demorou, mas "VISÕES de 94" veio na hora certa este ano... andando junto e se misturando com algumas publicações recentes da Panini (q contemplam as mesmas histórias), rs!

      1994 foi um ano importante pra mim tbm, pois foi qdo eu decidi q tava na hora de retornar ao mundo das HQs... graças à minha empolgação com o desenho animado dos "XM" (embora eu só tenha retomado minha coleção no ano seguinte, em 95)!

      Abs!

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    3. "Este ano a matéria atrasou por motivo de força maior, não sendo publicada no primeiro semestre do ano como as anteriores"

      E aí, Elcio... blz?

      Parabéns por mais este COMBO magnífico de postagens q reativam a nossa memória afetiva com louvor, hehe!

      No fim das contas, foi uma decisão acertada a nossa em postar a coluna depois das férias de julho... pois deu tempo das publicações da panini (e outras editoras) se acomodarem melhor no cronograma deste ano (o q ajudou a atualizar as HQs comentadas na coluna). Foi um acerto sim (a meu ver)!

      Abs!

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    4. Oi Leo!
      Sim, foi muito benéfico para a coluna o atraso que teve, pois sem ele teria ficado bem desatualizada em matéria de republicações, e claro relacionado também aos derivados de HQs como foi o caso de X-Men 97, e o outro filme baseado em HQs que ganhou reboot recentemente 30 anos depois do lançamento do original e que está no prefácio que já deve ir ao ar na segunda parte!
      Vários títulos presentes na matéria estão sendo republicados neste ano de 2024, até aqueles que só saíram neste respectivo ano 30 anos atrás (o de um certo carcaju)!
      Eu fico feliz em ver que muitos títulos estão sendo republicados, e coincidência ou não muitos dos que estão saindo estiveram presentes na coluna em anos anteriores como Atos de Vingança, Ataques Atlantes, Graphic Novels, especiais do Wolverine, Arqueiro Verde do Mike Grell, Vingadores contra os Mestres do Terror, etc.
      Teve o Storm também que está saindo pela Editora Thundra
      Ainda que falte alguns, pelo menos parece que o mercado anda se movimentando.
      Abraços!

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  2. Ano muito bom das HQ. Estava acompanhando as HQ do Hulk devido a saga Guerra das Armaduras II, mas logo que terminou fiquei acompanhando Namor e, por fim, colecionei o mix até o seu final. Foi uma época que X-Men de Jim Lee estava estourando e foi uma fase que a equipe estava se reestruturando. Também foi toda aquela loucura da Morte de Superman.

    Foi também Retorno ao Asilo Arkham, do qual comprei somente a primeira edição e somente fui ler a conclusão 30 anos depois kkk.

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    1. Oi Marcelo Castro Moraes!
      Realmente os ano de 1994 foi muito bom em matéria de publicações de HQs no Brasil, rivalizando até mesmo com o ano intenso que foi 1989!
      A Abril sabiamente explorou muito bem A Morte do Superman, lançando tudo relacionado à saga em edições especiais e assim lucrar mais!
      Os X-Men do Jim Lee já mostrava sua força e o desenho animado serviu para popularizar o grupo no Brasil deixando-o conhecido além dos leitores de HQs!
      Retorno ao Asilo Arkham ficou esquecido com o passar dos anos e demorou muito para ser republicado apesar de muitos pedidos dos colecionadores, inclusive houve muitas críticas quando Asilo Arkham do Morrisson saiu na coleção da Eaglemoss junto com o Homem Que Ri de Ed Brubaker, e não com o Retorno ao Asilo Arkham o que seria o correto!
      Enfim, o erro foi reparado e a saga republicada!
      Você disse ter levado 30 anos para ler a conclusão dela, e eu levei 30 anos para ter Mundo Sem fim, que saiu recentemente pelo Pipoca e Nanquim!
      Continue acompanhando a matéria que já na próxima parte da matéria vai ter uma publicação literalmente "dissecada" em sua essência, além de algumas publicações que talvez muitos nem se lembrem ou sequer saibam que um dia existiu!
      Abraços!

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    2. "Ano muito bom das HQ. Estava acompanhando as HQ do Hulk devido a saga Guerra das Armaduras II"


      E aí, Marcelo... blz?

      A "Guerra das Armaduras 2" eu só fui ler qdo a panini lançou o encadernado em capa-cartão (pouco depois do "Demônio da Garrafa" - tbm cartonado)!

      Achei uma saga mto boa do ferroso... e creio q renderá TBM uma boa série de TV (ela será adaptada em live-action só q com o "Máquina de Combate" estrelando a série)!

      Abs!

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    3. "A Abril sabiamente explorou muito bem A Morte do Superman, lançando tudo relacionado à saga em edições especiais e assim lucrar mais!"


      E aí, Elcio... blz?

      Eu tô desconfiado q a Panini é capaz de ZERAR de novo a "Saga do Super", desmembrando numa "3º Temporada" qdo chegar no momento da "MORTE" do herói, rs!

      O mesmo deve acontecer TBM com a "Saga dos XM" qdo começar a fase Jim Lee (acho q virará uma NOVA "temporada" na coleção)!

      Abs!

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    4. mesmo tendo lido essa fase do Jim Lee acho que eu não tenha ela toda. Portanto, irei colecionar ela quando for relançada na Saga dos X-Men.

      Excluir
    5. Oi Leo!
      Se a publicação continuar vendendo de forma satisfatória para a Panini, na certa ela irá publicar "A Morte" dele na coleção, apesar do omnibus lançado há pouco tempo!
      E, olha que já está perto!Só se a Panini espremer ao máximo como ela fez para retardar A Queda do Morcego, mas acho que ela não tem muito para onde correr de republicar novamente esta saga, a não ser que ela literalmente não queira e pule esta fase por causa do omnibus já lançado!
      Eu também acredito que a Panini pode zerar a coleção a partir da morte, ou em último caso a partir do retorno dele quando entra a fase "mullet"!
      X-Men com certeza ela deve zerar na fase Jim Lee para dar novo fôlego à coleção já que é uma fase muito marcante e revolucionária do grupo, e todas as republicações desta fase literamente esgotaram, e deve ter colecionadores esperando uma nova chance de adquirir "somente "esta fase!
      Uma que está perto do que acredito que também será zerada é a do Aranha a partir da fase do uniforme negro! No máximo, começo de 2025 já inicia esta fase na coleção!!
      Abraços!!

      Excluir
    6. Verdade, Elcio... A "Saga do Aranha" será zerada em breve: Provavelmente qdo começar a fase do uniforme negro mesmo e mais pra frente de novo qdo começar a fase McFarlane (mesmo já tendo tido um BUSÃO recente tbm)!

      A do "Super", até onde sei, não é lá nenhuma campeã de vendas entre as "SAGAS"... mas com o FILME vindo aí, zerar ela qdo chegar na "MORTE" parece ser o caminho natural, até pq, com o hype do filme, certamente teremos uma avalanche de títulos "Super" nas bancas!

      Abs!

      Excluir
  3. Saudações comandante Leo e amigo Elcio!

    E chegou ao ar a mais aguardada e impactante coluna, matéria, postagem do SubmundoHQ. Realmente é impressionante a quantidade de material e sobre tudo a análise apurada sobre cada edição abordada, as "Visões de 1XXX" são um evento no blog pra ser apreciado e degustado aos poucos pois além de extensa, trás detalhes e peculiaridades que são impossíveis de aproveitar sem um olhar atento.

    Sou um dos que defendem a tese e nutrem o desejo de ver tanta informação de qualidade, eternizada em formato físico impressa em um livro, de preferência fartamente ilustrado e com um acabamento editorial a altura do trabalho do nosso amigo Elcio. Seria uma verdadeira enciclopédia do mercado de quadrinhos no Brasil principalmente no gênero de super-heróis. Espero e sugiro ao nosso escriba Elcio uma campanha no Catarse onde tenho certeza que a meta seria superada em 1000% no mínimo.

    Então é isso amigos. Dizer obrigado não é suficiente pra reconhecer esse esforço e dedicação de ambos Elcio e Leo em nos brindar com tamanha qualidade de informação e entretenimento, e tudo da maneira mais gratuita. Meus agradecimentos e meu compromisso de continuar acompanhando o SubmundoHQ enquanto nosso comandante Leo nos presentear com a sua continuidade.

    Um abraço!

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    1. Oi LEPM!
      Agradeço pelo seu comentário, e por ser fã da minha coluna aqui no Submundo HQ!!
      Eu gosto muito de escrever a matéria, pois além de viajar ao passado e relembrar muita coisa que vivi da época, tenho a oportunidade de desvendar erros, omissões, e curiosidades, seja das publicações do Brasil, ou dos EUA!
      Este "Visões de 1994" particularmente traz muita curiosidades sobre vários assuntos e publicações, coisas que levantavam indagações, mas passavam literalmente sem explicação alguma por falta de acesso ao conhecimento na época, pois não havia internet, e as informações eram muito esparsas sendo possível somente por livros ou acesso a publicações importadas, que nem sempre poderiam trazer tais explicações!
      Quer um exemplo? Tem uma sobre " A Piada Mortal", que eu li na época, e depois ocorreu um conflito cronológico numa história da época, e fiquei confuso quando a li; e muitos talvez não perceberam ou deixaram pra lá achando que era somente um erro do roteirista ou algo do tipo!
      De fato não era, a explicação existe, mas só nos foi revelada com o advento da internet depois dos Anos 2000!
      Tem outra sobre uma personalidade muito emblemática da cultura pop que teve até HQ própria, e num filme da época é mostrado algo tido como verídico, mas que de fato "NUNCA" existiu; mas muitos podem acreditar que sim!
      Estas duas publicações estarão presentes nas próximas partes da matéria!
      Tenho de adiantar que você ainda terá muitas surpresas em relação ao "Visões de 1994", pois ele será "único" em relação a tudo que já fiz até agora, e não "haverá outro como ele" literalmente!
      O Leo, me deu carta branca, e eu fiz a matéria como eu sempre planejei! Ficou muito longa, mas a viagem no tempo é muito intensa, retratando literalmente uma época de grandes transformações políticas e culturais, e seu reflexo nas publicações de HQs no Brasil da época!
      A idéia do livro está viva, ainda que seja preciso esperar o momento certo para isso, pois é a partir de agora que os Anos 90 irão ser definidos tanto no Brasil como nos EUA em todos os sentidos, e será o momento de formamos nossa opinião em relação à esta década tida como tão controversa principalmente em relação à publicação de HQs!
      Abraços!

      Excluir
    2. "E chegou ao ar a mais aguardada e impactante coluna, matéria, postagem do SubmundoHQ"


      E aí, LEPM... blz?

      De fato, amigo... Esta é a maior coluna do blog em todos os tempos (seja em estrutura, nº de caracteres, e continuidade - tem todos os anos aqui no "Subs" e estimamos q continue por mto tempo ainda: até além das "Visões de 2000", rs)!

      Eu já sugeri ao Elcio, também, q reunisse todos os textos um dia e lançasse um LIVRO (de repente cobrindo toda a década de 90) com as "VISÕES", pois considero esta coluna como se fossem capítulos de um livro sobre o mercado de HQs nos anos 90 (e suas peculiaridades em comparação com o nosso mercado atual). Renderia um farto material de pesquisa pra um livro teórico e recheado de imagens e capas (conforme vc mesmo tbm sugere). Para isso, uma campanha no Catarse seria mto indicada sim e teria o apoio TOTAL de divulgação e marketing aqui do "Submundo"!

      E eu é q agradeço à vc por continuar acompanhando e prestigiando o blog (enquanto o "Subs" tiver leitores participativos e presentes q nem vc e outros amigos nossos, continuarei mantendo as atualizações cada vez mais constantes (sendo q este ano até intensifiquei o ritmo de postagens por aqui, pra uma média de 2 a 3 por semana)... E agradeço tbm ao Elcio por essa colaboração especial e contínua (ressalto tbm q acompanho a produção desta coluna ao longo do ano e sei q o trabalho do Elcio é feito com extrema dedicação e zelo - tanto, q ele leva mesmo o período de MESES pra produzir esta coluna, entre pesquisa e revisão de texto): Meu muitíssimo obrigado à vcs!

      E neste sábado já tem a "Parte 2" no ar... ainda mais frenética (com a estréia de "X-Men 2099", a revista "Herói" - q foi a nossa "internet" da época - e uma "traição" sofrida pelo "Aranha", rs)!

      Abs!

      Excluir
    3. "A idéia do livro está viva, ainda que seja preciso esperar o momento certo para isso, pois é a partir de agora que os Anos 90 irão ser definidos tanto no Brasil como nos EUA em todos os sentidos"


      Pois é, Elcio... acho q partir das "VISÕES de 1995" (ano q vem) já começa a definição de como será a 2º METADE dessa década de 90: q iria culminar com a QUEDA da Marvel (quase falida lá por volta de 97) e a derrocada dos formatinhos no Brasil (q a partir de 2000 já entravam na "Era Premium"). Foi uma 2º metade de década bastante agitada, pois até mesmo a IMAGE (q começou bombando nos anos 90) já iniciava tbm sua rápida derrocada, enquanto a DC elevava o nível de suas HQs com a ascensão da linha "Vertigo"!

      A bem da verdade... a partir de AGORA é q o bicho vai pegar nesta coluna, kkk!

      Abs!

      Excluir
    4. Oi Leo!
      Sim, a partir de 1995 entraremos no cerne da Década de 1990, e a sua definição e transformação cultural. Eu vou fazer um paralelo necessário entre Brasil e EUA para definir o mercado na época, pois entre 1995-1997 ocorrerá de fato a transformação do mercado editorial brasileiro até então ainda muito marcado pelas décadas anteriores, bem como o americano em plena ascenção (pelo menos até a bolha estourar).
      A partir de 1998, o mercado nacional bem como você disse influenciado pela quase falência da Marvel e por sagas medíocres como Heróis Renascem já chegará cansado ao final dela, o que acarretará na Linha Premium no Ano 2000, que foi um ato de desespero da Abril por que ela talvez não entendia o motivo do declínio de vendas que era o somatório de vários fatores, e resolveu gourmetizar para lucrar numa época em que o luxo extremo ainda não se aplicava à publicações nacionais de HQs por vários fatores culturais e econômicos!
      Abraços!

      Excluir
    5. E aí, Elcio... blz?

      Pois é, essa 2º metade dos anos 90 foi marcada pela decadência da Marvel nos EUA... e da Abril aqui no Brasil. A DC ainda conseguia se manter num bom nível de HQs, mas principalmente pela linha Vertigo (verdade seja dita, rs)!

      A Abril vinha fazendo mta merda q desagradava os leitores da época... O cancelamento das revistas mensais de "SAM", "Hulk" e "Cap. América" (migrando todos eles pra 1 único almanaque: "Marvel 97" - foi uma péssima ideia). Mais impopular ainda, seria a linha "Premium" (cara demais para aquele momento e com mixes horrorosos: onde o cara pagava por 7 histórias e aproveitava apenas 1 ou 2 no máximo em cada revista)!

      Abs!

      Excluir
  4. Fala Léo e Elcio, só agora pude ler com tempo e calma essa que é uma das colunas que mais gosto no Submundo, e como sempre um show. 1994 foi marcante, eu fanático por futebol, vi o Brasil ser tetracampeão, plano real a todo vapor lembro de pagar R$ 1,45 nos gibis daquela época, minha coleção de hqs estava ficando maior, lembro que comprei praticamente todos essas listadas, trabalhava dd office boy, então sempre tinha um gibi me acompanhando nas filas de bancos e cartórios, dessas edições a que eu mais gostava era " Corações Negros " com aquela capa poster apesar de não gostar da arte do JRJR, embora até que nessa edição não tenha ficado de todo mal. Agora vou ler a parte 2 do " Visões ". Abraços.

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    Respostas
    1. E aí, Francisco... blz?

      Valeu mesmo por ter curtido a postagem, amigo... O Elcio sempre capricha nesta coluna, q já é um marco pro "Submundo" (e uma das colunas mais aguardadas do ano por mim e outros leitores, rs)!

      1994 foi um bom ano pra mim tbm... Pois graças às mudanças na economia, foi possível a minha família sair do enrosco financeiro em q se meteu nos anos 80, e consegui (finalmente) juntar uma grana pra retomar minhas coleções de gibis (em 94 eu ainda tava juntando dinheiro, pra somente em 95 comprar meu 1º gibi depois de 10 anos de afastamento)!

      Abs!

      Excluir
  5. Outra edição de esqueci de comentar, Retorno ao Asilo Arkham, sensacional com um vilão pouco conhecido, mas marcante, Zsasz esse realmente um serial killer com assinatura, li na época e reli agora pela Panini, e continua excelente.

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    Respostas
    1. Pois é, Francisco...

      Eu só fui conhecer melhor esse vilão (Zsasz) qdo assisti a série de TV: "Gotham" (onde ele teve grande destaque e foi mto bem interpretado)... Depois, ele começou a aparecer mais vezes (acho no filme feminosta das "Aves de Rapina" tbm, rs)! Não tenho essa HQ do "Asilo", mas tenho outras em q ele aparece tbm!

      Abs!

      Excluir
  6. Foi o ano em que tudo mudou,com uma nova editora no mercado que começou com a Marvel com novos 1 de Homem Aranha e x men e as versões de 2099 com o x men 71 e Aranha 2099 11 a serem novos 1 da abril ci,o resto continuava a vir do Brasil ,mais tarde juntaria a Teia ,x men 2099 e a dc no ano a seguir a partir da Morte do super homem e queda do morcego quinzenal até alcançar o Batman 1

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    Respostas
    1. E aí, Optimus... blz?

      Pois é... q época boa no geral pros quadrinhos, né? Mesmo com a proliferação na Era Image, as revistas regulares da Marvel e DC continuavam boas e interessantes (a meu ver): Inclusive, ambas estavam numa fase infinitamente melhor do q estão nos dias de hj, hehe!

      Abs!

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