02/03/2023

"Visões de 1993" (Parte 1): O Mercado de HQs no Brasil Há 30 ANOS Atrás...


(Texto do Elcio - Em mais uma espetacular colaboração pro "Submundo"): O ano de 1993 foi mais introspectivo no Brasil se comparados aos anos anteriores. O então Presidente Itamar Franco era um governante mais calmo, sem rompantes de raiva, e dedicado a combater o maior inimigo do Brasil na época: A hiperinflação! Não que não houvessem escândalos em seu governo, mas eles eram mais pela sua vida pessoal do que pelo seu mandato. Em abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição de 1988, foi realizado um plebiscito para escolher a forma e o sistema de governo no Brasil, onde a população deveria escolher entre presidencialismo, parlamentarismo, ou monarquia. Quase 30% dos eleitores não compareceram ao plebiscito ou anularam o voto, e dos que comparecem às urnas, 66% votaram a favor da República, contra 10% favoráveis à Monarquia. O presidencialismo recebeu 55% dos votos, e o parlamentarismo obteve 25% dos votos. Em razão dos resultados, manteve-se o regime republicano e presidencialista.

O mercado de HQs no Brasil estava em recessão devido aos vários títulos cancelados nos últimos dois anos tanto pela Editora Abril, como pela Editora Globo. Não havia muito interesse das editoras em "arriscar" naquele momento, então o mercado ficou estagnado com as publicações mensais que sobreviveram aos cancelamentos, e poucas publicações saíram em formato diferenciado como nos anos anteriores. Somente um título novo surgiu no mercado, enquanto outro era cancelado (como uma espécie de "compensação") ou determinado título era reformulado de forma totalmente equivocada e pouco atrativa!

Confira abaixo o mês-a-mês deste turbulento ano nas bancas:

JANEIRO:

Coleção Invictus Extra n° 01: "Batman versus Morcegomem": "O Desafio do Morcegomem": Roteiro de Frank Robbins, e arte de Neal Adams. História publicada originalmente em "Detective Comics nº 400", de junho de 1970. Enquanto Batman está no encalço de uma gangue, o Dr. Kirk Langstrom um cientista que o idolatra e quer ser como ele, desenvolveu uma fórmula que lhe deu as habilidades se aprofunda nas experiências de aprimoramento dos sentidos envolvendo genes de morcegos. Porém, suas experiências científicas cobram um preço, criando efeitos colaterais surpreendentes e apavorantes, com Batman ganhando por hora um estranho aliado e um futuro inimigo. Primeira aparição e origem do Morcego Humano, curiosamente chamado nesta publicação de "Morcegomem". A história traz também a estreia do emblemático Batmóvel, com a silhueta do capuz do herói pintada no capô. Esta história se passa um ano antes da parceria entre Denny O'Neil e Neal Adams, que revolucionou o herói introduzindo o vilão Ra's Al Ghul e sua filha Talia. Percebe-se que já havia um movimento de revolucionar o herói, com artes mais sombrias, e inimigos fora do padrão comum para um herói urbano! Porém, as histórias ainda continuavam muito "inocentes" para o padrão da época! O Morcego Humano, na realidade, é uma espécie de contraparte do "Lagarto" da Marvel, já que os dois possuem muito em comum tanto em características como em origem! Nesta época, histórias de terror estavam em alta e seria interessante o Batman ter um adversário monstruoso! Neal Adams já vinha de trabalhos anteriores em HQs de terror como a "Creepy", o que o tornava perfeito para construir o personagem! A prova de que o personagem foi bem aceito é que ele teve aparições frequentes no título herói com intervalos curtíssimos entre as histórias! O emblemático Batmóvel dos Anos 70 foi remodelado para ser mais discreto e menos estilizado que as versões anteriores, ganhando uma aparência mais sóbria, como um carro de detetive policial ou um carro estilo 007! Neal Adams sempre foi amplamente conhecido por seu estilo realista e, quando começou a trabalhar no universo do Batman, criou desde os personagens até Gotham City, uma aparência única. O Batmóvel também foi redesenhado sob sua visão, pois ele queria criar um carro que se encaixasse nessa versão do Batman. O resultado foi um coupé elegante e poderoso que viajou "sob o radar", mas servia perfeitamente para as missões do herói levando ele aonde ele tivesse que ir. Seu exterior era relativamente simples, tendo apenas a máscara de morcego preta no capô, e mais nenhuma outra marca. Embora fosse o mais próximo de um modelo "civil" que Batman já dirigiu até esse ponto, não era de forma alguma um automóvel padrão. Ele tinha um motor muito potente, aríete embutido, painéis de carroceria blindados e um sistema de direção remota. O design provou ser popular o suficiente para ser copiado e reimaginado por mais de uma década. No filme "The Batman", de 2022, Bruce Wayne (Robert Pattinson) usa um carro idêntico em sua identidade civil! Esta história foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora EBAL em "Batman n° 19", de maio de 1971, e republicada pela Editora Abril em "Batman nº 08", de fevereiro de 1985; sendo republicada pela Editora Panini em "Batman - Lendas do Cavaleiro das Trevas: Neal Adams n°03", de dezembro de 2015; e pela Editora Planeta DeAgostini em "DC Comics - A Lenda do Batman n° 42: Neal Adams - Parte 02", de fevereiro de 2021. "Homem Ou Morcego?': Roteiro de Frank Robbins, e arte de Neal Adams. História publicada originalmente em "Detective Comics nº 402", de agosto de 1970. O Morcego Humano está de volta e sua busca pela cura de sua condição o leva ao crime, tornando-o finalmente um inimigo de Batman. Quando surgiu o Morcego Humano era apenas uma criatura monstruosa meio-homem meio-morcego e pouco racional, porém, nesta história, ele adquire a mutação completa se tornando um morcego humanóide ao ganhar suas asas de couro. Esta história foi publicada pela Primeira vez no Brasil pela Editora EBAL em "Batman n° 21", de julho de 1971; sendo republicada pela Editora Panini em "Batman - Lendas do Cavaleiro das Trevas: Neal Adams n° 03", de dezembro de 2015; pela Editora Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 123: Batman e os Renegados - A Crisálida", de outubro de 2020; e pela Editora Planeta DeAgostini em "DC Comics - A Lenda do Batman n° 42: Neal Adams - Parte 02", de fevereiro de 2021. "Casamento Impossível": Roteiro de Frank Robbins, e arte de Neal Adams. História publicada originalmente em "Detective Comics nº 407", de janeiro de 1971. Batman tenta impedir que a noiva de Kirk Langstrom, Francine Lee cometa a loucura de se casar com o Morcego Humano. Mas o herói não compreende que uma mulher apaixonada é capaz até dos maiores sacrifícios para ficar com a pessoa amada. Aqui, entra em cena outra personagem importante: Francine, noiva de Langstrom que possui "Hibristofilia", atração por quem comete crimes! Francine é uma personagem muito importante não só pelo seu "amor" por Langstrom como também pelo fato dela também se transformar na criatura algumas vezes. Inclusive já foi adaptado para a série "Batman: The Animated Series" (no Brasil, "Batman: A Série Animada") um episódio "Terror no Céu" onde ela se torna a criatura monstruosa após usar o soro de Langstrom. O Morcego Humano na série animada do Batman, foi dublado pelo ator Marc Singer, que interpretou o gerente do Banco assaltado pelo Coringa (Heath Ledger), no filme "Batman - O Cavaleiro das Trevas", de 2008. Esta história foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora EBAL "Batman n° 25", de novembro 1971; sendo ainda republicada pela Editora em "Batman nº 24", de março de 1979; pela Editora Panini em "Batman - Lendas do Cavaleiro das Trevas: Neal Adams n° 03", de dezembro de 2015; e pela Editora Planeta DeAgostini em "DC Comics - A Lenda do Batman n° 42: Neal Adams - Parte 02", de fevereiro de 2021. "Segredo dos Túmulos Abertos": Roteiro de Denny O'Neil, e arte de Neal Adams. História publicada originalmente em "Detective Comics Nº 395", de janeiro de 1970. Bruce Wayne está no México como convidado de uma exótica festa organizada em um cemitério do centro do México. Os organizadores são os Muertos, um casal rico e excêntrico que também convidou pessoas de outros países. Durante a festa, alguns convidados são levados para um passeio de balão de ar quente, mas o balão em que Pedro Valdes decolou é repentinamente atacado por falcões treinados, fazendo-o cair para a morte certa, Batman aparece das sombras e consegue salvar Valdes direcionando sua queda para um rio abaixo. Assim que Valdes se recupera, ele reconhece Batman, mas antes que perceba, Batman se foi. Enquanto o herói investiga quem lucraria com a morte do homem, ele se vê atraído pela anfitriã, Dolores, que aparenta ser muito madura para sua juventude. A solução para esses mistérios e crimes se esconde num inocente jardim, onde Batman encara um desafio aterrorizante e sobrenatural, já que este jardim mantém a vida do casal Muertos, uma vez que eles estão mortos há mais de 140 anos. Difícil não perceber que Denny O'Neil se baseou no livro "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde para criar esta história! Estas eram típicas histórias do herói no início da Década de 70, além de um pouco inocentes, flertavam muito com o sobrenatural, destoando bastante do que o Batman deveria ser, um herói mais urbano e combatente de crimes! Esta história traz, pela primeira vez, a união de Denny O'Nel e Neal Adams, e em pouco mais de um ano eles iriam revolucionar o Batman de forma permanente, deixando para trás este estilo de história mais sobrenatural que em nada combinava com o herói! Foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora EBAL em "Batman n° 14", de dezembro de 1970; pela Editora Abril em "Batman nº 03", de setembro de 1984; pela Editora Nova Sampa em Coleção Invictus nº 24: Batman de Neal Adams", de julho de 1995; pela Editora Opera Graphica em "Batman-A Noite do Ceifador", de 2003; pela Editora Panini em "Batman - Lendas do Cavaleiro das Trevas: Neal Adams n° 02", de dezembro de 2015; "Batman: Antologia", de agosto de 2020; e pela Editora Planeta DeAgostini em "DC Comics - A Lenda do Batman n° 42: Neal Adams - Parte 02", de fevereiro de 2021.

Superaventuras Marvel n° 127: Roteiro de Howard Mackie, e arte de Javier Saltares. História publicada originalmente em "Ghost Rider nº 01", de maio de 1990. Daniel Ketch e sua irmã, Bob presenciam um roubo em andamento no cemitério de Cypress Hill, e inadvertidamente acabam se envolvendo num confronto de gangues. Barb acaba sendo ferida por um flecha, e é levada por seu irmão até um ferro velho, fugindo dos criminosos que os perseguem. Daniel encontra uma moto misteriosa e fica atraído por ela; e ao tocar em seu painel com as mãos sujas do sangue inocente de sua irmã, se transforma no novo Espírito da Vingança, o Motoqueiro Fantasma. A estréia do novo Motoqueiro Fantasma na Editora Abril, depois de uma rápida passagem pela Editora Globo entre 1991/1992 tem gosto de café requentado; e além das cores muito escuras usadas pela Editora Abril na época em suas publicações, a editora tomou a liberdade e dividiu a história que no original tem 42 páginas em dois, tendo esta história apenas 21 páginas, e continuando a metade da história na edição seguinte! Fora o detalhe da capa, que para não repetir a emblemática capa de Javier Saltares para a edição de nº 01 americana, que também foi utilizada pela Editora Globo em "Marvel Force nº 03", de setembro de 1991, a Abril usou uma arte interna da edição! Vergonhosa a atitude da Editora Abril na época!!

DC 2000 n° 37: Roteiro de John Ostrander, e arte de Gary Kwapisz. História publicada originalmente em "Hawkworld Annual nº 01", de dezembro de 1990. Graças a um encontro com Wally West - o Flash, Katar e Shayera percebem que havia uma equipe com um Gavião Negro e uma Mulher Gavião antes deles. Rastreando Joan Garrick, a esposa do Flash original, para obter mais informações, eles são arremessados ​​de volta no tempo e se fazem passar por seus predecessores, Carter e Shiera Hall afim de salvar Jay Garrick de um Violinista enlouquecido por vingança, que está tentando matar seu velho inimigo antes de seu tempo previsto. Flash e o casal Gavião derrotam o moribundo Violinista, cuja alma é aparentemente levada para o Inferno pelo espírito do Faquir que originalmente lhe deu estes poderes. Katar também conhece seu pai, Paran Katar quando jovem, e descobre seu envolvimento nas origens do primeiro Gavião Negro.

O Homem-Aranha nº 115: Roteiro de David Michelinie, e arte de Todd McFarlane. Histórias publicadas originalmente em "The Amazing Spider Man nº 318-319", de agosto e setembro de 1989. O Escorpião está de volta, e ele tem uma cauda nova e mais mortal, cortesia de Justin Hammer! O vilão foi contratado para sequestrar o General Musgrave, já que Hammer pretende entregar o general a certas partes na Europa em troca de negócios favoráveis ​​com as sua indústrias. Logo, o Escorpião está a caminho para cumprir sua missão, mas transforma sua missão em vingança pessoal e decide sequestrar J. Jonah Jameson. O problema é que o Jameson que ele tenta pegar é, na verdade, o Camaleão! Justin Hammer não perdoa a traição do vilão e envia Rino e Chicote Negro para matá-lo, cabendo ao Homem Aranha impedí-los! David Michelinie revolucionou o Homem de Ferro, e aproveitou o momento como roteirista da principal revista do Homem Aranha para inserir dois antagonistas do Vingador Dourado nas Histórias do Aranha. Ainda que Michelinie pareça um escritor "acidental" nas revistas do Herói Aracnídeo, é necessário admitir que ele sabe trabalhar melhor o roteiro quando insere personagens com quem tem mais familiaridade! Usar Justin Hammer foi uma boa jogada do escritor, afinal o vilão é daqueles que possui uma presença amedrontadora, mesmo tendo o objetivo mais simples de todos se comparado a outros vilões: Apenas dinheiro! Ele lembra muito fisicamente Christopher Lee em "007 Contra O Homem Com a Pistola de Ouro", de 1974! No filme "Homem de Ferro 2", de 2010, é interpretado por Sam Rockwell, mas está bem aquém do vilão das HQs, parecendo mais um nerd do Vale do Silício, do que um corporativista agressivo! Chicote Negro aparece também no filme interpretado por Mickey Rourke. O roteiro, porém, faz algumas alterações no personagem, e nele, seu nome civil é Ivan Vanko, que, a rigor, é o outro inimigo do herói de armadura, o Dínamo Escarlate, sendo no filme uma junção dos dois vilões! Estas histórias foram republicadas pela Editora Abril em "O Melhor do Homem Aranha n° 03, de janeiro de 1988; pela Editora Salvat em "A Coleção Definitiva do Homem-Aranha n° 32: Venom Voltou!", de agosto de 2018; e pela Editora Panini em "Marvel Omnibus: O Espetacular Homem-Aranha Por David Michelinie e Todd McFarlane", de maio de 2021.

Pernalonga n° 01: Sem Créditos! Publicação mensal em formatinho com seis histórias e 68 páginas! O coelho mais famoso do mundo retorna em mais uma tentativa de emplacar um título próprio no Brasil, sendo esta a sua quarta tentativa no Brasil. O personagem já tinha tido passagens pela Editora EBAL, desde o final da Década de 40, quando era publicado na revista "Mindinho"; ganhando título próprio que durou 33 edições, de 1961-1963; na Década de 70 foi para a Editora Abril e novamente ganha um título próprio que durou 56 edições de 1975-1980; depois foi para a RGE, e seu título durou 20 edições (1980-1982); em 1985 foi para a Editora Três, e seu título durou apenas oito edições, com direito à republicação do encalhe em "Almanaque do Pernalonga-Edição Encadernada" que teve somente duas edições! Voltou para a Abril em "O Melhor do Pernalonga" (1990-1992), até chegar à Editora Globo novamente (antiga RGE), em 1993. Aqui, na Editora Globo não foi diferente, e seu título durou apenas 14 edições, se encerrando em fevereiro de 1994. Depois disso, ele voltou para a Editora Abril em 1994 nos títulos "Festival Looney Tunes", que durou 28 edições (1997-1999), "Looney Tunes Show", que durou 06 edições (1998-1999), e "Pernalonga e seus Amigos" que durou 29 edições (1997-2000). Em 2002 ele foi parar na Editora Tipo que publicou três títulos com o personagem e sua turma: "O Melhor da Turma do Pernalonga"  e "O Melhor da Turma do Pernalonga", que duraram apenas 02 edições; e "O Melhor da Turma do Pernalonga em Quadrinhos", que teve apenas 01 edição. Em 2004, os direitos de publicação do personagem foram parar com a Panini que publicou o "Almanaque Pernalonga e Sua Turma", em novembro daquele ano, ficando somente nesta edição! Pernalonga, Pica- Pau, a Pantera Cor de Rosa, personagens da Hanna-Barbera, entre outros; são oriundos de desenhos animados e eles são tão emblemáticos nesta mídia, que adaptá-los para outro tipo de mídia não dá certo!

Um Conto de Batman - Asas n° 01: Roteiro de Howard Chaykin, e arte de Gil Kane. História publicada originalmente em "Batman: Legends of The Dark Knight n° 24", de novembro de 1991. Mini-série quinzenal em três edições, em formato americano. Há um ano e meio que Batman começou a patrulhar as ruas de Gotham e a insegurança inicial das primeiras missões não existe mais, dando lugar a uma espécie de êxtase tão envolvente quanto a própria noite, que funciona como o palco de sua missão. Quando morcegos começam a ser mortos na cidade, fica nitidamente explícito que alguém está mandando uma mensagem para Batman, tentando atingí-lo através de seus protetores e totem. O Cavaleiro das Trevas patrulha à noite e impede vários crimes em Gotham, e subitamente ele é atacado por um homem vestindo um traje especial altamente tecnológico que lhe permite voar. Após um confronto espetacular no céu, Batman consegue derrubar o inimigo danificando o traje e seu atacante cai no rio, mas o herói mergulha para resgatá-lo. Mais tarde, já na Batcaverna, e carregando o corpo inconsciente de seu adversário, ele prende o homem e o injeta nele o "Soro da Verdade" para saber quem é ele. Depois de remover o capacete, Batman descobre que o rosto do homem foi seriamente danificado, passando por uma cirurgia que lhe concedeu uma mandíbula metálica protética. O homem acorda e revela toda a verdade para Batman e Alfred. Seu nome é Curtis Eisenmann, neto de um cientista nazista, a mãe de Curtis continuou o trabalho de seu avô e desenvolveu uma tecnologia para preservar as idéias nazistas. Curtis tornou-se membro do GCPD, mas foi mortalmente ferido durante o ataque ao herói pela polícia em "Batman - Ano Um" (Curtis era o piloto do helicóptero que caiu no rio após o ataque de morcegos provocado por Batman durante sua fuga), o que o levou a perder seus membros e várias outras partes de seu corpo. Sua mãe recuperou seu corpo e usou sua tecnologia para anexar a maior parte do corpo restante de Curtis ao traje especial conhecido como "Saqueador". Desde então, Curtis começou a atacar morcegos e a verdade por trás dos morcegos mortos é revelada. Depois que Curtis termina sua confissão, a Batcaverna é atacada por uma versão maior e melhor do Saqueador, que localizou a localização secreta do Batman e pretende destruir à todos lá dentro. O grande robô de combate conhecido como "Saqueador II" ataca Alfred e Batman para resgatar Curtis Eisenmann. Alfred fica inconsciente e depois que o robô sai da Batcaverna, Bruce leva o mordomo para o hospital, mas não sem prometer parar o Saqueador e quem está por trás dele. Curtis é levado de volta à base de operações de sua mãe, onde sua saúde é restaurada graças à tecnologia avançada. Sua mãe está desapontada com ele, como sempre, mas ela ganhou um novo interesse por Batman. Quando Curtis se recupera com sucesso, sua mãe o envia para capturar Batman usando novamente a versão robô aprimorada do Saqueador. Batman está nas ruas, tentando atrair Curtis mais uma vez, mas por alguns dias ele não encontra nada e tem que lidar apenas com o crime de rua. Eventualmente, o Saqueador encontra Batman e o captura após uma intensa batalha. A mãe de Curtis é fascinada por Batman, e quando ele é levado ao laboratório dela, ela revela que deseja ter relações sexuais com ele. A mulher revela seu nome como Birgit Einsenmann e também diz a Batman que preservou seu corpo em perfeitas condições para ter um relacionamento íntimo com um jovem digno. Birgit beija Batman, apesar das objeções de Curtis, mas ela descobre que Batman não está excitado e nem ligeiramente interessado por ela. Enfurecida, ela diz a Batman para se deitar e aproveitar o "passeio", pois pretende engravidar de um filho seu. Batman é torturado por Birgit Eisenmann, que busca quebrar a vontade de Batman e fazê-lo aceitar seus avanços sexuais. Batman consegue se libertar da máquina de tortura de Birgit, mas ainda tem que superar as várias áreas de teste em seu laboratório, projetado para desafiar sua mente e corpo. Ela fica excitada vendo Batman superar cada obstáculo, quebrando sua vontade e força a cada teste. De repente, Curtis aparece e ataca Batman para provar à sua mãe que ele pode ser tão poderoso quanto Batman e digno de seu amor. Curtis é alimentado por um dispositivo extra que o torna mais rápido e mais forte, e graças a isso, ele bate no herói. Batman está quase derrotado, mas a dolorosa lembrança de seu passado lhe dá força suficiente para continuar lutando. Testemunhando esse espírito inquebrantável, Curtis percebe seu erro e para de lutar assim que a força de Batman o abandona. Curtis se volta contra sua mãe e Batman aproveita para pegar o aparelho voador de Curtis e escapar do local amaldiçoado. Curtis vai até a câmara de energia do prédio e ativa o mecanismo de autodestruição, que faz com que o prédio exploda. Birgit e Curtis estão dentro do prédio durante a explosão e Batman chega ao rio no momento em que ele pega fogo. Batman aprendeu uma lição valiosa e não vai mais considerar suas atividades noturnas como "diversão". Enquanto isso, nos escombros do prédio, a voz de Curtis ainda pode ser ouvida. Esta mini-série pode ser considerada a pior de todas já lançadas no título! Com uma trama absurda, e uma arte muito fraca, fica difícil entender como a DC aprovou a publicação dela! Creio que a participação do lendário Gil Kane na arte tenha facilitado tal aprovação, mas nesta época, aos 65 anos, sua arte já estava em franco declínio, bem longe do auge na época em que ele desenhava as histórias do Homem-Aranha, e Conan. Gil Kane morreu em 2000, aos 73 anos, na Flórida, em decorrência de complicações resultantes de um câncer, sendo "Asas" um de seus últimos trabalhos regulares nas HQs! Howard Cahykin é um bom escritor, com muitos trabalhos consagrados e premiados, mas, sinceramente, aqui ele extrapolou demais e criou uma história indefensável que mistura nazistas, a tragédia de Édipo Rei, ficção científica e Batman. Os primeiros trabalhos de Chaykin com histórias em quadrinhos em sua juventude foram sob a tutela de Gil Kane, a quem ele mais tarde chamaria de seu mentor. Parece que ele quis se vingar de seu mentor por algum motivo criando uma saga tão medíocre quanto essa e o chamando para trabalhar junto!

A Teia do Aranha n° 40: "Irmão poder, Irmã Sol!": Roteiro de Bill Mantlo, e arte de Sal Buscema. História publicada originalmente em "Peter Parker, The Spectacular Spider-Man n° 12", de novembro de 1977. Enquanto joga tênis com Flash Thompson (que está usando isso como uma válvula de escape para sua raiva pelo fato de ter descoberto que Sha Shan voltou casada do Vietnã), os dois descobrem que está acontecendo uma manifestação pela Legião da Luz, um novo culto que se tornou muito popular nos EUA. Quando Flash reconhece os líderes, Irmão Poder e Irmã Sol, como Achmed Korba e Sha Shan, ele tenta confrontar Sha Shan apenas para ser atacado pelos dois poderes da luz. Peter, já como Homem-Aranha, luta contra o irmão Poder e resgata Flash, mudando de volta sua identidade civil. Quando a polícia chega, o Irmã Sol se recusa a prestar queixa, querendo continuar a espalhar sua mensagem. Levando Flash de volta ao seu apartamento para descansar, Peter vai ao professor de sociologia da Universidade Empire State para saber as origens da Legião da Luz. De volta ao seu apartamento, ele encontra um bilhete de Flash dizendo a Peter que ele foi convencer Sha Shan a deixar o marido. Peter corre para ajudar Flash como Homem-Aranha, onde ele é dominado pelo poder combinado do irmão Poder e da Irmã Sol. Explodido de uma janela para um beco, o atordoado Homem-Aranha tenta se livrar dos efeitos do ataque quando uma nova figura misteriosa o confronta. Flash Thompson está lamentando a revelação de que Sha Shan é casada (história publicada em "Peter Parker, The Spetacular Spider Man nº08", de julho de 1977, publicada originalmente no Brasil pela RGE em "Almanaque do Homem Aranha nº 07", de janeiro de 1982; e republicada pela Editora Mythos em "Homem Aranha-Edição Histórica nº 03", de abril de 2006.

O Pato Donald 2000: Edição especial comemorativa em formatinho e com 36 páginas! "Barbeiragens": Roteiro e arte de Carl Barks. História publicada originalmente em "Walt Disney's Comics And Stories n° 272", de maio de 1963. Donald se torna barbeiro, e utiliza uma infinidade de técnicas nada convencionais para aparar os clientes. História publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora Abril em "O Pato Donald n° 1406", de 20 de novembro de 1979; republicado em " Álbum Disney n° 06, de abril de 1991; "O Melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks n° 35", de abril de 2008. "Como Cultivar Maçãs": Roteiro e arte de Carl Barks. História publicada originalmente em "Walt Disney's Comics And Stories n° 272", de 1957. Donald passa trabalho tentando cultivar uma macieira, enquanto seu primo Gastão que sempre teve muita sorte obtém melhores resultados sem fazer nada. História publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora Abril em "O Pato Donald, n° 343", de 03 de junho de 1958, e republicada em "O Pato Donald, n° 1452", de 07 de setembro de 1979; " Pato Donald - Edição Extra n°01", de outubro de 1997; "O Melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks n°03", de maio de 2004; "Pato Donald Por Carl Barks n° 18: A Mina Perdida do Perneta", de maio de 2018. "O caminho do In...sucesso:" Roteiro e arte de Carl Barks. História publicada originalmente em "Walt Disney's Comics And Stories n° 206", de 1957. Tio Patinhas emprega seu sobrinho Donald como gerente de um hotel em uma cidade abandonada. História publicada pela primeira vez no Brasil em "O Pato Donald n° 354", de 19 de agosto de 1958; e republicada em "Tio Patinhas n° 64", de novembro de 1970; " Tio Patinhas n° 203", de maio de 1982; "Pato Donald - Edição Extra n° 02", de outubro de 1997. Em algumas edições o título da história muda para "Gerente de Hotel"! Diante da numeração elevada para uma publicação no Brasil, a revista do Pato Donald teve uma comemoração muito modesta, com três histórias consideradas obras-primas do personagem, que já haviam sido publicadas e republicadas várias vezes ao longo dos anos. A edição ainda trouxe uma matéria na revista que detalhava a evolução do personagem ao longo das décadas e um pôster de Walt Disney. A tímida comemoração era resultado da forte queda nas vendas dos títulos da linha Disney no Brasil. A primeira edição da revista "O Pato Donald" foi publicada pela Editora Abril em 12 de julho de 1950, e no ano de 1993 completaria 43 anos de publicação no Brasil!

Wolverine nº 11: Roteiro de Louise Simonson, e arte de Arthur Adams. História publicada originalmente em "Wolverine nº 10", de agosto de 1989. Flashback que traz uma das primeiras batalhas de Wolverine contra Dentes de Sabre, décadas atrás, onde inocentes pagaram o preço pelo ódio de Dentes de Sabre por Logan. E agora a história aparentemente se repetirá no presente em Madripoor. Esta história foi republicada pela Editora Abril em formato americano em "As Melhores Histórias de Wolverine de Todos Os Tempos n°01"; e pela Editora Panini em "Coleção Histórica Marvel: Wolverine n° 03", de abril de 2017; e 'Wolverine: Antologia", de outubro de 2017.

Sandman n° 38: Roteiro de Neil Gaiman, e arte de Duncan Eagleson. História publicada originalmente em "Sandman nº 38", de junho de 1992. Um homem da Polônia conta à sua neta Celeste a história de um menino chamado Vassily do velho mundo, que encontrou uma mascate cigana na floresta. Ele foi gentil com a mulher, mas seu pai o encontrou e o advertiu sobre falar com estranhos. O menino não resistiu à curiosidade e voltou para encontrá-la. Depois de um tempo, ela deu a ele um medalhão com uma foto da filha do duque, e pediu para ler a sorte dele, mas quando o fez, ficou tão horrorizada com o que viu que fugiu. Por fim, o menino ficou tão obcecado pela garota do medalhão que não conseguia mais se orgulhar de seu trabalho, e então, ele fugiu de casa, levando os poucos pertences que tinha. Em seu caminho pela floresta, Vassily encontrou o corpo da cigana que já estava morta há algum tempo. Ele recolheu seus bens e os levou para a cidade mais próxima, alegando ser um mascate. Em uma pousada local, o estalajadeiro sugeriu que a floresta era povoada por monstros e duvidou que Vassily tivesse vindo de lá. Naquela noite, o menino dormiu no chão e, ao fazê-lo, escapou por pouco de ser assassinado pelo estalajadeiro. Depois disso, ele matou o estalajadeiro, pegou seu dinheiro de volta e foi embora do local. Na estrada, Vassily encontrou um homem alto e magro, que perguntou sobre um livro que ele acreditava que o menino carregava. Ele perguntou ao menino seu preço, e Vassily respondeu mostrando a foto no medalhão: A filha do duque! O homem magro não podia pagar esse preço, então Vassily foi embora e quando olhou para trás, o homem magro havia desaparecido. Três dias depois, Vassily chegou à beira de outra floresta apenas para encontrar o homem alto novamente. O homem lhe ofereceu um saco cheio de ouro em troca do livro, mas Vassily não queria o ouro. Frustrado, o homem permitiu que Vassily saísse com o livro mais uma vez. Uma noite, Vassily encontrou um cervo em uma floresta, mas ele foi pego por uma garota antes que ele pudesse pegá-lo. Ele pediu para acompanhá-la de volta ao seu povo e ela permitiu que ele fosse com ela para o acampamento. Lá, ele conheceu "Baba Yaga", que ficou intrigado com sua oferta do coração esmeralda de Koschei, o Imortal, em troca da passagem para o palácio do duque. Ao chegar lá, foi recebido por um homem de peruca empoada que o tratou como um convidado de honra e o conduziu escada abaixo até uma sala de espera para um encontro com a filha do duque. O homem estava mentindo, é claro, e prendeu Vassily involuntariamente na masmorra do duque. Após algum tempo de espera, Vassily foi visitado novamente pelo homem alto, e embora fosse provável que morresse em breve, ele recusou a liberdade, querendo apenas a garota. Frustrado novamente, o homem levou o menino por uma porta mágica para um estranho castelo. Eles tentaram se esgueirar pelo castelo, mas o mestre do homem, "O Sonho", os pegou com facilidade. O bibliotecário admitiu que havia perdido um livro da grande biblioteca, e depois que Vassily contou ao senhor dos sonhos sua história e seu preço, O Sonho fez o menino devolver o livro - uma cópia de 'Doutor Faustus' de Christopher Marlowe, e então eles viajaram para o quarto da filha do duque. A menina estava dormindo em sua cama, sonhando. Vassily viu que ela era muito bonita quando a acordou, e agora que a tinha visto, Vassily lhe entregou o medalhão. Virando-se para O Sonho, ele expressou sua fome e pediu para ser levado de lá. O Sonho o alimentou e, depois, o menino acordou na floresta. Uma noite, ele viajou pela floresta na forma de um lobo e encontrou sua companheira, a garota que o derrotou no cervo antes, e então eles viveram felizes para sempre. Terminada a história, Celeste acredita que foi uma parábola para desencorajá-la de namorar seu atual namorado. Seu avô explica que a história era verdadeira e era realmente sobre o motivo pelo qual o menino havia dado as costas à filha do duque. Fechando a porta na cara dela, ele diz que gostaria que ela tivesse conhecido sua avó, pois ela nunca o deixou esquecer que o havia derrotado. Esta história foi republicada pela Editora Globo no mesmo ano de 1993 no encadernado "Sandman Especial n° 05: Um Jogo de Você"; foi republicada pela Editora Conrad, em "Sandman n° 06: Fábulas & Reflexões", de novembro de 2006; e republicada pela Editora Panini em "Sandman - Edição Definitiva n° 02, de março de 2011; e "Sandman: Edição Especial 30 Anos n° 06: Fábulas e Reflexões", de junho de 2020.

Os Novos Titãs n° 82: Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Tom Grummett. História publicada originalmente em "The New Titans nº 75", de abril de 1991. Exterminador, Steve Dayton, Arella - a mãe de Ravena, se juntam a Asa Noturna, Fantasma e Pantha bem a tempo de enfrentar um exército de Gnus. Mas nada poderia tê-los preparado para a chocante identidade do líder dos Gnus. A capa original desta HQ mostra todos os personagens do grupo ao fundo enfrentando o exército de Gnus, enquanto Asa noturna desmascara o líder. A Editora Abril preferiu aumentar a imagem do herói desmascarando o vilão e apagar os demais heróis ao fundo na batalha e utilizar um fundo de capa totalmente vermelho!

Graphic Marvel n° 15: Roteiro de Roy Thomas, e arte de Mike Docherty. História publicada originalmente em "Conan The Ravagers Out of Time", de junho de 1992. "Conan: Os Guerreiros do Tempo". Nos últimos dias do reinado do Rei Yildiz em Aghrapur, Conan transformou as tribos das colinas do norte de Turan em uma força fora da lei a ser reconhecida. Quando Conan lidera um ataque contra uma caravana do tesouro turaniano, ele encontra com Red Sonja e um antigo xamã picto chamado Gonar, que os avisa sobre um velho inimigo recentemente ressuscitado dos mortos pela terceira vez e destinado a se tornar uma ameaça à todos que já viveram. Depois de uma discussão bem acalorada, os heróis decidem procurar a tal criatura e o exército de Conan os acompanha menos preocupado em salvar o mundo do que em libertar a vasta mina de ouro onde Rotath, o Conquistador, reside atualmente , e a "Mulher Demônio" hirkaniana chamada Red Sonja também o acompanha. Então o mal ressurge na forma de Rotath, feiticeiro da antiga Lemúria. Rotath foi morto duas vezes em seus dez mil anos - uma vez por Kull da Atlântida, em tempos pré-cataclísmicos, e uma vez por Conan, o Cimério. A forma mais recente do feiticeiro é um monstro hediondo e confuso. O mago ressuscitado, perplexo e totalmente perturbado quer um corpo humano. Quando ele falha em garantir o do cimério, o pesadelo dourado rasga o véu do tempo e arrasta Conan e Sonja de volta há oito séculos atrás, onde eles encontram o único outro guerreiro que já matou Rotath: O Rei Kull. Determinado a se vingar de todos os que o frustraram, Rotath emprega uma legião de primatas inteligentes para atacar o império de Valusia de Kull e chantagear Conan para sequestrar o rei para que o monstro possa possuir sua forma. É claro que depois de cada batalha obrigatória de heróis, eles sempre se unem em uma causa comum e os maiores guerreiros de duas eras logo farão o imortal mago dourado lamentar o dia em que renasceu! Com grandes batalhas, magos em guerra, e uma grande dose de suspense, esta história repleta de ação é uma fantasia grandiosa, repleta de horrores sobrenaturais, mulheres selvagens, cinismo mundano e perverso, e confrontos titânicos espetaculares, trazido pelo sempre competente Roy Thomas em seu auge criativo. Rotath da Lemúria era um feiticeiro, sacerdote de deuses sem nomes e inimigo do Rei Kull e de Conan. A primeira aparição do Feiticeiro foi em "Conan The Barbarian n° 37", de abril de 1974. História publicada originalmente pela Editora Abril em "Heróis da TV nº 59", de maio de 1984; e republicada pela Editora Mythos em "Conan, O Bárbaro n° 15", de maio de 2003; e também pela Editora Panini em "Marvel Omnibus: Conan O Bárbaro: A Era Marvel nº 02". A história foi inspirada em "The Curse of the Golden Skull!" do conto de L. Sprague de Camp e Lin Carter.

FEVEREIRO:

Coleção Invictus n°03: Edição especial em formatinho com 100 páginas. Batman & Robin: A Lenda de Batman: Quem é Ele e Como Surgiu: Roteiro de Bill Finger, e arte de Bob Kane. História publicada originalmente em "Batman nº 01", de março de 1940. Na primeira edição do título solo do herói, a origem de Batman é contada pelos seus criadores Bill Finger e Bob Kane. 15 anos atrás, quando viu seus pais serem assassinados por um assaltante em Gotham City, o pequeno Bruce Wayne jurou combater o crime e a injustiça pelo resto de sua vida; e para isso, dedicou-se a estudar preparando seu corpo e mente à perfeição, especializando-se em técnicas de lutas, tecnologia e investigação. Inspirado pelos morcegos de sua mansão, ele cria um traje e se torna o Batman! História publicada pela Editora Panini em em "Batman Crônicas n° 01", de agosto de 2007. A Teia do Destino: Roteiro de Bill Finger, e arte de Sheldon Moldoff. História publicada originalmente em "Batman nº 90", de março de 1955. O Dr. Peter Driscoll sofre uma pancada na cabeça e perde completamente a memória. Ao ser encontrado por seu colega de trabalho, fica sabendo que ele carregava um pacote contendo germes mortais. Agora, cabe a Batman e Robin correrem contra o tempo para achar este pacote antes que Gotham City pereça graças à praga letal. História publicada originalmente no Brasil pela EBAL em "Batman nº 31", de setembro de 1955; e republicada em "Batman Bi nº 05", de dezembro e janeiro de 1966. O Predidor de Crimes: Roteiro de Edmond Hamilton, e arte de Bob Kane, Lew Sayre Schwartz. História publicada originalmente em "Batman nº 77", de junho de 1953. Um cientista chamado Edward Arvin criou uma máquina que pode prever qualquer crime futuro e ele quer doar sua invenção para o Departamento de Polícia de Gotham City para ajudá-los a prevenir crimes antes que eles ocorram. Para provar o valor da máquina, Batman e Robin seguem os crimes previstos e ficam surpresos ao saber que a máquina preditora é precisa. Logo, a Dupla Dinâmica descobre um novo criminoso chamado Mr. Blank, que aparentemente está reunindo criminosos para formar a maior gangue de Gotham. Batman, disfarçado, se infiltra em uma reunião de criminosos onde o Sr. Blank os convocou e descobre que Blank destruiu a máquina de previsão para impedir que Batman e a polícia capturem mais criminosos. Esse feito rende a Blank a gratidão dos bandidos, mas logo Batman descobre que Blank é na verdade Edward Arvin. Arvin havia sido avisado dos crimes "previstos" por meio de fofocas do submundo e alimentado a informação na máquina para fazer parecer que poderia prever crimes. Com uma máquina que "predizia" crimes, Arvin esperava poder assumir o controle do submundo de Gotham. História publicada originalmente no Brasil pela EBAL em "Batman nº 15", de maio de 1954; republicada em "Batman nº 24", de fevereiro de 1955; "Batman nº 27", de maio de 1955; "Batman Bi nº 06", de fevereiro e março de 1966; "Batman Bi nº 09", de agosto e setembro de 1966; "Batman Bi nº 10", de outubro de novembro de 1966. O Homem Que Podia Mudar Suas Impressões Digitais: Roteiro de David Vern Reed, e arte de Dick Sprang. História publicada originalmente em "Batman nº 82", de março de 1954. Um criminoso chamado Lew Farnum obriga um cirurgião plástico mudar seu rosto e impressões digitais e depois comete crimes para convencer seus companheiros criminosos de que ele pode fazer o mesmo por eles. No entanto, quando a Dupla Dinâmica se envolve no caso, eles descobrem que a remoção da impressão digital de Farnum é uma farsa completa e a ira do submundo do crime de Gotham é desencadeada contra Farnum, que é enviado de volta à prisão novamente. História originalmente publicada no Brasil pela Editora EBAL em "Batman nº 20", de outubro de 1954; "Almanaque de Superman e Batman", de 1955; "Batman Bi nº 02", de junho e julho de 1955; "Batman Bi nº 09", de agosto e setembro de 1966; "Batman Bi nº 10", de outubro e novembro de 1966.

Capitão América nº 165: Roteiro de Mark Gruenwald, e arte de Rich Buckler. História publicada originalmente em "Captain America nº 355", de julho de 1989. O Capitão América é contatado por Bernie sua antiga namorada, que lhe conta sobre o filho fugitivo de um amigo da família. Enquanto investiga, ele descobre que vários jovens adolescentes desapareceram. O herói então pede à Sersi para transformá-lo em um adolescente de 15 anos para que ele possa se infiltrar no local responsável por esses desaparecimentos. Ele acaba sendo sequestrado como planejado e descobre quem está por trás dos desaparecimentos, as Irmãs do Pecado. Outra bizarra história feita por Mark Gruenwald, que anteriormente transformou o herói num "lobisomem"! Muitos consideram a fase de Gruenwald do escritor como emblemática e "definitiva", mas apesar de momentos marcantes, ela também teve essas bizarrices desnecessárias! A heroína Sersi pertence ao grupo Eternos, e foi interpretada por Gemma Shan no filme "Eternos", de 2021.

SuperPowers nº 27: Roteiro e arte de Mike Grell. Histórias publicadas originalmente em "Green Arrow nº21-24", de agosto e setembro de 1989. Edição especial com 100 páginas. "Sangue de Dragão:" "Parte 01-Uchiokoshi:" No Japão, Shado se senta com seu bebê do lado de fora de sua casa. Ela leva o bebê para dentro e o coloca no berço e sai para praticar com seu arco e flecha. Um grupo de homens mascarados com armas chega em sua casa e mata sua empregada doméstica. Enquanto ela corre para a casa, é atacada por um grupo de quatro homens e mata todos eles. Ela luta para chegar à casa e provavelmente teria matado todos os atacantes se um deles não tivesse segurado uma espada ameaçando seu bebê. Quando ela cede à ameaça, acaba ficando inconsciente. Shado acorda acorrentada em uma cela. Dois homens de terno dizem a ela que têm um trabalho para fazer e, para garantir a sua cooperação, ameaçam a vida de seu filho. Em Seattle, Oliver Queen comemora seu aniversário com Dinah Lance. Oliver está um pouco desanimado com seu próprio envelhecimento, mas Dinah é reconfortante e eles fazem amor. Mais tarde, alguém entrega uma mensagem a Oliver que parece ser de Shado. Ele diz a Dinah que ele tem que ir para o Japão, e ela está descontente apesar de suas promessas. Oliver voa para o Japão e chega à casa de Shado. Ela diz a ele que seu bebê foi sequestrado pela Yakuza e junto com alguns americanos. Ela explica que eles querem que ela mate um homem e depois se mate fazendo "seppuku". Se ela não obedecer, seu filho será morto. Se o fizer, seu filho será criado pela Yakuza - como escravo, assim como ela foi. Ela diz a Oliver que tem quatro dias para encontrar seu filho, ou terá que matar o homem e que se ele tentar impedi-la, ela terá que matá-lo também. Quando Oliver pergunta a Shado por que ela o chamou, ela não responde o motivo. "Uchiokoshi" é um termo usado no Kyudo arte do arco e flecha japonês, e trata-se de um movimento específico de preparação do artefato onde levam o arco para frente e ajeitam a empunhadura antes de o elevarem. "Parte 02-Hikiwake:" Shado explica a Oliver Queen que ele foi enganado para vir ao Japão como parte de um plano maior por quem a está manipulando. Independentemente disso, Oliver decide ajudá-la a encontrar seu filho sequestrado. Naquela noite, Oliver ajuda Shado a se lembrar de coisas sobre o lugar para onde ela foi levada. Ela se lembra de um helicóptero, sinos e águias, sugerindo uma fortaleza nas montanhas perto de um mosteiro. Juntos, eles passam o dia seguinte identificando e chegando a esse lugar. Eles escalam os penhascos até a fortaleza e matam os guardas, depois invadem a fortaleza, matando vários outros agentes da Yakuza. Quando Shado está prestes a matar o último agente da Yakuza, Oliver a impede, dizendo que eles precisam dele vivo. Ela concorda, mas o agente da Yakuza enfia a faca de Shado em seu próprio peito, se matando. Oliver está perdido, mas Shado afirma que fará o que for preciso para ter seu filho de volta. "Hikiwake", ou "puxando o arco", é o movimento que exige que o arqueiro puxe o arco no nível da testa e, em seguida, baixe-o até o nível da boca. "Parte 03-Kai:" Arqueiro Verde e Shado se refrescam em uma piscina depois de matar uma fortaleza cheia de membros da Yakuza na tentativa de encontrar o filho sequestrado de Shado. Mais tarde naquela mesma noite, Arqueiro Verde e Shado atacam o coração da Yakuza, no principal complexo da cidade. Shado se esgueira pela casa das gueixas, disfarçando-se como uma delas, enquanto Oliver se esgueira pelos fundos. Na luta que se seguiu, Oliver é forçado a matar muitos dos membros da Yakuza com uma arma diferente do seu habitual arco e flecha:Uma metralhadora! Shado salva sua vida com uma flecha na hora certa num momento de descuido do herói, e oferece a ele outra arma para a batalha que está por vir, mas ele a rejeita em favor de seu próprio arco. Enquanto eles lutam pelo complexo principal, um dos membros da Yakuza escapa em um helicóptero com o filho de Shado. Ela determina que agora ela tem apenas uma escolha para salvar seu filho: Assassinar o homem que a Yakuza quer que ela mate. Quando Oliver tenta obter algumas informações sobre seu alvo, ela já desapareceu. "Kai" é o movimento no qual o arqueiro já se encontra preparado para disparar a flecha com a corda do arco puxada. "Parte 04- Hanare": Depois de ser abandonado por Shado, Oliver Queen percebe quem ela está sendo manipulada para matar. Na Embaixada dos EUA no Japão, os conspiradores explicam que seu plano é fazer Oliver matar Shado para impedi-la de matar seu alvo, e então ter seu próprio homem matando o alvo com uma caneta especial que emite gás cianeto. Enquanto isso, Oliver chega à embaixada para avisá-los de uma próxima tentativa de assassinato do presidente. O vice-diretor de segurança da embaixada, Malcomb Dawson, propositadamente vaza a localização da tentativa de assassinato para Oliver, mas também observa que o presidente, o primeiro-ministro japonês, o primeiro-ministro e até o imperador estarão presentes para uma exibição pública de Yabusame (tiro com arco montado). Oliver é instruído a voltar para casa e não se preocupar com nada, porque o presidente está em perfeita segurança. Ao sair da embaixada, Oliver pega uma flor e, ao cheirá-la, reconhece a fragrância como uma que encontrou enquanto lutava contra a Yakuza com Shado. Ele percebe que os membros da embaixada estão envolvidos no assassinato, e retorna para interrogar Dawson. Oliver sabe que Shado matará qualquer um dos quatro alvos possíveis que ela tenha designado e ameaça torturar Dawson se ele não revelar a localização do filho de Shado, para que ele possa impedir o assassinato. Na manifestação de Yabusame, Shado domina um dos participantes, vestindo sua fantasia e tomando seu lugar no show. Seu alvo está em algum lugar na multidão. Ela desce a pista e dispara sua primeira flecha em um alvo estacionário, conforme a demonstração. Ela continua descendo a trilha e dispara uma flecha no segundo alvo estacionário. Sua terceira flecha está reservada para o alvo: o presidente russo Mikhail Gorbachev. Conforme ela se aproxima, o Arqueiro Verde atira uma flecha no terceiro alvo estacionário, chamando sua atenção. Quando ela olha para ele, ela vê que ele resgatou seu filho, que está seguro em suas mãos. E ela não é mais obrigada a matar seu alvo. Quando o conselheiro sênior de segurança de Gorbachev tenta assassinar o presidente com a caneta envenenada, Shado o mata com uma flecha bem precisa. A segurança abre fogo contra Shado, e ela escapa montando seu cavalo sobre um penhasco. Em outros lugares, é mostrado que o Oyabun da Yakuza havia orquestrado toda a provação como parte de um plano para melhorar sua posição de poder no comércio internacional de armas. Antes de deixar o Japão e retornar para Seattle, Oliver se encontra com Shado e diz a ela que filho lindo ela tem. Ele deixa para ela um colar com um pingente de ponta de flecha de pedra que ele fez enquanto estava preso na Ilha Starfish. Shado diz a Oliver que seu filho tem os olhos de seu pai e quando Oliver se afasta, ela começa a chorar. Os olhos do bebê são verdes como os de Oliver. "Hanare" significa disparar a flecha no Kyuodo! Este é o retorno do herói às publicações brasileiras desde o fim da revista "Os Caçadores" em julho de 1991. Até o momento da publicação deste arco de histórias a Editora Abril já tinha pulado no Brasil as edições de nº 13, 14, 17,18, da aclamada fase de Mike Grell à frente do personagem! 

O Incrível Hulk nº 116: Roteiro de David Michelinie e Bob Layton, e arte de Bob Layton. História publicada originalmente em "Iron Man nº 243", de junho de 1989. Tony Stark é levado às pressas para o hospital depois de ser baleado por Kathy Dare. A bala rompeu sua coluna e ele perdeu a consciência. Quase que imediatamente, os repórteres lotam o hospital na esperança de vislumbrar a trágica situação do solteiro mais rico da América. Kathy Dare foi presa, mas parece alheia à gravidade de seu crime e Bert Hindel é nomeado seu advogado. Quase que imediatamente, ele começa a preparar uma defesa sugerindo que Kathy é vítima de abuso físico e emocional. Hindel convoca uma conferência de imprensa e começa a rotular Kathy como um retrato de uma vítima na televisão nacional. Dentro do hospital, uma ala de visitantes especiais foi montada para familiares e amigos. Rhodey está assistindo a entrevista com Hindel e quebra a televisão num acesso de raiva. A Srta. Arbogast, sempre o pilar estóico da paciência e da virtude, acalma Rhodey. Mas ela só pode manter a calma por um certo tempo já que ela encontra um repórter vestido de zelador tentando se infiltrar na UTI para tirar fotos de Tony Stark. Ela quebra sua câmera e ameaça enfiar seu rodo de zeladoria "onde ele vai fazer o melhor". A confidente de Tony, Rae LaCoste, contrata o Dr. Charles Ingwe; o micro-cirurgião mais credenciado do mundo a voar para a Califórnia para atender Tony. Enquanto a vida de Tony está em jogo, Marcy Pearson, a representante de Relações Públicas da Empresas Stark descobre que, em caso de emergência, ela foi a selecionada para administrar a empresa no caso de ausência de Tony. Marcy pergunta a Jim Rhodes se o Homem de Ferro pode fazer uma declaração à imprensa para tentar manter a imagem da empresa favorável. Muitos olhos estão grudados em suas televisões enquanto Bryant Gumbel relata o status minuto a minuto de Anthony Stark, com declarações de amigos e heróis que incluem: Justin Hammer, Tigresa, e Homem-Formiga. Depois de muitas horas intensas, o Dr. Ingwe sai do pronto-socorro e se dirige à imprensa. Ele informa à nação que Tony Stark viverá, no entanto, ele nunca mais poderá andar. A ficção imita com perfeição a realidade, que é a mídia cobrindo de forma intensa alguma tragédia com celebridade, ou pessoa de destaque na sociedade. O drama da paralisia do herói foi abordado até no jogo Marvel Super Heroes da Capcom de 1995, onde se o jogador optasse pelo personagem, no seu final o Homem De Ferro usa as Jóias do Infinito para curar a lesão em sua medula espinhal e voltar a andar! A arte-final desta história é do mestre Barry Windsor Smith!

Liga da Justiça nº 49: Roteiro de John Ostrander e Kim Yale, e arte de Luke McDonnell. História publicada originalmente em "Suicide Squad nº 49", de janeiro de 1991. Oráculo (Bárbara Gordon) vê que ela está perdendo o controle ao descobrir que Cliff Carmichael (O Pensador) realmente se infiltrou na área do Esquadrão. Ignorando sua moral, ela pega uma arma e chama os outros membros do grupo. Capturando Cliff, ele concorda em fazer parte do grupo, enquanto Oráculo percebe que ela ainda precisa seguir sua moral. O vilão Pensador apareceu no filme "Esquadrão Suicida" de 2021, sendo interpretado por Peter Capaldi. Nesta versão, ele é um geneticista meta-humano escocês e sociopata chamado Gaius Grieves, que é empregado pela ditadura de Corto Maltese e pelo governo dos EUA para estudar e realizar experimentos na forma de vida alienígena conhecida como Starro em uma base da era nazista chamada Jötunheim por 30 anos através dos cidadãos de Corto Maltese. Depois que uma ditadura anti-americana assume o governo de Corto Maltese, Grieves fica do lado deles para se salvar até ser capturado pelo Esquadrão Suicida, que o força a trabalhar com eles para destruir Jötunheim e Starro até que ele acaba morto pelo alienígena em retaliação por tudo o que ele fez.
 
MARÇO

Super-Homem n° 105: "A Ameaça da Kriptonita Vermelha:" Roteiro e arte de Jerry Ordway. História publicada originalmente em "Superman nº 49", de novembro de 1990. Perry e Alice White visitam o túmulo de seu filho, com Lex Luthor chegando assim que eles saem. Quando finalmente está sozinho, ele passa a refletir sobre como Jerry teria sido o herdeiro de seu império se ele assumisse seu papel como pai biológico. Agora, ele não tem herdeiros para herdar seu império depois que o câncer causado pela radiação do Anel de Kryptonita tirar sua vida. De repente, uma pedra de Kryptonita Vermelha cai em sua cabeça. Esta pedra começa a falar com ele e se revela como Mister Mxyzptlk. O Duende faz uma oferta para se unir a ele e usar a pedra mágica contra o Superman. Com o duende do mal desaparecendo, Lex leva a pedra para seu prédio. Enquanto isso, Clark encontra Pete Ross no Planeta Diário. Clark pergunta se ele sabe alguma coisa sobre Lana depois que ela vendeu a fazenda e deixou Smallville, mas Pete responde que ela não quer que Clark saiba seu paradeiro. Pete então pergunta a Clark se está tudo bem para ele namorar Lana, e Clark responde que ela é especial para ele e deseja sorte aos dois. Enquanto eles falam, Lois recebe um telefonema e sai do prédio. Clark tenta localizá-la com seus super sentidos, mas sua atenção é atraída pelo vilão Barragem assaltando uma loja. Superman chega ao local e detém o criminoso blindado, mas quando ele leva Barragem para a Penitenciária da Ilha Stryker, Lex Luthor usa a Kryptonita Vermelha para "desligar" os poderes do Superman. O Homem de Aço e o criminoso caem no Rio Metrópolis, e um barco da polícia pesca Barragem, mas Lex usa a pedra novamente para trazer Superman até ele. Lá, Lex aproveita o estado enfraquecido do Superman, e eles lutam corpo a corpo, mas Lex bate no Homem de Aço e depois o expulsa do prédio para que todos na rua vejam o herói derrotado. Superman muda para suas roupas civis e entra em seu apartamento. Depois que Clark toma banho e troca de roupa, Lois diz a ele que sua mãe está morrendo no hospital. "Clark Kent... Homem de Aço!": Roteiro e arte de Dan Jurgens. História publicada originalmente em "Adventures of Superman nº 472", de novembro de 1990. Depois de perder seus poderes, Superman pede ajuda a Emil Hamilton. Incapaz de encontrar qualquer explicação para sua falta de superpoderes, Hamilton dá a Superman um cinto de campo de força e um colete à prova de balas de tecido para ajudá-lo a lutar contra o vilão Mamute. Infelizmente, seu cinto é rapidamente quebrado pelos ataques do poderoso vilão e Superman fica indefeso contra ele, mas ele não o deixa perceber sua vulnerabilidade e, exibindo sua coragem, o ex-Homem de Aço convence Mamute a desistir e se entregar à Unidade de Crimes Especiais da Metrópolis. Após a luta, Superman, em seu apartamento, admite que precisa de ajuda. Ele chama os Laboratórios S.T.A.R. em Phoenix e pede ajuda a Will Payton, o Starman. "O Fim de uma Lenda:" Roteiro de Roger Stern, e arte de Dave Hoover. História publicada originalmente em "Starman nº 28", de novembro de 1990. Starman chega a Metrópolis, respondendo ao pedido de ajuda de Superman, e encontra o Professor Emil Hamilton em seu laboratório. Pouco depois, Superman chega e dá a notícia de que agora ele é um humano comum e impotente, e essa é a razão pela qual ele pediu a sua ajuda para restaurar seus poderes. Com a ajuda das máquinas de Hamilton, Starman tenta recarregar o Superman com sua energia solar. Mas o experimento não obtém sucesso, e Hamilton os impede antes que o Super-Homem possa se machucar com o calor intenso. Superman sente vontade de desistir de sua carreira de super-herói, mas Hamilton oferece a ele uma alternativa, mostrando-lhe uma armadura que ele desenvolveu. Superman gosta da ideia de usá-la para confrontar Luthor, mas Starman é contra, dizendo que ele não vai enganá-lo. Então, para evitar que a notícia da perda dos poderes do Superman se espalhe, Starman usa seus poderes de alterar sua forma física para imitar as características do Superman e se passar por ele para visitar Lex Luthor e tomar a Kryptonita Vermelha dele. Hamilton examina a Kryptonita, mas não encontra vestígios de radiação nela, retornando sua investigação à estaca zero. Determinado a continuar sendo o Superman apesar de sua perda dos poderes, o agora ex-Homem de Aço pede a Hamilton que lhe dê a armadura. A Kryptonita Vermelha é um conceito antigo, e apareceu pela primeira vez em "Adventure Comics nº 252", de setembro de 1958 ("Superboy nº 26", de junho de 1968, da editora EBAL). Originalmente, a Kryptonita Vermelha simplesmente enfraquecia o Superman, mas em maior grau do que a Kryptonita Verde. A Kryptonita Vermelha é uma variante da Kryptonita Verde que afeta temporariamente os kryptonianos de maneiras estranhas e imprevisíveis. Na Era Pré-Crise a Kryptonita Vermelha era uma Kryptonita Verde que passou por uma misteriosa nuvem de tons vermelhos no espaço a caminho da Terra. A Kryptonita Vermelha inflige efeitos aleatórios sobre os Kryptonianos, criando tipicamente um "efeito de formigamento" inicial nos afetados. Não havia dois pedaços de kryptonita vermelha que tenham o mesmo efeito. Os efeitos dela duravam cerca de 24 a 48 horas (embora às vezes pudessem durar até 72 horas), após este período o Kryptoniano que fora contaminado por ela ficava teoricamente sempre imune àquele pedaço específico de kryptonita Vermelha. O Superman sofreu os seguintes efeitos após a exposição: Transformou-se em um dragão; tornou-se mau; transformado em um gigante sem poder; transformado em anão; transformado em um humanóide cabeça de formiga; transformado em um lunático; amnésia; temporariamente cego para qualquer coisa colorida verde; crescimento excessivo de pêlos; perda de poder; ganhou telepatia; perdeu sua invulnerabilidade ao longo do lado esquerdo de seu corpo; gerou uma contraparte do mal (também usada no filme Superman III, de 1983); incapaz de falar ou escrever qualquer coisa, exceto em Kryptonês; crescimento de membros extras do seu corpo; perda de equilíbrio e destreza manual; transferência mental; envelhecimento rápido; alteração de personalidade; O Universo Compacto do Senhor do Tempo tinha Kryptonita Vermelha, mas mesmo que sua Terra fosse similar à Terra-Um, toda a Kryptonita havia compostos ao invés de variantes de um elemento transurânico quando eles estavam na Terra-Um. Na continuidade pós-crise, a Kryptonita Vermelha apareceu como recriação da Era de Prata por Dominus. Sob esses efeitos, a cabeça de Superman cresceu até o ponto em que Clark teve que esconder seu problema com um grande chapéu. Uma segunda variedade foi revelada mais tarde como uma variante sintética criada por Ra's al Ghul, usando notas que ele havia roubado de Batman. Dizia-se que a Kryptonita Vermelha tinha uma meia-vida acelerada (que causou a mudança de cor) e fez com que a pele do Superman se tornasse translúcida, o que significava que ele não tinha nada que regulasse a intensa luz do sol que ele estava absorvendo. Assim, todos os poderes do Superman estavam aumentando tanto que ele estava totalmente desamparado. Já apareceu no desenho dos Superamigos, o Bizarro sentindo o mesmo efeito que a verde faz no Superman! Na série de TV, "Superboy", a exposição à Kryptonita Vermelha fez com que o Superboy se tornasse do mal. Uma segunda exposição a ela restaurou a personalidade natural de Superboy. Em "Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman", a Kryptonita Vermelha inicialmente torna o Superman apático, enquanto transfere seus superpoderes para outros humanos quando usado como um gerador de laser (ou seja, Lois Lane em "Ultra Woman"), e em terceiro caso o faz perder o controle de seus poderes. Na série de TV "Smallville", a Kryptonita Vermelha causa mudanças severas na personalidade de Clark Kent, tornando-se rebelde, imprevisível e agindo puramente em emoções eróticas e egoístas (efetivamente, ele perde todas as inibições). Nesta forma, ele normalmente usa uma jaqueta de couro e anda de moto. Na série de TV "Supergirl", a exposição à Kryptonita Vermelha fez com que Supergirl se torne má. Uma cura foi criada para restaurá-la à sua personalidade natural. Na série de TV "Krypto-O Supercão", a Kryptonita Vermelha teve efeitos aleatórios similares no Krypto, como o Superman na publicação Pré-Crise. Uma vez fazendo com que seu rabo ganhasse sensibilidade e se separasse de seu corpo, fazendo com que ele perdesse seus poderes, mais exposição transformou ele e Streaky em peixe, outra peça da K-Vermelha fez Krypto perder todas as suas memórias. Em Smallville, a Kryptonita Vermelha afeta o estado mental de Clark e o efeito desaparece assim que ele para de estar próximo da pedra, como os humanos vistos com Pete Ross e Chloe Sullivan. Essa Kryptonita Vermelha que privou o herói de seus poderes é artificial, criada pelo vilão Mister Mxyzptlk, portanto seus efeitos são só a privação de poderes, mas há um jeito de ser revertido, e que neste momento ainda o herói desconhece! Estas histórias foram republicadas pela Editora Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 79: Superman: A Ameaça da Kryptonita Vermelha", de novembro de 2018.

Grandes Encontros Marvel & DC n°01: Edição especial com 100 páginas em formatinho. "Super-Homem & O Homem-Aranha". A Batalha do Século: Roteiro de Gerry Conway e arte de Ross Andru. História publicada originalmente em "Superman Vs. The Amazing Spider-Man", de janeiro de 1976. Superman e Homem-Aranha devem se unir para impedir uma trama de dominação e destruição global arquitetada em conjunto por seus respectivos arqui-inimigos, Lex Luthor e Doutor Octopus. Em Metropolis, Superman entra em confronto com um robô controlado por Lex Luthor. Após uma curta batalha, Lex, em seu robô, rouba um pequeno circuito de programação dos Laboratórios S.T.A.R. e depois escapa. Após pensar em sua luta com Lex, Superman traça o caminho do robô até a Baía de Metrópolis. ele consegue localizar e entrar no laboratório subaquático de Lex, onde entram em confronto novamente. Enquanto Superman é atingido por uma explosão de laser vermelho em seus olhos, Lex coloca o circuito de programação roubado em um tubo que é então transportado para um local oculto. Depois que ele se recupera, Superman captura Lex Luthor e o prende. Em Nova York, o Homem-Aranha encontra uma gangue, trabalhando para o Dr. Octopus, roubando o Metropolitan Museu. Depois que sua equipe de terra é derrotada, o Dr. Octopus entra em cena para lutar contra o herói. Seguindo uma luta considerável entre os dois, o Homem-Aranha é nocauteado por um ataque do veículo do vilão - O Polvo Voador. Homem-Aranha e Octopus têm um segundo confronto quando o Sentido de Aranha do Homem-Aranha detecta problemas de um dirigível que passa. Depois de cair na superfície falsa do dirigível, o Homem-Aranha descobre o Polvo Voador dentro. Após a luta, um inconsciente Dr. Octopus é levado sob custódia pela polícia. Lex Luthor e Octopus acabam em uma prisão em Deming, no Novo México, e escapam juntos depois que Lex coloca seu plano de fuga em ação. Enquanto isso, na Conferência Mundial de Notícias, Clark Kent, Lois Lane, Peter Parker, Mary Jane e seus colegas de trabalho participam da conferência. É durante uma discussão entre Lois Lane e Peter Parker que um falso Superman aparece e sequestra Lois e Mary Jane. Tanto Peter quanto o verdadeiro Clark Kent ficam surpresos com o sequestro e ambos mudam para suas identidades de heróis. Os heróis se confrontam e o Homem-Aranha, depois de receber uma explosão de radiação solar vermelha de Lex Luthor, é capaz de derrubar o Superman com pouco esforço. Mesmo que o Homem-Aranha perceba que é mais forte do que costumava ser, ele decide que seu sucesso se deve à reputação exagerada do Superman. Depois que a radiação passa e o Homem-Aranha é incapaz de fazer nada além de se machucar em sua tentativa de subjugar o Superman, os dois heróis percebem que foram enganados. Agora unidos, rastreiam os vilões primeiro em um armazém, e depois em uma vila perto do Monte Kilimanjaro e, finalmente, em um satélite que foi usado pela Gangue da Injustiça. É a partir deste satélite que Luthor assume o controle da Comlab - que possui uma sonda a laser de alta intensidade a bordo - usando os Laboratórios S.T.A.R. e a peça de programação que ele roubou. Ambos os heróis são derrotados e trazidos a bordo do satélite por Lex e Doutor Octopus; e Luthor revela que quer desencadear um sistema climático de reação em cadeia como forma de extorquir 10 bilhões de dólares do governo dos EUA. Depois de uma briga entre eles, Superman sai para combater o maremoto criado por Luthor enquanto o Homem-Aranha permanece no satélite para lutar contra os dois vilões. Depois que Octopus entende que o plano de Luthor destruirá o planeta, ele destrói um painel de controle. Com seu uso de supervelocidade, Superman é capaz de contrariar a energia do maremoto e impedir que ele destrua o litoral, e cada herói leva seu respectivo vilão para uma prisão. Creio que a história por trás deste crossover épico entre as duas editoras daria um livro. A Marvel nesta época já era a maior editora de HQs dos EUA, e não podemos nos esquecer que no seu início imprimia suas publicações na gráfica da DC, então a maior editora; e que viu um monstro crescer dentro de sua casa até se tornar maior que ela! Mágoas com certeza permaneciam, além da rivalidade acirrada, mas assim como no futebol, onde jogadores trocam de times, artistas e escritores também faziam intercâmbio entre as duas editoras. Porém, personagens não podiam, então: ou permaneceriam cada um em sua editora, ou universo particular; ou então as duas poderiam se juntar e realizar o sonho de milhares de leitores! Existem histórias a respeito de como foi criada a idéia a respeito deste crossover ainda no início dos Anos70. Uma delas é que o autor e agente literário David Obst sugeriu a Stan Lee e ao diretor da DC Carmine Infantino, realizar um filme que reunisse os dois maiores super-heróis de quadrinhos das respectivas editoras, Homem-Aranha e Superman. Não sendo possível a produção cinematográfica, as editoras resolveram desenvolver o projeto de uma revista em quadrinhos. A outra, é que em 1970, um fã de quadrinhos levantou-se durante debate entre editores da DC e da Marvel na reunião anual da "Comic Art Convention", em Manhattan, e deliberadamente perguntou: "Ei, por que vocês não fazem uma HQ com Superman se encontrando com o Homem-Aranha?". Apesar de ser uma questão constante na cabeça dos leitores, o corajoso rapaz foi feito de bobo pelos que estavam ali presentes. Afinal, aquilo era um absurdo, e nunca aconteceria por conta de direitos autorais, burocracia e os mais diversos motivos possíveis. Seis anos depois, a exata história que o rapaz havia pedido tomaria as bancas, e o mundo poderia folhear o tão aguardado encontro entre os super-heróis de editoras rivais. Essa história e tantas outras curiosidades são contadas no livro "Pancadaria: Por Dentro do Épico Conflito Marvel vs. DC", do autor Reed Tucker, publicado no Brasil pela Editora Fábrica 231. Mas antes que Clark Kent e Peter Parker se conhecessem formalmente, uma série de testes foram realizados; a começar pelos roteiristas de ambos os lados, empolgados com a idéia. Na edição de "Avengers nº 69", de outubro de 1969 Publicada no Brasil pela Editora Panini em "Os Maiores Clássicos dos Vingadores n° 3: Guerra Além do Tempo", de maio de 2007), um grupo de vilões chamado Esquadrão Sinistro foi introduzido, cujos integrantes eram todos inspirados na Liga da Justiça da América: Hyperion representava Superman, Falcão Noturno era um espelho para o Batman, Relâmpago era um velocista como Flash e Dr. Espectro era o equivalente ao Lanterna Verde. Na DC, "Justice League of America nº 75", de novembro de 1969 (publicada no Brasil pela Editora Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 109: Arqueiro Verde/Canário Negro: Álbum De Casamento", de abril de 2020. Trouxe referências aos Vingadores foram salpicadas por toda a edição, mas você precisaria estar a par da piada na época para encontrá-las", relembra Tucker, em seu livro. "Em um quadrinho, Batman lança uma tampa de uma lixeira no estilo do arremesso do Capitão América. Em outro, o irmão gêmeo maligno do Superman proclama que ele não seria derrotado porque era 'tão poderoso quanto Thor'". Esse "crossover não-autorizado" passou despercebido pelos editores das duas empresas, que jamais tolerariam uma audácia daquelas. Em 1975, veio o primeiro encontro oficial. A Marvel planejava uma adaptação de "O Mágico de Oz", na mesma época que a DC também produzia sua própria versão do clássico infantil. Foi aí que Stan Lee e Carmine Infantino, amigos e então publishers da Marvel e DC, respectivamente, optaram por coproduzir o quadrinho "MGM's Marvelous Wizard of Oz", publicado no verão daquele ano. Ainda que histórico, não foi o suficiente para saciar os fãs, que queriam ver os personagens das editoras concorrentes trocando socos em meio a apostas sobre quem sairia vitorioso. Não muito tempo depois, o agente literário David Obst começou a plantar a sementinha nos dois lados. A DC se mostrou mais interessada em colocar Superman e Homem-Aranha juntos nas páginas, mas Lee teve um pé atrás no começo. Na sua visão, não havia motivo para "ajudar" a concorrência, uma vez que eles haviam assumido o ranking como a editora que mais vendia HQs. Roy Thomas, ex-editor-chefe da Marvel que continuou como consultor de Lee, colocou juízo na cabeça do quadrinista, fazendo-o perceber que aquilo seria, sim, um bom negócio para a Casa das Ideias. "Você tem Superman, que sozinho era um dos três personagens fictícios mais conhecidos do mundo ao lado de Sherlock Holmes e Tarzan, então só colocá-los juntos já era sugerir que Superman e Homem-Aranha eram iguais", pensou Thomas. "Você estaria elevando o Homem-Aranha. Era uma situação que só traria benefícios". Começaram as reuniões, e cada empresa queria levar vantagem sob a outra. A DC exigiu mais dinheiro alegando que o Homem de Aço tinha uma distribuição maior. Além disso, queriam que o nome "Superman" viesse primeiro no título da HQ. Conforme determinado pelo contrato, a divisão do trabalho ficou assim: O desenhista e colorista seriam da Marvel, enquanto do lado da DC viriam o roteirista, arte-finalista e letrista. Demorou sete meses para ser finalizada, mas "Superman Vs. The Amazing Spider-Man" chegou às bancas americanas na primeira semana de 1976, custando US$ 2 dólares, um valor alto para a época. A HQ vendeu meio milhão de exemplares, e trouxe um retorno abaixo do esperado, mas tornou-se um marco histórico para a indústria dos quadrinhos. As duas principais concorrentes do mercado finalmente se encontravam nas páginas, dando uma trégua na eterna disputa Marvel vs. DC, que sempre rendeu e continuará rendendo calorosas discussões entre os leitores. O escritor da aventura foi Gerry Conway e os desenhos foram de Ross Andru. Ambos os autores haviam trabalhado individualmente tanto com o Superman como com o Homem-Aranha, antes de participarem desse projeto. A edição foi feita por uma variedade de artistas, incluindo Sol Harrison, Stan Lee, Carmine Infantino, Marv Wolfman, Len Wein, Roy Thomas e outros. De acordo com Daniel Best (baseado em entrevistas com Marv Wolfman, Len Wein, Carmine Infantino, Mark Evanier, Neal Adams e John Romita), Neal Adams finalizou a arte de Superman e John Romita fez o mesmo com o Homem-Aranha (e com Peter Parker). A arte principal é de Ross Andru, com alguns retoques de Neal Adams e John Romita. Além dos protagonistas, apareceram como coadjuvantes Mary Jane Watson e Lois Lane, J. Jonah Jameson e Morgan Edge, chefe de Clark Kent na época, sendo o presidente da "Galaxy", conglomerado que abrange a emissora de TV "WGBS" e o jornal “Planeta Diário”. Cinco anos mais tarde, foi lançada a seqüência intitulada "Superman And Spider Man", publicada em "Marvel Treasury Edition n° 28", de julho de 1981; com participações especiais do Hulk e da Mulher-Maravilha. Na ocasião, os vilões foram o Dr. Destino e o Parasita. Este crossover entre as duas editoras foi publicado pela primeira vez no Brasil pela Editora EBAL em " Almanaque dos Heróis 1977: Super-Homem contra o Incrível Homem-Aranha", de 1977; depois foi republicado pela Editora Abril numa lendária edição em "Super-Homem Contra Homem-Aranha n° 01", de janeiro de 1986. A Editora Abril perdeu a oportunidade de ouro de relançar este material no formato original (27 x 36 cm) como lançado lá fora e originalmente no Brasil pela Editora EBAL!

Conan- O Bárbaro nº 11: Roteiro de Bruce Jones, e arte de Gil Kane. História publicada originalmente em "Conan the Barbarian nº 134", de maio de 1982. Conan está rastreando um assassino para a vila de Lucerthan, no Reino da Fronteira, quando ele vê uma armadilha de urso na grama. No entanto, ela é apenas uma distração, pois o assassino que ele está caçando salta de trás das árvores para atacar. Conan derrota seu oponente e fica chocado ao descobrir que é uma mulher. Ela admite ter matado a vítima, Ranj; e Conan a leva de volta à cidade para reivindicar a recompensa, embora perturbado pelo fato dos aldeões não terem lhe falado sobre sua identidade e confuso sobre o fato deles estarem tendo dificuldade em capturá-la. Depois de cavalgar refletindo sobre a situação, ele volta para ter suas perguntas respondidas quando ele e seu cavalo são mordidos por uma víbora, um veneno para o qual não há antídoto. Ainda querendo respostas, ele volta ao local da execução e para seu espanto, toda a cidade está congelada no tempo, incluindo a pedra sendo empurrada na garota para executá-la. Conan encontra um feiticeiro chamado Eshe Lon também não afetado pelo tempo congelado e ele lhe explica que a garota, Pelija, é sua filha, cuja inocência foi seduzida pelo libertino Ranj, e quando ele a abandonou para voltar para sua noiva, seu corpo foi encontrado no dia seguinte e Pelija foi acusado. Eshe Lon rezou para a Deusa Cobra Ishiti por ajuda, e ela congelou o tempo para que ele pudesse encontrar uma solução para seu dilema, enviando uma áspide para mordê-lo, pois apenas seus servos reptilianos e aqueles cujo veneno corre em suas veias seriam imunes a ele. O feitiço de Eshe não conseguiu descobrir uma maneira de libertar sua filha, pois ela está amarrada a uma estaca profunda e não pode ser removida da pedra gigante que cai do penhasco sobre ela. Conan concorda em ajudá-la se ele compartilhar o antídoto para o veneno e Eshe concorda. Conan sobe o penhasco e pula na pedra, amarrando uma corda firmemente em volta dela. Então ele joga a corda sobre um galho de árvore forte e amarra a outra ponta na estaca. Quando o tempo recomeça, o peso do pedregulho puxa a estaca enquanto Conan corre para Pelija e rola para fora do caminho do pedregulho em cima da hora. Eshe leva sua filha para seu castelo enquanto Conan guarda a retaguarda, lutando e derrotando os aldeões. Ele vai ao castelo apenas para descobrir que Eshe tomou todo o antídoto e, de fato, matou Ranj em primeiro lugar. Conan desmaia quando Pelija implora a ajuda de seu pai. De repente, Ishiti aparece, desapontada por seu servo ter agido com tanta desonra, e suga o antídoto de Eshe para dar a Conan, que se recupera quando Eshe é puxado para o vórtice de Ishiti e ele e Pelija saem a tempo, e é por isso que Conan também pode se mover. Esta história foi republicada pela Editora Panini em "Marvel Omnibus: Conan - O Bárbaro: A Era Marvel nº 05", de dezembro de 2022!

Batman No Brasil: Roteiro de Peter Milligan, e arte de Norm Breyfogle, e Jim Aparo. Histórias publicadas originalmente em "Batman nº 472-473"; de dezembro de 1991, e janeiro de 1992; Detective Comics nº 639-640", de dezembro de 1991, e janeiro de 1992. Edição especial em formato americano, com 100 páginas e capa cartonada plastificada. Batman rastreia uma serial killer conhecida como a Rainha de Copas, que assassina as suas vítimas e coleciona o coração delas até o Rio de Janeiro, onde ele encontra um capitão de polícia hostil e dezenas de adolescentes zumbis vagando pelas ruas. Embora as autoridades locais expliquem esses "meninos mortos" como simples viciados em drogas, Batman permanece perturbado e desconfiado enquanto sai em busca da criminosa. Sabendo que a Rainha é especializada em tráfico de drogas, Batman confronta um traficante adolescente chamado Zeno em um beco, mas é pego de surpresa quando ele coloca a amostra de alguma droga em sua boca. Enquanto Zeno escapa, Batman se vê tomado por poderosas alucinações e encontra um estranho ser sobrenatural que se autodenomina "O Idiota". Batman consegue superar as alucinações, mas O Idiota e seu parceiro, um velho cientista chamado Crosby, continuam determinados a quebrar sua mente como fizeram com os meninos mortos. Batman e a Rainha de Copas se encontram em uma dimensão bizarra conhecida como "Zona Idiota", onde O Idiota detém poder absoluto. Depois de se defender sem esforço de seus ataques, O Idiota explica que ele pode "devorar" mentes na Zona Idiota, sobrecarregando-as com pensamentos sem sentido, e demonstra isso na Rainha de Copas. Batman, que havia provado apenas um rastro da droga de Crosby, rapidamente volta à realidade, mas a Rainha fica catatônica assim como os "garotos mortos" do Rio. Batman então vê Crosby e Zeno fugindo em um caminhão, junto com os "Anjos" de Crosby, as crianças que ele havia tirado das favelas. Embora Batman não consiga parar o caminhão, ele consegue capturar Zeno, a quem ele interroga. Das notas restantes de Crosby e Zeno, Batman descobre que Crosby criou O Idiota ligando eletronicamente as mentes de quatro pacientes mentais e alimentando-os com a "Raiz Idiota", uma planta psicoativa usada pelos nativos da Floresta Amazônica. Ao conhecer seu criador, O Idiota convenceu Crosby de que ele era um deus com o potencial de libertar toda a humanidade e lhes dar o paraíso. Crosby, assim, ficou obcecado em capacitar O Idiota e começou a contrabandear lotes da raiz destilada para o Rio de Janeiro como a mais recente droga de rua, dando ao Idiota um fluxo constante de mentes para se alimentar. Com cada mente, o Idiota ganha uma posição mais forte na realidade. Batman e Zeno voam para a floresta tropical, onde Crosby já entrou na fase final de seu plano - em vez de atrair viciados em drogas, ele pode alimentar seus anjos com a raiz diretamente, pois o Idiota precisa apenas de mais algumas mentes para ganhar um corpo permanente. No caminho, O Idiota ataca e derruba o avião, mas Batman escapa a tempo e resgata Zeno dos destroços em chamas. Eventualmente, eles encontram o templo em ruínas onde Crosby se refugiou e são atacados pelos Anjos de Crosby, que também foram seduzidos pela promessa do Idiota do paraíso. Batman é capturado e tenta argumentar com o Dr. Crosby, mas ele está muito iludido pelas promessas do Idiota para ouvir. Antes que ele possa injetar no herói o extrato de Raiz Idiota, ele é atacado por Zeno, que liberta Batman dizendo que a sua consciência não lhe permitiria abandonar um homem que salvou sua vida. Os Anjos de Crosby atacam, mas Batman os subjuga com suas habilidades de luta; enquanto isso, Crosby foge. O herói permite a fuga, pois sua principal prioridade é destruir O Idiota. Embora os quatro pacientes mentais cujas mentes compõem o Idiota sejam de fácil acesso, Batman teoriza que separá-los fisicamente não será suficiente; para desvendar O Idiota, ele deve entrar na "Zona do Idiota" e separá-los dentro dela. Zeno, cuja tribo já usou a raiz em cerimônias religiosas, relutantemente leva à Batman uma amostra da raiz crua, que Batman ingere. Ao entrar na Zona Idiota, Batman é imediatamente atacado pelo Idiota; simultaneamente, Zeno é emboscado por Crosby no mundo real. Batman luta para manter sua mente unida e, eventualmente, se livra da influência e consegue desconectar as mentes dos pacientes, dispersando O Idiota. Ele então acorda da "Zona Idiota", bem a tempo de salvar Zeno de Crosby. Posteriormente, a dupla encontra a caminhonete de Crosby e inicia a viagem de volta ao Rio de Janeiro. No entanto, Batman logo encontra uma visão perturbadora: Inúmeros índios remando pelo Rio Amazonas em Cadillacs. Horrorizado, ele percebe que nunca deixou a "Zona do Idiota" ou destruiu O Idiota; já que ele tinha simplesmente criado uma ilusão realista para enganá-lo e fazê-lo acreditar nisso. Batman foge da ilusão e, invocando técnicas de treinamento mental e meditação, finalmente escapa da "Zona Idiota". Ele então é recebido pelo verdadeiro Zeno, que conseguiu lutar contra Crosby, mas fugiu com o Batman inconsciente quando Crosby começou a desamarrar seus anjos. Zeno então relata que enquanto eles fugiram, o Idiota devorou com sucesso as mentes dos anjos e cruzou para o mundo real. O Idiota agora está livre para devorar qualquer mente que quiser (e no processo quebrar a cabeça das vítimas) sem precisar que elas sejam seduzidas pela "Raiz Iidiota", e seu primeiro destino não é outro senão o Rio de Janeiro. Batman e Zeno voltam ao Rio de Janeiro, onde seus piores temores se confirmam: O Idiota já devorou dezenas de mentes e implodiu a cabeça de seus donos assim que terminou o processo. Certas vítimas são deixadas intactas, pois O Idiota é capaz de se deslocar de um lugar para outro através de suas mentes vazias. Isso deixa a polícia impotente para parar O Idiota, e o Detetive De Freitas relutantemente concorda em se aliar a Batman para lutar contra o monstro. Juntamente com Zeno, Batman investiga as notas restantes de Crosby para obter informações sobre os quatro pacientes que compõem O Idiota. Enquanto investigam, os dois são emboscados pelo Idiota, que devora a mente de Zeno antes dele conseguir escapar. Apesar disso, Batman consegue determinar uma coisa muito importante a partir das notas: A personalidade dominante do Idiota é César Lopez, um chef que fantasiava assassinar os habitantes do Rio de Janeiro. Mas Lopez também foi atormentado por um medo paralisante de pássaros, e esse medo era tão forte que até mesmo a floresta tropical ilusória em que ele prendeu Batman não tinha nenhum deles. Batman encontra e confronta O Idiota em uma rua movimentada, e distrai vilão enquanto De Freitas reúne um caminhão cheio de todos os tipos de pássaros possíveis. Enquanto o Idiota pega Batman e se prepara para destruir sua mente de uma vez por todas, o herói convoca suas últimas forças para abrir o caminhão, libertando as centenas de pássaros de seu interior. Quando os pássaros enxameiam o Idiota, sua fobia rasga sua consciência, desintegrando completamente seu corpo. Embora o Idiota tenha desaparecido do plano físico, Batman suspeita que ele não esteja realmente morto. Ele voa de volta para Gotham como Bruce Wayne na manhã seguinte, imaginando se alguém, algum dia, vai comer a Raiz Idiota e desbloquear a "Zona Idiota" mais uma vez. Depois do fim da revista do Batman em formato americano em junho de 1992, a Editora Abril preferiu lançar algumas histórias do personagem em edições especiais, e infelizmente escolheu uma das piores para lançar como edição especial. Claro, que por sí só uma história com o herói vindo ao Brasil é um grande chamariz para vendas, ainda mais que o personagem na época não tinha boas vendas no Brasil apesar de muito famoso por seus filmes. A verdade é que o Batman vendia bem em edições especiais e não em publicações mensais, a Abril já tinha entendido isso e aproveitou a deixa para lançar em formato especial esta saga. Infelizmente, a HQ é péssima em todos os sentidos, pois além de muito confusa, traz o que há de pior em matéria de esteriótipos do Brasil, não retratando nem um pouco o país como deveria já na época, chegando a ser ofensivo, bem no estilo da forma que os americanos vêem os países latinos como um todo! A fase Peter Milligan no herói é muito controversa, principalmente por tirar o herói do seu status quo e colocá-lo em histórias com elementos sobrenaturais que nada combinam com o vigilante urbano. Vale ressaltar que foi esta fase que sepultou a grande aposta da Editora Abril que foi a revista do herói em formato americano depois do estrondoso sucesso de seu primeiro filme em 1989. As histórias nesta fase foram tão controversas que a revista foi cancelada um mês antes da estréia do tão aguardado segundo filme do herói: "Batman-O Retorno"! A capa da edição é uma montagem feita pela própria Editora Abril mesclando o herói a uma imagem do Pão de Açúcar com o Cristo Redentor!

Capitão América n° 166: Roteiro de Lawrence Block, Stephen Tolkin, e arte de Bob Hall. História publicada originalmente em "Captain America: The Movie Special n° 01", de maio de 1992. O Capitão América em 1991 comemorou 50 anos de sua criação, e um filme foi feito mais ou menos nesta época para comemorar seu cinquentenário de forma emblemática! O Capitão América, nesta época já tinha tido algumas passagens controversas em live action desde os Anos 40. Em 1944 ele teve um seriado de 15 episódios sendo interpretado por Dick Purcell que teve a sorte de ganhar o papel-título no filme de série da Republic, apesar de estar um pouco acima do peso. A história, era vagamente baseada no personagem dos quadrinhos, onde o Capitão América, na verdade era o promotor público Grant Gardner, tentando frustrar os planos do Escaravelho. O herói não tinha seu tradicional escudo e usava armas de fogo para combater os criminosos, não que o herói nas HQs ele nunca tenha usado armas de fogo, mas era uma mudança muito controversa tornando ele mais um justiceiro do que um homem que luta pelos ideiais de seu país como um símbolo de justiça e liberdade! O seriado, que foi um sucesso e o mais caro da Republic, foi também o último sobre um super-herói. Pouco depois de completar a série de filmes do Capitão América, e antes de seu lançamento, Purcell desmaiou no vestiário de um clube de campo de Hollywood em Los Angeles em 10 de abril de 1944, pouco depois de jogar uma partida de golfe. Seus restos mortais foram enterrados no Holy Cross Cemetery, Culver City. De acordo com o historiador de cinema Raymond Stedman, a tensão de filmar o Capitão América foi demais para seu coração. Dick Purcell faleceu com apenas 38 anos. Em 1973, o herói apareceu no filme turco 3 "Dev Adam", dirigido por T. Fikret Uçak e escrito por Doğan Tamer baseado nos personagens criados por Steve Ditko, Jack Kirby, Stan Lee, Joe Simon e Rodolfo Guzmán Huerta, com Aytekin Akkaya como Capitão América e Yavuz Selekman, como El Santo participam em Istambul de uma missão especial para impedir o vilão Homem-Aranha e sua gangue criminosa. A história ocorre em Istambul, onde uma violenta organização criminosa liderada por Homem-Aranha ("Spider's Gang") está na cidade com dólares falsos americanos. A gangue é muito violenta e eles decapitam pessoas com hélices de barcos. Uma pequena força-tarefa composta por Capitão América, Santo e a namorada do Capitão América, Julia chega para ajudar a polícia local a deter Homem-Aranha e sua gangue. Julia, que se infiltrou no esconderijo do Homem-Aranha, é capturada e levada para uma casa em um local remoto. Ela consegue enviar um sinal de S.O.S ao Capitão América. O herói salva Julia e persegue o Homem-Aranha, que consegue escapar. Enquanto isso, o super-herói e lutador nacional do México, El Santo, se infiltra no dojo da organização criminosa que é usado como uma frente para falsificação. Depois de ser capturado, ele consegue escapar junto com evidências incriminatórias. O Capitão América e Santo encontram um esconderijo muito importante onde a maioria da operação de falsificação está sendo feita, e eles conseguem desativar o esconderijo enquanto Homem-Aranha mata um casal, rouba uma estátua e foge. Logo depois, outra luta entre heróis e Homem-Aranha começa. É revelado que há quatro Homens-Aranha, onde um é abatido pelo Santo, e outro é estrangulado até a morte pelo Capitão América. Capitão América e Santo, então, vão até um clube, e começa uma luta contra a gangue do Homem Aranha, e dominados, eles são levados ao esconderijo do Homem-Aranha. Dentro do lugar, eles se libertam e conseguem eliminar a maioria dos membros da gangue. O Homem Aranha chega no final da luta com a namorada do Capitão América apenas para que ela seja atingida por um tiro da arma de um de seus capangas. Ele então foge, com o Capitão América em seu encalço. O Capitão América pega Homem-Aranha e o derrota, apenas para ouvir o riso provocante de outro Homem-Aranha. A luta continua até que todos os Homens-Aranhas estejam mortos. Quando os heróis estão prestes a deixar Istambul, o Capitão América vê o rosto do Homem-Aranha em um táxi e corre furiosamente e remove a máscara da pessoa no carro, apenas para perceber que era apenas uma criança vestindo uma máscara de brinquedo. O filme, que foi lançado em todo o país em 01 de novembro de 1973, não foi autorizado pelos proprietários de direitos autorais dos personagens. Em 1979 vieram os telefilmes da CBS de 1979 que, tinham como objetivo tornar-se uma série de TV, e posteriormente interagir com as outras séries de TV da Marvel em andamento. Interpretado pelo ator Reb Brown, aqui temos Steve Rogers como um ex-fuzileiro naval cujo pai é um agente do governo dos anos 1940. A atitude patriótica de seu pai lhe rendeu o apelido de "Capitão América". Seu pai é posteriormente assassinado, e Rogers, agora ganha a vida como artista e viaja pelo país em uma van, inspirando-se na história de seu pai para esboçar um super-herói. Ele fica gravemente ferido depois de um atentado contra sua vida que foi forjado para parecer um acidente e recebe um soro experimental chamado "Fórmula FLAG", um acrônimo para "Full Latent Ability Gain" - uma espécie de "super-esteróide" - que o pai de Rogers desenvolveu a partir de suas próprias glândulas. A fórmula não só salva sua vida, mas aumenta sua força e reflexos. Essas novas habilidades inspiram o Dr. Simon Mills (Len Birman), o bioquímico de pesquisa e oficial de inteligência por trás do FLAG, que já foi amigo do pai de Steve, a recrutar Steve e dar a ele uma fantasia baseada em seu desenho. Como Capitão América, a van de conversão de Steve é ​​reconfigurada para poder lançar uma motocicleta de alta tecnologia. A moto possui impulso de foguete, um impulsionador de jato para aceleração rápida, e uma configuração furtiva que reduz o ruído do motor. A emoção que esta cena causava nos fãs na época era muito grande, as portas traseiras da van se abriam e em meio a muita fumaça (gelo seco) e o herói saltava com sua moto em uma trilha incidental muito marcante! O filme foi lançado em 19 de janeiro de 1979. Um criminoso planeja destruir a cidade de Phoenix com uma bomba atômica. Steve Rogers coloca seu uniforme de Capitão América e faz de tudo para impedir essa terrível tragédia. Este telefilme na época era o único que emulava as características do herói das HQs, sendo ele um habilidoso desenhista, e viajando pelos EUA em uma van, fase que o personagem teve nas HQS da época, inclusive resgatada por Mike Gruenwald durante o período em que ele perdeu o posto de Capitão América para John Walker. Vale ressaltar também a primeira vez em que foi mostrado o supersoro em live action que lhe concedeu habilidades assim como nas HQs. O Capitão América de Reb Brown é mais forte e mais ágil que o personagem das HQs, sendo capaz de realizar feitos sobre humanos como saltar por cima de cercas e muros com um único impulso e entortar metais como se fossem feitos de papelão. Creio que ele pode ser equiparado ao Capitão América da Marvel Estúdios interpretado por Cris Evans em matéria de força e agilidade. Reb Brown, na época, poderia ser considerado uma escolha acertada para o papel, já que além de possuir semelhança física com o personagem das HQs, ele possuía porte físico avantajado por ser lutador de boxe e jogador de Rugby! O uniforme do herói era semelhante ao das HQs, com exceção das luvas e as listras horizontais do abdômen, que passaram a ser verticais nas laterais do ombro sendo feito totalmente de spandex, porém havia o detalhe mais controverso era em relação à máscara, que era um capacete de motociclista com as asinhas pintadas nas laterais e uma viseira amarela para proteger a identidade secreta. No filme, o Capitão América usa um escudo de plexiglass transparente pintado com listras concêntricas (vermelhas e transparentes) e uma estrela central. O escudo foi projetado para atuar como para-brisa para sua motocicleta, mas também podia ser destacado e usado em seu tradicional papel de ataque e defesa quando Rogers anda a pé. Na sequência, é lançado "Capitão América 2" ("Captain America II: Death Too Soon") lançado em 29 de novembro de 1979. Um terrorista revolucionário free-lance que se autodenomina General Miguel (Christopher Lee), planejando lutar uma guerra não especificada, sequestra o professor Ian Ilson (Christopher Cary) e o força a retomar sua pesquisa em gerontologia manipuladora. Ilson conseguiu formular tanto um produto químico que acelera o envelhecimento quanto o antídoto para o mesmo produto, e Miguel, se passando por diretor de uma prisão em Oregon perto de Portland, planeja usar os produtos químicos em questão para manter Portland refém por uma quantia multimilionária. Aqui, o herói, além de sua tradicional motocicleta, ganha também uma asa destacável semelhante a uma asa delta que permite um vôo limitado movido a gravidade. O filme tem cenas de ação competentes como a queda do herói em uma represa ou enfrentando no braço vários valentões ao mesmo tempo. No ato final do filme, Rogers decide se tornar o mesmo Capitão América de seu pai, vestindo um uniforme idêntico ao que seu pai usava: o uniforme "clássico" do Capitão América, mas o detalhe do capacete de motociclista ainda permanece. A belíssima Connie Selleca, que interpretou a mocinha neste segundo filme mais tarde foi a namorada do Professor Ralf Hinkley, no clássico seriado "O Super-Herói Americano" ("The Greatest American Hero") de 1981-1983. Alex Hyde-White, que na época era apenas um garoto sem nome no filme, em 1994, já adulto interpretou Reed Richards no "filme proibido" do Quarteto Fantástico produzido por Roger Corman. Christopher Lee já vinha de uma longa carreira no cinema e televisão e poucos anos antes tinha sido o vilão Francisco Scaramanga no filme "007-Contra O Homem Com A Pistola de Ouro"! No fim das contas mesmo com dois telefilmes, o projeto da série para a TV não foi pra frente, porém estes dois filmes do Capitão América marcaram uma geração inteira! Vale destacar que motocicleta e Capitão América foi sempre uma combinação que existiu tantos nas HQs, filmes, animações, e séries! Pouco antes do Capitão América ser congelado ele e Bucky saltaram de uma motocicleta em cima do foguete que ia cair em Londres e explodiu selando o destino dos dois! Na série de 1944 ele usava uma Harley- Davidson customizada; nos dois telefilmes ele usa uma Yamaha TT 500 customizada; e em "Captain America nº 249", de julho de 1981 (no Brasil: "Capitão América nº 61", de julho de 1984, da Editora Abril), ele ganha a sua motocicleta Harley - Davidson customizada, que serviu como acessório para muitas de suas aventuras na época! No filme de 2010, com Cris Evans no papel principal no filme "Capitão América - O Primeiro Vingador", ele usa em 1942 uma Harley-Davidson WLA Liberator; e na atualidade no filme "Os Vingadores" de 2012, ele usa uma Harley-Davidson V-Rod, a 2012 Harley-Davidson Softail Slim, e uma Harley-Davidson Street 750 em "Capitão América - O Soldado Invernal", de 2014. Em 1990, Menahem Golan, lendário co-fundador da "Cannon Filmes", produtora que largara no ano anterior, colocou nas telonas uma surpreendentemente e fiel adaptação do personagem que, porém, não conseguiu atingir todo o seu potencial. A Cannon era uma produtora de filmes muito polêmica, especialista em filmes de ação "B" de baixo orçamento, mas péssima para produzir filmes de super heróis justamante por causa destes motivos, sendo o maior exemplo disso "Superman IV - Em Busca da Paz", de 1987, que sepultou melancolicamente os filmes interpretados por Cristopher Reeve. Dizem que na época foi colocado à disposição do estúdio uma boa quantia em dinheiro para produzir o filme (cerca de 17 milhões de Dólares), mas na certa uma boa parte foi desviada pelos dois primos para investir em "filmes de ninja' que sempre foram muito baratos e rentáveis para ela; até porque, como explicar aquele Superman de papelão que aparece voando no filme? Então já dava para supor que não sairia nada bom vindo do lendário ex-Golan Globus! Apesar de contar com um roteiro fiel às HQs, com poucas modificações como a curiosa troca de nacionalidade do Caveira Vermelha que de alemão passou a ser italiano sem motivo algum; o roteiro de Stephen Tolkin manteve-se basicamente fiel às HQs do herói. A história começa com a origem do vilão em 1936, em Porto Venere, Itália, quando o governo fascista sequestra uma criança prodígio chamado Tadzio De Santis, e mata sua família, para usá-lo em um projeto experimental para criar um supersoldado fascista. A inventora do processo, Dra. Maria Vaselli, se opõe a essa crueldade e busca asilo nos Estados Unidos, oferecendo seus serviços em troca. Sete anos depois, em 1943, um jovem frágil é submetido a um projeto secreto do governo americano depois de ser excluído do recrutamento por ser parcialmente aleijado pela poliomielite. A fórmula experimental cura com sucesso as doenças de Rogers e lhe dá força e resistência superiores; mas antes que mais supersoldados possam ser criados, Vaselli é assassinado por um espião nazista que trabalha secretamente com o tenente Fleming antes que Rogers consiga matá-lo. Enquanto isso, o agora adulto de Santis, cuja pele foi queimada até uma textura vermelha cicatrizada pela versão anterior do procedimento de Vaselli, e com uma destreza física igual a de Steve Rogers, tornou-se o Caveira Vermelha e planeja lançar um protótipo de míssil balístico intercontinental na Casa Branca. Rogers, agora com o codinome de Capitão América, é enviado para neutralizar o Caveira Vermelha e o míssil. Ele penetra no complexo de lançamento nazista, mas o Caveira Vermelha derrota o Capitão América e o amarra ao míssil. Quando está prestes a ser lançado, o Capitão agarra o braço do Caveira e força o vilão a cortar sua própria mão para evitar de ser levado junto. Quando o míssil está sobre Washington, D.C., um menino chamado Tom Kimball tira uma foto enquanto o Capitão América chuta uma das barbatanas do míssil, mudando seu curso a poucos metros da Casa Branca e, finalmente, caindo no Alasca, enterrando os dois no gelo. Em 1992, Tom Kimball é eleito presidente dos Estados Unidos, e um ano depois de eleito pressiona por uma nova legislação pró-ambientalista agressiva que enfurece o complexo industrial militar liderado pelo agora general Fleming. Em uma conferência secreta na Itália, Fleming se encontra com o Caveira Vermelha e outros líderes de uma organização global sombria. Após a guerra, o Caveira Vermelha fez uma extensa cirurgia plástica para alterar parcialmente suas características desfiguradas, e criou uma filha assassina, Valentina, tornando-se o líder de uma poderosa família criminosa. Na década de 1960, a organização paralela contratou o Caveira Vermelha e seus capangas para assassinar vários americanos que eram contra o militarismo e o fascismo, como Martin Luther King Jr., e o presidente John F. Kennedy e Robert Kennedy. Desta vez, o Caveira Vermelha desaprova o assassinato e, em vez disso, organiza o sequestro de Kimball e a subsequente lavagem cerebral. No Alasca, uma equipe de pesquisadores acidentalmente encontra o corpo de Rogers congelado em um bloco de gelo, e ele acorda ainda pensando que está na década de 1940. Seu misterioso reaparecimento faz manchetes internacionais, alertando tanto Kimball quanto o Caveira Vermelha. Depois de escapar de alguns dos bandidos do Caveira Vermelha, Rogers afasta Sam Kolawetz, um repórter e amigo de infância de Kimball que há muito perseguia o Caveira, e pega carona de volta para sua namorada de guerra, Bernice, em Redondo Beach, Califórnia. Enquanto Bernice ainda mora em sua antiga residência, ela se casou há muito tempo e criou sua própria filha, Sharon, que dá a Rogers uma série de vídeos de história para ajudá-lo a se atualizar. Os agentes do Caveira Vermelha, liderados por Valentina, invadem a casa de Bernice e a matam durante seus esforços para encontrar Rogers. Ao visitar o pai de Sharon no hospital, Rogers e Sharon aprendem com a notícia de que Kimball foi sequestrado e prometem resgatá-lo do Caveira Vermelha. Rogers e Sharon visitam a base subterrânea secreta onde ele ganhou seus superpoderes para recuperar o diário de Vaselli e aprender o nome original do Caveira Vermelha. Eles são emboscados pelos agentes do Caveira Vermelha, que são derrotados por Rogers. Eles então viajam para a Itália e, na casa de infância do Caveira Vermelha, localizam uma antiga gravação do assassinato de seus pais. Sharon é sequestrada como uma distração para permitir que Rogers, vista seu traje e entre no castelo do Caveira Vermelha. Kimball escapa de sua cela, é resgatado pelo Capitão América e se une a ele para sitiar o castelo. No meio de sua batalha, o Caveira Vermelha puxa um gatilho remoto para uma bomba nuclear, mas Rogers usa a gravação do assassinato da família De Santis para distraí-lo. Assim como o Caveira Vermelha se recupera, o Capitão América usa seu escudo para jogá-lo de um penhasco, matando-o, e enquanto Valentina se prepara para matar Rogers, ela é atingida por trás por seu escudo em retorno. Os fuzileiros navais dos Estados Unidos chegam para salvar o presidente e prender os conspiradores envolvidos no sequestro. Rogers e Sharon se abraçam, e uma narração de notícias anuncia a aprovação do novo pacto ambiental de Kimball, conforme acordado por dezenas de outros países ao redor do mundo. Transpor um personagem de HQs para uma outra mídia requer algumas modificações, afinal nem tudo que funciona numa mídia funciona exatamente em outra, principalmente quando se trata de cinema que abrange um público muito maior que o das HQs. A tentativa de transpor para o cinema algo tão próximo da criação de Joe Simon e Jack Kirby numa época em que HQs era um gênero mal visto pela Sétima Arte, e não havia recursos suficientes que seriam exigidos para tal intento, já é digno de um grande mérito. O problema maior deste filme está na execução, afinal de contas, é uma produção encabeçada por Menahem Golan, conhecido por obras de baixo orçamento, e nunca foi um produtor preocupado em refinar os filmes que produzia; fazia do jeito que dava e lançava de qualquer jeito! Mesmo que o uniforme do Capitão América seja exatamente fiel ao original das HQs e feito pelos mesmos designers do uniforme do filme do Batman, de Tim Burton (de apenas um ano antes), o baixo orçamento resultou em uma visível roupa de borracha, com cores fortes e brilhantes, e um escudo nem um pouco disfarçado que era feito de plástico, parecendo literalmente um "frisbee"; e o pior de tudo eram as orelhas por fora da máscara que também eram de plástico, e de forma bem visível! Não dá para entender o motivo de um detalhe tão simples ter se tornado um motivo de piada tão grande, já que bastava fazer dois orifícios um de cada lado na máscara para as orelhas do ator ficarem de fora, ao invés de usarem de um recurso tão risível! O pior ainda é saber que a idéia original era criar um uniforme tático e que isso foi vetado pelo próprio Stan Lee. Sendo assim dá para perceber que a tragédia poderia ter sido pior, mostrando que a concepção deste filme era errada desde o início! Pelo menos, nem tudo é trágico, já que o trabalho de maquiagem do Caveira Vermelha (Scott Paulin) tanto em 1943 quanto em 1993 é acima da média para a época; bem como as diversas filmagens em locação que fazem um bom uso de paisagens naturais e de construções locais do Leste Europeu como a fortaleza do Caveira Vermelha. O diretor do filme Albert Pyun, notório diretor de filmes trash que tem em seu currículo várias pérolas do gênero, dentre elas o confuso "Cyborg: O Dragão do Futuro", com Jean-Claude Van Damme; um polêmico filme cheio de problemas de bastidores, e desentendimentos, onde o próprio astro belga montou o filme (depois da briga do diretor com o estúdio) porque a versão original era basicamente "inassistível"! A sequência em 1943 é muito curta e não consegue estabelecer o personagem como uma figura heróica importante (ao contrário do filme de 2010), com o roteiro tendo que recorrer ao artifício piegas de um garoto que consegue acidentalmente fotografar o rosto do herói no momento em que ele desvia o míssil onde está amarrado da Casa Branca, e muitos anos depois viria a se tornar o presidente dos EUA. Quando adulto e eleito presidente, o garoto é vivido pelo ator Ronny Cox. Depois, uma vez descongelado, a reinserção do herói no presente é absurda, já que simplesmente ele sai do bloco de gelo onde estava preso há décadas, e sai andando do Alasca à pé como se soubesse extamente onde estava e já soubesse dos planos do Caveira Vermelha indo ao seu encontro. Matt Salinger é filho de ninguém menos do que o autor J.D. Salinger, autor do best-seller "O Apanhador no Campo de Centeio", e foi uma boa escolha para o papel. Ele se mostra esforçado, mas tendo pouca experiência no cinema, não mostra profundidade dramática, sendo mais um galã canastrão. É visível também o desconforto do ator no uniforme do herói, e as sequências de ação pouco inspiradas. Mais fiel às HQs que os filmes anteriores, mas ainda ficando bem longe do ideal, a produção de apenas 10 milhões de Dólares marca o início de uma tentativa frustrada da Marvel de levar seus personagens ao cinema, que se prorroga com o "Quarteto Fantástico", de 1994, dirigido por Roger Corman e que nunca foi lançado oficialmente. Ned Beatty, o atrapalhado Ottis ajudante do Lex Luthor de Gene Hackman dos filmes do Superman de Cristopher Reeve; aqui interpreta Sam Kolawetz o jornalista amigo de infância do Presidente Americano interpretado por Ronnie Cox, que na época vinha de sucessos como os dois filmes da série "Um Tira da Pesada" (1984, 1987), e Robocop (1987). Curiosamente, a Editora Abril decidiu publicar a adaptação oficial do filme no mix da revista mensal do personagem, em formatinho; indo na contramão do que ela sempre fez com adaptações oficiais de filme que eram lançadas em edições especiais e em formato americano. Mesmo com todos os seus problemas, creio que a "Adaptação Oficial do Filme do Capitão América" merecia o mesmo tratamento dado às outras adaptações de filmes publicados por ela! O filme foi planejado para ser lançado em agosto de 1990, para coincidir com o cinquentenário do Capitão América. Várias datas de lançamento foram anunciadas entre o outono de 1990 e o inverno de 1991, mas o filme não foi lançado por dois anos, antes de sair diretamente em vídeo e na televisão a cabo nos Estados Unidos no verão de 1992. No Reino Unido, o filme foi lançado em VHS em 1991 antes de seu lançamento nos Estados Unidos. O filme recebeu um lançamento nos cinemas limitado internacionalmente. Nas Filipinas, o filme foi lançado em sessão dupla com um filme do Snoopy em 11 de dezembro de 1991. O filme tem méritos, mas é tosco demais para eles sobressaírem, tornando-se assim mais um daqueles filmes que merecem ser conhecidos a título de curiosidade! Coincidência ou não, a Década de 90 está cheia de adaptações de HQs espalhadas, algumas boas, outras ruins, e aquelas ruins e toscas tanto da Marvel como da DC. No momento certo elas serão revisitadas!

A Espada Selvagem de Conan n° 100: "Bárbaros da Fronteira": Roteiro de Roy Thomas, e arte de John Buscema. História publicada originalmente em "The Savage Sword of Conan n° 200", de agosto de 1992. Conan luta contra um morcego gigante, depois é drogado por Dharmi Shan e se vê em outro mundo no futuro. Criatura e criador se encontram nesta surpreendente história que se passa em duas fronteiras de duas épocas diferentes, mostrando inclusive Robert E Howard sendo inspirado a escrever sobre um certo bárbaro. O encantamento cantado por Dharmi Shan é feito de referências de Mitos Cthulhu s, os três primeiros criados por H.P. Lovecraft, os próximos três por Clark Ashton Smith, os três seguintes por Robert E. Howard, os sete próximos por Lovecraft, então um por Henry Kuttner, Ambrose Bierce, Frank Belknap Long, H.P. Lovecraft, Clark Ashton Smith e Willis Conover. A arte final desta história é de Ernie Chan! Esta história foi republicada pela Editora Panini em "A Espada Selvagem de Conan - A Coleção n° 64", de abril de 2022. "O Rubi Sangrento da Morte": Roteiro de Roy Thomas, e diálogos de Michael Fleisher; e arte de John Buscema. História publicada originalmente em "The Savage Sword of Conan n° 98", de março de 1984. Um encontro casual nas ruas de Shadizar deixam Conan com um mapa na mão, que o leva a buscar um tesouro escondido numa cidade perdida.Conan está atrás do "Rubi Sangrento da Morte", e a morte é exatamente o que está reservado para ele! Quem são seus amigos, e quem são seus inimigos? E qual é o segredo da própria gema? Esta história foi republicada pela Editora Mythos em "Conan Saga nº 15", de agosto de 1996; e pela Editora Panini em "A Espada Selvagem de Conan - A Coleção n° 64", de novembro de 2020. Pode-se considerar um marco uma publicação voltada para um público mais específico e adulto chegar à centésima edição no Brasil, ainda mais naquela época em que HQs eram consideradas "literatura marginal" sofrendo muita discriminação de grande parte da população, e tendo enfrentado tempos muito difíceis de hiper inflação no país. HQs destinadas ao público adulto sempre existiram, mas nenhuma chegou à uma numeração tão elevada assim, isso sem mencionar que a Editora Abril poderia ter cancelado esta edição quando quisesse, mesmo ela vendendo bem já que a Editora tinha a política de que HQs eram destinadas ao público infanto-juvenil e "A Espada Selvagem de Conan", não era destinada a este publico especificamente! A arte da capa é do mestre Joe Jusko!

X-Men nº 53: Roteiro de Chris Claremont, e arte de Marc Silvestri. História publicada originalmente em "The Uncanny X-Men nº 251", de novembro de 1989. Wolverine está sendo selvagemente torturado pelos extremistas anti-mutantes conhecidos como Carniceiros. Em seu estado semiconsciente, Wolverine começa a alucinar sobre o passado e o futuro dos mutantes.

A Teia do Aranha n° 41: "Quem é o Homem chamado Fóton?": Roteiro de Marv Wolfman, e arte de Sal Buscema. História publicada originalmente em "Nova nº 12", de agosto de 1977. Ralph Rider, um famoso cientista e inventor que, por acaso, é tio de Richard Rider o super-herói conhecido como Nova, é misteriosamente assassinado em sua biblioteca, justo onde Peter Parker estava fazendo uma pesquisa! Investigando o assassinato o caminho do Herói Aracnídeo se cruza com o do Centurião, fazendo com que eles se unam para capturar o assassino conhecido como Fóton! Com os três principais suspeitos do crime desaparecidos: Michael Lincoln, o amargurado e recentemente demitido assistente de Rider sob custódia policial, o Homem-Aranha e Nova voam para tentar encontrar Franklin Risk (um empresário sem escrúpulos), Harry Daze (um membro da AIM) e Jason Dean (um membro da Maggia). Esta história foi publicada pela primeira vez no Brasil nesta edição, um fato curioso já que a segunda parte dela já havia sido publicada no Brasil pela RGE! "Quem é o Homem chamado Fóton?" (parte 2): Roteiro de Len Wein, e arte de Ross Andru. História publicada originalmente em "The Amazing Spider Man nº 171", de agosto de 1977. Enquanto isso, em Chinatown, Harry Osborn e sua noiva, Liz Allen, conversam sobre seu vindouro casamento, sem saber que estão sendo seguidos por um assaltante misterioso. Os três homens que o Homem-Aranha e Nova estão procurando escaparam e decidiram trabalhar juntos para lucrar com a coleção de dispositivos nucleares transistorizados de Ralph Rider. Daze chama seus associados da I.M.A. para ajudar em uma invasão na mansão de Rider para roubar o dispositivo que todos procuram. Nova e Homem-Aranha conseguem localizá-los e atacam. Os dois heróis são dominados, acorrentados a uma âncora, e jogados no porto para morrer. No entanto, a força combinada dos dois heróis permite que eles se libertem e consigam seguir os soldados da I.M.A. que eles deduzem estão indo para a casa de Rider. Lá, os dois heróis lutam contra os criminosos, e Nova e Homem-Aranha detém Fóton quando ele toma o pai de Nova como refém. Depois, o detetive Steele diz aos dois heróis que Ralph Rider deixou uma pista para a identidade do vilão. Mostrando-lhes uma foto da cena do crime, ele aponta que Ralph (um fã de anagramas) colocou os dedos em letras de páginas de calendário espalhadas pela cena. Desmascarando Fóton, a dedução de Steele acaba sendo verdadeira e o vilão é revelado como Jason Dean. Curioso estas histórias não terem saído no título "Marvel Team Up", que trazia o Herói Aracnídeo em aventuras junto a outros heróis da Casa das Idéias, bem como o fato dela começar com uma dupla de escritor e artista e terminar com outra! Esta história foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora RGE em "Homem Aranha nº 43", de julho de 1982; e as duas partes foram republicadas novamente no Brasil pela Editora Panini em "Coleção Histórica Marvel: O Homem-Aranha n° 08", de fevereiro de 2014.

Grandes Heróis Marvel n° 39: "O Que Aconteceria se Wolverine Enfrentasse Conan, o Bárbaro?" Roteiro de Glenn Herdling, e arte de Gary Kwapisz. História originalmente publicada em "What If...? nº 16," de agosto de 1990. Durante o julgamento no conselho do Império Shiar, Jean Grey é possuída pela Fênix Negra e ataca à todos presentes, neste momento, Wolverine é transportado no tempo pelo Vigia até a Era Hiboriana, milhares de anos no passado, e acaba entrando em confronto com Conan. Não sem antes se apaixonar pela guerreira hirkaniana Sonja. É aquele tipo de história feita para agradar fãs, que imaginariam tal confronto naquele lance "quem vence esta luta?", e apesar de ser em uma realidade alternativa se mostra totalmente contraditória e desnecessária, afinal qual a graça de ver o Wolverine na Era Hiboriana? Nenhuma! Difícil alguém ter imaginado tal situação, até porque o herói possui habilidades muito superiores à esta era dominada por magia e guerreiros cujo maior atributo é o manejo das espadas, ou seja, uma época onde não existem superpoderes, Adamantium, ou coisas do tipo! Quem sabe se fosse escrita por um escritor mais competente poderia sair algo interessante deste enredo além das situações forçadas e desnecessárias! O Que Aconteceria Se O Capitão América Não Tivesse Sido O Único Supersoldado Na Segunda Guerra Mundial? Roteiro de George Caragonne, e arte de Ron Wilson: História originalmente publicada em ""What If...? nº 28", de agosto de 1991. O soro que foi aplicado em Steve Rogers durante a Segunda Guerra que o transformou em Capitão América é aplicado também em outros homens, criando um esquadrão de supersoldados, entre eles: Nick Fury e seu Comando Selvagem. O Vigia explica ao leitor a possibilidade de um universo alternativo em que Rogers não foi o único Super Soldado durante a Segunda Guerra Mundial e agora é o Presidente dos Estados Unidos. Steve Rogers numa entrevista a Ted Koppel explica que no dia em que ganhou seus poderes, seu olho captou o espião nazista entrando na sala e reagiu rápido o suficiente para salvar Erskine da bala fatal. Como resultado, Erskine foi capaz de viver e criar mais soro de super-soldado para soldados, enquanto Steve Rogers continuou sua campanha para derrubar o nazismo até receber ordens de superiores para participar de um ataque militar secreto, forçando Rogers a sair atrás de Bucky Barnes, por causa disso, seu amigo e parceiro não morre na explosão do foguete. Em uma base secreta do exército, Rogers encontra um exército inteiro de Super Soldados, incluindo Nick Fury, Dum-Dum Dugan, Gabriel Jones e os outros Comando Selvagens, e descobre que o Exército planejava lançar ele e todos os outros super-soldados de pára-quedas no coração da capital nazista de Berlim. Preparando-se, Rogers e seu Exército de Super-Soldados saltam em Berlim e lutam com facilidade, e o próprio Capitão mata o Caveira Vermelha antes, invadem o escritório de Hitler, e o prendem para ser julgado, vencendo a guerra em 1941. Após o ataque a Berlim, o Capitão América e os outros Super-Soldados se deparam com um campo de concentração onde o herói se encontra com um jovem judeu chamado Magnus, dando-lhe palavras de bondade que o jovem judeu leva a sério enquanto cresce para ser o mutante conhecido como Magneto, no entanto, as palavras do Capitão América permanecem com ele e ele não procura destruir a humanidade. No caminho de volta para a América, um U-Boat perdido afunda o USS Queen Mary, com o Capitão América sendo o único sobrevivente. Depois de receber as boas-vindas de um herói, Rogers é parabenizado pelo presidente Roosevelt e solicita ao Capitão América que lidere a organização de segurança nacional conhecida como S.H.I.E.L.D. Aceitando a proposta do presidente, o Capitão América revela sua identidade secreta e dirige a SHIELD até concorrer à presidência, vencendo por uma vitória esmagadora, assumindo o controle total dos Super-Soldados. Durante os múltiplos mandatos de Rogers como presidente, ele distribui o soro do super-soldado entre a população, no entanto, devido a um "pequeno defeito genético", o soro funciona apenas para pessoas brancas. Isso causa acusação de segregação que causa protestos afro-americanos, que são rapidamente reprimidos pelos super-soldados e os manifestantes são presos e mantidos em campos de internamento. Ao longo das décadas, os eventos que criariam heróis famosos são drasticamente alterados. Um guarda de segurança do Super-Soldado perto de uma base de lançamento de foguetes abate quatro invasores tentando voar o foguete em uma tempestade cósmica, seus corpos revelaram ser Reed Richards, Ben Grimm, Susan e Johnny Storm. Como resultado, não haverá Quarteto Fantástico. Em outro lugar, o cientista Bruce Banner inicia experimentos com radiação gama, esses experimentos, no entanto, são proibidos pela administração Rogers, resultando em Bruce Banner sendo abatido em seu laboratório, garantindo que a existência do Incrível Hulk nunca chegue. Em outro lugar, Peter Parker, jovem demais para tomar o soro do Super-Soldado, é mordido por uma aranha radioativa e ganha superpoderes, tornando-se uma sensação na televisão. No entanto, ao voltar para casa, Peter encontra sua Tia May e Tio Ben mortos. De luto, Peter está muito perturbado para prestar atenção ao seu aviso do Sentido-Aranha quando é baleado por trás por Frank Castle, um super-soldado sob ordens do presidente Rogers para exterminar quaisquer ameaças ao país. Anos depois, um Namor amnésico é atacado por Super-Soldados, forçando-o a fugir para o oceano, onde recupera sua memória e nada de volta ao seu reino subaquático, apenas para encontrá-lo completamente destruído pelos Super-Soldados de Rogers. Vingativo, Namor voa de volta à superfície e ataca os Super-Soldados, derrubando-os todos. Enquanto vaga pelas terras de gelo, Namor encontra um grupo de esquimós elogiando um homem preso em um bloco de gelo. Olhando mais de perto, Namor percebe que o homem no gelo é o Capitão América. A página final pergunta se este é o Capitão América, então quem é o presidente? As respostas prometidas na próxima história: O Que Aconteceria Se O Capitão América Tivesse Formado Os Vingadores? Roteiro de George Caragonne, e arte de Ron Wilson. História originalmente publicada em ""What If...? nº 29", de setembro de 1991. Continuando a história anterior. Um terrível segredo por trás da América fascista do presente leva o Capitão a formar uma nova equipe de Vingadores. O Vigia continua sua história de uma versão alternativa da América, governada por Steve Rogers, o ex-Capitão América, e seu grupo de super-soldados. O líder do esquadrão de ataque do governo, Frank Castle, vestindo uma armadura cinza e prata projetada por Tony Stark, vence Namor, o Príncipe Submarino no Ártico. O esquadrão aprisiona Namor a bordo de seu navio e também recupera o corpo que Namor encontrou congelado no gelo. Eles o reconhecem como Capitão América, confundindo-os já que “Capitão América” é o presidente dos Estados Unidos. Este Capitão América se descongela e prova sua identidade subjugando o esquadrão de ataque (Castle, Clint Barton, Jasper Sitwell); e a última coisa de que se lembra é do naufrágio do "Queen Mary" em 1942, que matou todos os outros super-soldados. Este Capitão América liberta Namor, que atualiza o herói sobre a situação mundial. O Capitão América prende Sitwell e Barton; Castle, que foi inspirado pelo herói e decide jogar sua sorte com os mocinhos - para provar sua sinceridade, ele mata Barton e Sitwell, chocando a todos. O Capitão os convence a se unirem para derrubar a América fascista e eles concordam. Então um Capitão América, um Namor barbudo e Castle como Homem de Ferro, formam os Vingadores. Eles consultam a lista de super-humanos marcados para eliminação pelo governo para possíveis aliados e seguem para a Colúmbia Britânica (o 57º estado americano). O Capitão América conhece um veterano da Segunda Guerra chamado Logan que se transforma no Wendigo para combatê-los; leva algum tempo para convencê-lo da situação, mas ele se junta ao grupo e muda seu nome passando a se chamar "Hulk". Eles vão para Nova Jersey, para o laboratório do Dr. Hank Pym e encontram Pym e sua esposa Anna mortos, vítimas de um esquadrão de ataque. Eles pegam um ladrão, Samuel “Snap” Wilson, e uma vez que veem sua resolução de derrubar o governo, eles lhe dão a tecnologia de Pym e Sam Wilson se junta à equipe como Gigante. Em Westchester, eles encontram na Academia Magnus uma cena de carnificina, os alunos todos mortos e seu líder Magneto, não querendo ouvi-los, jura vingança contra o mundo humano. Os Vingadores aproveitam a autorização de segurança de Castle para se infiltrar no Porta Aviões da SHIELD, e lá eles descobrem um Thor aprisionado pelo Bando Criminoso de Cyttorak (roubado do Dr Estranho que fora assassinado); eles atacam e libertam o Deus do Trovão e lutam contra os Super-Soldados da SHIELD. Capitão América percebe que eles não estão lutando como um time e estão fadados a serem derrotados. Entrando no cofre do soro, ele encontra o Dr. Erskine, mantido vivo por seu próprio soro e totalmente alheio a tudo que está acontecendo. O Capitão leva Erskine a um centro de comunicações onde ele lhe mostra o mundo criado pelo Super-Soro. O Presidente Rogers aparece e se revela o Caveira Vermelha, sua mente foi transferida para um corpo clonado do Capitão América que fingiu seu resgate do "Queen Mary". O Caveira tenta atirar no herói, mas Erskine pula na frente e leva o tiro salvando o herói, que joga o vilão em uma rede elétrica, eletrocutando-o. O Capitão América então se junta à equipe e brada: “Avante Vingadores”, pela primeira e última vez. Seu sacrifício acaba com a tirania da nação e a América está livre mais uma vez. Uma história interessante, que poderia ser melhor se não caísse no clichê de que toda conspiração internacional que envolva o Capitão América tem de ter o Caveira Vermelha por trás, afinal, o herói tem outros inimigos tão inteligentes e perigosos. Seria essa a chance de usar um outro inimigo e explorar o potencial dele, afinal, é uma história num universo alternativo e existe uma miríade infinita de possibilidades para serem exploradas.
 
ABRIL:

Coleção Invictus n°04: Edição Especial em formatinho e com 98 páginas. Super Homem - O Imortal. "Super-Homem": Roteiro: Jerry Siegel, e arte de Joe Shuster. História publicada originalmente em Superman nº 01, de junho de 1939. Nesta primeira edição do título próprio do Superman, a origem do herói é contada com detalhes um pouco diferentes da sua primeira aparição em "Action Comics nº 38", onde ele foi criado aparentemente num orfanato. Aqui, seus pais são apresentados aos leitores e sua origem oriunda de outro planeta explicando os seus fantásticos poderes. Pouco antes do planeta Krypton explodir, um cientista manda seu único filho para a Terra, e sob o sol amarelo de nosso planeta, ele ganha poderes extraordinários e passa a combater a injustiça e defender os fracos e oprimidos como: O Superman! Os pais adotivos do herói são chamados de Mary e John Kent, e George Taylor seu editor-chefe no Planeta Diário, aqui ainda chamado de "Daily Star". Seu uniforme sofre uma mudança significativa com o herói passando a usar botas. O Superman enfrenta uma rebelião de presos em uma história já republicada diversas vezes ao longo dos anos devido à sua grande importância na mitologia do herói, tendo saído pela Editora L&PM em "As Primeiras Histórias do Superman", de julho e agosto de 1987; pela Editora Panini em "Superman Crônicas nº 01" de dezembro de 2007; "Coleção DC 70 Anos nº 01, de maio de 2008; "DC + Aventura nº 03", de agosto de 2011; e pela Editora Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels nº 03", de novembro de 2014. "O Segredo da Mina": Roteiro: Jerry Siegel, e arte de Joe Shuster. História publicada originalmente em Superman nº 03, de agosto de 1938. Após um desmoronamento na mina Blakely, disfarçado de operário, o Superman investiga as perigosas condições de trabalho locais. Esta história foi publicada pela primeira vez no Brasil na Editora Gazeta em "A Gazetinha nº 495"(Edição de sábado), de 15 de abril de 1939; e republicada em "Álbum da Gazetinha n° 01", de 02 de agosto de 1939; e pela Editora Panini em "Superman Crônicas nº 01" de dezembro de 2007.

A Teia do Aranha nº 42: Roteiro de Len Wein, e arte de Ross Andru. Histórias publicadas originalmente em "The Amazing Spider-Man nº 176-180", de janeiro a maio de 1978. Após a batalha do Homem-Aranha com o Matador, o Escalador de Paredes retorna à sua rotina no Clarim Diário, e visitando J. Jonah Jameson em seu escritório. O rabugento editor do jornal está furioso por ter sido salvo pelo Homem-Aranha do sequestro pelo Matador. Na manhã seguinte, ele acorda e descobre que seu braço está completamente curado e decide ir ver sua Tia May e encontra um bilhete em seu apartamento dizendo que ela está participando de um protesto dos Panteras Cinzentas. Indo encontrá-la, Peter testemunha sua tia entrar em uma briga com um policial, quando, de repente, ela tem um ataque cardíaco e desmaia, Peter vai com ela em uma ambulância. No hospital, Mary Jane chega para confortar Peter e visitar Tia May. Depois de saber da condição de May, Peter e Mary Jane a visitam brevemente antes de irem embora. A caminho de casa, Peter encontra o escritório de Burton Hamilton em ruínas. Imaginando que Harry pode ter revertido para sua personalidade de Duende Verde, Peter decide procurar seu amigo. No apartamento compartilhado por Flash Thompson e Harry Osborn, Flash volta para casa e encontra o lugar totalmente destruído e o Duende Verde no local. Acreditando que é Harry, de volta ao seu disfarce de Duende, Flash tenta falar com ele quando o Homem-Aranha aparece. Tem início um confronto entre os dois e a luta piora quando o vilão agarra Flash Thompson e o joga pela janela. O herói consegue salvar Flash, mas o Duende Verde escapa. O Homem-Aranha tenta descobrir o que aconteceu, no entanto, Flash também não sabe o que causou o ataque e então o Aranha parte para buscar o vilão, que ele acredita ser Harry Osborn. Enquanto o Duende Verde retorna ao seu esconderijo e provoca seu refém encapuzado dizendo que ele pretende se tornar o novo chefe do crime em Nova York, Peter Parker vai visitar sua tia no hospital. Peter encontra Mary Jane cuidando de May Parker e vai embora dizendo a ela que está voltando para casa para estudar, mas na realidade, ele está retomando sua caçada pelo vilão. Peter presencia um confronto de gangues enquanto se transforma em Homem-Aranha e os separa. Depois de nocautear todos os bandidos, ele encontra um convite de gangue enigmático. Enquanto isso, Tia May sofre outro ataque cardíaco e quando Mary Jane tenta ligar para ele para informar o acontecido, ela descobre que não há ninguém em seu apartamento. O Homem-Aranha descobre a localização desta reunião do submundo no World Trade Center. O Herói se esconde nas sombras para ouvir os acontecimentos. O Cabelo de Prata chega com vários chefes do crime e a proposta de que todos se unam em uma única organização. O Duende Verde invade a festa, derrotando todos os homens e faz uma oferta: Permita que ele se torne o líder deste novo cartel do crime e ele revelará a verdadeira identidade do Homem-Aranha. O Aranha entra em luta com o Duende Verde, Cabelo de Prata e um bando de mafiosos que estão se reunindo no World Trade Center e ataca pouco antes que o Duende Verde possa revelar sua identidade secreta. No entanto, durante a luta, tanto o vilão quanto o Cabelo de Prata recuam. Depois de derrotar os criminosos, o Aranha decide partir. Entretanto, no hospital, os médicos dizem a Mary Jane que eles têm de operar Tia May, mas não podem fazê-lo sem autorização dos familiares mais próximos. Se eles não conseguirem falar com Peter logo, May vai morrer. Enquanto isso, Peter retorna ao seu apartamento sem saber da situação de sua tia e tenta retomar seus estudos após uma rápida visita de Glory Grant. Enquanto isso, o Duende Verde retorna ao seu esconderijo para insultar seu prisioneiro encapuzado sobre suas atividades. Quando Peter desiste de estudar e volta à procura do Duende Verde, Mary Jane aparece no Clarim Diário procurando por Peter, que está em seu apartamento prestes a sair como Homem-Aranha quando decide voltar e atender o telefone. Ao descobrir o destino de May, Peter diz a Mary Jane para encontrá-lo no hospital. Correndo para lá como o Homem-Aranha, Peter é atacado pelo Duende Verde. Incapaz de se livrar de seu inimigo, o desorientado herói é capturado e carregado pelo vilão, enquanto Mary Jane espera próxima da cama de Tia May pela chegada de Peter. Mafiosos a serviço de Cabelo de Prata atacam o Duende Verde com bazucas, libertando inadvertidamente o Homem-Aranha. Antes que o Escalador de Paredes possa se orientar, no entanto, ele cai em uma lixeira, onde os mafiosos o encontram inconsciente. O herói recobra a consciência e volta a ser Peter Parker, correndo para o hospital, no entanto, é repreendido por Mary Jane por demorar tanto para chegar lá. Enquanto isso, o Duende Verde está furioso com o Cabelo de Prata e provoca seu refém mais uma vez antes de partir para eliminar o mafioso e controlar o submundo do crime. De volta ao hospital, Peter espera que a cirurgia de tia May seja concluída. Ele é consolado por Mary Jane, sua tia Anna, e Joe Robertson. Quando Peter descobre que a Tia May vai sobreviver, ele também ouve falar do Duende Verde atacando o Radio City Music Hall e corre para lá. Transformando-se em Homem-Aranha, Peter fica no meio de uma luta entre O Cabelo de Prata e o Duende Verde. Quando o vilão tenta fugir em seu planador com o Cabelo de Prata como seu prisioneiro, o Aranha tenta detê-los. No entanto, o planador do vilão falha e a linha da teia do Homem-Aranha se rompe, fazendo os três homens cairem de uma altura fatal. Finalmente, no esconderijo, seu refém se liberta, e se revela Harry Osborn. Durante a queda fatal, o Duende recupera seu planador, capturando o Homem-Aranha e deixando o Cabelo de Prata cair no chão. O vilão então leva o Homem-Aranha para ter sua vingança final. Enquanto isso. Harry Osborn decide ir atrás do próprio vilão em uma fantasia extra de duende Verde. O misterioso novo Duende Verde levou o Homem-Aranha para a fábrica onde ele descartou o seu clone, e os dois retomam sua batalha. Durante a luta, o Homem-Aranha consegue desmascarar o vilão, revelando que ele é o psiquiatra de Harry, Barton Hamilton, que revela ter aprendido sobre os dispositivos do Duende Verde através de sessões de regressão hipnótica com Harry e decidiu se tornar o novo Duende. Sabendo da identidade do Aranha, ele hipnotizou Harry para tirar fotos do aracnídeo descartando o seu clone no incinerador. Terminando sua história, Hamilton e o Homem-Aranha ficam surpresos quando Harry em sua própria fantasia de Duende aparece. Os dois têm um duelo de intenso, até que Harry finalmente está cansado de ser o Duende Verde e arranca sua fantasia, afirmando que o Duende está morto. Barton então pega um pequeno explosivo e ameaça explodir a todos, no entanto, tropeça em seus próprios pés e se torna a única vítima de sua arma. Uma vez que tudo está feito, Peter Parker leva Harry de volta ao seu apartamento, onde Harry fica feliz ao descobrir que Liz Allen voltou para ele. Bart Hamilton, apesar de ter se tornado o terceiro Duende Verde e ter dado trabalho ao herói,  não tomou a Fórmula do Duende. Barton Hamilton possuía o nível de força de um homem de sua idade, tamanho e peso que se envolve no exercício regular moderado. Esta saga foi publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora RGE em "Homem Aranha nº 46-48", de outubro a dezembro de 1982; e foi republicada pela Editora Panini em "Coleção Histórica Marvel: O Homem Aranha nº 11", de outubro de 2015.

Super-Homem n° 106: Roteiro de: Roger Stern, Dan Jurgens, Jerry Ordway, e arte de Bob McLeod, Jerry Ordway. Histórias originalmente publicadas em "Action Comics n° 659", de novembro de 1990; e "Superman n° 50", de dezembro de 1990. A Ameaça da Kriptonita Vermelha: Superman experimenta o traje blindado que Emil Hamilton construiu para ele, mas Starman ainda não está convencido de que a armadura será suficiente para mantê-lo seguro. Superman sai do laboratório e muda para suas roupas de Clark Kent, mas Starman usa seus poderes de alteração para se passar por Superman novamente e mostrar ao povo de Metropolis que o Homem de Aço ainda está por perto. Lex Luthor fica furioso ao ver seu inimigo desfilando pela cidade, pensando que seu esquema com a Kryptonita Vermelha falhou. Mas Mister Mxyzptlk aparece e revela que este Superman é um impostor e que o verdadeiro Superman é impotente agora graças à Kryptonita que eles usaram. Enquanto isso, o Professor Thaddeus Killgrave orquestra uma rebelião na Penitenciária da Ilha Stryker, exigindo que Superman chegue, com uma armadilha preparada para ele. "Superman" ouve sobre esse motim e vai para a prisão, caindo direto na armadilha de Killgrave. Como Starman não é tão poderoso quanto o verdadeiro Superman, ele é aparentemente derrotado. Enquanto isso, o verdadeiro Superman pede ajuda do Professor Hamilton, Predador e Guardião para invadir a prisão. Vestindo o traje blindado, Superman confronta e persegue Killgrave enquanto O Predador e Guardião enfrentam seus ajudantes, porém Killgrave atira um lançador de foguetes contra Superman, destruindo sua armadura, e escapa em um foguete. Superman agarra a aeronave, mas a velocidade e os ventos fortes são demais para ele, então ele cai, e Starman o pega, deixando Killgrave escapar. De volta ao chão, o Superman se sente ainda mais inútil. Sem esperança de recuperar seus poderes, Clark Kent tenta se acostumar com a vida comum, usando transporte público, passando pelas lutas do dia-a-dia e assistindo o Predador e o Guardião protegendo Metrópolis sem o Superman. Ele vai para o Planeta Diário, onde a situação é estressante entre a equipe e Perry White após a morte de Jerry. Clark leva Lois Lane para almoçar e a pede em casamento, e ela responde que precisa de tempo para pensar sobre tudo o que está acontecendo com a doença de sua mãe. De repente, Lex Luthor liga para Lois para pedir que ela escreva sua biografia, com Lois rejeitando sua proposta. Clark pega o telefone e diz a Luthor que ele tem a Kryptonita Vermelha e vai dar a ele se ele receber uma história em troca. Clark vai para a LexCorp com a pedra que lhe tirou os poderes e Lex a pega dele. Mas antes de chutá-lo do prédio, Lex diz ao repórter que a Kryptonita foi dada a ele por Mister Mxyzptlk. Luthor não percebe que está violando a regra que tinha com o Sr. Mxyzptlk: "Não dizer ao Superman a verdade por trás de seu esquema". Assim Superman recupera seus poderes! Mr. Mxyzptlk aparece e repreende Luthor por quebrar sua regra. O duende confessa seu esquema para Superman e diz a ele que se ele socar Luthor, ele deixará sua dimensão. Superman se recusa e voa para longe, mas o diminuto vilão se transforma em uma grande criatura feita com um pouco da pele de Lex Luthor, então o Superman o soca, e o duende retorna à sua dimensão. Tudo volta ao normal em Metropolis quando a notícia do retorno do Superman é tornada pública. Clark visita Lois no hospital, onde sua mãe se recupera de sua doença, e ele repete sua proposta de casamento, e desta vez Lois diz: Sim. Estas histórias foram republicadas pela Editora Eaglemoss em "DC Comics - Coleção de Graphic Novels n° 79: Superman: A Ameaça da Kryptonita Vermelha", de novembro de 2018.

Robin 3000 nº 01: Roteiro de Byron Preiss,e Steven Ringgenberg, e arte de P. Craig Russell. História originalmente publicada em "Robin 3000 nº01", de janeiro de 1993. Mini-série em duas edições quinzenais,em formato americano. Gotham City, ano 3000. A Terra está sob o jugo dos alienígenas Skulps. Os invasores acreditam que esmagaram a resistência do planeta ao assassinar seu maior herói, mas esse herói, Batman, tinha uma arma secreta: Seu nome é Robin. Batman está morto. Os alienígenas venceram. Mas há rumores sobre um outro herói que lutou ao lado do Cavaleiro das Trevas. Os invasores acreditam que tudo não passa de fruto da imaginação popular, mas eles estão errados, pois o herói existe, e ele é conhecido como Robin. "Robin 3000" pertence ao selo "Túnel do Tempo" e assim como no Brasil, saiu nos EUA como uma série limitada em duas edições e uma versão alternativa do Robin chamado Tom Wayne. Ele é sobrinho de Bruce Wayne XX que era o Batman desta época até ser morto por uma raça alienígena conquistadora conhecida como Skulps. Ele era filho do gênio inventor Bruce Wayne XIX. Esta história foi originalmente criada por Byron Preiss e P. Craig Russell em 1985-1986 como uma graphic novel intitulada "Tom Swift 3000", e apresentava uma versão futurista do personagem do Stratemeyer Syndicate, Tom Swift, destinada à nova linha de graphic novel de Simon & Schuster. No entanto, quando Simon & Schuster mudou de ideia ao entrar no mercado de novelas gráficas, a história ficou engavetada por alguns anos antes da Preiss trazê-la para a DC com planos de transformá-la em uma história do Robin, o que foi realizado com a readaptação para o personagem e a adição de 18 novas páginas. Publicação apenas mediana, sendo outra perdida no limbo editorial brasileiro!

Capitão América nº 167: Roteiro de Mark Gruenwald, e arte de Kieron Dwyer. Histórias originalmente publicadas em "Captain America nº 358-362", de outubro e novembro de 1989. Capitão América e Cascavel viajam para a América do Sul em uma tentativa desesperada de obter um dos fragmentos da Pedra de Sangue antes que o Barão Zemo o faça! A caçada global pelos lendários fragmentos de Pedra de Sangue faz o herói se encontrar com seu grande inimigo em uma ilha do Mar do Sul. Mas em vez do fragmento de Pedra de Sangue, eles podem encontrar a morte, pois juntando-se à caça está um homem sinistro e perigoso chamado Ossos Cruzados! Essa edição traz primeira aparição de Ossos Cruzados (codinome de Brock Rumlow) É um mercenário perigoso aliado do Caveira Vermelha. Seu uniforme e máscara foram inspirados na tradicional bandeira negra dos piratas. O descomunal vilão não tem super-poderes, mas é muito forte e treinado em combate, manuseio dos mais diversos tipos de armas e lutas existentes. Coincidência ou não, Bane, perigoso adversário do Batman possui muita semelhança física com este vilão da Marvel, inclusive em habilidades. A Pedra de Sangue é uma jóia que caiu na Terra na era pré-histórica e foi encontrada por um humano que recebeu habilidades únicas, como inteligência, força e resistência. Este homem passou a se chamar Ulysses Bloodstone, e graças à pedra passou a ser capaz de detectar monstros e se tornou um caçador imortal. O personagem foi criado por Len Wein, Marv Wolfman, and John Warner, e apareceu pela primeira vez em "Marvel Presents nº 01, de outubro de 1975 (inédita no Brasil). Ulisses acabou perdendo a pedra e a sua vida quando um alienígena veio à Terra também em busca dela, visando ganhar poderes cósmicos. Depois que Ulisses faleceu, a Pedra de Sangue foi dividida em dois pedaços. Sua filha Elsa Bloodstone ficou com a maior parte, enquanto seu filho mais novo, Cullen Bloodstone, ficou com o pedaço menor. O artefato apereceu no Especial da Marvel "Lobisomen Na Noite", lançado em outubro de 2022, sendo elsa Bloodstone interpretada pela atriz Laura Donnelly!

Batman - A Guerra da Secessão: Roteiro e arte de Elliot S. Maggin. História publicada originalmente em "Batman - The Blue, The Grey, And The Bat n° 01", de novembro de 1992. Edição especial com 68 páginas em formato americano. No ano de 1863, a pedido do Presidente Abraham Lincoln, Batman vai ao inóspito e selvagem território de Nevada em uma missão secreta tão importante que pode decidir o destino da Guerra Civil americana. Sua missão é impedir que milhões de dólares roubados desapareçam. A identidade do ladrão é um mistério e só o Tenente-Coronel Bruce Wayne, que se utiliza de uma fantasia de morcego, pode impedir o roubo, já que esta quantia, se roubada pelos confederados, serviria para financiar a guerra do Norte. Batman precisa recuperar o dinheiro e está com o destino da Guerra Civil nas suas mãos, contando apenas com seus amigos para cumprir a missão, sendo eles: o "Robin" índio, chamado Pássaro Vermelho e os “Cavaleiros das Trevas” (escravos negros fugitivos) que percorrem as regiões inóspitas do território de Nevada à procura da carga roubada e do criminosos. Este Batman, ao contrário da versão tradicional, não tem nenhum receio de utilizar armamento típico do velho oeste para fazer justiça e cumprir sua missão. É notória as inspirações do autor nos personagens Zorro e Cavaleiro Solitário. A obra em si não é uma HQ muito interessante, sendo apenas mediana, além tediosa em vários momentos, devido ao fato de que o leitor precisa estar atento à vários detalhes devido ao grande número de personagens, codinomes e situações que chegam até a confundir. É mais indicada para aqueles que se interessam por esse momento da História Americana ou para os fãs dos títulos da série "Túnel do Tempo". A arte final é do mestre José Luis García-López!

Liga da Justiça n° 52: Roteiro de Keith Giffen, e Gerard Jones, e arte de Mike McKone. História publicada originalmente em "Justice League Quarterly n° 03", de junho de 1991. Durante uma conferência da Liga da Justiça, Mitch Maluco descobre as invenções de Kilowog e decide viajar de volta a 1980 para Angor e impedir a explosão que condenou seu mundo. A viagem é bem sucedida, no entanto, ele e Kilowog chegam com uma fração de seu tamanho. A Feiticeira de Prata chega bem a tempo de testemunhar o desaparecimento dos dois e reúne um grupo de membros da Liga para ir atrás do paradeiro deles. Enquanto isso, Mitch Maluco cria um robô em tamanho real de si mesmo e vai ao encontro dos Montadores, mas eles destroem o robô acreditando que é uma manobra de seus inimigos. Mitch vai ao local da bomba para impedir a explosão, chegando a tempo de testemunhar os extremistas entrarem na câmara. Ele tenta impedir um técnico de pressionar o botão de ativação da bomba, mas cai sobre ele. Angustiado, descobre que ele mesmo causou a explosão que criou os Extremistas, condenando Angor. Os membros da Liga finalmente alcançam Kilowog e Mitch e voltam para a Terra. A edição original americana possui 84 páginas e a Editora Abril optou por desmembrar a história em duas partes com 42 páginas cada, continuando a trama na edição seguinte. A revista trouxe de brinde um pôster da Liga da Justiça América! A história foi republicada pela Editora Panini em "Lendas do Universo DC: Liga da Justiça - J.M. Dematteis & Keith Giffen n° 15", de janeiro de 2022.

Até+

31 comentários:

  1. Poxa, eu gostei da capa de SAM 127 ... e foi nesse ano que eu realmente comecei minha coleção, considero isso pois Aranha 115 foi a primeira hq que eu tive a formar uma sequência (consegui Aranha 114 depois em um pacote que vinham 2 ou 3 revistas antigas). Eu já tinha lido algumas hqs "soltas" antes mas essas foram as primeiras duas que eu tive em sequência.

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    1. E aí, Vinícius... blz?

      Apesar da montagem "Abrilesca", eu tbm gostei do resultado final da capa de "SAM 127"... Até pq, eu não tive as edições de "Marvel Force" e (pelo menos pra mim) foi bom terem republicado essa 1º aparição do NOVO "Motóca", rs!

      Eu peguei tanto a "SAM 127" qto o "Aranha 115" num sebo daqui... logo q recomecei minha coleção em 1995 (não cheguei a viver NA ÉPOCA o ano de 1993 em termos de GIBIS, pois eu já estava desde 1985 afastado do ramo, kkk)!

      Abs!

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    2. Oi Leo e Vinícius!
      Eu critiquei a montagem na capa da SAM 127, porque a Abril na minha opinião fez um trabalho bem aquém do da Editora Globo, depois de ter ido bater na porta da Marvel para adquirir os direitos de publicação dos personagens que ela provavelmente nem se interessaria em publicar, mas só porque viu o sucesso da editora rival, foi lá como uma "criança birrenta" querer o mesmo brinquedo da outra!
      O trabalho gráfico da Globo era bem superior ao da Abril que usava cores escuras muito fortes que prejudicavam e muito a arte.
      Um exemplo disso é o Demolidor da Ann Nocenti, onde recentemente reli o último arco dela no personagem, e ao comparar com as edições da Abril é possível verificar que existe um diferença gráfica estrondoso em relação às cores, uma vez que nas edições originais a arte de Lee Weeks é bem clara e detalhista, e nas edições da Abril escuras demais, prejudicando e muito a arte!
      Apesar da arte de Javier Saltares ser muito boa, não pude deixar de criticar a picaretagem da Abril em dividir a edição em duas partes e usar um a arte interna como capa da edição!
      Confesso que pesquisei se esta edição # 01do Motoqueiro Fantasma tinha capa variante, mas não tinha; esse hábito ainda não era muito frequente na época, e as poucas edições que tinham eram de heróis medalhões!!
      Abraços!

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    3. "O trabalho gráfico da Globo era bem superior ao da Abril que usava cores escuras muito fortes que prejudicavam e muito a arte."

      Verdade, Elcio...

      Não tenho nenhum gibi da "Marvel Force" na coleção, mas já folhei alguns ao vivo e eram bem melhores q os da Abril em qualidade de impressão mesmo... A Abril tava numa fase bem ruim nesse começo dos anos 90 e a impressão dos gibis tava abaixo da crítica!

      O "Motóca", por exemplo... teve a arte do Mark Teixeira mto prejudicada pelo tom mais escuro da impressão de SAM. O papel jornal usado pela Abril tbm oscilava mto de qualidade nessa época (sempre abaixo do padrão tradicional q a abril tinha nos anos 80 - q foi a sua melhor fase em termos de qualidade gráfica)!

      Abs!

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  2. Acho que foi por volta do final de 1993 e início de 1994 que comecei a comprar HQ pela abril com a minha mesada.

    Minhas primeiras edições foi do Hulk onde se iniciou a saga Contagem Regressiva, onde conheci a segunda versão do Motoqueiro Fantasma e a Segunda saga da Guerra das Armaduras.

    Super Aventuras Marvel comecei a comprar quando Thanos estava sendo dado como morto e todas as histórias do Surfista Prateado serviram de preludio para o Desafio Infinito. Foi também onde conheci Demolidor em sua fase em que estava sem memoria

    Do Superman comecei a comprar na terceira edição em que ele estava perdido no tempo e a segunda aparição do Erradicator. Foi neta época que foi lançado antecipadamente por aqui a Morte do Superman em edição especial.

    X-Men comecei a comprar na época em que eles estavam desaparecidos pelos olhos do mundo e cada um tendo uma nova vida. Foi a fase em que surgiu Jim Lee e servindo de preludio para a fase Azul e Dourada.

    Batman na época não tinha mais uma revista mensal, mas retornou em Liga da Justiça e Batman e dando início a saga A Queda do Morcego.

    Por fim, Homem Aranha estava naquela época da ameaça do Venon, Mary Jane com um cabelo ruivo enorme e nenhum sinal até aquele momento da terrível saga Clone.

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    1. E aí, Marcelo... blz?

      Depois de 10 anos afastado do mundo dos quadrinhos, eu voltei a comprar gibis de novo a partir de 1995... no embalo do desenho animado dos "X-Men" (aquele da musiquinha legal, rs). Meu 1º gibi comprado em banca nesse retorno foi a "SAM 153", q tinha uma capa linda com efeito especial no "Surfista Prateado":

      https://cdn.awsli.com.br/600x450/2032/2032451/produto/153562547/ea2da69269.jpg

      Ou seja, pelo q vc falou acima, eu comecei pouco depois de vc então, pois essa SAM 153 já era o Prelúdio do "Desafio Infinito"... Com o tempo, fui buscando as edições anteriores de SAM em sebos do centro mesmo!

      "Superman" eu não comprava... Por incrível q pareça, até HJ, meus 2 filmes favoritos de super-heróis são justamente os 2 "Superman" (de 1978 e 1981), mas dos gibis eu não era mto fã (passei a ser somente de uns tempos pra cá, rs)!

      "X-Men" eu era fã APENAS do desenho na TV... mas dos gibis noventistas eu não me empolguei mto não: A não ser pela mini em 3 partes do Jim Lee (q na época a Abril relançou as 3 juntas num pacotão de encalhe nas bancas)!

      "Batman" era a mesma situação do "Super" pra mim... Nos anos 90 eu não comprava nada de gibis dele, mas era fã dos 2 primeiros FILMES do Tim Burton: Q HJ só perdem pro "Cav. das Trevas" do Nolan!

      O "Aranha" eu segui nas bancas do ponto onde tava em 95: enfrentando o "VENOM" na série regular (o vilão era a sensação do momento)... e a "TEIA" republicando as "Guerras Secretas"!

      Abs!

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    2. Oi Marcelo Castro Moraes!
      Várias destas histórias que você citou estarão presentes nas próximas partes da matéria, porém esta do Superman "Perdido no Tempo" eu excluí da matéria, por ser fraca demais, e ser uma das sagas responsáveis pelo declínio de qualidade nas histórias do herói!
      Vai ter bastante Superman nas próximas partes da matéria, inclusive a sua "morte", por isso optei por excluir esta saga de perdido no tempo que termina justamente no mês em que sai a morte do herói.
      Com uma saga tão importante, ninguém ia prestar a atenção numa saga saga meia-boca; ademais, a matéria ficou muito extensa, e como é uma seleção de títulos correspondentes ao ano que será recordado, é necessário haver cortes por mais polêmicos que sejam!
      Sei que nostalgia é algo particular, e ter cortado esta saga pode deixar um ar de "serviço mal feito", mas confesso que não, são tantos títulos e histórias que ela acaba passando despercebida!
      O Homem de Ferro eu optei por trazer as histórias em que ele fica paralítico pelo tiro dado por sua amante em sua coluna e as consequências deste incidente em sua vida!
      Hulk vai ter também bastante material!
      A Queda do Morcego não estará presente no "Visões de 1993", porque ela saiu em 1994! Fica a dica!!
      Abraços!

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  3. Comecei minha coleção de fato em 1997, com A Teia do Aranha 92. Não era uma época tão boa pro Teioso mas, uma época de descoberta para mim. Lembro que as escolas eram forradas de gibis. Quase todo mundo tinha um certo contato com HQ's. Saudosa época em que gibi era mais acessível e as bancas eram cheias de lançamentos dos mais diversos tipos. A Abril Jovem tinha um sistema de assinaturas bem forte, mas ñ sei se funcionava! Rs. A Espada Selvagem de Conan como sempre, tinha uma legião de fãs e a galera comprava em peso. Esse tipo de matéria nos faz voltar no tempo com uma forte nostalgia. Abraços!

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    1. E aí, Diego... blz?

      Brigadão por ter curtido a postagem: O Elcio se empenhou bastante na pesquisa e seleção de material pra postagem (e olha q esta é apenas a 1º parte de 3 no total, rs)!

      A "TEIA 92" eu tbm tenho na coleção... Sei q ela faz parte da "Saga do Clone", MAS eu comprava na época apenas pelas histórias da série: "Arquivos Secretos" (q tem nessa edição tbm) e q recontava passagens inéditas da vida do aranha nos tempos do colégio (EXCELENTE série q merecia ser republicada um dia)!

      Qto às assinaturas da Abril... Acho q nunca foram o forte do negócio mesmo: Mas eram outros tempos e o público cultivava mais o hábito de ir às bancas de jornal. Eu mesmo, nunca assinei nada da Abril: só pegava gibis em bancas e sebos!

      Abs!

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    2. Oi Diego!
      Ainda estamos longe do "Visões de 1997", mas quando este momento chegar, pode ter certeza que a nostalgia será bem forte, até porque os "Visões de 1994-1997", serão o ponto alto da matéria, quando mergulharemos com força nas transformações do mercado no Brasil e as consequências delas!
      Abraços!

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  4. Fala Léo e Elcio, mais uma matéria sensacional, uma das que eu mais gosto aqui no Submundo, pena que só tem uma vez no ano, como um colega comentou, deveria ser transformado em livro, se possível com todos as capas das revistas, as resenhas são muito bem detalhadas, texto flui bem, eu compraria um livro assim. 1993 eu tinha começado a trabalhar de fato como Office-boy, profissão que nem existe mais, e todo lugar que eu ia de ônibus ou metrô, sempre levava um gibi comigo, Conan 100 foi um dos destaques, assim como o encontro do Super com o Aranha, recentemente consegui num sebo esse Batman no Brasil e você tem toda a razão, história bem mais ou menos, mantenho na coleção só por curiosidade mesmo, eu até gosto dessa GHM do Conan e Wolverine, reli e ainda acho bom, ela fecha com uma referência com a Fênix na Espada, primeira história do Bárbaro, só não gostei do Wolverine mutilar a mão do Conan, e também reune dois dos meus personagens favoritos, junto com o Batman, ainda do Conan essa Graphic que reune as três criações do Howard acho excelente e espero que a Panini republique, colocaram a venda no Grupo e não demorou um minuto já venderam, essa Superpowers do Arqueiro, nem dei atenção na época, como estou atrás de material antigo, essa vai pra lista nem sabia que era quase uma continuação da sensacional mini série Os Caçadores, Grell me fez apreciar o Arqueiro como não sendo um personagem genérico, graças ao Grupo de vendas do Submundo consegui resgatar muito material antigo que já tive e outros que não peguei na época. Enfim, aguardando a segunda parte com mais " lançamentos de 1993 ". Abraços.

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    1. E aí, Francisco... blz?

      Brigadão por ter curtido a postagem... Esta coluna do Elcio é disparada a mais trabalhosa do blog: Eu acompanho parte do processo qdo o Elcio vai me atualizando e mandando trechos do texto enquanto tá escrevendo e realmente: É uma coluna q leva quase o ANO todo pra ser produzida (até o material comentado precisa ser lido e relido pra fazer render resenhas tão detalhadas). Virar LIVRO um dia seria um caminho natural pra esta coluna (a meu ver): E eu seria o 1º a apoiar o projeto, sem dúvida, rs!

      De fato, a profissão de office-boy não é mais usada por esse nome ao menos, hehe... Na academia q eu gerencio, eu atribuí essa função pra um dos recepcionistas (e consta na ficha dele como: "trabalhos externos", rs). Eu comecei minha carreira no trampo como balconista de vídeo-locadora e ganhava meio salário mínimo na época (por volta dos anos 90 tbm). E por incrível q pareça, era o suficiente pra fazer umas festas e comprar boa parte dos gibis q me interessavam!

      Qto aos gibis comentados... Eu tbm gosto da GHM do "Conan X Wolverine", e achei GENIAL terem feito a ligação com a "Fênix na Espada" e lançado o bárbaro em plena batalha mutante contra a "Fênix Negra" (já q na 1º aventura escrita pelo Robert Howard, o Cimério se depara mesmo com uma "força fênix" mto similar à dos X-Men (foi uma puta sacada inteligente dessa HQ)!

      E o "Arqueiro" do Mike Grell... tá "beliscando" pra ser republicado numa coleçãozinha fechada uma hora dessas (tô na torcida, rs)!

      Abs!

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  5. Oi Franciso Araújo!
    Fico feliz que você continua gostando da matéria!
    Em tempos em que tudo é passageiro, as pessoas buscando novidades a cada instante, bancas de revistas sendo extintas, o colecionismo de HQs não se renovando, e sendo acessível somente para alguns dado o alto valor das publicações atuais; e ninguém tendo tempo para nada, e existindo várias opções de diversão, é bom ver que ainda existe interesse em uma matéria anual, extensa, e que abrange um período tão longínquo da sociedade!
    A idéia do livro não está descartada ainda, precisa somente de mais conteúdo (alguns anos) para formar de fato um panorama geral do que foi a Década de 90 nas HQs lá fora e no Brasil, e as transformações culturais deste período!
    Se você gosta do Arqueiro Verde de Mike Grell, aguarde a segunda parte da matéria que trará uma grande resenha sobre o descaso da Abril com essa fase!
    "Batman no Brasil" foi uma edição que sempre despertou curiosidade e vendeu bem na época, e sempre pôde ser encontrada também aos montes em sebos, dado o "nível de qualidade da história", onde muitos que compraram descartavam depois para tentar recuperar um pouco do investimento numa história tão meia-boca!
    O curioso é que a Panini não republicou este arco de histórias na "Saga de Batman", já tendo passado o tempo correto para isso; a não ser claro, que a editora resolva republicar em alguma edição especial assim como a Abril fez!
    Este encontro do Superman com o Aranha não deixa de ser um caça-níquel, porém a Abril deveria ter dado valor no material e publicado ele em seu formato original, não em formatinho!
    Acho que nem daqui 50 anos este material sairá republicado pelo acirramento das editoras principalmente por causa dos filmes e séries!
    Office-boy era uma profissão comum na década de 70-90; eu nunca fui, mas tinha amigos que eram, porém fui estagiário que era basicamente a mesma coisa!
    Office boy era a profissão que formou muitos leitores, porque com seu suado dinheirinho e com pouco mais que um troco de pão, o profissional podia comprar várias publicações na época, e se divertir, e o fato de estar trabalhando era uma constante para assegurar sua coleção!
    Esta Graphic Novel do Conan junto com Sonja e Kull, deve sair em algum omnibus da Panini em breve já que a editora tem optado por publicar os "What If.." e Graphic Novels do cimério nos tijolos da coleção!
    Continue acompanhando o Blog do Submundo HQ que tem muito mais ainda pela frente, esta primeira parte ainda é só a ponta do iceberg!
    Abraços!

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    1. Oi, Elcio... blz?

      Apesar da tosqueira q parece ser... Eu te confesso q até me interessei em ler esse "Batman no Brasil", kkk!

      Mas já passou o momento de sair na "Saga do Batman" mesmo? Pergunto, pq me parece ser uma história fechada e à parte da cronologia regular... Mas de repente, tbm pode ser uma se sair num especial estilo "vintage" da panini: quem sabe?

      Abs!

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    2. Oi Leo!
      Olha, parece que me enganei e existe a chance dela sair Em "A Saga de Batman nº 26"!
      'Batman no Brasil", engloba as edições de "Batman nº 472-473", e "Detective Comics nº 639-640". A edição de nº 24 de "A Saga de Batman" traz as edições "Batman nº 471", "Detective Comics nº 631", "Robin II (1991) nº 1-4".
      Como a edição de nº 25 da publicação traz completa a mini-série "Robin III nº 1-6", este "Batman no Brasil deve sair na edição de maio ou junho, dependendo do cronograma da Panini!
      Quando você ler, se lembre de que o preveni em relação à esta história!
      Abraços!

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    3. Opa... Valeu mesmo pela informação, Elcio!

      E pode deixar, q vou me lembrar do seu alerta sim, kkk...

      Abs!

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  6. Saudações amigos do SubmundoHQ

    O comentário a se fazer quando da postagem do "Visões de..." só pode de agradecimento e parabéns ao comandante Leo e ao amigo Elcio, ser brindado com uma verdadeira viagem ao passado da nossa paixão da leitura de HQ's com tanta informação precisa, detalhamento histórico e o olhar detalhista e cuidadoso do nosso colega que separa com certeza preciosos instantes do seu tempo para disponibilizar esse trabalho tão digno de nota, é o mínimo que nós frequentadores do blog podemos oferecer.

    Quando deste comentário ainda não pude ler todo extenso relato do Elcio, pois a quantidade de dados e informações postada requer um tempo para ser absorvida. Vou aqui pontuar algumas publicações vistas no expediente do artigo. Os encontros inusitados de personagens, Super-Homem x Homem Aranha e Wolverine x Conan, no caso do primeiro a se lamentar apenas a questão do formato, pois quem teve a sorte de passar o olho sobre a edição da Ebal e viu o roteiro do menino prodígio Gerry Conway, desenhos de Ross Andru e arte-final de Dick Giordano, ficou maravilhado. O que se perdeu no formatinho da Abril. Já em relação ao bárbaro cimério e o mais selvagem dos mutantes acreditou eu se deveu mais a popularidade do primeiro que estava no seu auge no início dos anos 90.

    Pra finalizar a edição do "Elseworld" que a Abril chamou de "Túnel do Tempo", pra mim foi uma das melhores trazendo o principal personagem da DC já a tempos o Batman em plena guerra civil americana, também conhecida como a guerra de secessão. Gostei muito dessa linha editorial, tenho vários outros da Abril e alguns que a Mythos depois publicou os meus preferidos são esse já citado e um outro onde o Batman é um corsário nos mares do Caribe as voltas com o terrível pirata capitão Coringa.

    Encerro, reiterando meu agradecimento ao comandante Leo e ao nosso escriba Elcio, um verdadeiro historiador dos quadrinhos de super herói no Brasil. Parabéns a ambos e que venham o restante das "Visões de 93". Obrigado e um abraço!

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    1. E aí, LEPM... blz?

      Mto obrigado mesmo por ter curtido esta postagem, amigo... Os méritos são todos do Elcio: Da minha parte, eu só participo na seleção das CAPAS, rs!

      Mas é um trabalho primoroso mesmo e sempre recomendo e sugiro pro Elcio q transforme esta coluna em LIVRO um dia (quem sabe fechando 10 ANOS e cobrindo toda a década de 90? é uma, né)? Seria um livro mto querido pela maioria dos leitores E pesquisadores de quadrinhos (novos e veteranos)!

      Qto ao crossover Marvel X DC... Eu te confesso q ainda não tenho esse GIGANTE do "Super X Aranha da EBAL, e não quis comprar em formatinho: justamente pq acho q se perde mto da arte imaginada pelos autores pra esse encontro épico. O q eu vou fazer agora? Bem, essa edição da EBAL é uma das q pretendo encomendar num próximo pacote de FAC-SÍMILES (sei q a mesma é feita com uma qualidade bem próxima à da EBAL e vale o investimento, com certeza). A mesma pessoa q faz o fac, TBM faz a sequência dele: Essa sim, em formatinho numa réplica da RGE!

      E o selo "Túnel do Tempo"... Pô, esse a Panini tá devendo uma republicação em alguma nova coleção estilo vintage, hein? Esse da "Secessão" eu não tenho, mas gostaria de ler, pq adoro histórias passadas nesse período tenebroso da América do Norte: Tenho algumas do "TEX" q se passam em plena guerra civil e o assunto sempre rende ótimas reflexões (ironicamente: não mto diferentes do cenário q vemos hj nos EUA)!

      Obrigado mais uma vez, e fique ligado q a "PARTE 2" das VISÕES deve ir pro ar lá por quarta ou quinta, rs!

      Abs!

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    2. Oi LEPM!
      Agradeço seu comentário, e fico feliz que você esteja gostando da matéria! Tem muita coisa bacana ainda pela frente!
      Eu agradeço sempre ao Leo pela oportunidade de deixar criar vida a minha idéia, cedendo um espaço para mim aqui no Blog do Submundo HQ!
      'O Visões de 1994" será gigantesco, e agradeço mais uma vez ao Leo por ter me dado carta branca para fazê-lo conforme minha vontade! Prometo que será épico!!
      Meus comentários são muito extensos porque tenho a mania de detalhar tudo que posso em relação ao que estou escrevendo porque na área jurídica você tem de sempre colocar todos os fatos possíveis em relação à causa para melhor compreensão do juiz e favorecimento de seu cliente!
      Eu até estou 'maneirando" um pouco para não ficar muito prolixo, mas como são materiais muito antigos, alguns até com poucas chances de serem republicados, eu resumo bem, quase que detalhando a história toda, e caso tenha alguma interligação com outra história e saga, eu faço a conexão explicando de forma bem detalhada!
      Talvez este filme do Flash que vai estrear em breve, e que imerge no "Multiverso da DC" com vários Batmen abra portas para a Panini trazer estes materiais conhecidos como "Túnel do Tempo" (Elseworlds) onde o Morcego dominou com força o título!
      Ainda tem vários para serem recordados, e este do "Batman corsário" estará presente no "Visões de 1995", junto com outros que mostravam variantes do herói que saiu no formato de mini-série!
      "No Visões de 1994", terá mais um, o único que saiu naquele ano!
      A Abril quando republicou estes encontros clássicos Marve\DC desperdiçou a oportunidade de republicá-los em formato original para o público colecionador da época, e mesmo quando a onda do crossover das editoras proliferou entre 1995-1998, a editora desperdiçou a chance de desfazer seu erro, republicando estes quatro crossovers clássicos como sempre deveria ter sido republicado, mas não!
      Então no Brasil ficou os quatro encontros clássicos em formatinho pela Abril, e em formato despadronizado entre a EBAL, RGE, e Abril, e os posteriores (de 1995 em diante) em formato americano, com exceção de "Amálgama" (acho que esse nem conta, porque é trash demais, e ter saído em formatinho já está de bom tamanho)!
      O mal é que a chance deste material ser republicado nos próximos anos e décadas é praticamente zero, devido ao acirramento das editoras no cinema, que é o carro-chefe delas agora!
      Abraços!

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  7. Foi com este Conan vs Wolverine que aprendi a lição de que gibi não se empresta...

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    1. E aí, Thiago... blz?

      Uma lição valiosa... q eu tbm aprendi à duras penas (emprestando um LOTE de gibis da "MAD" pra uma vizinha minha q nunca mais me devolveu)!

      Abs!

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  8. Oi Thiago Rodrigues Valério!
    Desde que eu comecei a colecionar de forma regular no final dos Anos 80, uma das minhas regras era jamais emprestar qualquer edição da minha coleção, afinal HQs é igual escova de dentes, e mulher, a gente jamais deve emprestar!
    Fico impressionado como esta edição de GHM trazendo Wolverine vs Conan marcou época e a memória de vários usuários aqui do Submundo HQ, e foi justo a história que achei a mais fraca da edição (opinião pessoal), apesar do grande fanservice!
    Essa segunda fase do título "What If...", na minha opinião perdeu muita qualidade se comparada à primeira, embora possa ser ainda considerada "boa"!
    Abraços!

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    1. Oi, Elcio... Só pra complementar:

      Concordo plenamente contigo sobre o fato da série "O Q Aconteceria"... ter perdido qualidade em sua 2º encarnação. Lembrando q a 1º série (a clássica dos anos 70) teve apenas 47 edições, enquanto a 2º (q começou no final dos anos 80) ironicamente durou mais q o DOBRO da original, ultrapassando a marca das 100 edições (e perdendo cada vez mais qualidade do meio pro fim)!

      Abs!

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  9. Eu por acaso comecei pelo 2 Crossover Superman e Homem Aranha que comprei ao sair da escola numa banca que ainda existe mas nao vende bds,A 1a so compraria na 2a ediçao da Abril tal como o 3 crossover.O do Batman vs Hulk nunca chegou aqui,O resto das revistas chegavam aqui tirando as invictus e Globo sem ser mauricio,essa so chegariam com os 12 nrs image mais tarde.Nem sabia do Motoca e Excalibur da Globo.A revista do Superman pararia de sair pouco depois de chegar ao momento antes da Morte,e também nao chegou a Portugal o 1 e unico Superman Anual.

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    1. E aí, Optimus... blz?

      Atualmente, eu não tenho mais nenhum crossover Marvel X DC desses clássicos... mas pretendo encomendar em fac-símile mesmo (e no formato original de cada um)!

      A Globo tentou essa volta aos gibis de super-heróis com "Marvel Force"... mas parece q as vendas já eram fracas na época e logo a Abril DEVOROU a concorrente, rs!

      Abs!

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  10. Valeu Elcio! Simplesmente um post épico.

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    1. Oi, Fabiano... blz?

      Postagem HISTÓRICA aqui no blog mesmo, amigo... é a MAIOR já postada aqui em quantidade de texto, rs!

      Abs!

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  11. Grande Elcio, ainda não terminei de ler com calma esse Visões 93, mas uma coisa que me chama a atenção é que parece que a Abril publicava mais Marvel que DC no Brasil. É verdade isso ou só impressão minha?

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    1. Oi, Guilherme... blz?

      Acho q não é impressão sua não... A Abril dava mais espaço pra Marvel sim: Provavelmente, pq a Marvel vendia mais naquela época (graças à febre mutante q angariava cada vez mais leitores adeptos)!

      Abs!

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  12. Léo e Elcio, parabéns pela postagem! Muitas informações e curiosidades bacanas. Lembro de ver essa edição do Batman no Brasil na banca, e no quanto isso instigava (e fiquei sem saber, já que faltavam os caraminguás pra comprá-la). Coleção Invictus era outra coisa diferenciada nas bancas. Edição no estilo de uma Tex, e trazia hqs antigas (será que já focavam no nicho de colecionadores na época?). Robin 3000 era outra coisa que me saltava aos olhos, acho que inclusive depois de sair das bancas, quando já habitavam os sebos e lojas de quadrinhos. Muita coisa aqui que mexe com a memória, história rica de nossas bancas naqueles anos 90.

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    1. Oi, Rodrigo... blz?

      Obrigado por ter curtido esta postagem ÉPICA do Elcio... As "Visões de 1994" já entrou em fase de pré-produção e o Elcio vai ter este ano todo pra se dedicar à mais uma extensa (e aprazível) pesquisa, rs!

      Ótimo questionamento esse seu sobre a Coleção Invictus... Imagino q a publicação buscasse alguns leitores remanescentes da EBAL (sendo q a editora ainda trazia mto saudosismo pra quem a acompanhava nos anos 60 e 70). Mas é só um palpite meu, de repente a Invictus tbm pode ter apostado na curiosidade dos novos leitores em conhecerem melhor as HQs clássicas da DC). Creio q ela deva ter encontrado seu nicho por um tempo, já q rendeu uma boa quantidade de edições no total!

      Abs!

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