14/04/2017

A "Saga do Tio Patinhas": Em 3 Diferentes Versões (Por Clayton Franco)...

O "Submundo" apresenta... Mais uma matéria especial feita por um colaborador do blog: Clayton Franco (que já nos brindou com FOTOS exclusivas de Frank Miller e outros artistas na CCXP e ensinou a projetar uma estante pra HQs)!

Agora, ele retorna em uma matéria GIGANTE sobre "A Saga do Tio Patinhas" (a obra-prima de Don Rosa) em 3 diferentes versões nas publicações que teve no Brasil. Recheada de imagens e extras, esta postagem é um trabalho primoroso do Clayton!

Confira abaixo:

Olá pessoas queridas e as não queridas também. Aqui estou novamente depois de um bom tempo desde minha última colaboração para o "Submundo HQ". Para quem não me conhece, eu já fiz algumas matérias para o blog: Dois textos em anos diferentes quando pude conhecer (e rever) o Frank Miller, um sobre como construir uma estante para quadrinhos, e também um sobre o disco de rock do guitarrista Joe Satriani, onde a capa consta a imagem da criação do "Surfista Prateado". Retorno para uma matéria que poderia entrar a título de curiosidade (como a do disco de rock) mas creio eu que se encaixe melhor como uma informação de utilidade pública (tipo a estante para quadrinhos). Bem, vamos lá... Em uma publicação anterior neste blog, mais precisamente na matéria: “Mickey: As Tiras Clássicas de Floyd Gottfredson”, há um comentário que me chamou muito a atenção. Foi o do leitor Ø-Drix, que eu reproduzo fielmente: “Saiu também o 1º volume em capa dura da coleção dita "definitiva" de "Pateta Faz História", com as 8 primeiras histórias, na ordem cronológica de lançamento original. Mais uma enganação! O volume e, capa dura tem menos informações extras do que a coleção que saiu em formatinho e capa cartonada há cerca de 6 anos atrás! Aliás, apesar do tamanho do volume de capa dura ser um pouco maior, a arte está no mesmo tamanho da coleção em capa cartonada. E o pior: quando chegar a fase das histórias produzidas nos anos 1980, com 4 tiras por páginas, a arte ficará prejudicada. De "definitiva", estas edições em capa dura não têm nada! De luxo, apenas o acabamento e o preço”.

Refletindo sobre este comentário e pensando nas vezes que somos obrigados a engolir uma coleção dita como definitiva sem que hajam materiais extras que venham a complementar a revista (como entrevistas, esboços, explanações sobre o conceito criado, etc). Considero que estes extras são o atrativo que irá me fazer abandonar o formatinho, a capa cartonada, a edição simples, para algo que então eu consideraria como definitivo. Lógico que a questão da capa-dura, o papel melhor e formato luxuoso chama a atenção, mas isto é apenas um novo tipo de acabamento. Não há material extra para embasar a ostentação de “coleção definitiva”. Quem tem DVDs simples de algum filme e a versão do diretor entende perfeitamente o que eu quero dizer. Posso citar como exemplo o “Senhor dos Anéis”. O box com a versão definitiva, além dos filmes terem em torno de 30 minutos a mais cada um, a quantidade de extras chega a ter 4 horas com entrevistas, criação virtual, arte conceitual, comentários e uma infinidade de coisas que me levou a vender a edição simples e partir para a definitiva. Mas não estamos falando de "Senhor dos Anéis", e sim: de "Pateta faz História". Só que este é um assunto que não posso opinar, pois ainda não vi a edição definitiva kkk. Não vi e não pretendo comprar, após ler o comentário de Ø-Drix. Já possuo a coleção em 20 edições lançadas em 2011, portanto, não pretendo adquirir a nova sem que haja material extra suficiente para essa troca. A título de curiosidade: a imagem acima (dupla) representa o material de divulgação com os lançamentos do "Pateta" de 2011 e 2017.

O comentário sobre a nova coleção do Pateta me motivou a escrever este texto falando sobre: “A Saga do Tio Patinhas”, explanando sobre as diferenças constantes nas 3 vezes que ela foi publicada no Brasil. Mais precisamente em 2003, 2007 e 2015 (com as capas que reproduzo acima da minha coleção particular). Importante ressaltar que em nenhuma dessas publicações a Saga vem com o carimbo de “Edição Definitiva” como consta no Pateta, mas pressupõe que a edição de 2015 possa ser considerada como definitiva (capa-dura, acabamento luxuoso, papel couché, etc). Mas eu não a considero assim devido à várias diferenças entre todas as edições. Para me acompanhar, sugiro que solicitem por e-mail (ao Leo Radd) o arquivo de imagens onde eu fiz questão de escanear todos os extras que saíram ao longo das edições. Desta maneira, quem possui apenas uma das publicações poderá ter em mãos todo o material extra e conhecer de maneira bem mais profunda esta obra de arte que Don Rosa nos proporcionou. Peço desculpas pela qualidade das imagens nos extras, visto que escanear um formatinho de anos atrás é difícil devido ao miolo da revista e meu receio de estragá-la ao abrir demais a edição para escanear.

A primeira vez em que esta edição saiu em terras tupiniquins foi em 2003, portanto, há quase 15 anos. Ainda em formatinho, dividido em duas edições com papel jornal. Na época, muita gente não se ligou que era a “Saga do Tio Patinhas”, até porque, ela não foi publicada com este nome e sim com: “40 Anos da Revista Tio Patinhas”, onde os mais desavisados (tipo eu na época) acharam que era apenas uma espécie de “Best of”. Dentre os extras, posso citar o “Momentos que não estão no gibi” (foto acima) onde relata alguns quadrinhos de cunho histórico como a "Dinastia Pato" e uma possível núpcias do velho sovina. São quadrinhos que embora tenham um conteúdo histórico não foram usados para compor a saga, visto que o pato pão-duro nunca se casou e a Dinastia trata sobre os antepassados do Patinhas e não sobre ele em si (que é o personagem da Saga). Mas informações sobre a Dinastia também iremos encontrar nas outras edições (como veremos mais para frente).

Outro bom momento nesta versão formatinho é a parte: “Quem é Don Rosa” (foto acima). Temos aí uma pequena biografia do artista, além de curiosidades sobre a sua rotina diária para escrever os gibis. Sabiam que ele já foi engenheiro civil na empresa de construção de sua família? Também descobrimos que ele trabalhava nos quadrinhos das 09:00hs as 17:00hs todos os dias e só conseguia fazer 2 páginas e meia por dia (visto que ele mesmo escreve, desenha e arte-finaliza). O mais incrível desta biografia é ele contar que adora se corresponder com os fãs e, portanto, temos os meios de contato com o artista. Além do e-mail e do endereço onde ele mora, há o telefone: caso alguém queira dar um oi ao velho mestre! Por curiosidade, se alguém aqui (que esteja lendo esta matéria) resolver ligar para ele, depois venha nos contar como foi a conversa!

Antes de cada um dos 12 capítulos, temos uma vasta introdução escrita pelo próprio Don Rosa (foto acima) contando de onde vem as diversas referências para a criação do enredo daquele capítulo específico. Aqui, podemos apreciar toda a pesquisa que ele fez (e que deve ter levado anos). Cita cada referência na obra de Barks (ele utiliza apenas as histórias criadas pelo Carl) e nos pontos onde há alguma divergência nessas referências, ele explica exatamente qual ele achou mais relevante para ser a base para a sua história. Ainda nos conta um pouco sobre sua impressão ao fazer o capítulo e nos mostra as informações técnicas de sua história (como primeira vez que foi publicada, reedições nos EUA e o seu Código de Cadastro).

Nesta versão formatinho, o que mais me chamou a atenção foi o magnifico: “Projeto D.U.C.K” que nada mais é do que a sigla para “Dedicated to Uncle Carl by Keno”. Sigla em inglês que significa “Dedicado ao Tio Carl por Keno”. Uma homenagem de Keno Don Hugo Rosa para Carl Barks. Don realiza a homenagem através desta sigla escrita de forma bem minúscula no primeiro quadro de cada um dos 12 capítulos. Escondido nos lugares mais improváveis possíveis de forma a não perturbar a harmonia do desenho e evitar que fosse eliminada pelos editores. Além de termos a apresentação do que significa esse projeto, temos as respostas para todas as histórias caso não consigamos encontrar por nossa própria conta. Infelizmente, o extra que nos apresenta esse projeto não saiu nas edições de 2007 e 2015, o que ao meu ver foi um grave erro. Além de ser uma charada legal de procurar nos quadrinhos, temos uma grande homenagem do desenhista criador da saga para o pai dos patos. Uma justa homenagem, diga-se de passagem, e que foi simplesmente limada das novas republicações. Como em tudo existem prós e contras, na edição formatinho de 2003 temos o texto explicando o projeto e mostrando as respostas, mas devido ao papel jornal e o tamanho diminuto dos quadrinhos, tal homenagem só pode ser melhor apreciada na edição de 2007. E por falar nela...

Cerca de cinco anos após o formatinho: “40 anos do Tio Patinhas”, temos o relançamento. Pela 1º vez com o nome: “A Saga do Tio Patinhas” e dividido em 3 edições (em capa cartonada e lombada quadrada). Logo de cara, o que chama a atenção é o tamanho maior (26.5 cm x 18cm) e o papel luxuoso. Mas dentro é o que tem de melhor. Aqui, temos os capítulos que não saíram na Saga original. Inicialmente, Don Rosa escreveu uma saga bem maior do que a originalmente publicada. A Disney limou algumas histórias e a Saga foi publicada nos EUA em forma de 12 capítulos mensais. Os mesmos que saíram no Brasil em 2003. Com o sucesso na terra do Tio Sam, posteriormente ela foi reeditada em um único volume contendo as doze histórias originais além dos quadrinhos originalmente retirados. A versão brasileira de 2007 saiu com a Saga original e no final ainda temos os chamados capítulos: “0”, “3.5”, “6.5”, “8.4”, “8.5”, “10.5”, “Uma carta de casa” e “Quantas Siglas” (ver imagem acima). Portanto, temos a Saga completa da maneira como ela foi realmente imaginada pelo velho Don. 

Interessante notar que antes de iniciar cada um dos capítulos extras, temos uma uma pequena introdução (foto acima), explicando entre quais dos 12 capítulos originais ele se insere e contando de forma bem resumida o que iremos encontrar na leitura. Vale ressaltar, que tal introdução apenas os capítulos extras possuem. Os 12 originais não têm este texto. Também quero lembrar que as revistas contêm os 12 capítulos iniciais publicados em ordem e apenas no final temos os capítulos extras. Assim, o leitor que deseja ler a saga da forma mais completa possível tem que ficar mudando de um volume para o outro para ler na ordem cronológica da história.

No final de cada edição, temos como extra final um Guia da Saga (foto acima). Este guia é bem parecido com a introdução de cada capítulo da versão de 2003 em formatinho (foto 06 desta matéria). Creio que seja o mesmo até, mas com uma tradução um pouco diferente e algumas mudanças de conteúdo. O que difere um do outro é que existem algumas informações especificas que constam em uma versão mas não na outra. Dá a entender que as introduções de 2003 suprimiram partes de texto (para que possam caber no número de páginas e no formatinho) e o guia de 2007 possui essas partes de texto faltantes, só que acaba suprimindo outras que haviam na versão de 2003. O ideal seria o texto na versão integral de acordo com o que foi escrito pelo autor sem nenhum tipo se supressão textual e com a tradução mais fiel possível. Algo que eu esperaria para a versão de 2015, mas vamos falar disso mais para frente.

Para finalizar os comentários da edição de 2007, um dos últimos extras (muito bem-vindo) que a revista contém é a galeria com as capas originais dos 12 capítulos da Saga da maneira que ela foi publicada nos EUA. Gostei deste conteúdo, mas infelizmente as capas estão em tamanho pequeno (6 por página). O ideal seria que elas estivessem no tamanho original para que possamos apreciar a bela arte de Don Rosa, mas fazer o quê? Em tempos onde a "Coleção Histórica Marvel" (CHM) não publica as capas (nem mesmo em formato pequeno) uma revista de 10 anos atrás trazer este conteúdo, posso dizer que foi uma grata surpresa.

Finalmente: chegamos na mais recente publicação da Saga. Em 2015 foi lançada em capa-dura e acabamento luxuoso; mas ainda assim: um pouco menor em medidas do que a versão de 2003 (aqui o tamanho é 24.5cm x 16.5cm). A bela capa-dura já chama a atenção, mas vamos analisar o conteúdo em si. De cara, vemos que além dos 12 capítulos originais, também temos os capítulos extras “0”, “3.5”, “6.5”, “8.4”, “8.5”, “10.5” (foto acima). Mas onde estão: “Uma carta de casa” e “Quantas Siglas” que foram publicados na versão de 2007? Isso mesmo, caro amigo: você que comprou a saga de 2015 esperando ter o material definitivo completo, foi enganado assim como eu. Temos os doze capítulos originais e os seis extras, mas não temos essas 2 outras histórias. Analisando friamente, elas não fazem parte da Saga, mas foram incluídas na edição de 2007 pela Editora Abril onde a mesma justificou tal inclusão dizendo: “O enredo apresentado a partir da próxima página não faz parte da Saga do Tio Patinhas. Ele foi incluído nesta antologia porque, em grande medida, complementa a biografia do pato mais rico do mundo”. Um pouco mais à frente a editora continua com: “A trama explora o relacionamento mal resolvido entre o Tio Patinhas, seus falecidos pais e a irmã Matilda, ainda ressentida da ruptura familiar que o capítulo 11 da Saga explica. O enredo faz referências ao clássico de Carl Barks – O segredo do Castelo – de 1948, e conduz o leitor às catacumbas da sinistra construção escocesa”. Bem, se tal justificativa embasou a inclusão destas duas histórias na edição de 2007, porque a mesma editora não as colocou na edição de 2015? Gostaria muito que esse conteúdo tivesse sido incluído. 

Novamente, temos a arvore genealógica da família pato. Ela foi publicada em todas as edições da Saga, mas apenas a do formatinho de 2003 é colorida, sendo que que nas edições de 2007 e 2015 ela é impressa na cor sépia (imagem acima). Além disso, as versões de 2007 e 2015 também trazem a biografia e a árvore genealógica do fantástico quadrinho italiano: “História e Glória da Dinastia Pato” (imagem abaixo). Esta biografia é apenas citada na introdução da edição de 2003 e a árvore da Dinastia Pato nem aparece na 1º versão, dando as caras apenas em 2007. Este ponto específico depõe a favor do que eu disse no parágrafo acima sobre as 2 histórias que não fazem parte da saga não terem sido incluídas. Se a justificativa para suprimi-las é porque não eram parte integrante da Saga, por qual motivo inserir então a biografia e a genealogia de uma história italiana com personagens de 2 mil anos atrás? Como disse: deveriam incluir tudo. 

Nesta última versão, novamente temos a galeria de capas dos 12 capítulos originais, que ainda continuam igual a versão de 2007 (resumindo 6 capas por página ao invés de mostrar uma por página em tamanho original o que agradaria em cheio aos leitores). Mas não temos o Projeto D.U.C.K. (o que eu acho um erro gravíssimo pelos motivos que citei no parágrafo oitavo). Também falta a biografia do Don Rosa com informações interessantes sobre seu método de trabalho e seu telefone (sério, se alguém ligar para ele nos conte o que conversou rsrsrs), além do texto explicativo dos momentos que não estão no gibi (como o noivado do Patinhas). Tudo isso foi publicado na edição de 2003 e seria muito bem-vindo aqui. Por fim, temos uma pequena galeria com belíssimas imagens feitas por Don Rosa e ocupando toda a página. Tais imagens retratam alguns momentos marcantes da vida do Tio Patinhas. Reproduzo alguns destes desenhos logo abaixo.

Chegamos ao final da matéria, e que conclusão eu tiro de tudo que analisei acima? Que ainda não temos uma edição definitiva desta bela Saga. Se eu fosse o escolhido para compor uma provável edição definitiva ela seria um amálgama das 3 versões. Em termos de material eu utilizaria a capa-dura e o papel couché da versão de 2015 com o tamanho ligeiramente maior da versão de 2007. Em termos de conteúdo eu colocaria a “Apresentação”, o “Guia da Saga”, o “Conhecendo Don Rosa” e o “Projeto D.U.C.K” constante na versão de 2003. Os textos que apresentam cada capítulo seriam integrais com tradução fiel ao escrito por Don Rosa (lembre-se que eu disse que há divergências e supressões de materiais nos textos de 2003, 2007 e 2015) e eles seriam publicados antes de cada capitulo (igual a versão de 2003) e não como um amontoado no final do encadernado (visto nas edições de 2007 e 2015) já que eles trazem referências importantes que devemos conhecer antes da leitura do capítulo para sua melhor apreciação. Também iria incluir as duas histórias que não fazem parte da Saga mas estão intrínsicamente ligadas e só saíram na versão de 2007. Colocaria as capas originais que vimos nas edições de 2007 e 2015 publicadas no tamanho real: uma por folha para melhor apreciação da arte. Também estaria inclusa a árvore genealógica do Tio Patinhas que saiu em todas edições junto com o texto referente à Dinastia Pato e sua respectiva árvore (que aparece nas versões 2007 e 2015). Lógico que não poderiam faltar as belíssimas ilustrações de Don Rosa que só vemos na versão de 2015. Seria um material extremamente completo com tudo que temos nas três edições diferentes. E, para completar e termos uma grande novidade, colocaria entrevistas com outros artistas e desenhistas dando a sua opinião sobre a Saga e o quanto ela se tornou importante para o universo dos patos. Por fim, ainda mostraria o trabalho musical que Tuomas Holopainen fez em cima do trabalho de Don Rosa. 

O tecladista e líder da banda “Nightwish”, Tuomas Holopainen, é um fã de carteirinha da Disney e do quadrinista Don Rosa. Em seu primeiro projeto solo fez um álbum todo inspirado na Saga. O disco se chama: “Music Inspired by the Life and Times of Scrooge” e foi lançado em abril de 2014. O clipe da canção “Life time of Adventure” conta com a finlandesa Johanna Kurkela nos vocais e contém cenas da vocalista em gravação, da orquestra, do próprio Tuomas e do artista Don Rosa desenhando e fazendo altas caras e bocas. A imagem acima é a própria capa e contracapa do álbum. Também inseri em tamanho menor a foto da capa do Single e a imagem de Rosa junto com Tuomas. Me despeço de todos, agradecendo a quem acompanhou essa matéria gigante e disponibilizo um arquivo final para quem quiser baixar todas as imagens que eu escaneei dos extras das três versões da Saga. Realmente vale a pena dar uma olhada (o LINK está logo abaixo em "PS"):

Até+

PS: O "Submundo" agradece ao Clayton por mais esta trabalhosa e colossal matéria! E disponibilizo aqui - à todos os leitores do blog - o arquivo com o material extra das 3 versões da "Saga do Tio Patinhas" escaneados... Pra baixar, basta clicarem neste: "LINK"!

94 comentários:

  1. blz leo e clayton?

    quando era criança (sou de 1975) meu pai(ele tb era leitor) sempre me presenteava com HQs disney e talvez por este motivo nunca lia turma da mônica.
    quando "descobri" que a abril iria republicar toda a fase do carl barks com os patos em 2004 eu pirei, iria poder reler todas HQs que gostava quando era criança e poder guarda-las pra reler quando quiser.
    já em 2005 a abril lança a coleção mestres disney e foi só ai que fui conhecer o trabalho do sr. don rosa, foi amor a primeira vista, material sensacional, coisa fina mesmo.
    um dia gostaria que don rosa também recebesse o mesmo tratamento que cark barks recebeu, ele também é o cara.
    acho que a edição definitiva só pode ser lançada apos o material ser todo publicado num preço mais acessível, o diferencial seria só o luxo mesmo, comprar HQ é hobby.

    abraço pessoal

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  2. Ótima matéria de um arco que considero um dos mais incríveis, emocionantes e inspiradores dos quadrinhos. A história de um homem que não tinha nada cuja ambição foi tão grande que terminou rico e sozinho ( assim como o "original" da obra de Charles Dickens ).

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  3. Bela matéria, Clayton! Eu tenho apenas a edição de 2015. Apesar de ter lido Disney em um período bem longo entre a década de 80 e 90, as hqs eram geralmente emprestadas e eu mesmo não era dono do material, portanto não fazia coleção. Comecei a comprar material como colecionador da Disney há pouco tempo, ainda assim evitando o papel pisa, o que me fez deixar passar muita coisa que eles lançam devido à encadernação porca, vide os encadernados temáticos Motoristas, Cozinheiros, etc. Abrindo pra ler umas 3 vezes pra conseguur ler os baloes perto do miolo já dava pra ouvir um "crack" na lombada. Aí acabei ficando só nos de papel melhor e capa cartão e/ou dura. Essa Saga eu tenho só a de 2015 e não imaginava que tinha tantas diferenças editoriais entre as várias republicações. Parabéns pelo trabalho de pesquisa e pela coragem de escanear os formatinhos! Abraços!

    Leo, o Clayton comentou em algum lugar sobre a não inclusão das capas nas CHM. Isso me fez lembrar que alguém comentou aqui no blog que a CHM do Wolverine não trazia todas as capas, mas traz, sim! Todas as 10 de Marvel Premiere (em wide-screen, com capa e contra capa das edições originais de duas revistas por página) e das 3 de Wolverine (em página inteira). Edição de conteúdo fantástico essa!

    Abraços!

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  4. Pessoal, aqui é o Clayton que escreveu a matéria. Para quem quiser o arquivo com as imagens também, pode vir a tentar baixar deste link aqui. Hospedei no dropbox. É um arquivo com 112 imagens escaneadas (quase 200 paginas) e tem 102 MB de tamanho. Segue o link: https://www.dropbox.com/s/2ewxczr0sr2bb8d/Saga%20do%20tio%20patinhas%20-%20Conteudo%20integral%20de%20todos%20os%20extras.rar?dl=0

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  5. Inicialmente o Leo tentou colocar o link na materia, mas não esta aceitando. O site é feito de leitores de quadrinhos que colaboram entre si... Se alguem puder ajudar tambem hospedando o arquivo em um rapidshare ou outros meios (eu so sei fazer no dropbox) e fazer um link mais curto que possa ser colocado na materia. Eu agradeço!!!

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    1. Você pode escrever algo no post, como "Clique aqui para baixar.", basta selecionar o texto, clicar em link e colar o endereço.

      Este vídeo mostra o processo:

      https://www.youtube.com/watch?v=BnNsa8wIXHI

      Também é possível editar o código HTML, caso prefira fazer desta forma, basta copiar e colar o código abaixo:

      Visit W3Schools!

      E caso queira um link reduzido pode utilizar o Bitly, criei o link abaixo:

      http://bit.ly/2psr6Sd

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    2. Opa... Muito obrigado mesmo pela ajuda, amigo:

      Vou fazer uns testes em seguida e tentar colocar esse LINK no final da matéria então! Valeu mesmo!

      Abs!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Clayton, cara, parabéns pelo trabalho. Esse texto vale a pena imprimir e analisar com calma pra poder explicar os detalhes da "saga" para os amigos que gostam de olhar meus exemplares na estante. Obrigado.

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  8. Boa análise. Mas a indignação parte do infundado pressuposto que na Abril tem algum editor sério fazendo um trabalho editorial de verdade com o material da Disney. Basta ir na banca e pegar qualquer revista mensal para ver que está tudo largado.

    Histórias antigas nacionais (que são a melhor coisa que a Disney tem depois do Barks e do Rosa) são reproduzidas com qualidade de imagem abaixo de fac-símiles amadores feitos por fãs. E a Abril ainda tem a cara de pau de fingir que foi um efeito desejável, dizendo que está reproduzindo a paleta original.

    As revistas de lombada colocada são um caso a parte. Nunca, em 40 anos de banca, vi algo assim, nem na editora mais amadora. Elas simplesmente não podem ser abertas o suficiente para vermos toda a página de tão apertada que é a encadernação. Como uma coisa dessas é considerada aceitável e se perpetua por anos?

    E mudando de assunto, a série DC 80 anos parou na parte dois? Está muito boa, queremos o resto.

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  9. eu de novo só que nada a ver.

    leo, o que vc pode me falar sobre suicidas/vertigo? a arte com certeza é boa, e a história? vale a compra?

    obrigado

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  10. Matéria muito boa, eu não sabia da 1ª publicação da saga, visto não acompanhar tão de perto os gibis Disney, pois gosto mesmo é da fase clássica. O Don Rosa é excepcional por se aproximar de um dos maiores à perfeição, pena que a relação dele com a Disney azedou, quantas boas histórias nós não perdemos? Como dizem os franceses "C'est la vie!"

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  11. Bota colossal nisso, Leo!
    O Clayton quando escreve, não economiza na digitação.

    Baita trabalho de pesquisa, parabéns Clayton.

    Abs,
    VAM!

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  12. Por favor Léo, poderia ter a bondade de me enviar os scans feitos pelo Clayton? meu e-mail é walquir@gmail.com

    Muito obrigado, grande abraço... também sou dos 70's de quando sinto muitas saudades, êta mundinho escroto em que estamos vivendo.

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  13. Blz Leo e Clayton,
    parabéns pela matéria Clayton, bem completa. A Saga do Tio Patinhas está no meu top 10 das melhores hqs que eu já li.
    Abraços!

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  14. Olá,
    Tive a oportunidade de comprar todas as edições, mas não tive cuidado com as 2003 e 2007 durante a minha infância. Foi uma felicidade quando a abril lançou em 2015 em capa dura. Fantástica essa homenagem escondida de Don Rosa.
    Comprei o pateta faz história, pq não tive a oportunidade de comprar nenhuma edição que saiu em 2011. Contudo o preço x qualidade do material ficou muito divergente. Acho que como dito na postagem pra quem tem a coleção antiga não compensa até o valor baixar.

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  15. Excelente matéria clayton ,e se fosse pra comprar uma seria as edições de 2007 então ? Aproveita e manda para o Paulo Maffia o link da matéria pra quem sabe eles fazerem uma edição definitiva a altura da obra .

    ABS !!

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    Respostas
    1. Em termos de historia eu ficaria com a de 2007. Tem todos os 12 capitulos, os 6 extras e as 2 historias que não são da saga mas a complementam. Em termo de extras eu ficaria com a de 2003. Imbatível os extras dessa.

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  16. Tenho as duas primeiras.......a ultima não comprei justamente por não ter essas das historias........tudo aqui sai "mastigado"......e não é somente em quadrinhos......o pateta já tenho a outra coleção e também não vou comprar essas edições definitivas

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  17. Feliz Pascoa Leo e para toda família.

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  18. E aí, gente? Clayton, parabéns pela bela matéria, ninguém costuma mais fazer esse tipo de comparação e seria interessante algo assim pra outras edições ditas "definitivas". Eu tenho a versão de 2007 e não pretendo me desfazer. Não sou tão por "extras" assim.

    Abraços

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  19. "um dia gostaria que don rosa também recebesse o mesmo tratamento que cark barks recebeu, ele também é o cara."


    E aí, gustavo... blz?

    Pelo q eu soube, a Abril pretendo publicar sim (lá pro ano q vem) uma coleção dedicada ao Don Rosa... Só não sei em q pé q andam as negociações com o artista, pois pra ter o NOME dele impresso numa capa é preciso pagar um valor q a Abril até então não parecia disposta a pagar (repare q no nome do Rosa não aparece na ed. capa-dura da "saga")!

    Enfim, espero q a Abril e o Rosa se acertem: Pois sou um dos maiores interessados em ver essa coleção por aqui um dia (sou fanzaço da arte do Rosa e considero ele o "George Pérez da Disney", rs)!

    No mais... Perdi essas coleções q vc falou de 2004 e 2005 ("Barks" e "Mestres"), mas hj em dia já recuperei boa parte do material publicado aí em outras republicações (coleciono agora o "PATO" do Barks e o "Mickey" do Gottfredson)!

    Abs!

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  20. "A história de um homem que não tinha nada cuja ambição foi tão grande que terminou rico e sozinho ( assim como o "original" da obra de Charles Dickens )"


    E aí... blz?

    Eu tenho o livro: "Um Conto de Natal" (de Charles Dickens)... q inspirou o "Tio Patinhas"! Mta gente já conhece a história do velho avarento q recebe a visita de 3 fantasmas no natal e acaba mudando sua forma de ver a vida e tratar as pessoas: Mas ainda hj, poucos sabem q o "Tio Patinhas" foi literalmente inspirado nesse livro (até o nome do personagem é o mesmo: "Scrooge")!

    Só q diferente do livro... o velho "Patinhas" não encontrou a redenção no final e continuou avarento (já q o livro tem um FIM, mas o gibi precisa continuar, rs)!

    Abs!

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  21. "Leo, o Clayton comentou em algum lugar sobre a não inclusão das capas nas CHM. Isso me fez lembrar que alguém comentou aqui no blog que a CHM do Wolverine não trazia todas as capas, mas traz, sim!"


    E aí, Leo... blz?

    O lance da "CHM" é q ela nem sempre publica todas as capas... Isso depende apenas de sobrar espaço ou não pra isso: A CHM tem uma estrutura fica de apenas 164 pág, e nesse espaço tem q caber as histórias e "SE" sobrar umas pág, aí eles publicam as capas (o q acontece eventualmente)!

    Recém ontem consegui comprar a ed. do "Wolverine"... Mas ainda nem tive tempo de tirar do plástico, rs: Obrigado então por avisar q essa ed. traz as capas no miolo! A "CHM do Wolverine" vai ser uma das minhas próximas postagens aqui no blog (assim q eu ler a edição)!

    E concordo com vc qto ao péssimo papel vagabundo (pisa-brite) e das encadernações porcas da Abril em formatinho: A editora simplesmente desaprendeu a colar as pág de um gibi mesmo com mais de 6 décadas no ramo. Mesmo assim, tem histórias importantes q acabam saindo de vez em qdo nos foamrtinhos (principalmente em "BIG", "Disney Especial", e "Almanaques" bimestrais de 84 pág): Prefiro as ed. de luxo, mas tbm não abro mão desses formatinhos toscos qdo o material for essencial!

    Abs!

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  22. "Pessoal, aqui é o Clayton que escreveu a matéria. Para quem quiser o arquivo com as imagens também, pode vir a tentar baixar deste link aqui. Hospedei no dropbox. É um arquivo com 112 imagens escaneadas (quase 200 paginas) e tem 102 MB de tamanho."


    Valeu mesmo, Clayton...

    Não consegui colar o LINK direto na postagem (este blog tá uma carroça e não vejo a hora de mudar pra um modelo melhor, rs)... Mas continuo me dispondo tbm a enviar por mail pra quem quiser (ficam aí as 2 alternativas pra terem esses arquivos)!

    Abs!

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  23. "Se alguem puder ajudar tambem hospedando o arquivo em um rapidshare ou outros meios (eu so sei fazer no dropbox) e fazer um link mais curto que possa ser colocado na materia. Eu agradeço!!!"


    Eu tbm agradeço, desde já, a quem puder ajudar...

    Não sei fazer isso (sou uma anta pra essas coisas de hospedagem, rs): Mas um link menor e direto eu consigo incorporar na postagem depois!

    Abs!

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  24. "Oi, pessoal. Adorei a matéria e gostaria de receber um email com esses extras."


    E aí, Rodrigo... blz?

    Brigadão mesmo por ter curtido a matéria... Já te enviei o mail com os arquivos tbm (qq problema, me avise)!

    Abs!

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  25. "Histórias antigas nacionais (que são a melhor coisa que a Disney tem depois do Barks e do Rosa) são reproduzidas com qualidade de imagem abaixo de fac-símiles amadores feitos por fãs. E a Abril ainda tem a cara de pau de fingir que foi um efeito desejável, dizendo que está reproduzindo a paleta original."


    Oi, Carlos... Tdo bem?

    É verdade: A Abril tá tendo a cara-de-pau em afirmar q essa impressão porca q anda adotando em alguns "Almanaques" é algo proposital pra manter a "paleta original" de cores. Pura enganação: O q a Abril faz é economizar na restauração desse material e acaba escaneando direto da fonte (sem um tratamento nas cores - como era feito até pouco tempo)!

    Assim, a Abril economiza em gastos e NÃO repassa essa economia ao leitor... Mto pelo contrário, os "Almanaques" bimestrais de 84 pág (todos agora nesse sistema de "paletas originais") foram reajustados ($$$)! O fato é q a Editora Abril ainda demonstra um imenso amadorismo em questões simples q já deveriam ter total domínio após mais de 60 anos de experiência no mercado. Tem editoras q surgiram há bem menos tempo q isso e q bota a Abril no chinelo em matéria de qualidade e cuidados gráficos (desde as lombadas até o tratamento de cores)!

    Qto à série: "DC - 80 Anos"... Sim, parou na "Parte 2" mesmo: Era uma série de postagens feita por um ex-colaborador do blog (não fui eu q escrevi aquelas matérias) e ele anda sumido faz tempo: Nunca mais tive notícias do Nano Falcão, mas espero q ele esteja bem e q um dia volte a aparecer por aí! Da minha parte, já tenho minhas próprias matérias ATRASADAS pra botar em dia, e sei q tô devendo aqui a continuação das postagens de: "Editoras Nacionais" (faltam: RGE, Abril, e Panini), "Guias de Leituras" (tô devendo várias prometidas e q ainda estão em fase de pesquisa e organização - ao mesmo tempo), e a seção de FOTOS das coleções de miniaturas... entre outras colunas q preciso retomar o qto antes, rs!

    Abs!

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  26. "leo, o que vc pode me falar sobre suicidas/vertigo? a arte com certeza é boa, e a história? vale a compra?"


    E aí, gustavo... blz?

    Por enquanto, essa HQ ainda não chegou nas bancas daqui... Mas pretendo comprar qdo vier pra cá, nem q seja apenas pela arte do Bermejo (por isso não li em scan)! Se essa ed. chegar a tempo (nos próximos dias) de repente eu leio e já incluo no próximo "Review" q tô preparando aqui pro blog!

    Abs!

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  27. "O Don Rosa é excepcional por se aproximar de um dos maiores à perfeição, pena que a relação dele com a Disney azedou, quantas boas histórias nós não perdemos?"


    E aí, Walquir... blz?

    Na verdade, o q azedou mesmo foi a relação entre o Don Rosa e a Editora Abril (devido à divergências qto ao uso do nome do artista - mas não sei detalhar exatamente essa questão do conflito entre ele e a editora: só sei q o Don Rosa esculachou a Abril em sua última vinda pra cá por se sentir lesado por ela)!

    Só q além disso... o Don Rosa andou tendo uns problemas de saúde q (segundo o próprio) dificultariam a continuidade do trabalho! Acho q a última HQ inédita dele publicada no Brasil foi em 2010 (Uma Questão de Gravidade): Tenho q verificar essa informação, mas imagino q essa tenha sido a última HQ dele q faltava ser publicada (e saiu no mix do "Tio Patinhas")!

    Abs!

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    1. Tem o telefone dele no extra Leo... liga lá e confirma sobre o problema de saúde dele. Aproveita e pede para ele dar uma passadinha aqui e ler e comentar a matéria via google tradutor :)

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    2. Se eu fizer isso... posso te mandar a CONTA do interurbano? rs!

      Abs!

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    3. Jovem gafanhoto... vou te ensinar ligação gratis. Fa a cobrar :)

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  28. "Bota colossal nisso, Leo! O Clayton quando escreve, não economiza na digitação."


    Verdade, VAM... rs!

    Cada matéria do Clayton é equivalente à uma tese de doutorado pros padrões do blog, hehe... Mas nessa ele se superou: A pesquisa e dedicação escaneando os extras de cada versão já a torna uma das postagens mais importantes do ano aqui no "Submundo"!

    Abs!

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  29. "Por favor Léo, poderia ter a bondade de me enviar os scans feitos pelo Clayton?"


    E aí, Walquir... Acabei de mandar os arquivos pro seu mail: qq problema, me avise q eu reenvio, blz?

    E nem me fale... pra gente q nasceu nos 70' tem horas q parece estarmos deslocados no mundo atual: A música é uma coisa q praticamente ACABOU pra mim, da mesma forma q os GIBIS, na música eu tbm acabo vivendo mais dos clássicos (raríssimas coisas novas me atraem na música)! O Cinema e a TV pelo menos, ainda continuam (um pouco) atrativos pra mim (embora eu ainda prefira os filmaços de ação dos anos 80 - sem as frescuras de hj e com menos efeitos em CGI)!

    Abs!

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  30. "A Saga do Tio Patinhas está no meu top 10 das melhores hqs que eu já li."


    E aí, Fabiano... blz?

    Brigadão mesmo por ter curtido a postagem... Eu tbm incluo a "Saga do Tio Patinhas" entre as minhas favoritas de todos os tempos (e olha q só fui ler ela agora - ano passado - com essa ed. de luxo, rs)!

    Abs!

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    1. Eu também Leo, só fui ler a Saga com a edição de luxo, que pra mim tá de bom tamanho essa edição. Gostei do formato. Em relação aos extras eu fiquei satisfeito porque sou do tipo de leitor/colecionador que não faz muita questão de extras. Um texto explicativo sobre a hq e a capa original já são suficientes pra mim. O que importa mesmo é a hq sair na íntegra e num bom formato.

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    2. Oi, Fabiano... Eu gosto de extras, mas eles não são o fator mais determinante na hora de eu escolher uma versão da mesma HQ:

      Eu peso mais na balança o formato, tradução, CAPA, e o tipo de papel utilizado... No caso da "Saga do TP" se eu tivesse q escolher entre as 3 versões, eu ficaria com a ed. de luxo mesmo (por estar numa ed. única e pelo papel couché, q eu acho melhor q o LWC da versão anterior em 3 partes)!

      Abs!

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  31. "Comprei o pateta faz história, pq não tive a oportunidade de comprar nenhuma edição que saiu em 2011. Contudo o preço x qualidade do material ficou muito divergente."


    E aí, Caio... blz?

    Essa coleção nova do "Pateta" ficou com preço de capa abusivo sim (R$ 70) diante de um papel mais barato (off-set) e pelo fato do material já estar traduzido/digitalizado (o q já ajudaria a reduzir os custos pra editora)! Assim, não resta dúvida de q a Abril "meteu a faca" pra valer mesmo (eu só recomendo essa pra quem for peneirar descontos na internet)!

    Eu já tenho a coleção anterior do "Pateta" e estou satisfeito com ela (não tenho completa, mas selecionei as melhores edições)! Aliás, ainda tenho q fazer uma matéria (URGENTE) sobre essa coleção do "pateta" aqui no blog!

    Abs!

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  32. "Aproveita e manda para o Paulo Maffia o link da matéria pra quem sabe eles fazerem uma edição definitiva a altura da obra"


    E aí, Artur... blz?

    Farei com q esta postagem chegue até o Maffia... Mas peço ajuda pra quem puder enviar tbm, pois qto mais gente mandando: melhor, rs!

    Abs!

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    1. De tudo, o que eu realmente gostaria de saber é que mais me incomoda nas versões de 2007 e 2015 é nenhuma citação ao projeto DUCK que faz parte da saga. Talve ele possa dizer o motivo de isso ter sido limado nas outras edições.

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  33. "Feliz Pascoa Leo e para toda família."


    E aí, Roni... blz?

    Feliz Páscoa pra vc tbm... e pra toda a sua família!

    Hj passei me recuperando da ressaca (na páscoa aqui sempre tem arroz com bacalhau e salada de batata com sardinha: Tudo isso regado à mto VINHO - só q no dia seguinte eu fico acabado, rs)!

    Abs!

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  34. "E aí, gente? Clayton, parabéns pela bela matéria, ninguém costuma mais fazer esse tipo de comparação e seria interessante algo assim pra outras edições ditas "definitivas"


    E aí, Lierson... blz?

    Brigadão mesmo por ter curtido a matéria... Considerei ela um presente de páscoa pros leitores do blog, rs!

    E vc me deu uma ótima ideia: Quem sabe não investimos mais em postagens comparativas entre diferentes versões da mesma HQ, hein? Só o q complicaria aí é ter q possuir todas as versões em questão pra poder fazer a comparação, rs!

    Abs!

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  35. Resumindo: pra ter tudo, temos que ter as 3 versões! Oh, vida... oh, azar...

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    1. Coisas do colecionismo, rs...

      Abs!

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    2. "Oh, vida... oh, azar.." Eu entendi a referencia hahahahaha. Nem me lembrava mais do leão Lippy e da hiena Hardy. kkkk. Ativou a memória afetiva que estava guardada a tanto tempo que a gente nem se lembra mais rsrsrs

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    3. Eles mesmos! Os próprios! hehehe

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    4. E vamos ver se sua memoria está boa André. Quem cantava "Oh querida clementina"? kkkkk

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    5. Dom Pixote! Essa foi fácil! hehe

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  36. Postagem fantástica, agradeço. Eu também considero esta Saga uma das melhores já feitas em quadrinhos, o Tio Patinhas é meu personagem favorito, e sempre recomendei a leitura para quem não conhecia, inclusive explicando a diferença dos extras entre cada edição. Boa parte do escrito aqui eu já costumava mencionar antes, o restante eu omitia; alguns por achar desnecessário informar a quem nunca leu, outros por não ter reparado mesmo rs. Mas reconheço a importância de você ter feito essa "compilação completa", era algo inexistente até então.

    Vou apenas discordar de você em dois aspectos:
    - Primeiramente, não acho que a Dinastia Pato deva ser explicada com tanta riqueza de detalhes junto com a Saga. Assim como esta Saga, ela também já foi publicada nos três formatos e acabamentos, com o seu próprio espaço para extras, sendo desnecessário ocupar espaço nesta Saga sem ter qualquer relação com ela. Acho que o ideal seria apenas mencionar a Dinastia Pato e informar onde ela pode ser encontrada, para quem tiver interesse.
    - Em segundo lugar, não considero que a história "Q.U.A.N.T.A.S.I.G.L.A." tenha tanta relação assim com a Saga. Como editor eu a removeria, inserindo em seu lugar a história "Uma Coisinha Especial" (publicada em Tio Patinhas 500), que realmente faz uma revisita ao passado do personagem. Seria a cereja do bolo.

    De qualquer forma, mais uma vez agradeço pela postagem excepcional.

    Abraço do colega Oraculorafa

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    1. E aí, Rafael... blz?

      Pra mim, foi até bom não terem repetido essa história da "Q.U.A.N.T.A.S.I.G.L.A."... Pois eu já tenho ela 2 vezes na minha coleção:

      Saiu na ed. capa-dura dos "Escoteiros-Mirins" (ano passado) e antes num especial em formatinho: "Sempre Alerta" (de 2011 com capa em relevo e efeitos dourados, rs)!

      Abs!

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  37. Salve, Leo e Clayton!
    Tudo bem?

    Estou disponibilizando os links pra você colocar na página do blog:

    https://mega.nz/#!NXgwQQ5L!4wbbS0QNgqdnpG4EkmElwrB3dV1X1--yeLPZrhb5w9Y

    ou através do atalho:

    https://goo.gl/kjkB9H

    Espero que tenha ajudado! ;)
    [ ]'s

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    1. Oi, Nilson... Tdo bem?

      Mto obrigado mesmo pela ajuda: Agora a galera tá conseguindo baixar todos os arquivos sem problemas!

      Valeu mesmo!

      Abs!

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    2. Poxa... valeu mesmo pela ajuda Nilson. Eu nao conhecia esse mega. Tentei o rapidshare mas parece que ele nao existe mais rs... dai foi no dropbox que criou um link gigante. Valeu pela sua ajuda de baixar e depois upar novamente. Espero que tenha curtido os extras :)

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  38. Opa, Léo! Tudo bem? Da uma olhada nessa mini entrevista com o Levi Trindade lá na CCXP Nordeste: https://m.youtube.com/watch?v=VzLC0WgiOKI

    Por não ser um canal conhecido, poucas pessoas parecem ter visto, mas tem o anúncio de uma coleção chamada "Paladinos Marvel"!! Só com material clássico de personagens urbanos! Só não entendi se ainda seria na Coleção Histórica ou já seria a tal adaptação da EPIC q eles pretendiam fazer.
    O Levo ainda comenta a intenção de completar o run do Perez na Mulher Maravilha e a fase Deodato pro ano q vem, entre outros (inclusive comentando a intenção de republicar o Mestre do Kung Fu em ordem cronológica)!
    Enfim, gostei do q ele falou aqui

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    1. Material c-o-n-t-i-n-u-o. :D

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    2. E aí, Aarom... blz?

      Mto AFÚ as confirmações do Levi nesse vídeo... Eu já tinha comentado no ano passado aqui no blog q teria uma espécie de "CHM Netflix" (só com heróis urbanos da Marvel q andam bombando na TV, lembra)? É essa mesma q o Levi confirmou agora com o título de "Paladinos" e q vai trazer os clássicos do "Demolidor", "Punho", "Cage", e "Mestre do Kung Fu"): É esperar pra ver, mas desde já é um dos lançamentos mais importes e esperados do ano!

      A "MM" do Deodato envelheceu mal (é noventista demais)... Mas sei lá, depois de concluir a fase Pérez eu repenso se sigo adiante ou não, rs!

      Abs!

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    3. Fala sério, a MM do Deodato já era ruim na época!

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  39. Olá Leo, tava passando na banca e me deparei com "Valente: Para Onde Você Foi?" o quinto volume das tiras Valente pelo Vitor Cafaggi, como não vi ninguém divulgando na net achei melhor avisar. Não comprei ainda porque estou em dúvida sobre o conteúdo do volume: até o início do ano passado, o Vitor postava as tiras no blog dele, o Puny Parker, mas de repente ele parou. Seria este volume uma continuação do ponto que ele parou no blog ou a publicação dessas últimas tiras?
    outra coisa, percebi que os primeiros volumes de valente não estão mais disponíveis em algumas livrarias virtuais como a Cultura ou o Submarino, a Panini deveria relançá-los junto com esse novo, levando em consideração ainda que essas tiras saem num espaço muito grande de tempo (sério, o último volume saiu lá em 2014).
    Ok, por enquanto é só isso, valeu pela matéria e continue o bom trabalho.

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    1. Os dois primeiros volumes o Cafaggi vendia de forma independente e paralelamente publicava as tiras no blog.

      A Panini lançou do 3 em diante (relançando os dois primeiros. A partir daí o volume de publicações no blog foi minguando, acho que muito mais por escassez de tempo mesmo do que por "diferenças" editoriais.

      Enfim, respondendo objetivamente sua pergunta, esse quinto volume está muito a frente do blog (que acho que não alcançou nem o volume 4 ainda).

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    2. Oi, Gerson... blz?

      Eu não conheço direito essa HQ do "Valente"... Digo, já vi nas livrarias, mas nunca cheguei a ter oportunidade de ler (embora tenha me deparado com críticas positivas a respeito da obra)!

      Agradeço ao SEMI então... Por ter salvado a minha pele e solucionado a sua dúvida, rs! Valeu mesmo, SEMI!

      Abs!

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    3. Valeu SEMI, sanou minha dúvida. Fica a dica então, até onde eu li, Valente é muito adorável e engraçado, muitas vezes lembrando de passagens que todo mundo passa na vida. Só não sei se dá para começar direto com esse volume. O Cafaggi está divulgando o material dele em outro lugar, SEMI? O blog Puny Parker está meio abandonado.

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    4. Dei uma bisbilhotada no blog e lá estão os dois primeiros volumes (que estão esgotados).

      Também está disponível parte do terceiro, mas esse e também o quarto volume você ainda encontra online (na FNAC estão por menos de 10 pratas).

      Não sei se dá pra começar direto nesse volume. Até acredito que sim, mas tem toda uma cronologia que certamente acrescenta. Falando por mim, vou reler os 4 volumes antes de iniciar o quinto.

      Eu acompanhava o Cafaggi pelo blog e agora pelo facebook. Pra mim ficou bem claro que o cara está ocupado pra cacete e abandonou o blog por falta de tempo mesmo, tanto que esse quinto volume do Valente demorou uns 3 anos pra sair.

      Meio que justificado. Foram 3 graphics MSP nesse período além de outras atividades.

      Aproveitando, eu adoro o Valente, mas o Puny Parker é outro nível. Uma mistura de Watterson com Schulz extremamente respeitosa com a cronologia do Aranha que eu não consigo entender como a Marvel não se interessou em publicar isso de forma oficial.

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    5. Verdade, Puny Parker mostra muito carinho com o Aranha, se fosse lançado num formato físico eu compraria sem pensar duas vezes.

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  40. Dale, Leo. Eu não pretendo completar essas coleções do Barks e do Gottfredson. O Motivo : Fora os encadernados que já peguei de ambas as coleções, eu tenho o "Tesouros Disney" com duas histórias do Gottfredson ( sim, aquela história do Robin Hood é igual a dele e só muda os "traços" ) e porque tenho o "Cinquentenário Disney" com a primeira aparição dos mais importantes personagens da editora... fora é claro pela motivação mais financeira... muito caro, poucas páginas e histórias por edição e muito extensas, fora o fator "outras HQs que possam me interessar futuramente", tipo os mangás do "Zelda" que sairão aqui no Brasil, eventuais e raras HQs da Marvel/DC que me interessarem, e inclusive casos como o Peter Pan do Régis Loisel que foi um título desconhecido que me fisgou ( e como outras HQs mais "diferentes" sempre me fazem dar uma desanimada em HQs de super-heróis e estilo "Disney" que cada vez que leio, menos interesse eu fico com os gêneros que citei ).

    O ponto positivo disso tudo é que não faltará dinheiro quando surgir uma "HQ inesperada" que inicialmente não iria comprar. Enfim Leo, pode ser aquele famoso "gosto mais refinado pelo tempo", mas não ando mais tendo tanto ânimo para histórias Disney e de Super-Heróis, e só para você ter ideia, eu tô tão seletivo que de plano, plano mesmo, só tenho de pegar uns 3 encadernados da "Marvel/DC" e o Zé do Canini ( porque se tem um cara que me faz rachar de rir é ele ). E sabe a parte bizarra de eu ter curtido a HQ do Peter Pan ? Que eu normalmente não gosto de HQs Europeias.

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    1. E aí... blz?

      Eu vou seguindo com essas coleções todas (Barks e Gottfredson) até onde o bolso aguentar, rs... Mas sei q não estou imune à ter q interromper uma das 2 à qq momento se a grana apertar demais (a do Barks eu pretendo completar toda, mas se tiver q rolar cortes, minha ideia é ir com o "Mickey" até metade da coleção ao menos)!

      Pro meu gosto (pessoal)... O gibi q é geralmente a minha "leitura de cabeceira" é (sem dúvida): "TEX" - não consigo enjoar "Tex" de jeito nenhum, rs!

      Abs!

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    2. Cara, agora que vi que não tinha respondido sobre o Dickens há alguns comentários acima. Esse conto é simplesmente o meu preferido até hoje e sim, o Tio Patinhas é praticamente um "Scrooge" que nunca se recupera.

      Voltando a falar sobre o Peter Pan do Régis Loisel. Eu sempre via o Peter Pan por aquela ótima daquele famoso livro "A Síndrome do Peter Pan", que era um cara que simplesmente se recusava a crescer e o "ápice" de sua imaturidade se mostrava no final, aonde ele se encontra com a filha da Wendy, que fale meio que de forma implícita de que o Peter Pan era divertido e atraente, mas que era imaturo e nunca mudava ( e deu a entender que por isso desistiu dele ), e aquele livro mudou a minha ótica sobre ele e até certo ponto da história você simpatiza com ele, o que é uma pena é o fim que ele teve, que sobre minha ótica foi pior que a do Scrooge ( porém o que fazer se o objetivo da escritor era passar essa lição, né ? ).

      Preacher é uma história a qual só tive vontade de comprar o primeiro volume e sabe, nem toda história você deseja completar. O fato de eu ter Cinquentenário Disney foi essencial para eu decidir desistir da coleção, pois como na matéria que o Semi postou o link na sua matéria anterior "HQs foram criados para serem um meio barato de entretenimento" e acho que essas coleções da Disney Luxo Abril estão longe de serem baratas e viáveis, principalmente para quem não coleciona só a Disney. Não consigo gostar de TEX porque não gosto de westerns, então por isso não me agrada. Sabe Leo, eu sempre quando vejo essas aventuras Marvel/DC e até Disney, principalmente quando obtenho uma história de qualidade, eu percebo o quão cíclicas são essas histórias e principalmente intermináveis elas são, e principalmente o quanto os ideais desses personagens diferem dos meus a um ponto de eu não conseguir me identificar com eles a não ser que eles sofram por seus próprios ideais exagerados. E devemos economizar, não porque essas histórias são ruins ou algo do tipo, mas sim porque quando surgir alguma HQ desconhecida que lhe interesse, que o dinheiro não falte na hora, rsrs.

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    3. E aí... blz?

      A versão do "Conto de Natal" q eu tenho é esta aqui q saiu em pocket pela L&PM (comprei baratinho por 8 pila numa "Feira do Livro"):

      http://www.lpm-editores.com.br/site/default.asp?Template=../livros/layout_produto.asp&CategoriaID=816351&ID=637254

      E se vc curtiu a HQ do "Peter Pan"... Tbm gostaria de te recomendar o livro original em pocket (q tbm saiu pela L&PM) e q é mto bom tbm - mudou minha visão em relação à obra:

      http://www.lpm-editores.com.br/site/default.asp?Template=../livros/layout_produto.asp&CategoriaID=646636&ID=719908

      Pena q vc não gosta do gênero western, pois eu tenho segurança em afirmar q "TEX" atualmente é a série q mais rende histórias de alta qualidade (e olha q ele tem cerca de 10 revistas regulares - com periodicidades variadas - publicadas no mercado nacional, rs)!

      Abs!

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    4. Eu tenho o livro mais completo de "Um Conto de Natal", então nem faz muita diferença ( já a "Versão em Quadrinhos" não gostei ). O livro de Peter Pan eu acho que não tenho, então sim, vou depois da HQ, vou dar uma chance a obra original. Do TEX, como não gosto de westerns não tem jeito, está fora da minha lista.

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    5. Repare que o Loisel do Peter Pan é o mesmo que fez uma das HQs Disney francesas da Glénat que a Abril deve publicar.

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    6. "HQs foram criados para serem um meio barato de entretenimento"

      Não, não, NÃO! De novo essa obsessão de que quadrinho precisa ser barato e descartável! Sabe o que acontece com mídias que não evoluem para além de ser baratas e descartáveis? MORREM! Os livros de Alexandre Dumas e Machado de Assis não eram publicados como livros e sim serializados como parte de revistas baratas e descartáveis (muito como as HQs de supers). Onde estão essas revistas hoje? MORRERAM! Morreram antes dos nossos pais terem nascido! Substituídas por livros que, na época, antes das tiragens maciças dos pulps (que também morreram há décadas...), eram objetos bem mais caros.

      Todos os quadrinhos populares do mundo estão morrendo (e, sim, eu tenho números para provar!) junto com as bancas que serviam como ponto de vendas (que estão morrendo por causa do colapso dos jornais e periódicos em geral, completamente obsoletos). Se as HQs não saírem desse gueto, vão morrer junto!

      O maior mercado de quadrinhos do ocidente é precisamente a França, que decidiu faz tempo que edições mais luxuosas de livraria eram a solução. Foi de lá que veio aquele Peter Pan. Como esse, saem 50 outros trabalhos interessantes no país todo ano que NUNCA chegam no Brasil devido à obsessão com "fazer barato". Foi isso que manteve os quadrinhos no Brasil presos no tripé Disney-Mônica-Supers durante tantos anos!

      Quadrinhos não são para serem baratos. São uma mídia que permite todo tipo de variação de preço, formato ou conteúdo!

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    7. Oi, Hunter... blz?

      Em outro tópico aqui no blog, postaram um LINK de uma matéria do blog: "Leituras do Pedro"... Justamente sobre esse especial q vai sair pela Abril (Mickey - Café Zombo)! Achei mto boa a matéria e pretendo comprar esse material sim, vc já leu? (se sim, recomenda mesmo)?

      http://asleiturasdopedro.blogspot.com.br/2016/12/mickey-mouse-cafe-zombo.html

      Abs!

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    8. E sobre essa discussão (sempre interessante) sobre formatos baratos e luxuosos pra gibis... e os reflexos q isso gera ao mercado, tenho um relato breve mas peculiar q exemplifica perfeitamente isso q vc falou, Hunter:

      Aqui em Porto Alegre (capital do Rio Grande do Sul) uma das maiores bancas do centro da cidade - e onde eu comprava meus gibis há anos... Acabou se rendendo à outras formas de faturamento, e se (já há 15 anos) ela vende DVDs junto com revistas (e hj parece mais uma locadora do q uma banca), agora tive uma surpresa bem desagradável na semana retrasada qdo estive lá:

      A banca (sim, é uma banca de rua - com pouquíssimo espaço físico pra revistas: e menos ainda pra centenas de DVDs) resolveu botar DENTRO do local um FREEZER (maior q a geladeira aqui de casa) pra vender água e refri) e q elimina o pouco de espaço q já tínhamos (tive q fazer um contorcionismo pra alcançar a prateleira dos gibis do "TEX", rs)!

      Sei q é um triste sinal dos tempos... Mas daqui a pouco as bancas vão (nesse ritmo) vender de TUDO, MENOS: Gibis!

      Abs!

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    9. Acredite ou não, só comecei a ler o Zombo ontem logo antes de dormir (os outros franceses eu li já faz algum tempo). Por enquanto estou curtindo.

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    10. E ai, Hunter, tudo bem ?

      Me referi ao "HQs foram feita para ser um meio barato de entretenimento" quanto a essas coleções Disney Luxo que são consideravelmente poucas páginas ( a do Mickey são 160 páginas ) e são 60 reais com a revista sendo lançada 2 vezes por mês, ou seja, ela pesa um bocado no bolso com pouco, e não que todas as HQs deveriam ser baratas, até porque as edições normais da Disney da Abril são o maior exemplo de qualidade podre para economizar, só acho que um equilíbrio é necessário. E acho que no Brasil o que impede que boas edições que você mencionou que saem aos montes na França se deve a quantidade de edições ruins de encadernados de super-heróis que saem todo mês por menos de 30 e o povo compra razoavelmente bem ( e quanto a ser ruim, me refiro e certas fases mais atuais que o povo compra sem pensar ou ao menos ver uma crítica ), daí a atratividade dessas HQs europeiais ficam caras e o preço vai lá pra cima por pouca atratividade do público.

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    11. Algumas bancas aqui no RJ (as melhores na verdade) viraram mini lojas. É inevitável e até necessário. Não vejo como uma coisa ruim.

      Quanto aos quadrinhos, eu já nem sei mais qual o público alvo. Antigamente era fácil empurrar um gibi, afinal tinhamos a "aventura do mês". Agora é complicado acompanhar qualquer coisa.

      Sem contar o valor. Comprei pra minha filha o encadernado das Super Hero Girls e custou uns 20 dinheiros. Duvido que ela tivesse dinheiro e, mesmo se tivesse compraria ao invés de outra coisa.

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    12. Oi, SEMI... Eu tenho uma afilhada e tbm duvido q uma menina q vive de mesada fosse gastar 20 reais num gibi!

      No meu tempo de moleque... a grana da mesada era suficiente pra comprar as 5 mensais da Marvel pela Abril: "Aranha", "Hulk", "Capitão", "HTV", e "SAM"... e ainda sobrava pra pastelina, rs!

      Abs!

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  41. "Fala sério, a MM do Deodato já era ruim na época!"


    Tbm acho, Hunter... Mas lembro dessa fase do Deodato ia fazer bastante sucesso qdo saiu aqui no mix de "Shazam" (entre outras revistas)!

    Abs!

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    1. Mais ou menos na mesma época, os Novos Mutantes de Rob Liefeld foram um enorme sucesso...

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    2. O q será q houve naquela época, Hunter?

      Vc teria algum palpite pra essa espécie de CEGUEIRA q tomou conta dos leitores noventistas e q passaram a idolatrar essas tranqueiras? Será q botaram alguma coisa na água ou no Toddynho? rs!

      Abs!

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    3. Elas fugiam do convencional. A arte dos quadrinhos americanos estava MUITO engessada em um padrão certinho. Também foram pioneiras em novas técnicas de colorização, fugindo das PÉSSIMAS cores que os quadrinhos americanos tinham até então (nesse caso foi realmente uma melhoria).

      Foi meio que tipo uma rebelião de adolescência do mercado. A motivação é compreensível, mesmo se os resultados são incompreensíveis para quem estava fora.

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    4. Porque era moda na época as histórias sombrias e sanguinolentas, corpos esculturais e afins. Quer melhor exemplo do que o público mais jovem de hoje ? Se com as histórias ruins que produzem hoje as edições vendem razoavelmente bem com ampla informação e com um alto acervo digital pirata e inúmeros sites que produzem críticas, imagine em uma época que não tínhamos isso. É simples, se o público compra bem, as editoras não pensam em mudar, afinal "não se mexe em time que está ganhando".

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    5. Nada contra os Novos Mutantes/X-Force do Liefeld. Eu acompanhei na época e até gostei dos personagens saírem da sombra dos X-Men e ganharem identidade própria.

      O que me incomoda na década de 90 foi a enxurrada de títulos mutantes que saturou as histórias (com a inevitável queda de qualidade nas histórias).

      Mais ou menos como estão fazendo com os Vingadores hoje.

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    6. Nos anos 90 se popularizou aquela ideia de q pro gibi fazer sucesso tinha q ter um "X na capa"... E a Abril levou esse papo a sério, rs!

      Bom mesmo era qdo só tinham 2 gibis: "X-Men" e "Wolverine"... depois, qdo já tinham uns 10 títulos mutantes mensais: ficava impossível manter a qualidade em todos!

      Abs!

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    7. "Também foram pioneiras em novas técnicas de colorização"

      Me lembro que ao chegar nas primeiras comicshops que surgiram aqui no Rio, cujas prateleiras ostentavam as edições da Image de capas cromadas, laminadas, fosforescentes, em alto relevo e oque mais se imaginar, impactavam e atiçavam realmente verve consumista.

      Mas como sempre fui focado no Batman escapei ileso, a não ser por esse pequeno desvio de conduta:

      http://cybercomicsandtoys.com/images/comics/3/Batman%20500%20(Die%20Cut%20Double%20Foil%20Cvr).JPG

      PS. A Ordem da imagem está errada, a capa fechada mostra o Batman, quando aberta é que aparece o Bat-Azrael e o Bane segurando a perna do Tim Drake.

      PS II. Lembro que foi caro essa brincadeira, tinha aquela conversão tabajara do "Dólar Devir".

      E parece que foi ontem, que eu inocentemente perguntava ao vendedor: "Será que vai sair igual pela Abril"?
      Que ele prontamente me respondeu, "Vai arriscar pra quê?"

      Abs,
      VAM!

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    8. Sábio esse vendedor, VAM... (eu tbm não aconselharia ninguém na época a arriscar com a Abril, rs)!

      E esse "Bat-Azrael" era tosco pra caramba (nunca simpatizei com esse personagem)...

      Abs!

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  42. "Aqui em Porto Alegre (capital do Rio Grande do Sul) uma das maiores bancas do centro da cidade - e onde eu comprava meus gibis há anos... Acabou se rendendo à outras formas de faturamento, e se (já há 15 anos) ela vende DVDs junto com revistas (e hj parece mais uma locadora do q uma banca), agora tive uma surpresa bem desagradável na semana retrasada qdo estive lá:"

    Que banca é essa Léo?Aonde ela fica no Centro?

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    1. Essa banca fica na Borges... de frente pro "Santander": É a única q vende vários DVDs (expostos até na vitrine)!

      Mas atualmente eu tenho comprado mais na banca do Bráz (é uma tabacaria em frente ao HPS): Essa é a banca q tem mais HQs (e recebe até encadernados de luxo q não vão pra outras bancas comuns)!

      Abs!

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  43. Leo, se você fosse comprar só um volume do Donald do Barks dos que já saíram, qual você escolheria?

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    1. E aí... blz?

      Essa é fácil... Sem dúvida eu escolheria o 1º q saiu pela Abril: "Perdidos nos Andes"!

      O motivo: é q essa é uma das minhas histórias favoritas da Disney em todos os tempos!

      Abs!

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  44. Lendo esse ótimo texto, agora em 2023, só fico triste, pois tal versão completa da saga nunca mais será possível, a depender da Disney, é claro.

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    1. E aí, André... blz?

      De fato, amigo... mto deprimente mesmo a CENSURA q a Disney impôs à obra do Don Rosa. Diante do ocorrido, eu até desisti de vender a edição q eu tenho (duplicada) da "Saga do TP", pois já q nunca mais será publicada na íntegra, acho q vou guardar esse exemplar extra pro meu filho, hehe!

      Abs!

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