28/03/2015

"DC Comics - 80 Anos" (Parte 2): A Era de Prata....

O "Submundo" Apresenta.... A 2º parte da matéria especial produzida por Nano Falcão (colaborador do blog): A DC Comics comemora 80 ANOS de sua 1º revista nas bancas (em Fevereiro de 1935), e depois da "Era de Ouro", agora é a vez de revisitarmos a gloriosa: "ERA de PRATA"!!!

Uma época inesquecível.... Na qual os super-heróis da DC já estavam melhor estabelecidos e vivendo aventuras que já se estendiam por outras realidades paralelas. Uma verdadeira viagem no tempo e um documento histórico dos quadrinhos!!!

Confira abaixo.... (E não percam - Em breve: A "Era de Bronze", e a "Era Moderna"):

DC COMICS: 80 ANOS DA EDITORA QUE DEFINIU OS QUADRINHOS NORTE-AMERICANOS PARTE DOIS: A ERA DE PRATA
Não só Boy Commandos como os super-heróis em geral sofreram violenta queda de vendas após o fim da Segunda Guerra. Os heróis haviam se alistado durante o conflito, mas não foram tão bem recepcionados quanto os soldados que voltaram para casa. Um a um foram sendo cancelados e sumindo das antologias. No final dos anos 40, a All American Comics virou a All American Western, a All Star Comics se transformaria na All Star Western, a Sensation Comics se transformou em Sensation Mystery, e a Star Spangled Comics em Star Spangled War Stories. Não se sabe ao certo, porque, de repente, super-heróis não eram mais legais para os leitores. Talvez eles tivessem crescido e quisessem histórias mais maduras, razão esta que outros gêneros acabariam despontando a partir de 1947, como as revistas de romance, faroeste, guerra, ficção científica e as famigeradas publicações de crime e terror. As crianças pequenas, por sua vez, pareciam preferir gibis com animais falantes, crianças e adolescentes peraltas.

A DC soube se adaptar (e antecipar) muito bem o fenômeno e continuou a ser a maior editora de quadrinhos dos Estados Unidos, diversificando toda sua linha de gibis, mas também publicando os únicos três super-heróis que continuaram vendendo mesmo após a moda inicial ter passado: Superman, Batman e Mulher-Maravilha.  A culpa era toda do filho do nosso velho conhecido, Max Gaines. Em 1946, Gaines, cansado de ser aporrinhado por Harry Donenfeld, vendeu sua parte na sociedade da All American Publications e com a grana abriu sua própria editora, a Educational Comics (EC). Donenfeld então fundiu as três editoras de que era proprietário, a National Allied Publications, a Detective Comics Inc e a All-American Publications na poderosa National Periodics, tendo seu contador Jack Liebowitz como sócio. Para os leitores saberem que se tratava ainda da mesma editora de Batman e Superman, nas capas vinha um aviso: “Uma publicação DC”, isto é, da outrora chamada Detective Comics Inc. Max acabou morrendo num acidente de barco em 1948, e de repente, seu filho: o professor William “Bill” Gaines, se viu à frente de uma editora num ramo que até então era comandado por velhos conservadores que viam os quadrinhos como brinquedos descartáveis. O ousado jovem resolveu apostar em histórias mais sofisticadas e maduras, atraindo os melhores artistas do mercado (pagando melhor que as outras editoras) e lançando um punhado de revistas bem-sucedidas de ficção científica, humor, guerra, crime e terror. 

O principal carro-chefe da firma era a revista Cripta do Terror (Tales from the Crypt), que em determinado momento se tornou o gibi mais vendido dos Estados Unidos. Outro sucesso bombástico foi a revista de humor MAD, que virou uma coqueluche entre adolescentes e universitários. A DC não ficou alheia à fórmula e lançou também a sua House of Mystery, em 1950, seguida por sua co-irmã, a House of Secrets, e outras revistas do gênero: como a Tales to Unexpected e a Witching Hour. Alguns personagens da DC nasceram como “hosts”, isto é, apresentadores destas antologias de contos, como no caso de Cain (house of mystery), Abel (house of secrets), Eva (Secrets of Sinister House), Madame Xanadu (Doorway to nightmare) e o Vingador Fantasma (que estreou em sua própria e efêmera revista, em 1952). O problema é que não só a DC, mas dezenas de outras editoras foram atrás da tendência, e em busca de leitores, foram ficando cada vez mais apelativas e sensacionalistas. Como consequência elas acabaram chamando a atenção das autoridades, principalmente de educadores e políticos conservadores. Nos anos 50, os Estados Unidos pela primeira vez lidava com o conceito de “rebeldia juvenil” e menores marginais. E muitos tentavam explicar o fenômeno.

Então da mesma forma que hoje alguns culpam os videogames, um psicólogo reacionário chamado Frederic Wertham chegou à conclusão, após entrevistar garotos que atendia nos reformatórios juvenis, de que os quadrinhos influenciavam os jovens à marginalidade. De repente, pais, religiosos, e políticos conservadores estavam organizando fogueiras para queimarem gibis. O assunto chegou ao congresso norte-americano, onde foi criada uma comissão dentro do Comitê de “Atividades Anti-Americanas” para investigar os quadrinhos. Com medo de que devido à pressão pública os gibis fossem proibidos, os editores resolveram se organizar e garantir ao congresso que eles doravante só publicariam “conteúdo sadio” para as crianças norte-americanas. Para garantir isso, criariam um “código de ética” e cada editora indicaria um membro para o “conselho de ética dos quadrinhos”, que leria cada publicação antes dela ir pra gráfica. 

Os gibis aprovados ganhariam um selo do comics code, que era a garantia para os pais que aquela leitura era inofensiva para as crianças. Os gibis sem o comics code acabariam sendo boicotados por distribuidores e revendedores, e assim não teriam como ser vendidos. Era o fim da era de ouro das histórias em quadrinhos de terror. Marginalizados e estigmatizados como leitura ruim, de baixo nível, e perigosa, as vendas das revistas em quadrinhos caíram vertiginosamente. Diversas editoras quebraram. A grande sorte da DC era ainda ter o Superman, que acabara de ganhar um seriado de TV que garantia gordos royalties a editora. Eles aproveitaram o momento pra comprar o espólio de muitas editoras que faliam, como a Quality, lar dos Falcões Negros e do até então popular Homem-Borracha. Em vista da queda das vendas, a Fawcett, que respondia um processo sobre a acusação de que plagiara o Superman ao publicar o Capitão Marvel, fez um acordo dando todo o seu espólio para a National Periodics como indenização.

No entanto, o comics code tirou toda a graça das histórias de guerra e faroeste, que eram então muito populares. Não podia ser mostrado sangue. Os cowboys, agora, miravam apenas para desarmar os bandidos. Histórias de ficção científica não podiam ser mais assustadoras e nem terem um tom abertamente político como antes. Assim como acontecera com o terror e o crime, embora não estivessem proibidas, a febre destas revistas como campeãs de venda também passara. Era preciso mudar o disco. De novo. 

O PRIMEIRO REBOOT DA DC
No ano de 1956, muita gente acreditava que o futuro das histórias em quadrinhos era um negócio incerto. Muitas editoras faliram e muitos profissionais abandonaram o ramo, pois ser autor de quadrinhos equivalia quase a ser um marginal na conservadora sociedade dos anos 50 – Uma destas editoras que quase fechou as portas em 1957, aliás, foi a Atlas, isto mesmo, aquela que se tornaria a poderosa Marvel. Mas o homem que segundo muitos historiadores salvou o mercado de quadrinhos norte-americanos começaria a agir em 1956. Seu nome era JULIUS SCHWARTZ, e ele é provavelmente um dos editores mais importantes que já surgiu nas comics americanas. Egresso do extinto mercado de pulp magazines de ficção científica, Schwartz conseguiu trazer alguns escritores dessas publicações literárias para o combalido mercado de gibis. Mas seu grande feito foi trazer novamente os super-heróis à moda. Tudo começou com o lançamento da revista Showcase (em inglês, Vitrine), uma publicação onde novas séries eram apresentadas. Se as edições em que elas aparecessem vendessem bem, elas poderiam ganhar revista própria. Além de lançar novas séries, Schwartz decidiu tentar reaproveitar e relançar velhas marcas esquecidas da DC, como os heróis da Era de Ouro. Um dos seus personagens preferidos era justamente o Flash. Só que ao invés de relançar o mesmo personagem, Schwartz decidiu que só deveria ser aproveitado o nome e o poder do personagem. O resto deveria ser modernizado, como um uniforme mais atraente, uma origem mais crível (para a época), nova identidade secreta que pudesse se conectar aos leitores, e nova motivação.

O surgimento de Barry Allen, o novo Flash também assinala o início do processo de humanização dos super-heróis. Logo em sua primeira aparição em Showcase nº 04, Barry é visto lendo um gibi no laboratório. E um gibi do Flash (da era de ouro)! Ficava ali estabelecido que o primeiro Flash era um personagem ficcional. Quando ganha seus poderes num acidente envolvendo um relâmpago e um banho de variados produtos químicos, é no seu herói dos quadrinhos que Allen busca inspiração pra se chamar de Flash. A motivação é igualmente simples: Barry Allen é um cientista da polícia. Ele já combatia o crime muito antes de ganhar seus poderes, apesar de sofrer bullying de seus colegas que não o consideravam um policial de verdade, mas um rato de laboratório. Com os superpoderes adquiridos, ele poderia fazer o que sempre intimamente quis. O novo Flash imediatamente cairia na graça dos leitores, e logo a revista do Flash voltaria a ser publicada à partir do número 105, agora trazendo as aventuras de Barry Allen, após nove anos de cancelamento! 

Mas os super-heróis não voltaram à moda imediatamente. Em 1957, ainda experimentando um regresso ao gênero, a dupla Joe Simon e Jack Kirby apresentaria sua última grande criação à DC: OS DESAFIADORES DO DESCONHECIDO. Eles não tinham poderes, nem fantasias muito coloridas (mas macacões roxos) assim, não poderiam ser considerados super-heróis, mas flertavam bastante com o gênero. Quatro aventureiros, cada um deles especialista em determinado campo, sobrevivem a uma queda de avião e decidem que ganharam um tempo extra de vida por terem escapado da morte certa de forma inexplicável. Esse tempo será destinado a ajudar o mundo investigando fenômenos inexplicáveis e ameaças fantásticas. Suas identidades eram públicas e eles nem usavam codinomes. Se o conceito parece familiar aos leitores veteranos de quadrinhos, não é por acaso que Jack Kirby é co-criador daquela OUTRA equipe.

Falando nestes personagens, em 1960, na revista do Flash, o herói ganharia um coadjuvante que seria o mais inusitado dos detetives: Ralph Dibny era um herói que adquirira o poder de esticar o próprio corpo ao ingerir o suco de uma misteriosa planta encontrada somente em certa ilha do pacífico. Apesar de inicialmente usar máscara, breve a identidade do Homem-Elástico não seria só publicamente conhecida, como ele e sua esposa, a autora de livros policiais: Susan Dibny – que ele chamava de Sue – logo se tornaram um casal de celebridades. Parece familiar?

A Showcase e a Brave and the Bold, outra antologia lançada logo depois, apresentaram ao mundo Adam Strange, Rip Hunter, Príncipe Viking, Cavaleiro Silencioso, Homens Metálicos, Demônios do Mar, Esquadrão Suicida, Anthro, Ranger Espacial, entre outros caracteres inéditos. Mas apesar dos novos personagens, Schwartz logo perceberia que o que mais fazia sucesso era recuperar as antigas grandes personagens da DC. Por isso, o próximo da lista obviamente só podia ser o Lanterna Verde. Como a ficção científica estava em alta nos anos 50, na nova versão o personagem teria seus poderes baseados na “ciência” e não na magia como o anterior.

Ele seria o piloto de testes (uma profissão arrojada, ligada à indústria armamentista, e assim ela mesma fornecendo temas para as histórias quando os vilões atacassem a Fenris Aeronáutica) Hal Jordan, convocado para compor a Tropa dos Lanternas Verdes, uma espécie de polícia intergalática, cuja única arma era um poderoso anel alimentado por baterias energéticas na forma de lanternas. O novo uniforme desenvolvido por Gil Kane atendia as necessidades estéticas da época e foi bastante popular por muito tempo. Assim como o Flash, após poucas aparições na Showcase, este Lanterna Verde também ganharia revista própria. E assim se sucederiam outros, como um novo Átomo (que foi chamado aqui no Brasil de Eléktron) e um novo Gavião Negro (que era agora um policial alienígena do planeta Tanaghar). 

Nem os super-heróis ainda publicados escapariam de uma revisão. Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Arqueiro Verde, e Aquaman, teriam suas origens revisadas e suas equipes artísticas reformuladas, trazendo um novo tom para as histórias.  A mudança mais radical seria no Aquaman, que antes era um humano que ganhara a capacidade de respirar debaixo da água, agora se tornaria um príncipe atlante, filho de um humano com uma princesa da Atlântida – origem bem parecida com a de Namor, o príncipe submarino, que na época estava no “limbo” dos quadrinhos e ninguém suspeitava que pudesse sair de lá. Superman, por sua vez, deixaria de ser o último filho de Krypton e ganharia a companhia de sua prima SuperGirl, bem como dos criminosos da Zona Fantasma (dos quais o General Zod era somente o mais famoso) e a cidade engarrafada de Kandor, que havia sido encolhida por Brainiac um dos novos vilões que o homem de aço ganhou nesse período. Já nas histórias do Superboy, sua versão adolescente, seria apresentada à Legião dos Super-Heróis, uma super-equipe de adolescentes do futuro que, de coadjuvantes nas histórias, acabariam ganhando série própria e se tornariam muito populares nos anos 60 e 70.

Tentando afastar as acusações de homossexualismo de Batman e Robin feitas por Wertham, os editores introduziriam uma Batwoman e uma BatGirl (que não era Barbara Gordon) para flertar com ambos, bem como transformaram as bat-histórias em algo bem família, com direito à um bat-cão (!) e até uma bat-versão de Mxyzptlk, o duende da quinta dimensão: Bat-mirim. Velhos vilões esquecidos da Mulher-Maravilha voltaram como se aparecessem pela primeira vez, com origens reformuladas. A arte da revista também ficou mais refinada, graças à um novo desenhista que se tornaria uma das lendas da indústria, chamado: Ross Andru. 

No entanto, o grande sucesso da DC viria mesmo da reativação do conceito de super-equipe surgido com a Sociedade da Justiça. Só que agora eles se chamariam Liga da Justiça, e Superman e Batman podiam fazer parte. Após três aparições na revista Brave and the Bold, a equipe ganhou revista própria que logo se tornou o gibi mais vendido dos Estados Unidos. Não era pra menos, já que o título reunia os sete heróis mais populares da DC naquele momento (Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Aquaman e o Caçador de Marte). Foi por conta do sucesso desse gibi que o co-proprietário da DC, Jack Liebowitz, ao jogar golfe com seu amigo dono da Marvel Comics, Martin Goodman, gabou-se da Liga da Justiça. Martin voltou para seu escritório e disse para Stan Lee criar “coisa parecida”. Por isso Julius Schwartz podia se gabar não só de ter salvado a DC, como indiretamente ter sido responsável por toda a criação do universo Marvel!

Assim, discretamente, a DC fez o que mais tarde seria chamado de “reboot” pelos leitores. Apesar de, obviamente, não haver a polêmica dos dias de hoje, logo começaram a aparecer cartas questionando o destino dos heróis originais da Era de Ouro. Mas como havia sido estabelecido nas histórias do novo Flash, Jay Garrick era um personagem “fictício”, então como fazer? A solução veio com a história “Flash de Dois Mundos”, em que o escritor Gardner Fox cria o conceito de Terras paralelas. Ao vibrar numa frequência diferente, Barry Allen chega ao que chama de “Terra-2”, onde vive o Flash Original Jay Garrick, que envelhecera normalmente (isto é, duas décadas haviam se passado desde que ganhara seus poderes). Allen então comenta que o escritor Gardner Fox (isto mesmo, o autor se auto-citou na história) dizia que sonhava com estas aventuras. De alguma forma, as aventuras de Jay Garrick, que eram reais afinal de contas, apareciam na mente dos criadores de quadrinhos da sua terra! (Doravante chamada de Terra-1). 

E se Jay Garrick existia e era residente de uma outra Terra, logo outros personagens da Era de Ouro deveriam viver lá! A conclusão inevitável veio em outro clássico da Era de Prata: “Crise na Terra-2”, com o primeiro encontro entre a Liga da Justiça e a Sociedade da Justiça da América. O sucesso foi tal, que por quase vinte anos, todos os verões, aconteceria nas páginas do gibi da Liga o encontro entre as duas equipes de mundos diferentes – e sempre com histórias intituladas “Crise na Terra Tal”. Lá seriam apresentados outros mundos, como a Terra 3 (onde versões malignas dos super-heróis da Terra-1 viviam), a Terra 6 (onde tinham ido parar os herói esquecidos da Quality como Tio Sam e os Combatentes da Liberdade), etc.

Quando a DC adquiria o espólio de outras editoras, uma das saídas era situá-los num universo próprio, para explicar porque, até então, nunca haviam se encontrado com os demais heróis da DC. E assim o Capitão Marvel e os personagens da Fawcet, quando foram relançados em 1970, viriam à habitar a Terra-S, e os da Charlton (Capitão Átomo, Besouro Azul, O Questão, etc), a Terra-X. Não só a Sociedade, mas também as versões originais (e mais velhas) de Superman, Batman e Mulher-Maravilha acabariam aparecendo como residentes da Terra-2. Ficava assim, confirmado que os personagens atuais, na verdade, eram reformulações e que em dado momento havia acontecido um reboot no universo principal.   

Até+ 

PS: O "Submundo" agradece ao Nano Falcão por mais esta MEGA-colaboração especial.... E voltaremos em breve com esta viagem no tempo pelos 80 Anos da DC com as 2 últimas partes desta postagem: "A Era de Bronze" e a "Era Moderna")!!!

67 comentários:

  1. Finalmente. Eu AMO a era de prata e bronze(tanto dc quando marvel). Sei que minha opinião não é lá muito popular, mas eu prefiro o universo dc pré-crise do que o pós-crise. Não acho que o multiverso original era complicado. Muita gente fala que tinha 24204 versões diferentes dos mesmo personagens, mas na verdade a maioria das terras paralelas aparecia uma ou duas vezes.
    Das recorrentes, apenas terra 1 2 e 3 que tinham versões diferentes dos mesmo personagens. E era fácil de lembrar. Terra 1: Personagens jovens e Liga da Justiça, Terra 2: Personagens velhos que lutaram na segunda guerra e Sociedade da Justiça, Terra 3: Versões malignas e Sindicato do crime.

    Muita gente julga essa época pelas histórias serem mais fantasiosas e absurdas. Mas isso não quer dizer que não sejam divertidas.
    O Alan Moore já provou em "Para o Homem que tinha Tudo" e 'O Que aconteceu com o homem de aço" que não é necessário diminuir os poderes do super para fazer histórias boas.
    Gosto muito dessa época. Os personagens eram mais felizes e inspiradores. Hoje em dia parece que todo mundo é amargurado e depressivo. Personagem feliz já virou tabu na DC. :p

    E eu acho que a ideia de colocar Capitão Marvel e os personagens da Charlton Comics no mesmo universo que Batman e Mulher maravilha muito ruim.
    Depois disso eles ficaram meio que excluídos, sabe?
    Eles deviam era ter deixado o Moore usar os personagens da Charlton em Watchmen. Agora as cópias do Moore são mais famosas que os originais, enquanto esses não passam de restolho. Trágico.

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    1. Apesar de crise nas infinitas terras e o universo pós-crise terem sido minhas portas de entrada no universo dc (antes de fato eu não conseguia gostar do pouco que li da dc no brasil, mas o que sabia eu? era uma criança de 10 anos de idade), concordo totalmente com sua opinião sobre como era legal a separação em terras paralelas.

      Capitão Marvel e os personagens da Charlton NÃO FUNCIONAM dentro do universo DC principal. Lá dentro nunca passaram de restolho. Deviam mesmo ter permitido ao Alan Moore ter feito Watchmen com eles, hoje eles seriam mitológicos, hoje não passam de restolhos.

      E a DC continua fazendo o mesmo erro de jogar os personagens da Milestone e posteriormente WildStorm dentro do mesmo universo. Eles perderam toda sua importância e serão totalmente esquecidos em poucos anos.

      Até entendo porque a DC unificou as terras em 1986, já que a Marvel tinha mais apelo por ter uma cronologia mais arrumada e unificada, e eles de repente acharam que os leitores se confundiam por algumas revistas se passarem na Terra 2 (como Corporação Infinito, ou All Star Commandos), outras na Terra S (Shazam), ou na Terra 7 (Superboy prime) e isso não valer pra continuidade da Terra principal (a Terra 1).

      Mas com os anos os quadrinhos de super-herói ficariam tão complexos e sofisticados, que o leitor não seria mais tão burro a ponto de não saber diferenciar. Vide que a Marvel lançou com sucesso uma terra paralela própria, o universo ultimate. E você não vê os leitores confundindo as cronologias de ambos os universos. (Embora eu não goste do universo ultimate, diga-se de passagem. Os universos paralelos da dc que eu mais gostava são justamente não os com novas versões ou réplicas, mas os com heróis próprios como os da fawcett, os da quality, os da charlton, e assim por diante).

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    2. "Eles deviam era ter deixado o Moore usar os personagens da Charlton em Watchmen. Agora as cópias do Moore são mais famosas que os originais, enquanto esses não passam de restolho. Trágico."
      Tudo bem João
      De fato, decisão bem equivocada do editor Dick Giordano que temia pelo futuro dos personagens, se tivessem usado facilitaria um antes de Watchmen sem muita polêmica, afinal os personagens já tinham uma história.
      Quanto a universos paralelos nada como a EBAL onde você lia uma história do Batman de Gardner Fox dos anos 60, a seguir uma do Robinson dos anos 40 e finalizava assistindo o Adam West na tv. Puro entretenimento.
      Alex Leão

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  2. Fala, Léo!
    Simplesmente fantástico, este texto com a 2ª parte (antológica) da "série documental" sobre a DC!
    Parabéns a você, Léo!
    Que imagino, assiste orgulhoso ao alto nível que teu espaço atingiu! Basta analisar os grandes debates ocorridos aqui, e ainda estas grandes "reportagens" de seus amigos colaboradores. O blog está sempre a caminho do auge!

    Em relação ao trabalho do Nano, só me resta parabenizá-lo e agradecê-lo por difundir e dividir com os amigos um material tão relevante!
    Incrível notar o resultado do trabalho, quando o envolvido conhece e gosta do que faz!
    Que venham os próximos capítulos...
    Abs.

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  3. quem diria a dc plagiando a marvel... sem querer causar treta você sabia que a poder de voo do superman foi ''pego emprestado'' do namor ?

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    1. Desculpa, Luíz Claudio, mas o poder de voar do Superman foi pego emprestado não da Marvel, mas DO Marvel, no caso o Capitão Marvel, quando os dois heróis entraram numa competição absurda por popularidade e os editores achavam que tinha a ver com quem tinha mais poderes. E assim volta e meia cada um ia aparecendo com um poder novo para ficar em pé de igualdade com o concorrente.

      Naquela altura do campeonato o Namor incomodava a DC tanto quanto um mosquito, parta sermos sinceros. Se quer acusar algo de plágio acuse o Aquaman. Mas até aí o Capitão América, o maior sucesso da Marvel nos anos 40, é um plágio descarado do The Shield (O Escudo) e ninguém nunca falou muito disso. Mas fiquem tranquilos que no ano que vem, no aniversário de 75 anos do herói, farei uma matéria elucidativa a respeito!

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  4. Parabéns a todos os envolvidos por mais esta postagem fantástica! Sempre tem alguma curiosidade que não sabemos. Fico no aguardo das próximas duas! Um abraço!

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  5. Excelente matéria, esclarecedora mesmo. Parabéns ao Nano Falcão e pra ti pela abertura de espaço Leo. Fala sério, onde mais, além do Submundo, a gente pode ler um texto assim??

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  6. Ótima matéria! Parabéns a ambos e no aguardo de mais.

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  7. Para quem gosta do assunto e está com os bolsos cheios:
    http://www.taschen.com/pages/en/catalogue/popculture/all/02832/facts.the_golden_age_of_dc_comics.htm
    http://www.taschen.com/pages/en/catalogue/popculture/all/02833/facts.the_silver_age_of_dc_comics.htm

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  8. Fala Leo,

    O "Submundo HQ" tá de parabéns!!!Cara,quanta informação o Nano vem passando com essas matérias,que venham as outras partes.

    E esse "Comics Code" foi um pé no saco msm heim?!

    Até mais!

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  9. "Muita gente julga essa época pelas histórias serem mais fantasiosas e absurdas. Mas isso não quer dizer que não sejam divertidas."


    E aí, João Lucas.... blz?

    Bem, eu sou suspeito pra falar da "Era de Prata", pois ainda hj ela é a minha FAVORITA entre todas, rs.... Pra mim, o material produzido nessa fase vai ser sempre divertido e descontraído: Pois representam outros tempos, onde o mundo se recuperava das agruras da 2º Guerra e reconstruia a sociedade com mais esperança de q "dias melhores viriam": Acho q isso se refletiu bastante tbm nos gibis da "Era de Prata"!

    Hj em dia, realmente.... É tudo mais sombrio e trágico: Os heróis (e tbm os vilões) tiveram q passar por tragédias pessoas em suas vidas pra serem desenvolvidos de forma mais dramática pelos roteiristas. Como se apenas uma desgraça pessoal fosse o incentivo necessário pra alguém sair fantasiado na rua combatendo o crime. Até os vilões, hj em dia: Não se contentam mais em assaltar um banco e sair carregando um saco de dinheiro nas costas (com um "CIFRÃO" estampado nele, rs)!!!

    Por essas e outras.... q eu sempre irei idolatrar a "Era de Prata" (tanto da Marvel qto da DC)!

    Abs!

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  10. "Que imagino, assiste orgulhoso ao alto nível que teu espaço atingiu! Basta analisar os grandes debates ocorridos aqui, e ainda estas grandes "reportagens" de seus amigos colaboradores. O blog está sempre a caminho do auge!"


    E aí, Victor.... blz?

    Sim, vc tem razão, amigo.... Eu me sinto bastante orgulhoso de ver onde o "Submundo" chegou hoje: Perdi mtos anos da vida inutilmente participando de fóruns e grupos de quadrinhos (brigando com trolls e postando bobagens sem conteúdo algum - pra interagir com uma plateia idiotizada). Um tempo totalmente desperdiçado, q eu poderia ter aproveitado melhor iniciando este blog há mtos anos atrás (já era pro "submundo" estar comemorando pelo menos uns 10 anos hj se eu tivesse seguido os bons conselhos q me deram na época, hehe)!

    Mas embora eu tenha demorado mais tempo do q deveria.... Consegui (finalmente) criar um espaço onde o leitor de quadrinhos q realmente queira trocar ideias e debater sobre o assunto possa se manifestar e expor sua opinião a respeito (sem a interferência de trolls e outros tipinhos infelizes, rs)!!!

    As colaborações aqui no blog aconteceram de forma natural.... Pois este espaço acabou reunindo mtos leitores repletos de ideias e sem um lugar adequado pra falarem o q pensam. Ainda teremos mais colaborações especiais pela frente (e quem quiser colaborar tbm, basta entrar em contato comigo pra definirmos os temas a serem abordados e já ser um participante ativo dos comentários aqui do blog)!

    Abs!

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  11. "sem querer causar treta você sabia que a poder de voo do superman foi ''pego emprestado'' do namor ? "


    Oi, luiz.... blz?

    Eu nunca tinha parado pra pensar nisso.... Mas acredito q o 1º super-herói a ter poder de voo tenha sido o "Tocha Humana" original (q ainda veio antes do "Namor")! Posso estar errado, é claro (é só uma suposição)!

    Abs!

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    1. Tocha Humana e Namor foram conhecidos pelo público praticamente na mesma edição (Marvel Comics 01, de outubro/novembro de 1939). No entanto, pelo Namor ter aparecido uma única vez numa revista exclusivamente distribuida nos cinemas, chamada Motion Picture Funnies Weekly, em abril de 1939, é considerado que ele foi o primeiro super-herói a voar, embora isso não tenha tido todo impacto que se possa pensar (de fato Namor só se tornaria conhecido a partir mesmo da Marvel comics 01, principalmente a segunda impressão da revista, em novembro daquele ano).

      O herói que faria de fato o Superman voar seria o Capitão marvel, que surgido em fevereiro de 1940 em pouquissimo tempo se tornaria um concorrente perigoso ao homem de aço, fazendo com que os editores entrassem numa competição louca para ver "quem podia mais". Foi aí que não só o Super passou a voar, com sua força e resistência foram sendo aumentadas a limites fantásticos, além de ele ganhar vários outros poderes.

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  12. "O poder de voo do Superman se originou no programa de rádio do heroi nos anos 40"


    Sim.... Mas mesmo o programa de rádio pode ter "copiado" a ideia de "VOAR" do "Tocha" e do "Namor" (criados no final dos anos 30): Será q não? (apenas uma teoria, não tenho certeza de onde tiraram essa ideia)!

    Abs!

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    1. Tudo bem
      Capitão Marvel apareceu pela primeira vez, já com poder de voo, em Whiz Comics #2, fevereiro de 1940 (apesar de na época a data de capa não ser sempre respeitada e podia sair antes) e Superman já voou no primeiro episódio de rádio também de fevereiro (12) de 1940 (havia inclusive o som característico de voo adotado depois pela tv). As batalhas aéreas entre Tocha Humana e Namor sairam também no início de 1940 (jan), portanto foi tudo muito simultâneo, uma ideia que acabou desabrochando na cabeça dos autores que al´pem do mais trocavam ideias.
      Alex Leão

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    2. O que eu já li foi dele pegar emprestado o poder do Capitão Marvel e não só isso, começar dali uma competição absurda para ver quem era mais poderoso... Com poderes novos do Super aparecendo a cada mês, rsrs.

      Quanto ao Namor, apesar dele ter feito sucesso, e ter sido o primeiro super-herói a voar (tão somente por ter aparecido uma unica vez numa hq de seis paginas em abril de 1939, antes de estrear pra valer em marvel comics 01 junto com o tocha humana, que também voava), não foi um "impacto" de imediato. Tanto que o Tocha Humana ganhou revista solo antes, rsrs. Namor só foi ganhar revista própria lá em 1941.

      Muito mais impacto teve o capitão marvel já no comecinho de 1940 e que foi um sucesso imediato. A revista dele sim chegou vender mais do que a do Super.

      Apesar de hoje a Marvel ser a maior editora de quadrinhos dos EUA, e a rivalidade clássica ser "Marvel X DC", na era de ouro não era assim. A Timely tinha sucessos como Capitão América, Namor e Tocha Humana, e terminava por aí. E nenhum deles passaria de 1949 sem conhecer o cancelamento.

      A maior editora era a DC, mas a grande rival era a Fawcett, puxada pelo Capitão Marvel, e em terceiro via a Quality, cujos gibis Falcões Negros e Homem-Borracha, diga-se de passagem, chegaram aos anos 50 (ao contrário dos da Timely). Aliás, quem puder baixar isso em scan pelo menos, eu recomendo baixar qualquer gibi da Fawcett e da Quality e comparar com os gibis da Timely: a qualidade da arte das outras duas era muito superior. Principamente a Quality nos seus primeiros tempos cujo material era produzido pelo mitológico estudio Eisner/Eiger, onde o diretor de arte era ninguém menos que Will Eisner. Aliás o "comic book" do Spirit, reunindo o material dos jornais, era justamente publicado pela Quality.

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  13. "Essa era uma fase q eu estava ansioso pra ver, pois considero a mais prolífica dos quadrinhos de herois. Basta notar q as versões q brotaram nessa época são os herois q crescemos amando."


    Tbm acho, ZÉ Carlos....

    Nunca neguei q a "Era de Prata" era a minha favorita entre todas (embora isso fique evidente na minha empolgação ao comentar encadernados dessa época, rs).... Vale lembrar tbm q esses personagens criados nesse período, além de serem os q fizeram parte da nossa infância e formação, ainda são os MAIS idolatrados hj em dia (o q temos de melhor hj, são releituras de tudo q rolou nas eras de ouro e prata)!

    Qto ao texto da postagem em si.... Assim q eu me recuperar da ressaca de ontem, farei uma revisão nas crases, pode deixar, rs!

    Abs!

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  14. "adorei as capas Broder, foi uma viagem no tempo!"


    Realmente.... As CAPAS são um show à parte nesta postagem, hein?

    Foram todas sugeridas pelo próprio Nano Falcão... Eu apensas saí catando elas na internet com a melhor qualidade de resolução possível. Particularmente, gostei tanto da capa da "Liga" enfrentando o "Starro", q pedi pro Nano q ela fosse a principal desta matéria (adorei as cores berrantes e bem chamativas dessa capa - fodaça mesmo, rs)!

    Abs!

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  15. "Parabéns a todos os envolvidos por mais esta postagem fantástica! Sempre tem alguma curiosidade que não sabemos. Fico no aguardo das próximas duas!"


    Brigadão mesmo por ter curtido esta postagem, brother....

    E tbm estou no aguardo das próximas 2 partes (q vão cobrir justo as fases mais polêmicas e complexas da DC: Só quero ver, hehe)!

    Abs!

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  16. "Excelente matéria, esclarecedora mesmo. "


    E aí, Fabiano.... blz?

    Valeu mesmo por ter apreciado a postagem.... Tbm gostei mto dessa pesquisa do nano Falcão, q me apresentou vários elementos dos primórdios da DC q eu tbm não conhecia (matéria espetacular mesmo - e agradeço ao Nano por ter escolhido justo o "Submundo" pra compartilhar o texto, rs)!

    Abs!

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  17. "Ótima matéria! Parabéns a ambos e no aguardo de mais. "


    Valeu mesmo, William.....

    As próximas 2 partes não devem demorar mto pra irem ao ar.... Vou falar com o Nano pra ver se de repente a gente posta em breve as 2 juntas (uma seguida da outra - pros leitores q curtiram não terem q esperar tanto, rs)!

    Abs!

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  18. "Para quem gosta do assunto e está com os bolsos cheios:"


    Valeu mesmo, Alex.... Ótimas dicas essas (pra quem tá com a carteira recheada, é claro, hehe)!!!

    Posso garantir isso pelo menos pra essa ed. com o "Flash" na capa.... Pois essa eu já folheei ao vivo na Fnac (ainda tem na loja daqui) e é realmente um espetáculo visual pra fãs da "Era de Prata"!

    Abs!

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  19. "O "Submundo HQ" tá de parabéns!!!Cara,quanta informação o Nano vem passando com essas matérias,que venham as outras partes."


    E aí, bruno..... blz?

    Brigadão mesmo por ter curtido esta série de matérias, brother.... Tbm tô gostando mto e aprendendo bastante com todas essas informações (tem vários detalhes dos bastidores da DC q eu nem imaginava)!!!

    E esse "Comics Code" era uma chatice mesmo.... Reprimiu e atrasou a evolução dos quadrinhos em décadas. Pior q isso, só essa turminha xiita defensora do "politicamente correto" (outra coisa q tá acabando com os gibis atuais - e se equipara ao estrago q esse código fez na época)!

    Abs!

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    1. E como já dizia Wado em Fita Bruta

      "E esta é a maior censura
      Está que não tem cura
      Que nasce dentro do autor
      È melhor ficar calado
      É melhor virar de lado e
      Desligar o gravador"

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  20. O grande Joe Kubert, que pra mim foi o melhor artista da DC nos anos 50 e 60 (até aparecer o Neal Adams, obviamente). Mas ele não gostava de desenhar super-heróis. O único que gostava era justamente o Gavião Negro. Seu traço era mais encontrado nos famosos gibis de guerra da DC do período, tais como Sargento Rock e Ás Inimigo.

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  21. "Mas com os anos os quadrinhos de super-herói ficariam tão complexos e sofisticados, que o leitor não seria mais tão burro a ponto de não saber diferenciar. Vide que a Marvel lançou com sucesso uma terra paralela própria, o universo ultimate. "


    É verdade, Nano.... O leitor médio de gibis era bastante subestimado nesse sentido:

    Se eu, qdo tinha 10 anos de idade já entendia o conceito de uma realidade alternativa (já q eu adorava a série "What If").... Imagine então o leitor mais adulto. Hoje em dia já tá todo mundo (editoras e leitores) tão acostumado com essas coisas, q nem precisa mais a figura do "Vigia" explicando q se trata de uma "história alternativa". Haja visto q séries como: "Surfista Prateado - Réquiem" e "Demolidor - Fim dos Dias" sequer fazem qq menção de se passarem em outra realidade!

    Abs!

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  22. "Mas até aí o Capitão América, o maior sucesso da Marvel nos anos 40, é um plágio descarado do The Shield (O Escudo) e ninguém nunca falou muito disso."


    Na verdade, eu falei sobre esse lance do "Escudo" na "Parte 3" da coluna de "Protótipos" (personagens q serviram de "inspiração" pra outros). Mas tudo bem, vc não tinha como saber disso mesmo, pois eu venho prometendo essa coluna desde o ano passado e ainda não botei no ar, hehe (ela já tá pronta, mas eu tô enrolando tanto qto na matéria da "Druuna" - q eu venho prometendo desde 2012, rs). Além do "Escudo", outros protótipos q estarão nessa coluna são: "The Heap", "Dr. Druida", "Pimpinela Escarlate", "Morcego Negro", "Desafiadores do Desconhecido", e mais uns 3 ou 4 restolhos!

    Abs!

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  23. "O herói que faria de fato o Superman voar seria o Capitão marvel, que surgido em fevereiro de 1940 em pouquissimo tempo se tornaria um concorrente perigoso ao homem de aço"


    Valeu mesmo, Nano.... Puxa, eu sempre achei q os poderes de voo do "Tocha" e "Namor" tivessem sido mais valorizados na época (tipo: Sido mais "impactantes" pros leitores q nunca haviam visto nada parecido)!

    Da competição entre "Super" X "Cap. Marvel".... eu sabia q a briga era mais ferrenha, mas não pensei q nesse duelo de titãs, o "namor" fosse um mero "mosquito" entre eles, rs!

    Abs!

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    1. Tudo bem Leo
      Capitão Marvel já apareceu voando principalmente porque seus poderes eram oriundo da magia, portanto sem necessidade de explicação científica, a preocupação de Siegel em explicar os poderes do Superman veio da recusa inicial dos editores ao super-herói com poderes tão fantasiosos, daí a procura por similares na natureza como o fantástico salto do gafanhoto, no entanto com a popularidade firmada o voo era o próximo passo, afinal não era muito heroica a imagem de um super canguru saltitando por Metrópolis. Não esqueçamos também que o Capitão Marvel foi a resposta ao Superman suas histórias tinham uma pegada mais leve quase cômica.
      Superman basicamente dava um sacode nos bandidos e brutamontes
      Namor não chega a ser um "mosquito", sua popularidade era alta também, mas suas histórias eram mais trágicas, a diferença foi a capacidade dos roteiristas (sorte de Batman que contou de cara com os roteiros densos e misteriosos de Bill Finger).
      Alex Leão

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  24. "E como já dizia Wado em Fita Bruta"


    Valeu, gustavo....

    Eu não conhecia essa.... Mas gostei (salvei pra referência, rs)!

    Abs!

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  25. Uma coisa, a DC não era mesmo a maior editora de quadrinhos dos EUA nos anos 50, esse mérito pertencia à Dell:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Dell_Comics

    O primeiro ano para o qual existem vendas concretas para (algumas!) HQs, 1960, mostra que a editora estava na frente:
    http://www.comichron.com/yearlycomicssales/1960s/1960.html

    E isso porque não há muita informação sobre os títulos da Dell. Nessa lista não tem as vendas das revistas Donald Duck, Tarzan e Little Lulu, só para falar em três dos grandes sucessos da Dell. Menos de dois anos depois a editora iria se fragmentar e perder o domínio do mercado, AÍ a DC seria a maior editora dos EUA por um curto período, até ser passada pela Marvel.

    Aliás, a DC é a eterna segunda colocada das editoras de quadrinhos dos EUA. Ocasionalmente chega à primeira posição, mas sempre acaba perdendo...

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  26. "Quanto a universos paralelos nada como a EBAL onde você lia uma história do Batman de Gardner Fox dos anos 60, a seguir uma do Robinson dos anos 40 e finalizava assistindo o Adam West na tv. Puro entretenimento."


    Oi, Alex.... Tdo bem?

    Todas as faces do morcego pra divertir seus fãs na época, hein? hehe....

    Qdo eu peguei parte da fase da Ebal na infância, lembro apenas de alguns álbuns coloridos (não cheguei a ter nada em P&B do "batman"). Aí é q entra minha memória afetiva com as fases de Jim Aparo e Neal Adams (q serão devidamente COFRADAS à medida em q a Panini for republicando esse material)!

    Abs!

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  27. "As batalhas aéreas entre Tocha Humana e Namor sairam também no início de 1940 (jan), portanto foi tudo muito simultâneo"


    Oi, Alex.... Brigadão mesmo pela recapitulação das DATAS dessas primeiras projeções de VOOS de todos esses heróis!

    Puxa, realmente fica difícil ver de onde surgiram essas ideias, qdo todos os envolvidos (Super, Cap. Marvel, Tocha, Namor) tiveram os fatos registrados quase q simultaneamente mesmo. Seja como for, a "modinha" pegou, e a partir deles: Vários outros sucessores tbm passaram a levantar voo, rs!

    Abs!

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  28. "O que eu já li foi dele pegar emprestado o poder do Capitão Marvel e não só isso, começar dali uma competição absurda para ver quem era mais poderoso... Com poderes novos do Super aparecendo a cada mês, rsrs. "


    Oi, Nano.... Tdo bem?

    Sabe q sem querer (nesse trecho acima), vc acabou tendo uma excelente ideia pra uma futura postagem: "Todos os Poderes do Superman"!!!

    Q tal? Sei q o "super" teve poderes realmente estapafúrdios durante a "Era de Prata".... Raios de "Arco-Íris" pelos dedos, ler pensamentos, e até um bizarríssimo poder de gerar miniaturas de si próprio pelas mãos ("Superman pocket", rs). Isso q eu me lembre apenas de cabeça, é claro. Deve ter várias outras esquisitices do tipo q só pesquisando melhor mesmo, rs!

    Apesar dessas disputas de poder entre "Super" X "Cap. Marvel".... Lembro q o Shazam já surrou o super pra valer numa história q li a cores pela Ebal (não lembro em q revista foi, mas depois disso, passei a infância toda convicto q o "Shazam" era mais forte (papo brabo de crossovista, haha - mas só falei a nível de curiosidade, rs)!

    Abs!

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  29. "afinal não era muito heroica a imagem de um super canguru saltitando por Metrópolis. "


    E aí, Alex.... blz?

    Sabe, esses fatos q vc relatou me lembraram do q a Marvel fez com o "Hulk" tbm.... Não sei se vc leu as primeiras histórias dele (q saíram na "Biblioteca"), mas ali ficava claro q eles foram definindo me redefinindo o personagem a cada nova história: Lá pelo nº 3, o "Hulk" voava a ponto de praticamente planar e fazer zigue-zagues no ar (parecendo uma "mosca" gigante). Aos poucos essa ideia foi sendo abolida, e partiram pras explicações pros "saltos" a longas distâncias (pra isso, lembro de ter lido o Stan Lee falando em inspiração nos sapos e gafanhotos - ou coisa do tipo, tbm pra justificar os saltos com exemplos reais da natureza)!

    Abs!

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  30. "Aliás, a DC é a eterna segunda colocada das editoras de quadrinhos dos EUA. Ocasionalmente chega à primeira posição, mas sempre acaba perdendo..."


    Oi, Hunter..... Tdo bem?

    Realmente, olhando alguns anos pra trás.... A DC por poucas vezes passou à frente da Marvel nas listas de mais vendidas do mês. Qdo ela chegava em 1º lugar no TOP 100, acabava perdendo na soma total das vendas gerais do mês. Até pouco tempo, eu era fissurado em acompanhar essas listas da Diamond (mais pra registrar os títulos mais vendidos nos meus cadernos de anotações, rs)!

    No ano passado, a série "Walking Dead" deu uma surra tanto na Marvel qto na DC (ficando em 1º lugar na lista).... Mas claro, foi apenas 1 única edição em 1º lugar no TOP 100 (nem se compararia ao fluxo de vendas total das 2 editoras juntas)!

    Abs!

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  31. "segue um link p/ quem quiser conferir Guerras Secretas II:"


    E aí, ZÉ Carlos.... blz?

    Puxa, valeu mesmo pelo LINK.... Agora q eu reli a saga original (pra poder escrever a matéria da semana passada), vou pegar o embalo e ler duma vez essa parte 2 tbm (q eu nunca li inteira)!

    Sei q deve ser meia-boca (nunca li críticas mto favoráveis à ela).... Mas acho q vale um confere assim mesmo! Valeu!

    Abs!

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  32. Fala Leo!blz?vc não acha que tá na hora da panini,ou quem sabe a mythos,publicar uma edição capa dura dos inumanos do paul jenkins e jae Lee?ótima hq e já fazem quase 15 anos que saiu por aqui..

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  33. Oi, Leo... Nao posso deixa de comentar a minha historia preferida da era de Prata, que so vi uma vez num almanaque e é pra lá de divertida.

    Krypto vigia metropolis quando aparece o duende Mxypltz aprontando. Krypto vai até um letreiro de cinema e coloca o nome do duende ao contrario, mas ele percebe e altera o mesmo ficando : " Krpto é um maricas " . Dai ele encanta Krypto que fica cheio de lacinhos cor de rosa. Krypto sai em disparada envergonhado enquanto uma gartoinha fala : " Olhem o Supercão... Que gracinha" . Krypto faz uma cara impagavel e pensa : " Que vergonha ". Dai ele tem uma ideia. O encanto acaba passando, Krypto vai ate o espaço e passa uma nuvem espacial, ficando com o pelo todo arrepiado e de cor verde. Dai ele pega uma coleira e com a visão de raio X escreve : Ztlpyxm e vai até o encontro do duende. Ao ver Krpto, o Sr. M exclama : " Olhem so ... este lindo caozinho deve ter me seguido quando eu abri a passagem para esta dimensão. Vem aqui, garoto, deixa eu ver o nome de seu dono... E daí... O último pensamento do sr. M é " enganado pelo supercão boboca... que humilhação.
    Divertida como poucas, lances politicamente incorretos e descompromissada. Junte todas as histórias que o terrivel Scott Loebdell escreveu para o Super e nçao chega aos pés da diversão que esta proporciona.
    O blog ta cada vez melhor , Leo e as informações da coluna da Era de Prata são fabulosas.
    Abraços e cada vez mais sucesso.

    Luiz Henrique Trompczynski
    Terra Rica/PR

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  34. Oi Leo!!

    Não muito relacionado ao post, mas queria saber se as CHM - Os Vingadores 5 e 6 já apareceram por aew. E se apareceram já faz muito tempo?

    Valeu!!

    Bruno...

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  35. "o Superman era vulnerável à magia, q é a fonte dos poderes do Shazam."


    Valeu mesmo pela explicação, ZÉ Carlos....

    Não gostei dessa justificativa (não passa de uma "desculpa furada" pra equilibrar os níveis de força dos 2), mas valeu por compartilhar aqui, pois não sabia q a DC tinha mandado uma dessas, rs!

    Abs!

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  36. "vc não acha que tá na hora da panini,ou quem sabe a mythos,publicar uma edição capa dura dos inumanos do paul jenkins e jae Lee?"


    E aí..... blz?

    Com certeza já até passou da hora pra isso, hehe!

    Aliás, a Panini chegou a anunciar há anos atrás esse encadernado (junto com um do "Poder Supremo" - da linha MAX): Mas ambos foram arquivados (mesmo após a editora ter prometido). De qq forma, acho q as chances pros "Inumanos" do Jenkins, aumentam com a ênfase q a Marvel tem dado à equipe (e com um FILME anunciado)!

    Abs!

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  37. "Krypto vai até um letreiro de cinema e coloca o nome do duende ao contrario, mas ele percebe e altera o mesmo ficando : " Krpto é um maricas "


    E aí, Luiz Henrique.... blz?

    Hahahaha, q história bem lôca, rs.... Nunca li essa, mas eu me divertida á beça tbm com outras histórias da "Era de Prata" q saíam no gibi em formatinho (e a cores) do "Super" pela Ebal. Lembro de algumas bem engraçadas assim estreladas pelo "Myx", "Bizarro", e o infame: "Galhofeiro", hehe!

    E obrigado mesmo por estar curtindo o "Submundo" e as colaborações especiais.... Aliás, acho q vc adorar então uma matéria q deve ir ao ar no mês q vem: É do "Colecionador Fantasma", q escaneou uma história da "Super-Moça" (Ebal) onde ela enfrenta: "Pernas Gigantes" (de um monstro tão imenso q o resto de seu corpo não aparece, rs). Essa história é "Era de Prata" em estado BRUTO, hehe (e poderá ser apreciada em breve aqui no blog, rs)!

    Abs!

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  38. "as CHM - Os Vingadores 5 e 6 já apareceram por aew"


    E aí, Bruno.... blz?

    Ainda não.... Tô na espera tbm, rs. Mas já preparei uma postagem exclusiva com o conteúdo completo das 2 primeiras ed. (q vão ao ar aqui no blog assim q elas chegarem nas bancas)!

    Abs!

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  39. "sobre a volta de Arquivo X, que terá uma temporada especial de 6 episodios"


    Valeu mesmo pelas informações, ZÉ Carlos....

    Estarei atento então à volta da série (da qual ainda sou fã).... Só discordo do item q fala sobre o romance dos 2 agentes: Pra mim é indiferente, e não me incomoda nem um pouco saber q já teve um rala-e-rola entre os 2 (Mas com a volta da série, infelizmente tbm voltam esses nerds chatos e pentelhos q já ficavam de marcação com essas frescuras desde a época em q o seriado tava no auge)! São uns cabações mesmo, rs!

    Abs!

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  40. Grande MillenniuM! Bela lembrança Zé!

    Tô acabando a terceira temporada rsrs nunca vi roteiros tão bons!

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  41. Otima materia sobre essa era que deu inicio a grandes historias dos personagens DC ! lembrando que algumas historias da era de prata sairam em um especial de 75 anos da Panini na 2 parte ! com as origens do Lanterna , flash , aquaman ! tinha tambem uma introduçao sobre como foi o final dos anos 50 e anos 60 !! bons tempos !! valeu !!
    Att. Eduardo Minuzzo

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  42. "algumas historias da era de prata sairam em um especial de 75 anos da Panini na 2 parte"


    Bem lembrado, Eduardo.....

    Dessa coleção de 75 Anos (q teve 4 Vol) eu peguei apenas os 2 primeiros: "Era de Ouro" e "Era de Prata".... Jás os Vol. 3 e 4 (Bronze e Moderna) eu achei mto ruim a seleção de histórias, pois pegaram apenas "pedaços" de sagas maiores e jogaram no mix (parte da culpa, nesse caso, foi dos leitores mesmo: pois rolou uma enquete oficial da Panini pra galera escolher as histórias: E deu a merda q deu, hehe)!

    Mas as 2 primeiras foram EXCELENTES e hj tenho as HQs mais importantes das eras de "ouro" e "prata" da DC graças à esses 2 encadernados!

    Abs!

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    1. Eu não gostei tanto assim, rsrs. Primeiro porque achei ambos muito 'fininhos" (com 148 paginas). Isso porque a Panini tinha lançado antes a coleção "as melhores histórias", cada um 198 páginas, e isso me deixou mal acostumado, rsrs.

      Segundo, por eu comprar religiosamente não só essas coleções (coleção dc 70 anos, coleção superman 70 anos, coleção batman 70 anos e os volumes de crônicas que sairam), eu queria menos histórias repetidas do que as que a panini já tinha lançado...

      Mas deixaram a votação pros leitores e muitos não compraram quando a panini lançou essas coleções e acabaram elegendo não histórias que a panini ainda não tinha lançado, mas deram preferencia pra várias coisas que a panini já tinha lançado, o que tornou muito dessa coleção redundante pra mim...

      Um exemplo é "flash de dois mundos", que já podia ser encontrado em "as melhores histórias do flash", da coleção dc 70 anos. ou "crise na terra um", que podia ser encontrado no encadernado "crise nas multiplas terras", que se os leitores tivessem prestigiado quando saiu, teria ganhado volume dois e os seguintes, mas vendeu mal, pra depois o pessoal pedir que ficasse trazendo história dele nesse coleção dc 75 anos...

      também preferia ver a primeira história do lanterna verde alan scott do que a primeira história do coringa que já havia saído antes em batman crônicas. na verdade se o volume tivesse mais paginas queria ter lá também a primeira história do gavião negro, assim como do espectro, entre outros astros da era de ouro, como o sandman, e alguma coisa do kirby, como legião jovem ou então O Caçador.

      eu cheguei a fazer uma lista do que seria uma "coleção oitenta anos", com cada volume com 260 paginas (que é o tamanho de cada encadernado da era de apocalipse)... Todos eles com primeiras histórias e aparições, ressaltando os personagens-chave que surgiram/foram reformulados em cada era.

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  43. Ótima matéria! Nuca fui muito leitor da DC, sempre fui mais Marvel, mas quando começei a ler coisa dela, eu preferia material pós-crise, porque sempre tive esse preconceito com a Era de Prata. Ideias como kriptonitas multi-coloridas, o Superboy, as capas surreais da revista do Batman me pareciam infantis e esquisitas.
    Mudei de opinião quando li histórias como "O que aconteceu ao Homem de Aço?", "Para o Homem que tem tudo" e o número dois da primeira série do Super-Homem da Abril, com a origem do Mongul, Além de ter desenhistas que gosto, como Dave Gibbons e Jim Starlin, as histórias possuem uma descontração e otimismo que não vemos hoje em dia.É como se dissessem: "Faz oque quiser, escritor!", com certeza vou conferir mais coisas dessa época.

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  44. "Mudei de opinião quando li histórias como "O que aconteceu ao Homem de Aço?", "Para o Homem que tem tudo"


    E aí, Gerson.... blz?

    Essas histórias do Alan Moore q vc citou são verdadeiras obras-primas mesmo.... Pois ele conseguiu aproveitar a ingenuidade e simplicidade da "Era de Prata" de forma respeitosa e ao mesmo tempo sem perder as características mais básicas desse período. Adoro essas histórias do Moore (q tenho num encadernado só dele q saiu pela Panini em "Grandes Clássicos DC")!!!

    Até poucos anos atrás, eu tbm tinha certo preconceito com os gibis da DC dessa época (só gostava dos da Marvel).... Mas fui mudando de ideia aos poucos, e hj me arrependo de ter perdido vários encadernados q a Panini publicou dessa fase. Assim, ficarei sempre atento à todos os próximos relançamentos q vierem (pela Panini ou Eaglemoss)!

    Abs!

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  45. "eu cheguei a fazer uma lista do que seria uma "coleção oitenta anos", com cada volume com 260 paginas (que é o tamanho de cada encadernado da era de apocalipse)... "


    Oi, Nano.... Caramba, eu não me lembrava q esses encadernados de "75 Anos" eram tão fininhos assim (148 pág. é tamanho dessas tranqueiras mensais da Panini, rs). Mas pra mim, os 2 primeiros acabaram valendo a pena, justamente por ter não ter essas outras coleções q vc citou:

    Acabei deixando passar aquela coleção de "70 Anos da DC" em 6 Vol. (q trazia "bottons" de brinde).... Da mesma forma q tbm perdi as coleções similares de "Superman" e "Batman" (com 4 Vol. cada). Mas percebi (pelas reclamações dos leitores na época) q rolou mto repetéco mesmo nessas seleções da Panini. E lembro como eram ridículas aquelas enquetes da panini pra galera "VOTAR" nas histórias q iriam compor esses encadernados: Mta gente votou nas suas favoritas mesmo sem ter a menor intenção de COMPRAR as revistas, rs. Virou uma dessas enquetes de merda e fajutas onde até mesmo "marvetinhos" votavam só pra "atrapalhar" o processo de seleção (e ainda se gabavam disso depois no finado fórum da panini, hehe): Ou seja: foi apenas o "Pão e Circo" básico pro POVÃO se divertir!

    Tenho certeza q se a editora tivesse feito um trabalho realmente profissional de seleção (SEM levar em conta as opiniões da MASSA - q só resultou em palhaçada e baderna - pra variar).... O resultado poderia ter sido BEM mais satisfatório (e mto próximo das histórias q apareceram nestas 2 colunas q vc escreveu)!

    Abs!

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    1. Na verdade, a votação só rolou pros encadernados da coleção "DC 75 anos". As coleções "70 anos" todos os encadernados vieram com seleções lá de fora. A seleção de alguns como do Flash (feita pelo mark waid!) era muito boa, na minha opinião. E como eu compro de tudo, te digo que tinha menos repeteco, até porque eles sairam bem antes da maioria dos volumes de crônicas, por exemplo. E a maioria das histórias eram de anos posteriores aos 40, então na verdade não lembro de repeteco em relação a cronicas.

      Claro que por ser coletaneas de um "best of", era impossível não ter uma história do o'neil/adams no encadernado do lanterna verde, que a panini já havia publicado em "os maiores classicos do universo dc". mas se a panini tivesse limado a seleção original seria pior, muita gente reclamaria. Principalmente por meter a mão num encadernado que já veio "montadinho" lá de fora (a panini não fez a seleção das histórias).

      Agora o caso da coleção dc 75 anos é diferente.... como você mesmo disse, muita gente só participou da votação pra trollar... fora que muita gente não tinha "conhecimento de causa" pra saber qual história era mais importante, rsrs. Mas o problema mesmo era o número de paginas, muito fininhos pra contemplar tanta coisa... (a não ser o volume 4 que teve 200 paginas, mas aí a seleçaõ na minha opinião não foi das melhores porque o cavaleiro das trevas de frank miller, o capitulo um nao deveria estar lá, já que a história foi publicada nos eua antes do reboot da dc, não é bem um representante da "era moderna". mas foram os leitores que decidiram, fazer o que...

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    2. A título de curiosidade, já que essa coleção ficará circunscrita as nossas imaginações, cito aqui qual seria minha seleção:

      VOLUME 1: A ERA DE OURO
      Origem e Primeira história do Superman completa
      Origem do Batman e primeira aparição do Robin
      Primeira história do Sandman original
      Primeira história do Flash Original
      Primeira história do Gavião Negro original
      Primeira história do Capitão Marvel
      Primeira história do Lanterna Verde original
      Primeira história do Espectro completa
      Primeira história da Sociedade da Justiça
      Primeira história da Mulher-Maravilha
      Primeira história do Arqueiro Verde
      Primeira história do Aquaman
      Primeira história do Starman original
      Primeira história do Guardião e a Legião Jovem
      Primeira história do Superboy

      VOLUME 2: A ERA DE PRATA
      Primeira história do Flash Barry Allen
      Primeira história dos Desafiadores do Desconhecido
      Primeira história do Sargento Rock
      Primeira aparição da Legião dos Super-Heróis
      Primeira aparição da Supergirl
      Nova origem do Aquaman
      Primeira história do Lanterna Verde Hal Jordan
      Origem da Liga da Justiça
      Primeira história do Gavião Negro Katar Hal
      Primeira história do Elektron Ray Palmer
      Primeira história da Patrulha do Destino
      Flash de Dois Mundos
      Origem da Turma Titã
      Primeira aparição da BatGirl (Barbara Gordon)
      Crise na Terra Um e Crise na Terra-2 (história em duas partes completa)

      VOLUME 3: A ERA DE BRONZE
      Lanterna Verde e Arqueiro caem na estrada
      primeira história dos Novos Deuses (new gods 1)
      Primeira história de Jonah Hex
      Surgimento do lanterna verde John Stewart
      Precisa haver um Superman?
      A Vingança quíntupla do coringa
      Primeira história do Monstro do Pântano
      Primeira história do Guerreiro
      Primeira história do Omac por Jack Kirby
      Primeira história do Etrigan por Jack Kirby
      Primeira aparição da Poderosa
      Origem da Caçadora da Era de Bronze
      Primeira história do Nuclear
      Primeira história dos novos titãs de marv wolfman e george perez

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    3. VOLUME 4: A ERA MODERNA
      Primeira história do Superman do John Byrne
      primeiro capitulo de Batman Ano UM do frank miller
      Primeira história da Mulher-Maravilha de george perez
      Origem Secreta de Wally West
      Origem secreta Esquadrão Suicida
      Primeira história do Homem-Animal
      John Constantine – Newcastle
      Batman: A Piada Mortal
      Primeira história do Sandman
      Primeira história do novo Starman
      A primeira aparição do Hitman

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  46. "Agora o caso da coleção dc 75 anos é diferente.... como você mesmo disse, muita gente só participou da votação pra trollar"


    Pior é q os trolladores ainda se gabavam de terem zoado as enquetes.... Na frente de todo mundo: editores (q não participavam mto mas liam os comentários no finado fórum panini) e demais leitores q votavam de forma séria (a troco de nada, no final das contas)! Sem falar no q deve ter rolado de votos com o uso de CLONES, hehe!

    No mais... sobre os repetécos nas ed. de 70 Anos, lembro vagamente de terem repetido algumas histórias entre a coleção de 6 ed. q vinha com bottom... e aquela do "superman" em 4 partes (tinha uma história com o Luthor q rolou nas 2 coleções, não foi? Posso estar errado, pois não tenho nenhuma das 2 ed. mas vi elas na casa de um camarada meu e comentei sobre o repetéco)!

    Abs!

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  47. "A título de curiosidade, já que essa coleção ficará circunscrita as nossas imaginações, cito aqui qual seria minha seleção: "


    Ótimas essas seleções, Nano.... Bem melhores e mais interessantes do q as q realmente rolaram nas ed. fininhas, rs!

    Seriam encadernados bem encorpados esses, hein? Mas se a Panini lançou algo assim pra "Marvel 40 Anos no Brasil" (q vinha com um fac-símile da Ebal), bem q podiam ter lançado esses tijolões da DC tbm, né?

    Sobre a "Era de Prata".... Eu sempre quis ver uma ed. caprichada tbm pra cada herói, tipo: 1 só do "Batman" (estilo a dos "Casos Inexplicáveis" q saiu ano retrasado) e principalmente: uma boa seleção do "Super" (q trouxesse as primeiras aparições de "Bizarro" e "Myx" tbm)!

    Abs!

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  48. "VOLUME 4: A ERA MODERNA"


    Bah, essa nem se fala.... Ficou BEM melhor do q a versão q a Panini apresentou (só com retalhos de sagas maiores)! Show de bola essa seleção!

    Mas qto ao "Hitman".... A 1º aparição dele vc tá se referindo à quela ed. Anual do "Etrigan", né? Se for, lembro q ela tem unas 60 pág (era bem encorpada - tenho ela num especial da brainstore)!

    Abs!

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    1. sim, e esse anual do etrigan mesmo. aliás, seria o volume com "menos" histórias, porque as histórias tem mais paginas... a do sandman tem 40 paginas, a da mulher-maravilha tem 37 paginas, essa do hitman acho que tinha 50!

      São encadernados que teriam em média 260 paginas, como eram os da "era de apocalipse...

      A base da seleção de cada volume está não só em histórias importantes, como personagens que surgiram em cada época... personagens que surgiram na era de ouro e prata são meio óbvios... mas na era de bronze por exemplo, senti falta no volume da panini não representar as grandes criações da dc durante o período: no caso o monstro do pantano do len wein e berny wrigthson (e não a história do alan moore, eu acharia mais de acordo usar a primeira história, a de origem mesmo); qual foi o super-herói mais popular que a dc criou durante os anos 70? foi o nuclear. O Guerreiro também foi muito popular (sua revista teve umas 200 edições); mas principalmente não pode ser esquecido o gibi que seria o mais vendido da dc nos anos 80: os novos titãs de wolfman e perez.

      já nos anos 80, além das reformulações da "trindade", não podemos esquecer dos novos personagens... como o sandman, hitman e john constantine! constantine hoje é um dos personagens mais conhecidos da dc, inclusive cada vez mais conhecido entre os civis... você não pode fazer um volume sobre a era moderna da dc sem uma história dele... eu escolheria "newcastle" publicada em hellblazer 11, que esclarece um ponto culminante do passado do john... e é o mais próximo que ele já teve de uma história de "origem". homem-animal do grant morrrison e starman do james robinson também são bons exemplos dos heróis da era moderna da dc comics. e incluiria a piada mortal porque teria que ter algo do moore num encadernado desses, e por ser a "história definitiva do coringa".

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  49. "São encadernados que teriam em média 260 paginas, como eram os da "era de apocalipse... "


    Nem me lembre disso.... Pois sempre q eu ouço falar na "Era do Apocalipse", me dá raiva em saber q a Panini podia ter lançado nos mesmos moldes a fase dos "Fabulosos X-Men" (Claremont/Cockrun/Byrne), hehe. Na ordem correta, e sem os pulos das "CHM"!!!

    Qto aos critérios pra sua seleção da DC.... Eu concordo, e acho q em ed. temáticas assim (visando retratar um período específico de uma editora, tem q trazer um pouco de TUDO mesmo, não só as histórias mais famosas, como a participação de "restolhos" q tiveram sua importância na pavimentação cronológica da editora)!

    O "Guerreiro" eu cheguei a ter um gibi dele pela Ebal (em formatão) e achei mto bom, só q na época eu era moleque e a grana da mesada não era suficiente pra tanto gibi (curioso notar q nos anos 70 e 80 tbm havia bastante fertilidade nas bancas, rs). Ah, e uma outra história legal do "Constantine" (q sim, é de fato um personagem obrigatório em qq lembrança da DC na Era Moderna) seria uma do Ennis (fechada) onde ele comemora 40 anos de idade (e q salvo engano estará no Vol. 4 de "Infernal"): Essa históira é mto engraçada e ele destrói o apartamento inteiro da Kit numa festa bizarra q traz participação especial de vários heróis da DC (inclusive o "Monstro do Pântano")!

    Abs!

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    1. li essa história na época da metal pesado. Ela estará no próximo encadernado de "hellblazer infernal" inclusive, o "medo e repugnância".

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    2. "medo e repugnância"


      Oi, Nano.... A CAPA do Vol. 4 de "Infernal" traz escrito: "Medo e Delírio"!!!

      Espero q seja apenas uma chamadinha cretina de capa.... e não a tradução oficial do arco (pq se for assim, ficaria uma MERDA: ainda mais q a saga é conhecida mesmo pelos fãs da série como: "Medo e Repugnância")!!!

      Abs!

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  50. Boa Tarde você chegou a escrever a continuação deste artigo abordando a Era de Bronze e a Era Moderna ? Não consegui localizar no blog

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    1. Olá... Tdo bem?

      Esta série de matérias sobre as Era de Ouro e Prata foi escrita por um ex-colaborador do blog q sumiu sem deixar notícias. Infelizmente, pelo mesmo autor não teremos as sequências nas Eras de Bronze e Moderna!

      Mas vc me deu uma ótima ideia de reescrever NOVAS postagens abordando todas essas fases das HQs. Obrigado!

      Abs!

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