06/04/2025

Mangá (Especial): O Melhor em Quadrinhos da Terra do Sol Nascente...

Certa vez, um amigo me alertou sobre começar a ler mangás: "Nem tente, pois você não vai conseguir parar depois" (ele disse)... E, de fato, ele tinha razão: De uns tempos pra cá eu comecei a ler muitos mangás (a maioria por scans, mas tenho comprado alguns também) e é VICIANTE mesmo, rs - É um melhor que o outro! Assim, vou dedicar esta matéria especial a alguns dos que tenho lido atualmente (e outros que pretendo iniciar em breve, rs):  

"20th Century Boys" (Vol. 1), "Demon Slayer" (Reprint), "Gantz" (BOX com 18 Vol), "Old Boy" (Vol. 1), "Violência & Paz + O Jovem com uma Government .45" (de Shinobu Kaze), "Sala de Aula à Deriva" (Vol. 1), "One-Punch Man" (Vol. 1), "Sakamoto Days 5" (Reprint), e "Initial D" (Vol. 3)!

Confira abaixo:

"20th Century Boys" (Vol. 1) + "Demon Slayer" (Reprint) + "Gantz" (BOX com 18 Vol): "20th Century Boys" (capa-cartão, 416 pág, R$ 69,90) é um mangá criado por Naoki Urasawa entre 1999-2006, e aborda um grupo de amigos que tentam salvar o mundo ao longo de suas vidas em uma trama intrincada e cheia de reviravoltas. Em 1969, Kenji, Otcho, Yoshitsune e Maruo construiram um esconderijo no qual eles podem se reunir para compartilhar mangás, revistas pornográficas e ouvir rádio. Para comemorar o evento, Otcho desenha um símbolo para a base que representa sua amizade e eles imaginam um cenário futuro onde vilões tentam destruir o mundo, e em que os rapazes se levantam e lutam para defendê-lo de um ataque terrorista. O tempo passa, e décadas depois surge a ameaça profetizada na forma de uma figura misteriosa conhecida apenas como: "Amigo" (EXCELENTE série, que rendeu uma trilogia de FILMES em 2008-2009)! "Demon Slayer" - Vol. 1 (R$ 43,90) é um reprint do início desse mangá de grande sucesso (em várias mídias). É a Era Taishou. O dia-a-dia pacato de Tanjiro, um garoto que vende carvão, se transforma radicalmente quando sua família é assassinada por um demônio. A única sobrevivente é Nezuko, sua irmã mais nova. Porém, agora, ela se transformou em um Oni. Diante dessa tragédia, os dois irmãos partem em uma jornada para derrotar o Oni que matou sua mãe e irmãozinhos (outro mangá espetacular - com 23 Vol. no total, e com um impressionante número de mais de 25 milhões de cópias vendidas registradas por volta de 2020)! E em "Gantz" (BOX com 18 Vol. por R$ 599): Instantes antes de morrer em um ato altruísta ao lado de seu colega Katou, o colegial Kurono é transportado para uma misteriosa sala. Agora, a vida dos 2 não mais lhes pertence, e uma série de inacreditáveis e perigosas missões os aguardam (a coleção toda será reunida em 2 boxes, e o 2º trará as edições 19-37 da série - mais um tremendo sucesso doa anos 2000)!
 
"Old Boy" (Vol. 1) + "Violência & Paz + O Jovem com uma Government .45" (de Shinobu Kaze) + "Sala de Aula à Deriva" (Vol. 1): A Comix Zone lança o 1º de 3 Vol. de "Old Boy" (capa-cartão, 624 pág, R$ 129,90)... Há 10 anos atrás, Gotô foi sequestrado. Ele nunca soube quem o trancafiou e nem por quê? Desde então, viveu confinado em uma cela particular. O isolamento prolongado quase o levou à loucura, transformando-o em alguém perigoso e imprevisível. Um dia, sem aviso, ele desperta já em liberdade e não entende a razão de ter sido solto, mas sabe que chegou o momento de arquitetar sua vingança. Publicado entre 1996-1998, Old Boy se tornou um clássico cult, tendo sido adaptado para o cinema em 2 ocasiões: em 2003, com a aclamada adaptação do cineasta coreano Park Chan-wook, e em 2013, com um remake estrelado por Josh Brolin. Uma obra-prima: Com um final impactante e surpreendente (de embrulhar o estômago a revelação de todos esses mistérios, rs)! "Violência & Paz", da Darkside (capa-dura, 288 pág, R$ 89,90) é assinado por Shinobu Kaze, cujo trabalho foi capaz de criar um elo entre arte, ficção científica, religião e filosofia. Esta edição reúne 9 histórias de Kaze, criadas entre 1977 e 1986, e utilizam um estilo dramático e realista do mangá para provocar reflexões sobre o corpo, o espírito, e a ordem cósmica. Mesmo em meio a cenas de crueldade e brutalidade, a obra preserva uma atmosfera sublime (e sua arte busca inspiração em Philippe Druillet - de "Lone Sloane": PRÉVIA abaixo)! E na "Sala de Aula à Deriva", da Devir (capa-cartão, 400 pág, R$ 90): Após um grande terremoto, uma escola primária do Japão desaparece deixando apenas uma cratera em seu lugar. Em uma realidade paralela, a escola se encontra sozinha, cercada por areia em um lugar hostil. Agora, os alunos e seus professores terão que sobreviver a adversidades como a fome, a loucura, o medo, e as criaturas estranhas que ali habitam. Kazuo Umezz foi um grande mestre do horror japonês, que serviu de influência para outros autores do gênero, tipo: Junji Ito!
 
"One-Punch Man" (Vol. 1) + "Sakamoto Days 5" (Reprint) + "Initial D" (Vol. 3): Saitama se tornou forte a ponto de derrotar criaturas monstruosas com apenas 1 único SOCO. E o que não falta são monstros para serem derrotados na Cidade Z, onde eles surgem a todo momento, seja das profundezas da Terra ou dos confins do espaço, como resultado de uma experiência maluca ou de uma mutação genética. A edição da Panini (capa-cartão, 208 pág, R$ 43,90) é um reprint do 1º Vol. da série, que vem sendo publicada pela editora desde 2016 (e que teve mais de 30 Vol - muito populares entre os fãs do gênero)! E por falar em "reprint"... A série: "Sakamoto Days", que foi uma grata surpresa, volta a ser republicada desde o início e tem seu Vol. 5 relançado mais uma vez (R$ 43,90). Um intenso confronto do Mercadinho Sakamoto contra o mafioso chinês Wutang no cassino. Os mais sinistros e terríveis assassinos atravessam o mar atrás de Sakamoto (belíssima capa, que remete aos melhores filmes de ação orientais)! Por FIM: "Initial D" (capa-cartão, 448 pág, R$ 74,90). Takumi foi desafiado pelo rei das ruas da região de Gunma, Ryosuke Takahash, que estudou a forma de Takumi correr, e configurou seu carro especialmente para a descida, deixando ele perfeitamente balanceado, e mostrando confiança absoluta em relação a esta disputa. Em meio à atenção do público que se reúne, a batalha decisiva da descida do Monte Akina finalmente começa. Arte super-detalhista em relação aos carros, tornando este mangá um verdadeiro deleite pra quem curte a apreciação de veículos de corrida e todo o universo da alta velocidade envolvido (um dos meus títulos favoritos desta postagem, junto com: "20th Century Boys", "Demon Slayer", e "Old Boy")! 

Até+

8 comentários:

  1. Fala comandante!

    Particularmente não consigo me adaptar tão bem com mangas. Não sei se é o ritmo, enquadramento, falta de cores. Já tentei ler vários e não consegui gostar muito de nenhum, mesmo 'clássicos' como Akira, Berserk ou até Lobo solitário. Analisando os quadros até são bonitos mas falta algo. Não é uma questão do traço pois gosto bastante de animes. E gostei muito de Old Boy então o problema não é a temática. Mas quando se trata de história em quadrinhos não sinto o mesmo deslumbre.
    Mas é inegável que a grande quantidade de temas e propostas torna a mídia muito atrativa. A galera mais jovem só lê mangas. Não sei onde foi que eu vi alguém dizendo e eu achei bem possível: nossos supers Marvel e DC futuramente vão ser algo antiquado tal qual Fantasma, Mandrake e Flash Gordon parecem para a gente.
    É a vida.

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    1. "A galera mais jovem só lê mangas. Não sei onde foi que eu vi alguém dizendo e eu achei bem possível: nossos supers Marvel e DC futuramente vão ser algo antiquado tal qual Fantasma, Mandrake e Flash Gordon parecem para a gente."

      Já são. O sonho americano acabou, a cereja do bolo é que os próprios gibis dos EUA agora vão ficar mais caros, já que as impressões são importadas principalmente da China.

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    2. E aí, Vinícius... blz?

      Eu tava na mesma situação q vc relatou, amigo... Durante mtos anos, fui resistente aos mangás: Por todos esses motivos q vc elencou (parece q faltava algo sim: eu achava a leitura mto rápida, com pouco texto, tudo parecia mais "descartável" por ser mto rápido). Porém, de uns tempos pra cá (nos últimos meses - eu diria, rs) comecei a ler um, depois outro, e mais outro, e assim por diante: Qdo percebi, eu já tinha lido DEZENAS em pouco tempo e queria MAIS (eu já tava viciado, hehe)!

      Contudo, vale ressaltar q a maioria dos q tenho lido são em scans... pois não cabe mais tanto gibi no meu orçamento mensal, kkk. Seja como for, confesso q acabei me rendendo aos mangás (era a última fronteira das HQs q me faltava desbravar)!

      "nossos supers Marvel e DC futuramente vão ser algo antiquado tal qual Fantasma, Mandrake e Flash Gordon parecem para a gente"

      Concordo 100% com essa afirmativa... e digo mais: Acho q JÁ SÃO (pelo menos pra molecada mais jovem - q deve achar "careta" esses supers com valores morais "ultrapassados" e conceitos embasados em décadas de cronologia). Passei a entender (agora) um pouco mais o ponto de vista do leitor jovem: Os mangás são mais atrativos sim (sob vários aspectos) pra um NOVO leitor q queira se aventurar pelos quadrinhos!

      Abs!

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    3. "Já são. O sonho americano acabou, a cereja do bolo é que os próprios gibis dos EUA agora vão ficar mais caros, já que as impressões são importadas principalmente da China."


      Verdade, L... Tbm acho q "Já são", rs!

      E tô acompanhando tbm as repercussões em torno do "TARIFAÇO" q os EUA vão aplicar em vários países e, SIM: Isso VAI afetar o custo final das HQs pro leitor americano (já q a maioria das gráficas estão situadas na China e arredores). E o gibi ficando mais caro nos EUA, pode impactar TBM no mercado de HQs num todo, já q isso deve afastar leitores de um nicho q já é bastante reduzido e tal!

      Mas é aquela coisa... tem mto país q resolveu peitar a maior super-potência econômica E capitalista do mundo, e agora vão sofrer essa "retaliação" comercial (e q tbm vai respingar nos próprios EUA - na questão das gráficas). Acho q teremos uma CRISE à vista em curto prazo!

      Abs!

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  2. Oi Leo!
    Apesar de ser aficionado pela cultura oriental, Mangás é um gênero de HQs que nunca foi muito o meu forte! Tenho alguns na coleção, e os que compro escolho a dedo, como farei com esse "Violência e Paz" que me despertou bastante interesse, principalmente por ter saído na Heavy Metal lá fora, e por se inspirar em Druilet!
    "Oldboy" eu quase peguei quando saiu em encalhe de banca pela Nova Sampa anos atrás, mas na época estava apertado (ainda comprava miniaturas e Salvat e Eaglemoss), e logo que ele chegou a banca que eu frequentava fechou em 2019, e eu acabei deixando pra lá!
    Sou fã do filme coreano que é visceral, e acho o americano desnecessário como muitas refilmagens de filmes estrangeiros que os americanos fazem; sendo este com o Thanos\Cable e a Feiticeira Escarlate apenas "OK"!
    No momento não pretendo pegar, quem sabe mais pra frente!
    Ainda acredito que a Panini está marcando em não republicar "Crying Freeman" (a não ser que ela perdeu os direitos de publicação), que está fora de catálogo há quase 20 anos!
    Meu sonho de Mangá republicado é "Mai-A Garota Sensitiva", há mais de 30 anos fora de catálogo por aqui!
    Quem sabe uma hora sai, afinal "Violência e Paz" vai sair no Brasil depois de quase 50 anos de publicação lá fora!
    Abraços!!

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    1. Oi, Elcio... Tdo bem?

      Mesma coisa aqui, amigo... nunca fui mto de mangás, mas andei mudando o meu "paladar" pra quadrinhos (de uns tempos pra cá) e acabei me rendendo à esse gênero oriental, rs. Agora eu entendo a razão da molecadinha ser fissurada nos mangás: A narrativa e o ritmo de ação são bem mais atraentes pra leitores mais jovens (acostumados com a rapidez gráfica dos games e a velocidade da informação em tela). O mangá consegue captar melhor essa demanda (pouco texto aliado a mais AÇÃO) e acerta em cheio o gosto popular da maioria!

      "Violência e Paz" me interessou mto tbm... esse eu não achei em scans, mas gostei o suficiente da arte e da proposta (mais espiritual/reflexiva) e devo comprar direto na versão impressa. Aliás, sou um grande fã do trabalho do Druillet (já fiz um artigo só sobre ele na faculdade e a inspiração q ele levou pras concepções de "Star Wars" no cinema) e um mangá q se baseia na arte dele, pra mim, passa a ser obrigatório, rs!

      "Old Boy" eu não cheguei a ler o mangá ainda (tenho só baixado em scan)... MAS assisti os 2 FILMES (o coreano e o americano) e é até covardia comprar os 2, hehe: O filme coreano é espetacular demais (visceral e grotesco), enquanto o americano é mais "light" e bem menos impactante (sendo apenas "ok", como vc disse). É aquela necessidade besta dos americanos em sair refilmando tudo de bom do cinema oriental - e NUNCA acertam (não lembro de ter assistido nada de Hollywood q fosse superior à um original japonês ou coreano)!

      As "Lágrimas do Guerreiro" eu só lembro do FILME tbm, rs... mas achei apenas meia-boca (nunca gostei mto do ator: Mark Dacascos): Imagino q o mangá seja bem melhor por tudo q falam a respeito!

      "Mai - A Garota Sensitiva"... é outro q só conheço pela fama (mto bem elogiado e me recomendado várias vezes)!

      Abs!

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  3. Diz aí comandante Leo!

    Esse comentário é mais para não perder o costume. Rsrsrs!! Como se diz nas redes e mídias sociais, "não tenho lugar de fala" quando o assunto são os mangás. Tenho muito pouco ou quase nenhum conhecimento desse gênero das HQs. Mas tenho a humildade e consciência de reconhecer que esse segmento parece ser o que ainda mantém essa indústria na ativa. Haja visto o sucesso que faz entre as novas gerações, que acompanham e consomem massivamente o que é produzido.

    Dito isso como sempre a matéria é repleta de informação e conteúdo, quem curte e coleciona os quadrinhos da "terra do sol nascente" pode se deliciar com o texto. Valeu pela postagem comandante um bom início de semana a todos.

    Um abraço!

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    1. E aí, LEPM... blz?

      Te entendo perfeitamente, amigo... Afinal, em quase 15 ANOS de "Submundo", nunca cheguei a ter "lugar de fala" qdo o assunto eram mangás, hahaha!

      Somente agora (do ano passado pra cá), é q andei me aventurando mais pelo gênero... e comecei a ler mangás alucinadamente (a maioria em scans mesmo). Vou te dizer: Acaba sendo viciante qdo a gente começa a ler nesse ritmo de um mangá atrás do outro (q nem eu tenho feito). E eu engrenei uma sequência q é só mangá FÓDA q tenho lido, rs!

      E, sim, de fato... não podemos negar q hj em dia são os mangás q sustentam o mercado de quadrinhos numa escala "MACRO" (mundial): E q estão tornando os super-heróis q gostamos cada vez mais "obsoletos" (na visão do público mais jovem, q é a próxima geração de leitores de GIBIS)!

      Obrigado por ter curtido a postagem assim mesmo (foi bom pra dar uma "variada" nos assuntos do blog, kkk) e uma ótima semana pra vc tbm, bróder!

      Abs!

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